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segunda-feira, novembro 21, 2022

Enchanted


Pensava que tinha de rever Enchanted para poder ver o novo. Porque não me lembrava de nada do original. Afinal precisava de ver Enchanted, antes da sequela, porque nunca o tinha visto.

Não sei bem que se passou. Não é só a possibilidade bem real de ter decidido não ver um filme com músicas e de ser claramente para miúdas pequenas. Isso nunca foi impedimento, em boa verdade, mas há 15 anos andava numa fase mais criteriosa. Surpreende-me, acima de tudo, porque não me lembro sequer do filme ter saído então. Foi aos Óscares. Tem gente bem conhecida. Elevado nível de produção. Dada a altura em que foi, faz sentido que não tenha visto, mas não saber que existe... Como foi possível ter-me passado ao lado?

domingo, janeiro 02, 2011

La Môme

IMDb | Sítio Oficial

Quem não conhece esta voz? Quem não a conhece a arranhar dos r's? Não sabia nada da sua vida, confesso. Até pensei que não tivesse grande interesse, mas em criança viveu tanto num bordel, como num circo. Infância mais interessante será difícil. A partir daí é que vem o caos. Os excessos, como ela própria diz, andar a cantar na rua, a pedir moedas. Tinha um vozeirão, a mulher. Um orgulho para os franceses. Morreu com 47 anos. Que desperdício. O que vale é que não se arrepende de nada.

domingo, agosto 09, 2009

Once

IMDb | Sítio Oficial

How often do you find the right person?

Foi um filme que passou-me ao lado, quando saiu. Soube dele uns anos mais tarde, quando andei a correr os filmes dos Óscares dos últimos anos. Foi nomeado para melhor música e, surpreendentemente, ganhou. Segundo consta, foi uma surpresa pois toda a gente esperava que ganhasse o Vedder, com a música do Into the Wild. Não faço ideia que música seja. O filme é um pouco um disco filmado. Dão várias. Algumas repetidas. Às vezes com eles a cantar e a tocar, outras em que dá a música e fazem coisas, lá por trás. Podia investigar e ver qual é. Não tenho vontade de o fazer. Em todo o caso, é um filme simpático. As músicas, especialmente as primeiras, lembravam-me muito isto, não sei porquê.

domingo, janeiro 18, 2009

Eastern Promises

IMDb | Sítio Oficial (UK)

Não vejo como alguém consegue ver uma interpretação para Óscar, no papel de Viggo. Talvez pela cena na sauna.

Gozo, claro.
Para quem não: na sauna, Viggo luta com dois homens que o querem matar, todo nu. Não o querem matar todo nu! Não o despiram só para o matar, não. Querem matá-lo e, quando o vão para fazer, está na sauna, todo nu. Porque é que dois homens haveriam de fazer questão de matar alguém todo nu?!

Por muito que goste do Viggo (não especialmente dele nu, mas ok) e ache que é uma boa interpretação, não vou tão longe como dizer que é merecedora de Óscar.

Dos filmes do Cronenberg - do qual não sou de todo fã! - até gosto desta nova sequência. O History e este, muito dentro do mesmo registo, sempre com o Viggo - ou de volta de homens que o querem matar, ou de volta da Maria Bello - são fixes.
Ao menos fazem sentido!

Ouvi dizer que iria haver um terceiro.
Não há nada no Imdb a indicar isso.
Espero que haja.

--//--

Este é o último que tinha para ver, dos nomeados para Óscar, do ano passado. Finalmente acabei esta dose!!
Do que posso dizer, dos que vi (não vi todos, só os principais), o ano passado foi realmente muito fraco. Não posso dizer que ligo muito a estas coisas dos prémios. Digo-vos, honestamente, que se faço referência a entregas de prémios é porque vocês querem que se dê atenção a essas coisas. Estou a ceder e a dar aquilo que o público quer. Contudo, há uma vantagem para mim também. Este ano - a julgar pela selecção dos Globos - a dose de filmes será substancialmente melhor e cheira-me que vou ser «obrigado» a ver coisas boas. Estou apenas à espera da nomeação (confirmação) dos nomeados deste ano. Assim que sair, vou começar a vê-los todos de enfiada.

Para já, estou numa de pausa de coisas demasiado sérias. Tenho até dia 22 deste mês para ver idiotices! Não é muito tempo mas a ver se aproveito.

