sábado, outubro 31, 2009

Australia

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No meio desta salganhada toda dava para tirar três filmes. A história da mulher que toma conta do negócio do marido. O papel da Autrália na II Guerra Mundial. A maneira como o governo lidou com os putos mestiços. Claro que seriam filmes fracos, qualquer um deles, logo teve que se enfiar tudo no mesmo.

Sei de quem gostará deste Autrália. Os (e as) fãs do Jackman poderão sempre ver o cavalheiro em tronco nu, todo molhado. E ver Kidman a cavalgar será um regresso ao Far and Away, com a havaiana a fazer de britânica, sempre atrás de um qualquer bonzão com sotaque.

segunda-feira, outubro 26, 2009

The Object of My Affection

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Mais um tiro ao lado.

Jennifer Aniston conhece Paul Rudd e o namorado num jantar. Ainda sem Rudd saber, o namorado diz a Aniston que vai acabar com a relação. Aniston, do nada, convida Rudd a ir lá para casa. Tem um quarto disponível. Tudo bem, Rudd pode ser homossexual, mas quem é que convida uma pessoa que acabou de conhecer para ir viver lá em casa!? Não será uma ameaça sexual, mas pode ser irritante nas horas! Pode ressonar. Pode meter música alta às 8 da manhã. Pode comer sempre com a boca aberta. Pode gamar comida e nunca comprar. Pode nunca limpar a casa. Pior, pode ser uma pessoa bem disposta de manhã! Pode ser a pior pessoa com quem viver. Altamente descabido. A partir daí a coisa torna-se mais credível. Aniston engravida dum gajo com quem não quer viver, apesar de ser seu namorado há não sei quanto tempo. Convida Judd para ser o pai, ajudá-la a criar a criança. Rudd conhece um rapazito que vive com um velhote, numa cena a que vai com o ex-namorado. Ex esse que estava convencido que iriam reatar, depois de o ter expulso de casa pois queria ter mais qualquer coisa com um aluno com quem andava envolvido. A meia-irmã de Aniston tem dinheiro com'ó raio. Vivem em Brooklyn e Rudd deu aulas de primária à Hayden Panettiere, que aparece durante segundos, logo no início, praí com 8 anos, mas mesmo assim reconheci-a, o que traumatizou-me um pouco, confesso. E dançam. Dançam e é muito bonito e romântico.

domingo, outubro 25, 2009

I Think I Love My Wife

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O Chris Rock é um péssimo actor. Naturalmente que o tinha que ver a realizar um filme. Acho-lhe piada. Bom cómico. Tive pena que a sua série tenha sido cancelada. Mas os dotes de representação do rapaz deixam muito a desejar.

Em relação ao filme em si... os homens são uns idiotas e as mulheres umas sacanas, os homens são uns sacanas e as mulheres umas idiotas. A história do costume. Chris esteve hora e meia (pareceu mais) para pinocar a esposa. É sexo. Não estamos a falar duma viagem à lua. Gostei do facto de que pessoas que estão habituadas a ouvir R&B e rap, quando ouvem Foo Fighters, dá-lhes para serem adúlteras. Acho que faz sentido.
Ah, e a cena final é péssima. Indescritível.

Ainda tenho aqui duas possíveis comédias românticas. Este foi um tiro ao lado.

Over Her Dead Body

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Quem raios é a Lake Bell para ser personagem principal? É que no meio do Paul Rudd e da Eva Longoria, é Bell o centro das atenções. E Longoria é um fantasma!! É que ainda por cima ela não tem... não sei, não tem aquela coisa de estrela principal.

Estou numa de comédias românticas. Domingo à tarde e tudo mais. Tive que ir repescar este ao fundo do baú. Não tenho muitos mais para ver. Não dá para acumular destas coisas. Despacho-os assim que saiem e, infelizmente, não saiem assim tantos por ano.

The Ugly Truth

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O cortar/colar deste filme fez-me sentir muito bem comigo próprio. Fez-me sentir como se realmente percebesse de cinema, só porque identificava de onde vinham as cenas. A «estratégia Cyrano», com o Butler a dar dicas à Heigl do que devia dizer. O orgasmo no restaurante, à la Meg Ryan. O ódio que se torna em paixão, dos dois personagens principais, comum em... todas as comédias românticas!

