domingo, julho 31, 2016

A Girl Walks Home Alone at Night


A premissa manteve-me interessado. Isso e o projecto em si, que tem origens algo peculiares.

O certo é que não fiquei maravilhado. Acaba por ser um pouco secante, como os filmes indie, a preto e branco, tendem a ser. Alguns poucos bons pormenores, mas uma vampira que se apaixona por um palermita que encontra no meio da rua, não é bem a minha «chávena de chá».

The Broken Circle Breakdown


O filme é bastante pesado e algo deprimente. E nem falo do facto de belgas viverem fascinados com caubóis e um estilo musical americano muito associado ao sul desse país.

Um casal apaixonado tem uma criança com uma doença terminal. Vemos ambas as fases temporais em paralelo, a de se conhecerem e estarem apaixonados, e a de estarem a tratar da criança. Tudo para culminar no momento em que têm que lidar com o pior resultado.

Pensei que ia parar de ver a meio. Estou algo saturado de histórias tristes. Para esse tipo de coisas já basta a realidade. O certo é que fiquei agarrado até ao fim. O filme é bom e está bem contado.

E confesso que sou presa fácil para moças tatuadas, semi despidas, em cima de capôs de carros.

sábado, julho 30, 2016

Independence Day: Resurgence


A única verdadeira reacção que consigo ter é de pena. Num mundo cinematográfico em que os estúdios precisam de franchises, como o comum mortal precisa de vitórias do Glorios... de ar!, custa-me que tentem revitalizar algo que teve o seu espaço em tempos, só para acabar por estragar a memória dum bom filme, dentro do género.

Maior parte das vezes a probabilidade de sucesso duma tentativa deste calibre é, no mínimo, baixa. Contam-se pelos dedos da mão os revitalizares de velhos franchises ou filmes, que vieram a ter novamente sucesso. Muito por um problema específico: a necessidade de contar a mesma história outra vez, procurando também criar algo que possa gerar múltiplas sequelas. Obriga a uma repetição e perda de tempo de filme, que cansa o espectador.

O que se passa com o ID4 II - sendo o que se passa também com muitos outros - é ser uma sequela não assumida, que tenta acrescentar pormenores a um universo conhecido, mostrando ao mesmo tempo as cenas que fizeram o sucesso do original. Mas com actores novos. É repetir a fórmula, tentando inventar elementos novos.

Só que repetir essas cenas clássicas toma recursos. Muitos. E depois não sobra tempo, nem dinheiro, para criar cenas novas que estejam ao nível.

Não posso dizer que este ID4 seja mau. É uma cópia dum filme de que gostei em 1996. A questão é que não tenho presente nenhuma cena nova que possa citar, digna desse registo. E isso é um grande problema.

sexta-feira, julho 29, 2016

Calvary


Mais um que tive «medo» de ver. Gostei muito do outro filme do realizador, o Guard. Gostei porque é bom. E este tinha tudo para o ser também.

Embora num registo bastante diferente, confirma-se que é bom. Basta ter em conta a premissa: um padre numa terriola pequena é ameaçado de morte, logo na primeira cena. Aliás, nem sei se se poderá considerar uma ameaça. Não temos a certeza de quem o faz, mas é mesmo uma declaração de homicídio numa data, local e hora específico. Sendo uma terriola, seria de presumir que haveria poucos suspeitos. O problema é que, as poucas pessoas que surgem ao longo do filme, quase todas odeiam o padre, por um motivo ou outro. Não necessariamente a pessoa, mas sim o padre mesmo. O que entendo.

O realizador entretanto parece ter-se perdido no lodo hollywoodesco. Pena. Se se tem mantido pela Irlanda talvez rendesse mais.

Hardcore Henry


Já este, não sendo baseado num jogo específico, vai «roubar» a conhecida perspectiva de first person de muitos jogos.

E funciona como gimmick do filme. Toda a acção desenrola-se com esta visão do Henry, personagem principal. E se há acção. Parece que há uma história também, mas entre os saltos, pancadaria, muitos tiros e algumas explosões, quem tem tempo para prestar atenção a essas ninharias?

quinta-feira, julho 28, 2016

Angry Birds


Fizeram um filme dum jogo. Ou melhor, fizeram duma app. Porque filmes a partir de jogos não é novidade. Seja com melhores ou piores resultados.