The Savages

IMDb | Sítio Oficial

Terceiro de três recomendações... quer dizer, não foram bem bem recomendações. Um ou outro sim, mas foi mais numa onda de referências. E não é o último. Entretanto lembrei-me de outras conversas. De outros filmes. Chiça! Isto nunca mais acaba. Parece que quanto mais cinema vejo, mais devo ver.

Philip e Laura vão a Arizona ver o pai. Começa a sofrer de demência e precisa de cuidados. A ligação com o velho não é a mais próxima. Quando a namorada de longa data falece e fica sem sítio para ficar, os filhos têm que ponderar o que vão fazer a seguir. Como é que vão tomar conta dele. Como é que vão arranjar espaço para uma pessoa que já não fazia parte da vida deles. E quem é que vai tomar conta deles, no processo?

Quando fiz a pesquisa, para descobrir o link do site do filme, apareceu este texto, num resumo de um dos links: «A Família Savage lança um olhar irreverente sobre a família, o amor e a mortalidade...»
Que é isto?! Porque é que se tem que complicar aquilo que é simples?! O velho está nas últimas. Por muito que não queiram, os filhos têm a obrigação de tomar conta dele. É fo#$#% ter que ver alguém a desaparecer. É uma me#$@ ter que tomar conta de alguém que não seja um bebé. A morte é uma chatice.

Não me venham com tretas de «olhar irreverente». É uma situação normal. É o que acontece. Não é uma cena especial. É o contar de uma história que poderá (irá?) acontecer a qualquer um de nós. E o importante da coisa é que está bem contada. Com uma parelha destas, também era difícil a coisa correr mal.

olhar irreverente
Haja santa paciência!

sábado, janeiro 17, 2009

Elizabeth: The Golden Age

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Continuo a gostar do facto de que pelo menos três (não tive paciência para ver o elenco todo) dos personagens principais, são interpretados por australianos. Isto num filme realizado por um indiano.
Gosto de que, no meio duma guerra religiosa entre a Grã-Bretanha e Espanha, às tantas a história principal é um triângulo amoroso reles.
Há uns planos esquisitos desfocados. São propositados, entenda-se. Não deixam de ser esquisitos.
O gajo que faz de rei espanhol é super irritante.
E numa luta entre espanhóis e ingleses, não faço ideia por quem torcer.

Ah, e folgo em saber que há coisas (como as pessoas) que não mudam: ela continua assustadora.

Até estava a entrar na história. Só que a partir do ranço do Clive com a Abbie... perdi-me.
Nos últimos 30m já não estava cá. O que até é estranho, porque é a parte da batalha naval.

quinta-feira, janeiro 15, 2009

The Golden Compass

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Alguns pensamentos que pouco ou nada têm a ver com o filme:
- Sou só eu a odiar quando as mulheres metem cologénio nos lábios. É a Meg Ryan e agora a Nicole. Ficam horríveis! Deixem-se envelhecer naturalmente, não tenham medo.
- Porque é que o Daniel Craig é cabeça de cartaz? Aparece 15m (talvez menos) num filme de 1h40!!
- Alguém me explica a pancada pela Eva Green? Juro que estou a tentar perceber, mas não consigo.
- O Ian McShane só dá voz a personagens que levam nos cornos, é?
- Porque é que depois de recuperar o seu lugar no trono de rei do ursos, porque é que o McKellen não levou o exército de ursos para a batalha final!?
- A batalha final é horrível. Aliás, todo o final é horrível.

Acho que vou ter que ler os livros.
Para além de não haver qualquer certeza dos outros dois serem feitos, visto que este foi meio fracasso (sim, foi uma trilogia que a New Line decidiu fazer, na sequência de ter feito o Sr. dos Anéis), o filme não explica minimamente este universo! Há demasiadas coisas que foram mal explicadas, ou não foram explicadas de todo!

quarta-feira, janeiro 14, 2009

Sweeney Todd: The Demon Barber of Fleet Street

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Cantorias.
Sempre estas cantorias.

Vi o filme meio por obrigação.
Estou a ver os filmes dos Óscares do anos passado. Houve pessoal que gostou disto. E, por muito que não seja fã, há filmes do Tim que até gosto. O homem cria um ambiente como ninguém, disso não haja dúvida. Claro que ter personagens a cantar o que fazem!.... Vi o filme sem olhos de ver. Também não estava com vontade de ver nada específico, por isso podia ser este, como podia ser outro qualquer.

