Sim, é verdade meu caro, és!
Eu espero sinceramente que este homem não acredite em pelo menos metade das coisas que diz neste filme. Sempre que dizia qualquer coisa como «Briguei com a minha mulher e estranhamente fiquei cheio de vontade de foder com uma prostituta» tive que controlar-me para não mijar-me a rir. E depois há toda a questão de quanto mais coisas fazia com prostitutas mais ainda achava que devia fazer, pois só assim poderia resolver a sua fixação de uma vez por todas.
Às tantas ficou surpreendido quando perguntou pela primeira vez a uma prostituta se ela lhe faria sexo oral, porque se via como um feminista e não estava à espera que aquilo o excitasse tanto. Por favor!!! Maior parte das pessoas, sejam homens ou mulheres, gostam que lhe façam sexo oral e maior parte também gosta de fazer, qual é a dúvida?!
Eu dou-lhe o desconto já que isto passou-se nos anos 80, uma década demasiado estúpida que devia ser erradicada dos livros de história, mas mesmo assim... Haja santa paciência. Isto é mesmo de americano. Eu bem tento contrariar os estereótipos mas esta genta não facilita.
Não sou grande apologista deste estilo de contar de histórias, tipo «querido diário» mas esta até está bem construída, com o Caveh (realizador e actor principal (podemos chamar-lhe isto a partir do momento que está a fazer dele mesmo?)) a mostrar cenas que aconteceram durante a filmagem assim como cenas da época em questão, gravadas por ele na altura. Muitas analepses e prolepses, que são um risco porque podem tornar a narrativa demasiado confusa e embora tal aconteça no início, a partir de certa altura a coisa torna-se fácil de seguir.
Sim, acho piada às analepses e prolepses.
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