sábado, julho 25, 2020

The Old Guard


Fico contente que se aposte num franchise com uma mulher lutadora, líder, independente e senhora de si. Ainda para mais sendo a Charlize, que muito respeito. Bora lá fazer um franchise feminino do John Wick, ou mesmo que eventualmente Wick seja chamado o Old Guard masculino. Venham daí mais filmes de tiros e porrada. Que toda a violência exista apenas em filmes. Sou todo a favor.

Posto isto, porque sou um gajo com problemas, vamos lá à embirrância da praxe com a história:

Uma equipa de imortais foram capturados por uma empresa farmacêutica multinacional. Para serem investigados. Picados. Testados até mais não. Para que haja resultados medicinais com o que se descobrir. Para a empresa ter lucros ainda maiores. Não foram capturados por um tipo com complexos divinos. Há amostras, testes, relatórios, mails. Há despesas com a contabilidade, de se ter contratado tipos para os capturarem!

Já não dá para se esconderem. E haverá sempre quem continue a testar as amostras obtidas e registadas em computador. Não há como apagar uma existência destas num mundo digital. Mesmo por uma entidade governamental secreta.

Lamento, mas o segredo desta velha guarda foi-se.

Aniara


Os Suecos não são muito dados a explicar coisas nos seus filmes. Como é que funcionava o raio da máquina esotérica, por exemplo? Mas o que vale é que quase sempre têm nudez e até uma orgia ou outra lá pelo meio. Sempre. Não admira que os Americanos achem os Europeus uns debochados.

E como é que há gente anafada numa nave espacial, não sei quantos anos à deriva? Como é que alguém mantém o peso a comer algas todo o santo dia?

Eu seria capaz, atenção. Mas não acredito que Suecos tenham o mesmo metabolismo «especial» que eu.

sexta-feira, julho 24, 2020

The Kissing Booth 2


Noite de estreia!

Ou o mais próximo disso que temos, em época de Corona.

E por falar no vírus, que péssimo filme para estrear em tempo de distanciamento. Eram só infracções a torto e direito, culminando em malta a lambuzar-se toda, de olhos vendados. Nunca vai ser possível saber o paciente zero assim!

Não, uma sequela, duma história fechada, não merece mais que uma piadolas reles de época. Se querem continuar o universo, façam uma série. Não lhe chamem franchise e contem exactamente a mesma história de cada vez.

segunda-feira, julho 20, 2020

Father Figures


Alguém decidiu fazer um filme tipo Twins misturado com a história do Mamma Mia.

Dois irmãos gémeos (Ed Helms e Owen Wilson) decidem fazer-se à estrada na busca do pai. A mãe mentiu-lhes, dizendo que tinha morrido, mas muito por acaso apercebem-se da mentira. Passam de tipo em tipo que esteve com a mãe deles, mais ou menos nove meses antes de terem nascido, na busca desta figura paterna que lhes faltou. Pelo meio metem-se em tropelias e, apesar de serem muito, mas muito diferentes (não só em aspecto, mas também personalidade), acabam por perceber que afinal nunca precisaram dum pai, porque tiveram uma mãe que deu-lhes tudo e, mais que isso, tiveram o apoio um do outro.

Helms e Wilson gémeos... com várias hipóteses de pai. Faltou os Abba e um deles ter sotaque austríaco, vá.

sábado, julho 11, 2020

The Wrong Missy


Depois de ver um filme duma boa geração de SNL, vê-se um filme duma má geração de SNL.

Não é ditado? Devia ser.

Não sei bem que pensar deste filme. Tem uma data de tropelias banais, que fazem sempre parte dos filmes desta pandilha. E o David Spade com uma possível peruca, o que é mais um claro sinal que está demasiado velho para fazer estes papéis. Mas tem um final algo surpreendente.

Atenção que não se deve ver a última frase como uma desculpa para ver Wrong Missy. Não quero ninguém a rogar-me pragas porque viu este filme à minha custa.

Palm Springs


Um nerd estava a ver o Groundhog Day com a recém namorada, que nunca tinha visto o filme. Começa a discussão, porque ela não gostou. Será demasiado nova para apreciar. O nerd pensa «quem me dera poder passar um eternidade com a Andie MacDowell».

Bam!

Assim nasce um filme cuja popularidade nunca teria atingido patamares tão elevados, se não estivessemos a viver estes tempos conturbados. O que até seria errado, atenção, pois é bastante divertido de se ver.

Faço apenas a ressalva que sou grande fã de Andy Samberg. Poderá influenciar a minha opinião.

Volunteers


Tinha dois filmes do Tom Hanks por ver. Nada recente. Há outros que não vi. Não muitos, mas um par deles. Não pareciam era ter muito interesse. Volunteers e Punchline aparentavam ser os mais engraçados. Como estava enganado.

Decidimos fazer uma «maraTOMa». Convenhamos que a culpa de ter andado a correr a lista de filmes do sr. Hanks foi da minha senhora, que é mega fã. Claro que ela desistiu perto do início deste filme. E por «desistiu» entenda-se adormeceu. Culpo-a a ela ter perdido tempo com esta «coisa». Eu próprio estava quase a desistir de ver, já que o filme tem um péssimo começo. Depois fiquei sozinho e olha, foi até ao fim. Esteve longe de ser a melhor sucessão de filmes com Tom Hanks que podíamos ter visto. Mas é sempre um prazer ver o John Candy ou a Sally Field. Há isso.

sexta-feira, julho 10, 2020

Punchline


Que divertido ver uma comédia sobre os gajos mais deprimidos do mundo, naquilo que afinal é um drama.

Caramba. Isto é uma realidade há imenso tempo e eu não sabia. Há uns anos um colega, que trabalhava com vários cómicos, disse-me que eram os tipos mais deprimentes que conhecia. Conceito estranho, certo? Pois parece ser verdade e não é de agora. Punchline tem um tipo que sempre foi muito engraçado, mais uma Sally Field que também sempre teve uma costela cómica, e uma data de tipos que, não sendo cómicos, foi-lhes escrito comédia para representar. E, no entanto, não gostaria de ir beber um copo com qualquer um deles!

Sobre o filme, voltamos ao problema do costume, que adensou-se mais ou menos nesta altura, e que só piorou com o tempo: porque tem de haver um interesse romântico? A história não pode valer por si? São tipos a vingar na comédia. Malta a esforçar-se para fazer um público rir, só para não cortarem os pulsos ao final do dia. Não houve mesmo necessidade nenhum de Gump estar a oscular a sua futura mãe.

Sinto que esta muleta de qualquer filme começa a desaparecer. Não que tenha grandes certezas. Apenas esperanças. Afina, não é como se a minha senhora me deixasse ver muita coisa para além de comédias românticas adolescentes. Onde é suposto haver drama amoroso.

quinta-feira, julho 09, 2020

Desperados


Às vezes vemos um filme tão mau, mas tão mau, que nos focamos numa única cena genial, só para justificar termos perdido tempo com tamanha poia. Não é o que se passa aqui, claro. Nem sei porque escrevi isto.

O filme não pode ser considerado uma obra prima, é certo, mas tem uma cena épica em que parti-me a rir. Justifica verdadeiramente ter estado tempo a ver o filme. Um golfinho salta da água para mandar um troquinada com o seu membro erecto na cara da protagonista.

Genial.