Gostei do Depp, quando cantava, puxava sempre por aquele aaaarrrghh rockabilly. Não me parece que fosse com intensão. Era só uma cena que vinha naturalmente.

domingo, janeiro 11, 2009

Gone Baby Gone

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Houve dois ou três detalhes que fizeram-me espécie.
Não nos vamos focar nesses detalhes. Não quero que pensem que não gostei. Vamos antes falar das coisas positivas.

- Bom trabalho de realização de Ben Affleck. A história está bem contada. Bom seguimento. Bom enredo. Planos de câmara, etc, não são coisas com que costumo preocupar-me, mas suponho que esteja tudo bem. Não detectei erros, pelo menos. Na altura comparou-se muito este filme com o que se passava com a Maddie, mas Ben soube fugir bem dessa linha de enredo.
- O Casey... é difícil acreditar que o palerma poderá ser um detective privado, durão e tudo mais, mas a certa altura esquecemos isso. Acredito na outra vertente do personagem, de ser uma pessoa do bairro que conhece muita gente e que tem amigos em todos os lados.
- Estava a fazer-me muita confusão o papel de Michelle Monaghan. Não estava a ter aquela vivacidade que já lhe conheço nas personagens que interpreta. Às tantas, parecia mesmo que a única função era ser arm candy para o Casey e mesmo isso estava a fazer mal, porque estava demasiado sensaborona, muito sem sal. Até ao final. No final percebemos o porquê da sua personagem e porque é que alguém quereria fazer este papel.
- O final. Não estava à espera do final. Ao longo do filme, o enredo leva algumas voltas. Há coisas que não se percebem muito bem porque é que acontecem, naquele momento. Nada é deixado ao acaso. No final, tudo se compõe. Gostei do final.

Mais um dos que recomendo dos do ano passado mas, exactamente como o anterior, é um que só foi nomeado para um papel secundário. É daquelas coisas!...

Into The Wild

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Emile Hirsch é um rapaz inteligente, bem sucedido e bastante decidido. Acabou a primeira parte da faculdade. Os pais pensam que vai especializar-se em Harvard. Emile decide ir dar uma volta antes. Sem avisar ninguém. A irmã já o esperava, mas o pais só descobrem que desapareceu alguns meses depois do facto. Acompanhando Emile na sua viagem, vemo-lo a fazer amizades aqui e ali, conhecemos o personagem e o porquê da viagem e vemo-lo ainda a descobrir o seu objectivo de ir ao Alasca.
To go into the wild.

Uma amiga minha é doida pelo filme. Chateia-me quase sempre que me vê, perguntando se já o vi. Quando ouve a resposta negativa, insiste mais um pouco para o ver.
Já vi, moça!! E percebo a tua pancada!!!
Tem momentos muito bonitos. Há pausas porreiras e o desenvolver/desvendar do personagem está muito bem conseguido. Havia um risco do filme ser moroso, tendo em conta a temática «viagem para o meio de lado nenhum» e o tempo do bicho (duas horas e tal de filme), mas não acontece e vê-se bastante bem.

Dos poucos filmes decentes a passar pelos Óscares do ano passado.
O ridículo é que foi só nomeado por montagem e actor secundário. A segunda nomeação é especialmente patética, tendo em conta que é um papel de minutos, como são todos os papéis secundários neste filme. O rapaz anda em viagem. Conhece este e aquele, por aqui e ali. São pessoas que fazem parte da vida, da viagem, durante breves instantes. O Vince Vaughn aparece tanto tempo como o Hal Holbrook. Ele também não merece uma nomeação?!

A idiotice do costume à que os Óscares nos tem habituado, nos últimos anos.

sexta-feira, janeiro 09, 2009

In The Valley Of Elah

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Huh?!
É isto?
Tanta coisa e...

ACADEMY AWARD WINNER
Tommy Lee Jones
(E foi pelo fugitivo, que faz todo o sentido do mundo!)

ACADEMY AWARD WINNER
Susan Sarandon
(Aqui tem um papel de 10m num filme de duas horas.)

ACADEMY AWARD WINNER
Charlize Theron
(Que faz um papel banalíssimo neste filme.)

Tantas estátuas e tantos nomes de médio/alto nível (Josh Brolin, James Franco) a fazerem papéis pequenos, suponho que só para estarem num filme do Paul Haggis... e depois é isto?

[A partir daqui... não é bem SPOILER para mim, mas algumas pessoas poderão considerá-lo.]

Ah e tal e isto pode ser drogas e devaneios derivados de loucura, por causa de terem estado no Iraque.
Ah e se calhar envolve meretrizes e drogas e contrabando. Das últimas, não das primeiras.
Ah e conspirações e afinal foi este e não, foi aquele, ou se calhar foram todos.
Foi ele!!! Definitivamente ele!!
«Estava ele e o outro a brigar e na palhaçada. E depois estávamos todos a rir e tal e coisa e esfaqueei o gajo.»

