Queria ter mais um filme visto este mês, para não ter só um filme de Natal como amostra. Não queria que fosse «filme do mês» fora de época. Y2K não foi a melhor opção. Este filme é muito mauzinho. Curto. Só tem hora e meia. Mesmo assim custou ver.
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quinta-feira, janeiro 23, 2025
quinta-feira, agosto 15, 2024
Kingdom of the Planet of the Apes
Não há muito tempo revi os três primeiros. Como um todo achei que funcionaram muito bem. Continuo a achar o primeiro muito bom. Os restantes são fixes, mas não é a mesma coisa. A verdade é que foi um dos casos raros em que voltaram a um franchise e não estragaram a coisa. Até que a Disney comprou os direitos.
Não é que Kingdom seja mau. Longe disso. Já vi muito pior e a pagar. Acontece que em qualquer um dos filmes terminei sempre com a sensação que estava bom ali. Que podiam acabar de fazer mais e ficávamos bem. Ficávamos satisfeitos. Quando sabia da existência de mais um, algo que supreendia-me sempre (sou ingénuo, nada a fazer), ficava com receio de estarem a esticar a corda. Depois de ver ficava aliviado. OK, conseguiram acrescentar sem estragar. Mas agora vamos parar com isto, certo?
Percebo que continuem. É um universo porreiro. Dá dinheiro e é bonito de se ver a coisa a continuar. Só que com Kingdom já achei a narrativa despropositada e algo enfadonha. Sabemos para onde a história vai. Temos de ir parar ao Heston. Qual é que o propósito de parecer que os humanos ainda têm hipótese? Vai saber mal quando terminarem com os humanos como escravos, não?
E depois... OK, pormenor simples. Falo apenas do início. Começam a dizer que este filme passa-se gerações depois do último. Plural. Várias. Agora, não são gerações como as nossas. A esperança média de vida, seja dos humanos ou dos símios, não pode ser a mesma. Logo, falamos de gerações com 30 anos. Máximo. Três gerações são 100. Não é muito. Mesmo assim, acho descabido que tecnologia de «agora» funcione passado esse tempo. Acho parvo que certo conhecimento tenha sobrevivido. E mais não digo.
Já agora, esta coisa dos símios andarem aos saltos, a escalar edifícios antigos, é ridícula, certo? Porque as criaturas estão a agarrar-se, a puxar-se, a ir contra e a esfarraparem-se todos contra vigas de metal todo ferrugento. Basta um cortezinho fácil em qualquer pedaço de pele e morre tudo de tétano, certo? Ou lá porque são espertos são imunes a tudo?
Disto ninguém fala.
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quinta-feira, julho 04, 2024
Atlas
Misturaram ficção científica, com a missão de «capturar» o Bin Laden. Não podia ter sido uma história mais «estado unidense». E quem melhor para contar uma história destas? Uma latino americana.
Houve um tempo, quando era muito imberbe, logo após vê-la numa cena mui marcante numa banheira, a flirtar (mais ou menos) com o tipo com mais pinta de então (quiçá de sempre), achei mesmo que era uma grande actriz. Isto das hormonas dão cabo de qualquer cérebro adolescente.
Hoje em dia não penso em nada muito melhor. Acredito que caminhamos para um mundo em que não teremos de trabalhar. Que robôs, andróides, ou algo semelhante, tudo farão por nós. Só teremos de usufruir da boa vida. Não vou estar vivo para desfrutar desse mundo. Talvez seja uma bênção. Gostarão as inteligências artificiais de ser nossas escravas? Não quererão mais para elas? Poderá dar muito para o torto, mas também poderá ser o paraíso.
Qual dos pensamentos será mais parvo? Melhor ficar-me a pensar apenas na J-Lo, vá.
sábado, abril 27, 2024
Rebel Moon - Part Two: The Scargiver
Comecei a ver pensando «este será o último Snyder que vou ver». E estava OK com isso. A realização deste «final à vista» do terror que foi ser obrigado a ver os seus filmes, fez-me apreciar as más interpretações, os planos fechados em gente bonita sem propósito algum, as intermináveis e escusadas cenas em câmara lenta, o foco nas partes erradas da narrativa, a banda sonora execrável... Bem, podia estar aqui um bom bocado. Acho que já deu para perceber. Estava a ver alegremente.