E é o que se espera. Não tendo qualquer base para justificar um enredo, a não ser atirar pássaros a porcos, saiu uma coisa a modos que assim assim. Não se pode chamar propriamente uma história. Inventaram uma coisa com o intuito de colar tudo.

Não funcionou, nem deixou de funcionar. Ficou mesmo só assim assim.

Before Midnight


Pensava que estava há meses para ver este filme. Não. Estou há anos para o ver.

Detesto ter medo de filmes. O grande problema será não ter um cão. Por isso tenho tanto medo destas coisas. Sim, é estúpido, mas claro que tenho medo. Os «Before» marcaram-me demasiado. Os dois primeiros são sintomáticos do que sinto pelo cinema. 

A surpresa. A maravilha. O paralelismo. Curioso. Pensei que tinha visto ambos há pouco tempo, em preparação para este terceiro. E que até tinha falado deles aqui no blogue. Terei sonhado?

Muito resumidamente:
- primeiro foi uma surpresa absoluta; gravei-o durante a noite, tendo dado na SIC quase sem aviso; vi-o e amei-o instantaneamente, no dia seguinte
- segundo foi no cinema, com amigos tão ou mais apreciadores do primeiro; no momento em que vão revelar porque não se encontraram, como tinham combinado, há um problema com a fita e o filme é interrompido; foi épico

Como não ter medo do terceiro? Tive medo do que ia encontrar. Tive medo de não gostar. Tive medo de gostar demasiado. Tive medo, acima de tudo, do que iria dizer. Porque dizer umas idiotices de filmes que não têm qualquer relevância, para mim é fácil. Falar de algo importante não é. É como - e vem aí uma comparação com algo do qual tenho zero experiência - um tipo a falar de miúdas aos amigos. Fala livremente e ao detalhe das moças por quem não sente nada. Mas da que gosta, dessa não fala aos amigos. Nem saberia como.

É um prazer voltar a este universo. Ver como a relação evolui. Creio que Linklater, Hawke e Delpy sentem o mesmo. E por isso continuam, apesar de fazer quase nenhum sentido sequelas. É uma insistência em voltar a um sítio onde foram felizes e ver como estas personagens, por quem muita gente se apaixonou, evoluíram. E é bom vê-los crescer. Ver a relação passar por momentos menos bons, já bem pós a «fase lua-de-mel». Mas mesmo assim mantendo-se com a base sólida que vimos ser criada. Dá gosto, apesar de já não ser bem a mesma coisa.

E por muito que se imite aqui e ali a cena de andar na rua à conversa - e é certo e sabido que muita gente o faz -, nada bate ver estes dois a fazê-lo. Há qualquer coisa de mágico em ver Hawke e Delpy a deambular, a trocar opiniões sobre disparates ou coisas que são tudo menos disparate. É muito bonito e singular.

Terei medo do próximo? Haverá próximo?
Parte de mim espera que sim. Parte não o quer.

Bom ter algo que ainda mexe assim tanto comigo.

quarta-feira, julho 27, 2016

Mother's Day


Segundo «filme de elenco» do dia. E o certo é que vale apenas por isso, pelo elenco.

Destes filmes comerciais «temático» espero algum momentos divertidos, de malta talentosa que não costuma estar toda junta. O que não espero, nem aprecio, são lições de moral falsas. Em Mother's Day há todo uma dose de hipocrisia, com o personagem do Sudeikis a não ser bom suficiente para o papel de mãe, só porque é homem. A «lógica» destas criaturas que fizeram o filme é que um homem não tem estaleca para ser mãe solteira, precisando sempre duma mulher para fazer o trabalho.

pfffffff

Barbershop: The Next Cut


Primeiro «filme de elenco» do dia.

No meu entender será um franchise que faz pouco sentido continuar. O certo é que a minha pele talvez seja demasiado pálida para o apreciar verdadeiramente.