Huh!??!
É isto?!
Tanta coisa e é isto?
Só isto?!
E já acabou?
Então porque é que ainda há mais?!
Ah aconteceu isto e justifica aquilo.
Pooooooois!....

Bem, em todo o caso, a Susan e o Tommy Lee são uns idiotas.
Tiveram um primeiro puto a morrer na tropa e, em vez de tirarem logo o segundo, deixaram-no ir para o Iraque.
Pessoal, já ouviram falar em probabilidades?!
Ainda por cima é este gajo! É claro que ia morrer!!!


de visita a Coruche
Onde fosse!!!
Este gajo iria morrer eventualmente.

Across the Universe

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É um musical. É, sim senhora.
Não costumo gostar de musicais.
Não estou a dizer que gostei deste.
Não estou a dizer que não gostei.

Está um pouco na... não é bem moda, mas anda a fazer-se muito destas coisas. Aproveitar músicas conhecidas para contar histórias. O que me lembro, mais flagrante, foi o Moulin Rouge. Houve mais, certo? A minha memória não é o que era... Que é que estou pr'aqui a dizer?! A minha memória está exactamente a me#$@ que sempre foi!! Em minha defesa, musicais não são o meu género.
Across the Universe aproveita as músicas dos Beatles (não sei se já ouviram falar) para contar a história de meia dúzia de jovens que se juntam nos coloridos anos 60/70. A guerra no Vietname e mais uns eventos da altura servem para dar corpo a uma história de amor entre um liverpoliano e a Evan Rachel Wood.
Sinceramente, não percebo. Acho a miúda demasiado irritante, lamento. E não é o facto dela mostrar o seio esquerdo que me dá a volta!!

Sabendo o que sei agora, não sei até que ponto via o filme outra vez. Como é de conhecimento geral, não tenho paciência para pessoas breaking out in song and dance. Coreografias no meio da rua, enquanto alguém revela os sentimentos, não é de todo comigo. No início não parecia tão mau. As coreografias eram simples e pareciam reles, o que ajudou. Eu sei, é estranho. Ajudou porque deu um ar de que a música e dança não seriam assim tão importantes. Eventualmente chegámos à fase Sgt. Pepper e a coisa ficou demasiado videoclip, com efeitos estranhos.

Contudo, houve um efeito muito bom.
Hospital. Sala com gajos regressados da guerra, todos «esfodaçados».
Happiness is a Warm Gun
Dá-se uma multiplicação de Salma Hayeks!!!!
Não falam. São cinco. Estão vestidas de enfermeiras. Dão injecções.
Sim, é tão bom como soa!

Salma Hayek.
Clara entrada para o Top 10.

Ah, e gostei do Strawberry Field:



terça-feira, setembro 09, 2008

3:10 to Yuma

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E ao... sei lá, será 10.º? Ao 10.º (give or take a piece of crap) filme nomeado para Óscares na edição deste ano, que vi até agora, lá aparece uma coisita decente. Há que ter em conta que tem o Bale que, apesar de algumas notícias indicativas de falta de carácter, continua a impressionar-me com a sua representação. Também tem o Russell. Uma grande desvantagem, é verdade, mas bem balanceado com o Alan Tudyk, o Ben Foster, ou um Luke Wilson de dentes amarelos. Contudo, há que ter em conta que as duas nomeações foram apenas para categorias de som.
O que é certo é que achei este Yuma um bem melhor western do que o Jesse James.

Como último detalhe, algo que não abona muito a favor ou, mais que não seja, tira-lhe algum brilhantismo: É um remake.

domingo, julho 20, 2008

American Gangster

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E por incrível que pareça, o filme decente dos Óscares deste ano, é o menos provável!

Temos o Russell Crowe por quem, em mais do que uma ocasião, vociferei o meu total desrespeito. O Ridley Scott que, embora tenha um ou outro filme muito bom, não tem o mínimo do meu apoio no conjunto do seu trabalho. E, finalmente, o Denzel Washington por quem não morro de amores, mais que não seja porque o cavalheiro está cada vez mais estagnado nas suas actuações.