Pelo meio desliguei e comecei a ver reels no Instagram, confesso. Ia levantando os olhos e era mais um clichê. É fácil acompanhar um filme quando já se viu todas as cenas noutros filmes. Era a última vez. Não estava a custar. Não voltaria a dar para o peditório deste palerma. Usarei o meu tempo para coisas decentes. Não precisa haver qualquer compromisso nesta fase. Até que chego à cena final do filme.
Ele quer fazer um terceiro desta b0st@ de universo. Esta m€rd@ pegada não acaba aqui. F000000d@-s€!
terça-feira, março 26, 2024
I.S.S.
Quando vi o trailer gostei muito da ideia. Já teremos visto semelhante, ou até igual, por certo. Eu não tinha presente algo assim.
Os Norte Americanos (NA) e os Russos entram em guerra nuclear. Porque sim. Não há motivo. Não vemos nada disso. Só temos o ponto de vista da tripulação da Estação Espacial. Três Russos. Três NA. Uma mulher para cada lado, se bem que a NA é minoria e lésbica. Dupla minoria (DM).
De qualquer modo, cada lado recebe a mesma instrução, ao mesmo tempo. Como é natural nestas coisas. A Estação é ponto estratégico (como não?) e cada lado tem de tomar conta da ocorrência, seja de que forma for. Porque está tudo a arder na Terra, e o Bezos, ou semelhante, quererá ter um sítio para escapulir.
Sei que estou a dizer várias parvoíces, mas a verdade é que gostei da premissa. O conceito de estares a partilhar espaço com alguém que, dum momento para o outro, passou de colega - ou até amigo -, para inimigo. Achei bem fixe. Já a execução... Epá, foram clichês a mais para mim. Exageraram e muito. E foi algo óbvio que não sabiam o que fazer com uma boa premissa.
segunda-feira, março 04, 2024
Dune: Part Two
Uma rara, mui rara ida ao cinema. A Madame M. teve direito a babysitter familar, com experiência vasta. E nós lá fomos jantar e ao cinema, como se fossemos pessoas normais, com vida fora de casa e trabalho. Enganámos o cérebro e as pessoas à nossa volta por um bocadinho. Soube-nos pela vida!
Claro que tínhamos de fazer a coisa à bruta e ver um filme com quase três horas! Sorte foi não termos adormecido. A minha senhora até esteve quase. Eu aguentei-me, sabe dEUS como. Não custou nada, a verdade é essa. O filme é óptimo. Bonito que dói. Um pacing porreiríssimo. Cenas com um impacto tremendo. Uma adaptação justa do material de origem. É um blockbuster feito como deve ser, com dedicação e talento. Continuo sem ter a certeza se sou fã da escolha de Chalamet para o papel, mas será por certo porque tenho bem presente a interpretação do Kyle MacLachlan na cabeça.
Agora vão estragar tudo e fazer spin offs, séries, sequelas atrás de sequelas, versões animadas e/ou Lego, peças de teatro, peluches dos sand worms, etc. etc. etc. Mas este dois filmes são um belo acrescento à sétima arte. Isso já ninguém lhes tira.
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domingo, fevereiro 11, 2024
The Hunger Games: The Ballad of Songbirds & Snakes
Não foi fácil acabar este filme. Adormeci umas quantas vezes. Depois a Madame M. não queria ela voltar a adormecer. E eu lá tive de esperar uma hora e tal para ver a última meia hora.
O filme até que não é mau. Pelo menos não pareceu, no meio da minha sonolência. Achei que o final foi apressado. Esta origem do vilão dos filmes principais esteve encaminhada numa direcção 90% do tempo, só para virar para onde era suposto mesmo na parte final. Foi abrupto e poderá não ter feito muito sentido.
Não tenho a certeza. Posso estar enganado. Foi quando comecei a adormecer. Há uma coisa que é certa. Dessa não tenho dúvidas.
Passava bem sem as cantorias.
sábado, fevereiro 03, 2024
Rebel Moon: Part One - A Child of Fire
Cada vez tenho menos tempo. Hoje em dia então... Se não é falta de tempo, é falta de energia. Deitar cedo nem é uma questão de vontade, é necessidade. Não tendo tempo, não vejo coisas. Não vejo, nem de perto nem de longe, o que via antes. Não consigo acompanhar a produção. Se já era difícil antes, agora é impossível. A minha lista de filmes para ver aumenta a cada dia. Não que seja tudo brilhante. Há muito lixo, filmes de Natal guardados para o final do ano, e ainda uma data de coisas que gostaria de rever.