Entendo que o façam, atenção. Estas coisas pagam-se. E bem. Mas o Ice Cube é tão mau actor...

terça-feira, julho 26, 2016

Me Before You


Já se viu isto algumas vezes. O tipo de cadeira de rodas, mau encarado, de quem ninguém consegue aproximar-se e tomar conta. Sendo seguro achar que a rainha dos dragões tem tudo para amolecer o coração do pobre rapaz, o cínico em mim teve alguma dificuldade em comer a relação de «amor» entre paciente e tontinha bem disposta.

Só não me custou tanto ver isto porque a Khaleesi é adorável. E, melhor que isso, a irmã é a moça incrível, da qual tive conhecimento há algum tempo, quando foi anunciada ser a última assistente do Dr. Who. Não vejo a série, é verdade, mas esta moça bem que quase convenceu-me a fazê-lo.

Central Intelligence


Seria de pensar que ter Kevin Hart a fazer o mesmo papel de sempre seria uma fórmula esgotada. Mas se lhe juntas o Rock a fazer de totó gordo de secundário, que se tornou agente de topo, que salva vidas, sociedade e afins, a coisa tende a funcionar bem na mesma.

segunda-feira, julho 25, 2016

Good Kids


A premissa é muito ténue. Quatro nerds, melhores amigos desde infância e os melhores alunos da sua escola (excomungados, entenda-se), decidem ter um Verão a cometer todas as loucuras que não puderam/quiseram cometer até então.

Posto isto, não deixa de ter alguns momentos divertidos, assim como uma mui despida Ashley Judd.

domingo, julho 24, 2016

Keanu


A viver dos louros da série, Key & Peele dão-se ao luxo de fazer um filme à volta dum gatinho fofinho.

Rapazes, o fenómeno de Internet,que são os gatos, não passará da mesma forma para a tela grande. Por muito que tentem disfarçar com um enredo dum par de totós a meterem-se em apuros com gangs e afins.

The Bronze


Há qualquer coisa numa minorca a dizer asneiras avulso, que mexe comigo. Se já tinha algum fascínio pela Bernadette, ele só aumentou com este filme. Menos inteligente, é certo, mas também muito mais brejeira e directa.

The Bronze mascara-se com o chapéu de comédia, mas é daquelas muito específicas, onde nem sempre dá para rir. Acaba por ter dois ou três momentos engraçados, mas não passa disso. Vive quase exclusivamente da personagem principal, tendo um enredo previsível e uma história de amor desnecessária à volta.

Vale muito por ela a vexar e pinocar o Winter Soldier. É quase sequencial.

segunda-feira, julho 18, 2016

Celebrity


Termino com o filme que espoletou esta minha necessidade de ver o remanescente do trabalho de Allen, há demasiados anos atrás.

Este era o que estava atravessado. A minha pecha. Não por ser uma obra prima, mas por ser dos poucos que me escapou, numa altura em que fazia todo o sentido vê-lo. Era estudante universitário. Pedante, entenda-se. Tinha muito tempo livre e andava em cima de tudo o que saía. E tinha visto o trailer um par de vezes. O que interessava, porque mostrava um bom rol de actores da altura. Mais, suponho que o trailer tenha feito crer que todo o filme era gravado a meia altura, quase disfarçando que tinham os actores vestido da cintura para baixo. É uma ideia tola, bem sei, mas era a impressão que tinha do filme. Pouco ou nada sabia dele.

Daqui fica que Allen continua com a senda de matrimónios infelizes e aventuras com moças novas. E que Branagh leva o prémio de melhor imitador de Allen.

Bem, a partir de agora lá terei que ficar-me apenas por um filme por ano deste cavalheiro. sigh

domingo, julho 17, 2016

Manhattan Murder Mystery


Vi muitas vezes o início no Hollywood, nos últimos anos. Desisti sempre de ver porque sabia que o tinha nesta lista.

Isso e nunca me agarrou. A personagem de Keaton irritava-me, assim como o tipo do Mash. Convenhamos que perfazem a quase totalidade dos principais.

Confirma-se que está longe de ser dos que gosto, por muito que tenha um óptimo arquétipo receoso de Allen.