No entanto e apesar disto tudo, esta história está muito bem contada e o filme, embora longo, vê-se muito bem. Parece-me mesmo que aqui temos o que sempre disse que falta ao Departed, uma linha racional narrativa e um envolvimento lógico entre os personagens. Em minha defesa, o elenco é bem completado por outros actores: Chiwetel Ejiofor, Armand Assante, John Hawkes, Carla Gugino, RZA ou Cuba Gooding Jr., mesmo que seja em pequenos papéis.

Curioso ver que trouxeram o Josh Brolin de volta à ribalta, este ano, só para fazer mais um papel a levar nos cornos. É por essas e por outras que gosto de Hollywood.

terça-feira, julho 08, 2008

Lars and the Real Girl

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Dois pontos sérios e outros dois... nem por isso.

Comecemos pela segunda dose:

1.º
Eu sabia!! O bigode está de volta!

















Hey, se o Ryan Gosling pode ter bigode, então também posso!!

2.º
Porque é que este cavalheiro está a aparecer na minha vida?

















Tive que o ver ontem no Jesse James e agora isto?
Que se passa aqui?


Agora os sérios:

A
Foi um ensaio para o Óscar um pouco fraquito, por parte do nosso amigo Ryan.
Continua a dose ascendente - procurou aqui o famigerado Óscar para personagens com perturbações mentais - mas ainda não chegou lá. Nem por isso.
Acho que consegues fazer melhor, Ryan.

B
Isto é a melhor comunidade do mundo e arredores!!
Se tiver que mudar... acho que é mais quando tiver que mudar, vai ser para esta terra.
Toda a gente decidiu entrar na pancada do Ryan.
O gajo, às tantas, por traumas e afins, decide encomendar na net uma boneca. Daquelas realistas, com todas as partes, para práticas... err...
Bem, moral da história é que Ryan acredita que a boneca é uma pessoa verdadeira.
E TODA A GENTE alinha na cena!!
Toda a gente ajuda. Toda a gente interage com ela. E toda a gente... Oops, já ia revelar a parte final.
Não interessa.
O que interessa é que esta gente não existe.
E se existe, gostava de os conhecer. E mais que isso, gostava de ser um deles.

The Assassination Of Jesse James

IMDb | Sítio Oficial

É suposto westerns serem secantes?

Há dois estilos que, por norma, evito: westerns e filmes de máfia.
Sim, vi o Padrinho, mas era porque era O Padrinho.
Westerns, gostei do Silverado. Porque era giro e tinha alguma emoção. O Unforgiven, por exemplo, que toda a gente andou a beijar o cu ao Eastwood durante não sei quanto tempo, esse filme achei uma seca do pior.

Este vai pelo mesmo caminho.
Fica de registo o facto do Casey Affleck fazer de idiota como ninguém e o facto de que o Brad Pitt tem uns olhos que falam mais do que o resto dele. Uma cena intensa que comunica tudo o que o personagem é suposto dizer.

Yes, he has dreamy eyes e desafio qualquer homem do mundo a dizer que este cavalheiro não mexe com ele!

terça-feira, julho 01, 2008

Charlie Wilson's War

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Não tenho o mínimo de credibilidade nem qualificações para falar deste filme.
Não só envolve política, como ainda história. Quiçá, os meus dois pontos mais fracos.
Tirando as cócegas na barriga, claro.

Contudo, vou deixar aqui exposto as minhas ideias sobre políticos.
Todos uns corruptos, claro, mas não me podia estar mais a marimbar para se são uns marialvas ou não.
Foi um pouco a minha postura com toda a conversa do Clinton. Porque é que haveria de incomodar alguém se o cavalheiro vai para a cama com esta ou aquela? Porque é que haveria de interessar a alguém se o cavalheiro gosta dos seus charutos com um travozito?! As moçoilas que levava para a sala oval para mostrar os seus «dotes presenciais» eram uns bichos autênticos? Epá, sim e essa parte já era algo preocupante. Se és, supostamente, o homem mais poderoso do mundo, talvez tivesses acesso a um material genético mais interessante, não?
Mesmo assim! Desde que o homem fizesse o trabalho, será que podemos recriminar seja quem for por fazer aquilo que - sejamos honestos - todos nós faríamos no lugar dele?! Talvez não especificamente a cena do charuto, mas uma qualquer fantasia do foro pessoal?
Claro que ajudava se o Bill tivesse efectivamente feito o seu trabalho como deve ser.
Isso não interessa para o assunto em questão.