No entanto... Nem é a questão de ter interesse na história ou nos personagens. Eu queria ver este filme. Mesmo sabendo que seria uma perda de tempo. Das grandes, que isto tem quase três horas. Eu queria ver este acidente automóvel.
Não me enganei. É miserável, para além de perda de tempo, efectivamente. E agora vou ter de ver a segunda parte, se bem que não faço ideia de que raio vi nesta primeira.
O que foi isto?
quarta-feira, janeiro 17, 2024
Relax, I'm From the Future
Depois duns dias mais complicados, a ideia era voltar ao sofá, comer comida que faz mal, e ver um filme tolo, só para descontrair. O tiro saiu pela culatra, pois fomos obrigados a pensar mais do que inicialmente pretendido. Devia saber. Filmes sobre viagens no tempo têm sempre um qualquer momento que dá um nó no cérebro.
Este filme não é a última Coca-Cola no deserto, mas está bem pensado e tem daqueles detalhes que mete estudantes universitários a falar horas dentro da noite. Dilemas existenciais para quem tem demasiado tempo nas mãos. Com jeitinho poderá tornar-se uma coisa de culto. Claro que para isso é preciso as pessoas certas verem o filme, influenciando as demais a ver também.
Funcionará?
Sei lá! Eu não venho do futuro.
sábado, dezembro 02, 2023
The Creator
Achei estranho que um filme destes não tivesse tido mais destaque. Se calhar até teve. Eu tenho andado muito fora destas lides, em boa verdade. Mas fiquei mesmo com a impressão que o filme teve pouca atenção, ou que simplesmente teve pouco sucesso de bilheteira.
Depois de o ver já não acho nada estranho. O filme é bom, atenção. Deu demasiado ar do resultado final ser explodirem com a Death Star, mas isso já sou eu em modo nerd velho. É bonito, tem um elenco porreiro e um óptimo realizador. Tem uma história bastante interessante. Qual o problema, então? Bem, convenhamos que os Norte Americanos não são vistos da melhor forma. Poder-se-á até dizer que são os maus da fita.
Opá, estou a receber uma chamada dum número esquisito. É da CIA. Que raios querem comigo a estas horas da noite?
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sábado, novembro 11, 2023
Landscape with Invisible Hand
Uma raça alienígena entra em contacto com a população da Terra. Fazem uma ocupação pacífica, negocial. Têm melhor tecnologia, que partilham com os terráqueos. O problema é que providenciam demasiado. Ao ponto de tornar demasiadas profissões redundantes.
Por exemplo a de professor. O conhecimento é transmitido através num aparelho de interface mental. Ao descobrir que foi despedido, um professor dá um tiro na cabeça, à porta da escola, na hora de saída dos alunos.
O IMDb tem o filme rotulado como «comédia». Pois.
sábado, julho 22, 2023
Robots
Mais um filme em que robôs começam a fazer maior parte dos nossos trabalhos. Assim como, em alguns casos, tomam mesmo o lugar dos humanos.
Sonho tanto com este dia, que já esteve mais longe. Infelizmente, não deverá acontecer no meu tempo.
Falando sobre o filme, o que suponho seja relevante, a premissa é engraçada - um mulherengo e uma interesseira têm cada um um robô sósia, sendo que estes fazem os seus trabalhos sujos -, mas não tem muito mais que isso. Ou não fosse o filme baseado numa short story. E, em boa verdade, o par não tem química alguma. Fazem bem de robôs, mas é apenas isso.
sábado, junho 24, 2023
Avatar: The Way of Water
Não foi fácil ver este filme. Começámos às 8 da manhã, creio. Vimos hora e meia, durante uma sesta da Madame M. Entretanto acordou e fizemos algumas coisas todos despertos. Quando voltou a dormir conseguimos despachar mais um troço. Isto até à moça graúda dar-lhe a soneira também.
Oito horas e tal depois posso dizer que vimos uma trampa de filme de três horas e pouco. A história é fraquíssima. O desenrolar é parvo demais. Há muitos exemplos, mas tomemos apenas um simples. A base de tudo, na verdade. O exército/organização, que está a minar/destruir o planeta, vê em Jake uma grande ameaça à missão. Ele está a fazer ataques de guerrilha bem sucedidos. Os maus da fita criam clones, do mauzaroco do primeiro e dos seus compinchas, para lidar com esta ameaça. Jake decide fugir com a família. Retira-se de cena para os proteger.