O Zach Braff aparece numa cena de 2m, como filho universitário de Allen e Keaton. Tenta ter mais participação do que lhe estava destinada... e falha miseravelmente.

sábado, julho 16, 2016

Shadows and Fog


Dos poucos do último quinteto que não tinha visto quase todo na TV. Aliás, creio que deste não tinha visto mesmo nada.

Não é dos habituais dos Hollywoods da nossa TV, é certo. É um dos exercícios de Allen, quando tenta criar num outro registo, não largando mesmo assim alguns dos seus trejeitos-marca. A nossa TV nunca aposta nestes.

Allen inventa no género suspense, tendo como curiosidade principal o rol de actores que viriam a ser populares, mais à frente. Tirando isso é só ele a ficar com a Mia, algo que rectificaria em breve.

Tanto na vida real, como nos seus filmes.

Husbands and Wives


Ainda Mia, ainda a persona descontente e atada.

Nesta fase, Allen batia muito nas teclas do matrimónio infeliz, e atracções por moças mais novas. É curioso ver estas coisas com os olhos de hoje em dia.

Trocas e baldrocas e Allen a ficar sozinho, enquanto os outros iam à vidinha deles, felizes e contentes.

Wishful thinking?

Alice


Decidi fazer um fim-de-semana de Woody Allen, para elevar um pouco o nível. Que é como quem diz: não tinha vontade de ver nada em concreto e decidi despachar os últimos que tinha dele por ver.

Comecei com este Alice, ainda da fase Mia Farrow, actriz que não me deslumbra por aí além.

Mia faz dela mesmo. A moça atada, descontente com o que tem e incapaz de fazer algo para o mudar. Acaba por tropeçar num curandeiro chinês com umas capacidades místicas, que a fazem procurar outras coisas e mudar um pouco de vida.

Alguns pedaços à Woody, mas pouco mais que isso. Giro ver Alec Baldwin fantasma dum jovem rebelde, igual aos irmãos mais novos.

domingo, julho 10, 2016

400 Days


Tentativa de fazer um filme de ficção científica/suspense, com um baixíssimo orçamento.

Será de louvar. Só não é um esforço de referência.

Paper Towns


Curioso como as pessoas que te fazem viver são as pessoas que podem levar-te a uma morte precoce.

Não é?

As pessoas divertidas são as pessoas que te levam a sair da tua zona de conforto, que te incentivam a fazer coisas que normalmente não farias. E que podem, inadvertidamente, levar-te a ires desta para melhor.

E isso não é mau, entenda-se. Gosto muito das pessoas que odiei, durante breves instantes. São quase as minhas pessoas preferidas.

É o que acontece aqui. Uma moça faz um rapaz sair da casca e arriscar muito. E será das pessoas mais especiais na vida deste pobre rapaz.

O filme bate em teclas usuais, mas não deixa de ter os seus momentos. E gostei do final. Muito real.

sábado, julho 09, 2016

Warcraft


Haverá sequela?

Essa é a grande questão. O nível comercial em que se fazem filmes, a isso leva. Não há estúdio que não esteja a lutar para ter o novo franchise de sucesso. E, como tal, a preocupação vai para fazer algo que seja a ponte, ou o início da estrada, em vez de se preocuparem em criar uma boa viagem.

Gostaria de ficar com crédito desta ideia, mas no fundo li num artigo há pouco tempo. E é o que se passa com Warcraft. Fica a ideia da tentativa de criar um universo, mas nada de específico fica sobre o filme.

How to Plan an Orgy in a Small Town


O filme não é nada de especial. Tem uma premissa banal e mais buracos de história do que buracos para a dita orgia.

Mas tem a Jewel Staite. E nunca vou conseguir resistir a ver algo com a maravilhosa Kaylee.

Demolition


Demolition tem um lado muito positivo, que é ser realmente um bom filme. Tem como lado negativo a presença da Naomi Watts. Quando a vi não tive como conter um esgar de desagrado.

O certo é que não arruína o filme. Continua a haver um saldo positivo. Muito por culpa de Gyllenhaal, que tem realmente um óptimo agente que lhe arranja papéis bem fixes, e bem ao seu estilo.