Quem é que de repente decidiu que Katherine Heigl era a nova rainha das comédias românticas?! Uma coisa é fazer vários do mesmo estilo, outra é fazer cenas célebres da anterior rainha. (Sim, voltei a referir orgasmos em restaurantes.) Claro que isto só vem ajudar-me no que digo sempre: o Grey's Anatomy é uma série tão fraquinha, que permite aos seus actores terem tempo para fazer tudo e mais alguma coisa. Tenho dito.

Agora, para não ser diferente de qualquer outra vez, vou embirrar com um detalhe. Atenção que sai daqui um spoiler. Aviso, para quem possa ter um problema com revelar detalhes duma comédia romântica, esse género conhecido por ter um rol infindável de surpresas no enredo.
Porque é que continuam a propagar esta imagem nojenta de que as mulheres têm que ser puras?!?! Houve uma cena para o final que irritou-me profundamente. Butler pode fornicar quem quiser. Não há problemas aí. No final (mais ou menos), Heigl tem a hipótese de ir para a cama, pela primeira vez, como o namorado de há meses. Só que se for, vai estar a trair Butler, agora que tornou-se óbvio que gostam um do outro. Ela fica com problemas de consciência e NÃO vai para a cama com o namorado, médico bonzão a quem quer saltar à espinha desde o primeiro segundo que viu, acabando mesmo a relação. Deixam-me dizer-vos que já vi menos ficção no género científico, em pleno espaço, com naves, alienígenas com antenas e lasers que fazem barulho no vácuo. Heigl estava em pontas! Era o fim-de-semana de (finalmente) sexo com o namorado. Teve que ir trabalhar. Acabou por ser um bom dia de trabalho. Esteve a beber e a dançar com Butler. E, last but not least, teve alta cena lasciva com ele no elevador. A mulher, como todas as mulheres, como todos os homens, queria f#$%&. E não há mal nenhum nisso!! É normal. Ela não é uma porca. Não é uma ordinária. Não é uma p#$%! Não era errado ir para a cama com o namorado bonzão. Independentemente dela gostar ou não do Butler. Só que para mantermos o público a gostar da virginal Heigl, ela não o pôde fazer. Assim já se manteve pura e perfeita para Butler. Isto é patético. O homem pode fazer e falar todas as obscenidades que quiser. A mulher, embora se saiba que já teve sexo, nunca há menção a tal, para as pessoas não pensarem que é uma badalhoca. Patético.

Outro pormenor ridículo é o Butler a dançar. Há uma cena onde dançam músicas latinas de forma sensual. Atenção, eu gosto do Butler e aceito perfeitamente que qualquer mulher o ache atraente. Até eu tenho um pequeno man-crush (se bem que aqui está um bocado inchado de cara e estava a falar só com o lado da boca, presumivelmente para disfarçar o sotaque). Só que ele é escocês. E como é de conhecimento mundial, homens daquelas ilhas não sabem dançar. Irlandeses, ingleses ou escoceses. Não dá. Não têm ritmo. Não conseguem mexer as ancas. Meninas e meninos fãs de Butler: não tenha ilusões, o homem dificilmente saberá dançar.

sábado, outubro 24, 2009

Harry Potter and the Half-Blood Prince

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Tive que ir confirmar. Este é o sexto. Ok. Já não sabia a quantas ia.

Os filmes são mais giros que os livros. É esta a minha opinião.
Não temos que levar com idiotices adolescentes em catadupa, para começar. E depois, poupa-se toda a palha que Rowling para lá enfiou. São bonitos de se ver (parece que decidiram-se por um realizador até ao fim!). Tenho pena destes interregnos. Não faz sentido que não haja um por ano. Houve pausa entre o segundo e o terceiro. Houve pausa entre o quinto e este. Não se prevê pausa para a adapatação do último livro. O problema é que o último vai estar dividido em duas partes. Se não se têm posto com coisas, até podíamos já ter acabado de ver todos o ano passado! Não é que esteja em pontas para ver o final da história. Eu já sei o final! Li os livros. É só que vamos acabar de ver os filmes com os putos já com 25 anos ou assim. É suposto terem 18! Não é assim tão grave. É só mais um detalhe. Isso e o facto de ninguém saber representar nesta saga. Dos putos, claro. O velhos safam-se bastante bem.