A reacção normal seria: a ameaça foi neutralizada, vamos continuar com a missão. Não. Segundo este filme: 'bora lá estoirar recursos e vidas humanas a caçar um gajo que fugiu com a cauda entre as pernas.
Que.
Parvoíce.
O próximo é daqui a uma data de anos. O Cameron já disse que vai demorar. Espero lembrar-me então que ver este lixo é uma perda de tempo. Porque é. Das grandes. Por muito que sejam projectos lindos de morrer. Que são. Muito. Maravilhosos. Só isso não chega.
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quarta-feira, junho 21, 2023
Simulant
Apanhei uma lista qualquer de filmes de ficção científica «subvalorizados». Não sinto que tenha aprendido grande coisa, mas deu-me gozo voltar a ver coisas refundidas, que escapam ao radar de maior parte das pessoas.
A verdade é que tenho pensado nesta coisa da inteligência artificial e andróides. Em como temos cada vez mais máquinas a fazer coisas por nós. Se, por um lado, há potencial para criar uma população inteira de seres artificiais, que poderão trabalhar por nós, por outro lado estaremos apenas a criar uma raça de escravos.
Estaria disposto a tamanha crueldade, apenas para não trabalhar mais na vida? Provavelmente. Muito provavelmente.
Sobre o filme: 1) elenco porreiro para um filme Canadiano; 2) já sabia tudo o que ia acontecer quando listaram as (péssimas) primeiras regras de programação dos simulants; 3) é bonito, mas a realizadora esticou a corda com planos apelativos visualmente, mas que não faziam qualquer sentido no que estava a passar-se; 4) perdeu-se um pouco no final e foi pena.
Prospect
Numa escolha escandalosa (no mínimo) de casting, Pedro Pascal faz de salvador duma criança. Têm de atalhar caminho e defrontar uns meliantes, para que a criança possa ir para um sítio mais seguro.
Eu sei. Onde é que esta gente anda com a cabeça?
Prospect passa-se no espaço e num planeta estranho, mas a base é a mesma da prospecção antiga ao ouro, nos EUA. Eles não sabem mais nada. Continua a filosofia do «faroeste». Tudo é um sítio sem lei, onde homens de reputação duvidosa matam por um pedaço de ouro, ou seja lá qual o material precioso descoberto lá fora.
Meus queridos, isto não é como antigamente. Se há dinheiro em Marte, acreditem que será um conglomerado multinacional qualquer a fazer prospecção. Não serão os mitras desta vida. Se querem fazer um filme de caubóis, façam um western. Não consporquem a ficção científica. Por favor.
terça-feira, junho 20, 2023
Discontinued
Conceito muito interessante.
Toda a gente descobre, ao mesmo tempo, que o mundo é uma simulação. Foi criada por humanos no futuro, para experiências sociológicas. Toda a gente finalmente descobre a verdade, ou são informados da verdade, porque a simulação terminará dentro duma semana.
E aqui reside a verdadeira questão. Sabendo de antemão que o mundo vai terminar, seja de que forma for, que fazer com o último tempo na Terra?
Innerspace
Este filme é ficção científica. Nem tanto pela parte de tornarem microscópica um veículo e um humano (tem sido feito muito em cinema, ultimamente). Mais pelo facto dum tipo que trabalha num supermercado ter dinheiro, não só para ser hipocondríaco, mas também por ir de férias. Ele não ganha para as consultas médicas, quanto mais para cruzeiros!
Micro-Herói deveria ser o nome no título deste post, na verdade. Quando comecei a catalogar o que via, e a escrever muito sem dizer nada, declarei que certos filmes seriam chamados pelo primeiro nome que conheci-lhes. Este filme tanto foi Micro-Herói, que sempre achei que seria Micro Hero em Inglês. Só há pouco tempo descobri que chama-se Innerspace.
Micro-Herói é para mim um filme tão clássico, que chegámos a ter um poster no quarto, eu e o meu irmão. É tão clássico que é o outro filme que o vilão do Commando fez. É tão clássico que foi aqui que terá começado a popular relação de Quaid com Ryan, relação essa que terminou quando ela se enrolou com o Russell Crowe num filme muito, mas muito pior. É tão clássico que não precisa de explicações ou grandes resumos.
Faz parte da minha infância. Faz parte de quem sou. E fico muito contente de ter-me lembrado de o ver novamente.
