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terça-feira, janeiro 02, 2024

This is Christmas


Ao segundo dia do novo ano vejo finalmente um filme de Natal digno desse nome. Atenção que a base da narrativa é a coisa mais aterradora possível, para a minha pessoa.

Um rapaz decide convidar toda a gente do seu comboio diário para uma festa de Natal. Que ele vai organizar. Sozinho. Uma data de estranhos, com quem nunca falou, por muito que os veja todos os dias. Todos juntos num mesmo local. Entretidos pelo rapaz.

Eu nem para os colegas de trabalho, com quem por vezes viajo no comboio, seria capaz de organizar uma festa de Natal. Aliás, nem para amigos ou familiares, quanto mais para estranhos.

Atenção, não é que não ache uma ideia fofinha. Aliás, comecei por dizer que foi um bom filme de Natal. Com família, amizades, gestos bondosos, e até um pouquinho de magia. É só a ideia em si que acho aterradora. Para mim. Porque sou inepto socialmente.

Para além de mandrião.

sexta-feira, dezembro 15, 2023

I Believe in Santa


A má irmã do Eric Forman (referência rebuscada) parecia ser apenas mais uma desconhecida actriz. Mas depois de ter substituído a boa irmã na bela série That '70s Show, acabou mesmo por participar numa data de coisas. Nada de muito grande, atenção. Tem papéis pequenos, só dum episódio, numa data de boas séries. Depois disso tem mais filmes, com papéis principais, do que seria de esperar.

Sim, andei a vascular a página de IMDb da moça, enquanto via o filme.

Mais surpreente é que tem uma data de projectos sempre com os mesmos actores. Lá percebemos porquê. Tem uma produtora com o marido, também personagem principal neste filme. Fazem coisas com os amigos. O que explica muita coisa. Só não explica como lidam com os filhos, que não são escolhidos para aparecer.

Ah, e este filme é sobre um adulto que acredita no Pai Natal. Mas essa parte não é assim tão interessante.

sexta-feira, novembro 03, 2023

Clerks III


Acreditas que só vi isto agora?!

O filme, do realizador que gosto e que marcou uma parte ou outra da minha vida, saiu há um ano. E só agora estou a vê-lo. Porquê? Não há grande justificação, tirando o facto de que sou um idiota.

Clerks III está bem melhor do que as últimas m€rd@s que este caramelo tem feito. Porque voltou a ter uma história pessoal para contar. Clerks era a vida dele de então. Amy foi uma relação que o marcou. O III tem o ataque cardíaco que sofreu. Também tem a cena meta do personagem que criou a filmar o filme onde ele criou o personagem. Passemos ao lado dele estar sempre a reciclar o seu próprio material.

III volta a ter coração, onde todos os últimos eram só parvoíce. Há muito de saudosismo e não estou a dizer que é um grande filme. Em boa verdade deu-me foi vontade de ver o filme que espoletou tudo. Mas III fez-me lacrimejar. E não tenho vergonha alguma em dizer que gostei de sentir-me assim. Outra vez.

quarta-feira, novembro 01, 2023

Wendell & Wild


Começámos a ver ontem. Parecia um filme adequado à noite de Halloween. Pelo menos saiu na altura, no ano passado. Ontem o sono foi muito mais forte. Adormecíamos no sofá. Decidimos guardar parte para hoje. O que acabou por ser um bocado parvo, já que depois de adormecer no sofá pus-me a ver o Benfica na cama, até às tantas.

Sobre o filme em si, tem muito a acontecer. Talvez demasiado. Há mesmo vários detalhes que nem merecem qualquer esboço de tentativa de explicação. Não que fosse necessário, mas é estranho. Talvez o livro, no qual é baseado, tenha mais detalhes. De qualquer modo, foi bastante original. Tem isso a favor.

sábado, outubro 21, 2023

Hocus Pocus 2


Eu sei. Eu sei. É cedo. Ainda falta uma semana e meia para o Halloween. Ninguém quer saber da data, para já. Tirando os maluquinhos, que andam a pensar que fatiota usar desde o ano passado.