Tom Hanks interpreta um membro de congresso que usa e abusa - não muito, só um pouco - da sua posição e estatuto. Dá no álcool, forte e feio. É uma apreciador da beleza feminina. E gosta da sua festa tresloucada, de vez em quando. No entanto, às tantas interessa-se pela questão do Afeganistão e o respectivo conflito com um inimigo comum. Mexe-se e supostamente faz mesmo alguma coisa para ajudar. Claro que nem tudo será verdade, mas fica a ideia e a intensão.
Podemos criticar o homem por querer divertir-se, no meio de tanta guerra e confusão?

Última pequena nota para Nichols e Sorkin.
Meus caros, a nível político vocês retratam a trama como ninguém.
A nível de cenas de acção... ui!
Há uma cena em que uns Mujaidines abatem uns helicópteros russos...
Muito, mas muito ridículo.

sábado, abril 05, 2008

Surf's Up

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A história é básica. O underdog que quer ser alguém, que anda um bocado perdido no mundo porque o pai morreu quando era novo, e transferiu tudo isso para uma lenda do surf. Vai ao concurso mundial, a muito esforço. Apercebe-se que não tem hipótese e, quando está quase a desistir, encontra o mentor/ídolo/melhor amigo que fá-lo ver que não tem nada a ver com a competição e sim com o prazer de surfar e viver a vida.

Tudo o que se procura num filme de animação feel good.

Pontos a favor:
As vozes são excelentes escolhas.
Jeff Bridges como surfista ermita é uma excelente opção.
O Shia como puto irritante que quer lutar para ser alguém, faz todo o sentido.
E o Jon Heder como stoner desorientado... muito bom.

Uma última coisa que saltou à vista.
Há pormenores de... bem, chamemos-lhe realização. Há bons planos misturados com excelente animação, que dá uma sensação óptima de estarmos realmente em cima da prancha, no meio do tubo. Muito bem feito, mesmo.
Vale por isso.

segunda-feira, março 24, 2008

Juno

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5.º da Maratona dos Cinco

Deixei o melhor para o fim.

Admito que serei algo tendencioso a falar deste.
Acho que já gostava dele antes mesmo de ver o trailer.
O problema foi que não o fui logo ver. O problema é que isto foi parar aos Óscares e acabou por ser empolgado, sem necessidade nenhuma. Não que não mereça lá estar, simplesmente porque sou um egoísta do caraças nestas coisas e gosto de ter este tipo de filmes só para mim, não para as massas.

Não devia ter deixado tanto tempo passar. Não devia ter deixado tanta gente falar-me do filme.
Devia logo ter agarrado em alguém especial e ter ido ver um filme que poderia ser especial.

Geraram-se espectativas, o problema do costume.

Existem algumas coisas demasiado surrealistas, contudo.
A reacção dos pais não existe. Ninguém fica impávido e sereno com a revelação de que a filha está grávida. Mesmo que já o esperassem. Não há pai no mundo que não matasse o puto que lhe engravidasse a filha. E não há maneira de me convencerem que uma miúda como a Ellen Page alguma vez poderia apaixonar-se pelo Michael Cera. Especialmente no secundário.
Sem hipótese... impossível!

Para mais, enquanto via o filme, a vida meteu-se no meio.
Decidiu interromper-me o que parecia ser um óptimo serão, onde os meus ânimos se elevavam com uma bela peça cinematográfica, e mandar-me ao chão, atirando ainda um bocadinho de terra para os olhos e dando aquele pontapé no estômago, não para aleijar, só para perceber que não estava a imaginar a coisa.

É assim a vida.

domingo, março 23, 2008

Michael Clayton

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4.º da Maratona dos Cinco

Hmm!...
Uma surpresa.
Tinha este filme... não era em má consideração, mas esperava algo bastante secante.
Atenção, vejo-me facilmente a adormecer também a ver isto, mas não é a coisa mais horrível do mundo.

Não prima é pela novidade.
É mais uma história de advogados com consciência. Os clientes são uns vígaros e, num golpe de procura de absolvimento/vingança, o advogaddo chega-se à frente e queima os verdadeiros maus-da-fita. Se bem que o Clooney aqui nem é bem advogado.
Gosto deste twist ao conto.
Como as pessoas já não acreditam minimamente na bondade dos advogados, vamos torná-los em algo próximo da lei - porque é conveniente que saibam algo disso - mas não necessariamente advogados; vamos metê-los num escritório de advogados - porque convém haver a proximidade às empresas malévolas - mas que não tenham exactamente clientes e processo em tribunal, etc.

PS - O Clooney é o maior. Porque é que a Tilda Swinton é que ganhou um Óscar... isso é que já me passa ao lado.