Falta aqui muita história, não falta? Isto para os fãs. Os que ainda se lembram dos detalhes. Pareceu-me que ficou muita coisa de fora. Óptimo! Assim viu-se bem.

Night at the Museum: Battle of the Smithsonian

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Não. Um ainda dá para ver. Um ainda é com'ó outro. Dois é um exagero.
É que para este tipo de filmes, há que ter uma certa tolerância para determinadas situações. Não falo só em não vomitar por ver o Stiller, falo na paciência que há que ter ao ver cenas ridículas, como ninguém ligar à polícia por causa do barulho, não haver UMA pessoa na rua quando um avião aterra no meio de Nova Iorque. Esse tipo de fantasias. E duas doses seguidas de fantasias... é um pouco demais.

Diferença do primeiro para o segundo: Stiller anda à chapada com DOIS macacos, ao invés de apenas um. E ter o Hank Azaria no elenco tem as suas vantagens. Acho que toda a personagem que precisava de dobragem tinha a voz dele.

Última nota: a Amy Adams está com um ra... Ok, como colocar isto de forma delicada? Digamos que as calças que usa, ficam-lhe muito bem.

Night At The Museum

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À noite, um amuleto antigo egípcio dá vida a todo o museu. Ben Stiller tem o trabalho de guarda nocturno, tentando que todas as raças, espécies e povos de vários períodos consigam interagir pacificamente.

Até que seria um filme de aventura e fantasia bastante agradável... não fosse o Stiller andar por ali a estragar tudo.

Vamos lá ver o segundo, vá.

Land of the Lost

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Will Ferrell é um cientista que acredita ter descoberto a forma de chegar a universos paralelos. Segundo este, através de determinadas energias, é possível abrir portais para atravessar dimensões. Testando, vão parar à dita terra das coisas perdidas, sítio onde co-existem uma data de coisas de vários períodos temporais da nossa dimensão.

Uau! Não acredito que até consegui explicar isto.
É uma comédia totó. Mais uma para usar e abusar das tontices de Ferrell.
Girito. Não hilariante.

domingo, outubro 18, 2009

I Love You, Beth Cooper

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Pensar que esta coisa veio do mesmo cavalheiro que realizou filmes engraçados e/ou decentes faz alguma confusão. É mais um daqueles de ponto de passagem, de final de secundário. De saírem algumas coisas do armário e poder ser um pouco mais verdadeiro. Enfrentar medos. Enfrentar a realidade. O medo do futuro... o costume. O único problema é que, em ponto algum dá para perceber o interesse de Hayden neste palerma.

sábado, outubro 17, 2009

Frequently Asked Questions About Time Travel

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Não há forma de explicar o enredo. O gajo irlandês do IT Crowd é um «entusiasta» (neeeeerd) de ficção científica, especializado em viagens no tempo. Tem um outro amigo «entusiasta» e um outro amigo que não gosta do género. Os três estão num bar. A partir do momento que o irlandês conhece a Anna Faris, sempre que vão à casa-de-banho, viajam no tempo. Para trás e para a frente. Sempre no bar.

Eu disse que não dava para explicar.

Transformers: Revenge of the Fallen

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Ora cá está uma fórmula que funcionará sempre. Metes robôs cada vez maiores; humor; uma história de amadurecimento/amor; tiros; exlosões; poucas falas; acção constante, para distrair do enredo; destruição de monumentos históricos, embora não conhecidos; tecnologia, tensão... assim se criam bons filmes de acção de verão!
Não que qualquer vestígio de história vá ficar na memória. Fica o bom tempo passado.

Ah, e vamos não esquecer a tradicional imagem da Megan Fox em posição provocadora!



Acho que as pessoas sentiriam mais falta disto do que robôs, num filme dos Transformers.

(Isto começa a ser um belo dia de filmes baseados em desenhos animados dos anos 90. Pena não terem feito um dos Thundercats.)