Porque vi esta sequela hoje? Bem, estamos há um ano para ver. Eu não sou o maior fã do original, nesta casa. A minha senhora e respectiva família, tem Hocus Pocus como um dos seus filmes de referência. Curiosamente não são os únicos. Raio do filme é tão de culto, que a realização do segundo foi todo um fenómeno. Moral da história é que a minha senhora deu-lhe para ver hoje. Vá-se lá saber porquê.

Esta despachado. E vocês nem sabe o prazer que me dá tirar algo da watchlist. Ainda por cima porque por lá andava há demasiado tempo.

quinta-feira, agosto 31, 2023

Who Invited Charlie?


O cartaz dá um bocado ar de You, Me and Dupree. Por acaso, não tem muito a ver. Há um casal com questões e um loser meio cola. São as semelhanças, que ficam por aí. Este tem Covid como pano de fundo. Já não me recordo bem da história do outro. Tenho ideia de ter sido mais leve nas questões pandémicas.

A verdade é que nunca soube muito bem para onde ia este filme. Desde o início. Lá pensei que o Covid só marcasse presença ao início, porque fez do filme muito datado. Esteve sempre presente, mas o filme não era sobre isso e sim sobre uma família disfuncional, que é ajudada por um marialva a quem a figura paterna deve algo. Tal como o Down and Out in Beverly Hills.

Vi tantas vezes DaOiBV em miúdo. Devia vê-lo outra vez. Não acho que vá pensar o mesmo de Who Invited Charlie? daqui a 30 anos.

domingo, agosto 20, 2023

Space Oddity


O rapaz tem um objectivo de vida. Arranjou um projecto. E, por muito que a família/amigos sejam contra ou apoiem de forma falsa, o rapaz não consegue ser demovido. Ele quer ir para Marte. Há um projecto privado, à frente da NASA. Ele tem pressa para sair da Terra. E não voltar. Também tem pressa disso. A missão a Marte é só de ida. Não há regresso previsto. Toda a gente acha que não está a pensar bem. Que poderá estar deprimido. Que a morte do irmão poderá ser a verdadeira motivação. Ele não pode ser demovido.

Até conhecer uma moça.

Oh que caraças! Tanta coisa só para isto? Como ele, também sinto que desperdicei o meu tempo.

PS - Primeiro filme, visto este mês, que não é uma sequela. Sei que não tenho visto muitos. Mesmo assim. Em cinco, um não é sequela. Mostra qualquer coisa.

sábado, julho 01, 2023

Somewhere in Queens


Não começou mal, este exercício de realização do cómico Ray Romano. É verdade, de «toda a gente gosta dele», decidiu agora saltar para «toda a gente é-lhe indiferente». Porque por muito que não tenha começado mal, ninguém vai fazer grandes referências a este filme no futuro. E quando digo «futuro» falo de mais à frente no ano.

Começo interessante, um meio que perdeu-me, e um final que surpreende um bocadinho. É isto. Não é pouco. Simplesmente não o suficiente.

sábado, junho 24, 2023

Avatar: The Way of Water


Não foi fácil ver este filme. Começámos às 8 da manhã, creio. Vimos hora e meia, durante uma sesta da Madame M. Entretanto acordou e fizemos algumas coisas todos despertos. Quando voltou a dormir conseguimos despachar mais um troço. Isto até à moça graúda dar-lhe a soneira também.

Oito horas e tal depois posso dizer que vimos uma trampa de filme de três horas e pouco. A história é fraquíssima. O desenrolar é parvo demais. Há muitos exemplos, mas tomemos apenas um simples. A base de tudo, na verdade. O exército/organização, que está a minar/destruir o planeta, vê em Jake uma grande ameaça à missão. Ele está a fazer ataques de guerrilha bem sucedidos. Os maus da fita criam clones, do mauzaroco do primeiro e dos seus compinchas, para lidar com esta ameaça. Jake decide fugir com a família. Retira-se de cena para os proteger.

A reacção normal seria: a ameaça foi neutralizada, vamos continuar com a missão. Não. Segundo este filme: 'bora lá estoirar recursos e vidas humanas a caçar um gajo que fugiu com a cauda entre as pernas.

Que.
Parvoíce.