O rapaz perde a mulher num acidente de carro e não lida de forma convencional com a coisa. Acaba a desconstruir (destruir, entenda-se) tudo o que consegue. Desde frigoríficos a casas.

Não me pareceu assim tão pouco saudável. Não é consensual com a opinião da quase maioria das demais personagens.

quarta-feira, julho 06, 2016

London Has Fallen


A certa altura foi-me vendido como sendo péssimo, por malta por quem tenho algum respeito e consideração, no que concerne a estes assuntos.

Longe de ser bom, também não é assim tão mau. Tem um par de boas cenas de acção, com algumas a roçaram o plano first shooter.

Mas também calma, que não me merece assim tanta mais atenção.

segunda-feira, julho 04, 2016

Everybody Wants Some!!


A sequela não oficial de Dazed and Confused. Se Dazed passava-se no secundário, Everybody passa-se na faculdade. De resto é tudo bastante semelhante, com uma data de jovens a passar uns quantos dias a interagir uns com os outros, como jovens tendem a fazer.

A parte mais peculiar é a noção idílica dos anos 80, que se teve a fazer este filme.

Nem vou abordar o completo à vontade que toda a gente tinha com o único rapaz de ascendência africana em toda uma universidade cheia de caucasianos. Por muito que ache óptimo que assim seja, sou gajo para declarar, com alguma convicção, que haveria algum racismo, ou pelo menos discriminação, naquela época.

Fico-me pela completa mescla de grupos, que duvido que fosse assim tão natural naquela altura. Em cena temos um grupo de jogadores da equipa de baseball, que numa noite vai a uma discoteca (o disco ainda vingava então), na seguinte vão a um bar country, na terceira a uma festa punk, e na última a uma festa da malta das artes. E todos davam-se perfeitamente bem com os jocks.

Certo.

De resto é um filme bem simpático, muito ao estilo puro do Linklater.

domingo, julho 03, 2016

The Finest Hours


A dramatização dum dos maiores resgates marítimos da história. Pelo menos segundo os americanos. Que vale o que vale.

Sendo algo notório e digno de registo, pois foi de facto heróico e de louvar, não faz propriamente um filme muito interessante.

sábado, julho 02, 2016

Triple 9


Que elenco de sonho. Nem vou mencionar nomes. Pareceria pretensioso. O certo é que, não sendo brilhante - não estando ao nível do elenco, entenda-se -, a história é bastante boa. E o certo é que qualquer história, seja qual for o grau de qualidade, melhorará com um elenco destes.

Boa surpresa... Se não se souber quem entra.

Allegiant


Será que vão fazer o último? Este não se pagou. Quão ridículo será investir tanto num franchise, só para falhar na recta final?

Será que os fãs ficarão sequer chateados? Arriscaria a dizer que nem os verdadeiros poderão estar muito contentes com esta adaptação. É que os primeiros ainda tinham algum interesse, pela apresentação do universo. Já este...

The Huntsman: Winter's War


Há dois pontos menos positivos a frisar, assim como um terceiro mais positivo.

Primeiro, acho ridículo que Emily Blunt esteja disposta a aparecer nisto, mas em filmes da Disney/Marvel faz-se difícil. A Blunt já foram oferecidos uma data de papéis - e parece que continua a ser a preferida para fazer uns quantos outros -, da série de filmes mais populares de provavelmente sempre, mas por um motivo ou outro acaba por não aceitar. Regra geral é por conflitos de agenda. O certo é que começa a parecer suspeito. Já aparecer nesta idiotice de franchise parece-lhe ser uma escolha ajuizada de carreira.

Depois, esta sequela é o Frozen, no fundo. Duas irmãs com poderes e lugar em tronos. A mais velha encoraja a segunda a usar os seus poderes mais a Norte, num lugar recôndido. Só não cantam, vá. Será a diferença. Mas aposto que alguém o propôs.

O ponto positivo é que a sequela não se pagou nem em metade. Acreditemos que não veremos mais disto. Eu, pelo menos, fico contente com esta parte.