Agora, alguém explica-me como é que filmes espectaculares destes não estão disponíveis em streaming? Olha, tu, «alguém com dinheiro», 'bora aí criar um serviço de streaming só com estes filmes porreiros, que a malta gosta de encontrar a dar num qualquer canal de TV, num domingo à tarde? Faço um catálogo vencedor na boa, sem grande esforço. Tudo coisas antigas e baratas. É uma ideia vencedora. Não tenhas dúvidas.
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segunda-feira, abril 10, 2023
65
O Adam Driver é um piloto duma nave espacial. Leva umas pessoas em hibernação para outro sítio. É uma missão longa. Pelo caminho há a «tradicional» chuva de meteoritos não prevista, que os faz despenhar num planeta desconhecido.
Creio que vi algures, uma vez, um cientista dizer que este tipo de ocorrência é incrivelmente rara. Convenhamos que sendo o espaço infinito, a probabilidade de encontrares alguma coisa que seja é ínfima. Contudo, é algo que acontece frequentemente em ficção quando, na verdade, o espaço é simplemente enfadonho. Mas voltando ao filme.
Toda a gente morre menos Driver e uma miúda que não fala inglês. Há criaturas esquisitas neste planeta. Esquisitas para eles. Para nós são dinossauros. Porque sim, estão na Terra. Meros momentos antes que o famigerado meteorito - aquele que acabou com os dinossauros - atinja a Terra.
65. De 65 milhões de anos atrás. Percebeste?
domingo, fevereiro 19, 2023
Galaxy Quest
Andava com vontade de rever este filme há algum tempo, mas a verdade é que não o encontrava em nenhum dos serviços de streaming. O que faz-me muita confusão. Não tanto este, mas há para aí tanto filme clássico que não se encontra facilmente. É absurdo. No meu entender há uma lista de filmes - que sim, ainda é considerável, mas atingível - que deveriam estar sempre disponíveis. Sempre. Porque são aqueles filmes que num dia mais parado, mais mortiço, mais enfadonho, mais «chato», queremos sempre ver. De qualquer modo, por coincidência, apercebi-me esta semana que o serviço de streaming SkyShowtime está disponível. Já há algum tempo, em boa verdade. Só soube agora. E foi por acaso, ao ler o post de alguém a reclamar com a decisão da Netflix, de não permitir mais a partilha da password.
A péssima decisão de uns é a benesse doutros. Como essa pessoa, como eu farei no futuro - quando a decisão idiota chegar onde estou - e como muitos, todos procuraremos alternativas à Netflix. Para mim tudo bem. Há bastante tempo que digo que a Netflix é o pior serviço que tenho. Em termos de conteúdo e decisões editoriais. Para mim, HBO e Disney+ são melhores. Não posso dizer o mesmo de SkyShowtime. Pelo menos não ainda. O catálogo é muito curto. As legendas estão demasiado acima, ficando à frente da imagem. E têm um sistema absurdo de interromper os créditos dum filme para meter um outro qualquer a dar, que eu não pedi para ver. Não está sequer na minha lista. E estes são os defeitos que apanhei só de ver um filme. Mesmo asism acho que o serviço tem muito potencial. Basta meterem mais conteúdos de Peacock ou Sky, mesmo fundo de catálogo, e os cinco euros por mês passam a ser peanuts.
Sobre o filme, continua a ser fixe de se ver. Muito inteligente e marcante para uma geração e momento na história do cinema. Elenco óptimo e muito humor e emoção. Só achei fraco o papel de Weaver. Ela até goza que fazia pouco na série fictícia, e depois acaba por fazer pouco no próprio filme. Apenas propagou o clichê da personagem feminina na ficção científica. Foi uma oportunidade perdida. Tirando isso, gostei muito de rever este filme.
sábado, fevereiro 18, 2023
Dorosute No Hate De Bokura
Olha que coisa tão bem feita. Não sei se consigo explicar o que é ou como foi feito. O bonito é isso. A confusão de tudo, mas que faz algum sentido, se se parar para pensar um pouco.
Mas OK, tentando explicar: um tipo tem um café e vive por cima deste. No final do dia vai para casa e ele próprio aparece no seu ecrã do computador, a falar-lhe do ecrã do café, dois minutos no futuro. A partir daí vemos uma data de coisas a acontecer mais que uma vez, minutos no futuro e minutos no passado. Não só com ele. Com a empregada, um conjunto de amigos, uma paixoneta que trabalha numa loja ao lado e ainda com uns meliantes quaisquer.
Não está mau. Até consegui explicar a história. Se não percebeste tudo sobre o filme só com o parágrafo anterior, então não sei que andas a fazer por aqui.
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