G.I. Joe: The Rise of Cobra

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Suponho que a ideia inicial fosse de fazer uns quantos. Assim, perdoa-se o tom introdutório aqui. O problema é que, para poder ainda vir a fazer uma série com qualidade, será necessário mudar algumas coisas. Atenção que, quando falo em qualidade, é qualidade a este nível. Ao nível de filmes bandeirosos, cheios de acção e explosões e coisas inacreditáveis, com um toque de humor e palhaçadas. Vamos não esquecer que isto vem do mesmo pessoal que criou a múmia.

Primeira alteração: os diálogos/representação
Não sei quem os escreveu. Não sei quem estava à frente da direcção de actores. Sei que saiu forçado. Sei que saiu falso. Sei que estragou muito o filme, sempre que aparecia uma conversa a meio das cenas de acção. É que nem o Quaid se safou!

Segunda alteração: não contratar modelitos para fazer de moças de acção
Nem a Sienna Miller nem a outra ruiva convencem alguém, por muito ingénuos que sejam, que podem ser armas de guerra! Muito falso. Muito fajuto... poupem-me!

Alterem estas duas coisas e voltarei com gosto. Mais que não seja, para ver que monumento histórico destróiem, depois de neste ter ido o monumento fálico françês.

segunda-feira, outubro 12, 2009

Observe and Report

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Qualquer semelhança entre este O&R e este filme, é pura coincidência.
Num, Seth Rogen é um idiota que tem a mania que é mais que isso. No outro, Kevin James é um totó que sonha ser mais do que é.

Começo a não gostar do Seth Rogen. Nunca morri de amores. Achava-lhe piada. Este filme não ajudou.

domingo, outubro 11, 2009

Monsters vs Aliens

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Esperava mais. Com este «elenco», esperava muito mais. O curioso é como isto me foi vendido, há muito tempo atrás. A ideia seria aproveitar os monstros do Monsters, Inc. para andarem à porrada com extra-terrestres. Assim que vi o cartaz, percebi que não tinha nada a ver, claro. Mas até começar a ver o filme, pensava que a luta era contra uma invasão de alienígenas, e não contra apenas um ET irritante.

Esperava mais. É só o que tenho a dizer.

sábado, outubro 10, 2009

Ice Age: Dawn of the Dinosaurs

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Não era suposto ser uma história sobre bichos em extinção? Que conversa é esta de andarem a procriar? A «manada» está cada vez maior! E agora, o cúmulo dos cúmulos é que foram buscar outra vez os dinossauros!!!!

O «esquilo» (a única parte de verdadeiro interesse nesta história) arranjou uma gaija. Cada vez aparece mais no filme. Para quando uma longa-metragem só com o esquilo?

domingo, outubro 04, 2009

The Proposal

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Eu avisei.

Gostei da premissa.
Sandra Bullock é uma cabra workaholic. É editora e toda a gente tem medo dela no escritório. O assistente, Ryan Reynolds, atura-a porque quer ser editor. Sandra vai ser deportada, por ser Canadiana e por ter saído sem autorização para ir à Feira do Livro de Frankfurt. O visto vai acabar e, com ele, irá também o emprego, que é tudo na vida dela. Solução: casar com Ryan. Vão passar um fim-de-semana que nunca mais acaba ao Alaska, à terrinha de Ryan, com a família, para o 90.º aniversário da avó. Aproveitam e, já que estão por lá, casam-se. Ou não.

As premissas destas coisas são sempre giras. Coisas impossíveis juntam duas pessoas que, à partida, não tinham nada a ver uma com a outra. O problema são todos os clichés que se metem pelo meio, a preencher a história. É giro. Nada de se deitar fora. Dentro do género, claro.

Ghosts of Girlfriends Past

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Nada como um filme de domingo à tarde, num domingo à tarde.
Justify Full
Não sabia que era suposto ser a história do Scrooge!
Para quem não sabe, a história original é dum velho avarento (aka Scrooge; o Tio Patinhas, por exemplo, no original é Uncle Scrooge) que, numa noite de Natal, é visitado por fantasmas de natais passados, presente e futuros. A visão de como as coisas foram, são e irão ser fazem ver ao velho que não está a ser viver a vida da forma certa.
Aqui, Matthew é visitado por uma namorada do passado, a assistente do presente e uma gaja aleatória, que não fala, do futuro. Isto depois do falecido tio, aqui interpretado por Michael Douglas, ídolo de Matthew, visitá-lo no dia em que o irmão mais novo se vai casar.