O próximo é daqui a uma data de anos. O Cameron já disse que vai demorar. Espero lembrar-me então que ver este lixo é uma perda de tempo. Porque é. Das grandes. Por muito que sejam projectos lindos de morrer. Que são. Muito. Maravilhosos. Só isso não chega.

terça-feira, junho 20, 2023

Discontinued


Conceito muito interessante.

Toda a gente descobre, ao mesmo tempo, que o mundo é uma simulação. Foi criada por humanos no futuro, para experiências sociológicas. Toda a gente finalmente descobre a verdade, ou são informados da verdade, porque a simulação terminará dentro duma semana.

E aqui reside a verdadeira questão. Sabendo de antemão que o mundo vai terminar, seja de que forma for, que fazer com o último tempo na Terra?

domingo, abril 30, 2023

Wildflower


Wildflower tem um elenco simpático e algumas cenas interessantes, começando e acabando no mistério de como a personagem principal entrou em coma. Fora isso é apenas uma cópia descarada de CODA que, só por si, já é uma remake americano dum qualquer filme francês.

A partir do momento que apercebi-me disto «desliguei». E não consegui mais apreciar o filme.

quarta-feira, abril 12, 2023

What's Love Got to Do with It?


Devo dizer que estava contra esta relação.

Não, claro que não tem nada a ver com serem de culturas ou raças diferentes. São os dois pretensiosos britânicos. Estão muito bem um para o outro nesse capítulo. Simplesmente não gosto desta coisa de «amigos desde a infância, que descobrem em adultos que gostam um do outro». Acho parvo. E nem senti que tivessem assim tanta química.

O final deu-me alguma razão. Foi apressado e resolvido de forma demasiado simples, só com o propósito de «final feliz». Não desgostei do filme, atenção. Tem momentos engraçados e interessantes. Apenas acontece que o casal principal e a sua situação não são perfeitos. Também não é crime nenhum. Há coisas piores.

terça-feira, abril 04, 2023

The Menu


E não é que vi este filme?

Não tinha previsto ver. Ou melhor, inicialmente meti na lista. Depois soube um pouco mais dele, e de como pertence a esta tendência de filmes a aterrorizar a opulência - não tenho c% para este tipo de coisas - e tirei-o filme da lista. Surpreendentemente a minha senhora quis ver. Juntando-se isso ao facto de que ficou disponível na Disney+, o raio do filme voltou ao raio da lista.

Já se valeu a pena ver... Não sendo desprovido de algumas cenas bem engraçadas, o filme não deixa de ser tão pretensioso como a opulência que procura criticar. E com ele vou eu também, ao meter-me a dizer estas parvoíces, em vez de estar calado.

A única coisa que posso verdadeiramente afirmar, que tenho credibilidade para dizer, é que este filme, com tanta comida, não me deu fome nenhuma. E isso é dizer muito.

terça-feira, março 21, 2023

Wunderschön


Continuo a gostar deste tipo de exercício. O de colar histórias pequenas, todas com um tema comum. Estão ligadas entre elas por relações mais ou menos óbvias entre as personagens.

Neste caso é sobre um conjunto de mulheres, com idades diferente, nos vários pontos da vida. Lidam com trabalho, relações, maternidade, frustrações, sonhos, reforma, ambições e, acima de tudo, com a constante pressão de terem de ter determinado aspecto. Algo imposto pela sociedade, pelos mais próximos e por elas próprias.

Eu gosto das ligações entre as histórias. Faz parecer uma coisa mais próxima e caseira. Neste filme gostei ainda de cada uma estar num momento chave na vida duma mulher. E é um filme alemão, o que dá-me um ar de que sou conhecedor e todo erudito. Que não vejo só americanices É um ar falso, sem dúvida. Mas, por um ligeiro momento, parece.

segunda-feira, março 20, 2023

Aftersun


É um filme sobre as férias dum pai com a filha. Tem, literalmente, filmagens de férias, à anos 90, com uma camcorder. Não é mais que isso, sendo muito mais que isso. Foi um período de transição para ambos. Ela tinha 11 anos. Ele 30, acabados de fazer.