Sinceramente, não vi nada que fizesse alguém mudar de estilo de vida. Ok, talvez um pormenor. Matthew é um solteirão engatatão. Ok, vai morrer sozinho. E depois?
Bem, houve uma ou duas tiradas engraçadas aqui. Não percebo como a Jennifer Garner pode ser o amor da vida de alguém. E gostei muito deste diálogo:

You're the biggest jerk ever. In fact, you're even famous for it. No, really, why am I doing this?

Matthew McConaughey
Well, it usually has something to do with your father.

Christina Milian
Oh, please. I've never even met my father.

Matthew McConaughey
Well, come to papa.

Sai mais um filme de domingo à tarde, já a seguir.
Eu devia fazer a programação dos canais de televisão. Eu devia ser este gajo!

Ong Bak 2

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Ainda pensei que fosse uma prequela. O aprender a lutar do jovem moçoilo. Nem por isso.
Tony Jaa (para além de realizar) interpreta um rapazito cuja família foi assassinada pelo «magnata» lá do sítio. Tony (enquanto miúdo) queria aprender a lutar e o pai mandou-o para uma escola de dança. Ao voltar, por um qualquer motivo, Tony vê uns gunas a matar os pais. É apanhado e levado para uns traficantes de escravos. Anda lá à porrada, a tentar escapar, e é metido num buraco com um crocodilo. Tony (miúdo, não esquecer) é então salvo por esta pandilha:



os piratas Pha Beek Krut, que vão ensinar-lhe todo o tipo de artes marciais.

Não é tão bom como o primeiro. Há menos joelhadas no ar. Continua a ter umas coisas muito engraçadas.

RocknRolla

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Muito bem, Mr. Ritchie. Muito melhor assim. Pelos vistos já tirou a «donna» do sistema e voltou a fazer coisas como deve ser. O Revolver foi apenas um acidente de percurso. A fórmula é sempre a mesma. Dois ou três meliantes com quem simpatizar. Assaltos. Dinheiro, sexo, drogas e, neste caso, Rock'n'Roll. Personagens pitorescos cheios de discursos eruditos. Um kingpin velho, irritante e mau. Uma salganhada de história que se resolve no final. Perfeito.

De resto...
Giro ver o Jeremy Piven calmo. Não sabia que este gajo era britânico. O Tom Wilkinson é o maior. Muito bom o Mark Strong. Adoro o Gerard Butler. O Ludacris volta a aparecer!! Este puto safa-se muito bem. A Thandie é muito boa no que faz. E adorei a dupla de gorilas russos.

Fala-se em sequela no final. Será só piada?

sábado, outubro 03, 2009

The Spirit

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Não só fui enganado por este filme, como passei vergonhas também. Saiu um primeiro trailer. Vi e adorei. Tinha meia dúzia de cenas. Uma música porreira. Mostrava um elenco cheio de moçoilas. Vermelho, branco e preto. Perfeito! Tinha um óptimo aspecto. Andei a publicitar a coisa, a dizer que era um dos «a ver». Fui a casa duns amigos e decidi mostrar o trailer. Ter o efeito visual para completar a teoria. Não encontrei o teaser trailer. Encontrei um segundo. Este já vinha com falas. Deu logo para perceber a banhada. Todas eram pirosas. A história não parecia nada de especial. Confirma-se agora. Este Spirit é muito fraquinho.

Safa-se Paz Vega. Pequeníssimo papel. Um papel meio reles, mesmo. Faz de francesa e não tem nada a ver. Vale a pena vê-la, mas só porque é ela. Paz é um portento de mulher. Mete a Eva ou a Penélope a um canto. Entra de caras no Top 10. Duvido que alguma vez venha a sair.

Saw V

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A saga deverá continuar. Este deve ser o último, para mim. Já começa a ser preciso saber alguma coisa da continuidade para poder seguir a história. Não vi os filmes assim com tanta atenção, e já nem sei há quanto tempo vi os primeiros.

Começam a preencher espaços nas histórias dos primeiros, para arranjar pontas para continuar a saga. Continua o factor sanguinário, que faz com que se desvie o olhar do ecrã. Para fãs, continua bom. Para quem veio só cá passear, suponho que já chega.