E mais não digo. Estou com uma depressão gigante. Apesar de ter ficado muito contente, porque reconheci todas as músicas da banda sonora. Que belos foram os anos 90. Que murro no estômago que é este filme.

domingo, março 19, 2023

I'm Totally Fine


Natalie Morales é a rainha dos «filmes COVID». Talvez este filme não seja. Convenhamos que o COVID foi há algum tempo. Mas parece. Ora analisemos a história.

Jillian Bell numa casa no meio de lado nenhum. A melhor amiga e parceira de negócio morreu, muito pouco antes deste fim-de-semana. Festejariam um grande negócio concretizado. Atingem o sucesso professional e a moça morre. Logo, a festa foi cancelada. Mais ou menos. Jillian decide passar o fim-de-semana sozinha nesta casa, como forma de luto, de despedida.

Ou seja: «meio de lado nenhum», elenco super reduzido e poucas interacções entre estes, apenas as duas principais têm contacto maior. Se não é um «filme COVID», engana bem.

terça-feira, março 14, 2023

Empire of Light


Que raios! Habitua-se um gajo a ver os filmes do Bond de Sam Mendes e, de repente, tem de levar com uma coisa melodramática. Quer dizer, quando decidi ver Emprire of Light não estava à espera de ver Olivia Colman aos tiros, em cima dum comboio, mas... Espera lá. Porque não?

Era gajo para ver Colman a despachar uns martinis, enquanto aposta os destinos do mundo num jogo de cartas. Se há moça que consegue fazer todos os registos é Colman. Basta ter este exemplo de Empire of Light. Ela vai de depressiva para jovial, bem humorada para fúria agressiva, brincalhona para ciumenta, tudo no espaço de segundos, de cena para cena. Porque não considerá-la para Bond?

sábado, março 11, 2023

Call Jane


Um regresso aos assuntos sérios e às mulheres que muito fizeram, em prol dos direitos e do bem estar do seu género.

Não faço ideia quanto do filme é ficção e quanto aconteceu mesmo. Hollywood tende a embelezar tudo. No filme, uma dona de casa desesperada (sem relação à série) procura uma forma de abortar. Tem um problema médico. Se continuar a gravidez, se tentar dar à luz, pode morrer. Em família decidem salvar a mãe, mas nem o Estado e nem o Hospital, cuja direcção poderia abrir uma excepção, o permitem. Daí que tenha de recorrer a serviços ilícitos.

Conhece assim um grupo de mulheres a ajudar outras mulheres. A fazerem o possível. E não consegue não fazer parte. Elas ajudaram até não ser necessário mais. Nesta parte, pelo menos.

sexta-feira, março 10, 2023

My Father’s Dragon


Este filme deixa-me algo confuso.

Por um lado é uma história simples e até algo enfadonha. Ou seja, mais adequada a crianças que adultos, como é suposto ser maior parte da animação. Por outro lado é muito pesado, com uma data de coisas más a aconteceram, ao mesmo tempo que os objectivos do protagonista são tudo menos nobres.

Justifica-se com o facto de ser um remake que, ainda por cima, é baseado num livro antigo. Ou seja, outras formas de contar histórias para miúdos, ainda antes duma data de pesquisa feita de psicologia infantil, yadda yadda... E a verdade é essa. As histórias para miúdos, hoje em dia, são super básicas, sem consequências de maior. Eu cresci com histórias bem pesadas. Sou melhor pessoa por isso? Claro que não. Mas é diferente, de facto.

quarta-feira, março 08, 2023

She Said


Entrei, sem querer, numa sequência de filmes com temáticas muito difíceis, mas que precisam ser abordadas. Depressão, violação, abuso físico e/ou mental. Quanto mais se fale, mais informação existe, mais exemplos e casos, para fazer ver a quem precisa que não estão sozinhos(as).

Estas jornalistas, esta equipa, fizeram um trabalho notável a trazer a público os actos repugnantes de um homem no poder. Como ele houve muitos. Como ele há muitos por aí. Espera-se... Melhor: deseja-se que graças a este tipo de trabalho cada vez haja menos casos desses. É o que se quer.

Se me é permitido, gostava de deixar uma palavra de apreço pelas representações que Carey Mulligan tem feito. Está numa fase incrível da sua carreira e sinto que não está a ser-lhe dado o devido crédito. Não percebo porquê e parece-me parvo.