sábado, janeiro 31, 2015

What We Did on Our Holiday


Ando fixado com a sra. Pike. Sou homem para o assumir. Claro que ajuda vê-la tantas vezes estando em TODOS os filmes. Não serei o único fascinado. Partilho a panca com uns quantos realizadores, pelos vistos.

What We Did on Our Holiday tem um desenrolar estranho. Não mau, entenda-se, só talvez um pouco inesperado. Começa por ser um drama familiar normal. O filho mais novo regressa a casa para festejar o aniversário do pai. Problema é que este está a morrer com cancro, e o rapaz tem que levar a mulher de quem está separado, numa tentativa de manter a farsa que é o seu casamento. O estranho vem depois, com três miúdos a ganharem um destaque pouco real. E nem falo do que conseguem fazer. Mais estranho ainda é a reacção branda dos pais e tios. É bom que assim seja. O acto em si é até bastante carinhoso, se uma pessoa conseguir pensar nisso racionalmente. Mesmo assim.

Justice League: Throne of Atlantis


Boa. Parece que a DC está finalmente com um plano para um conjunto de filmes de animação, com a sua grande equipa. Só é pena que sejam forçados a destacar um personagem como o Aquaman. Quer dizer, começam bem com os grandes (mais o Cyborg), e o passo seguinte é introduzirem o personagem do Aquaman? Não havia mais nada para contar? Não podia haver um pouco de interacção entre os grandes? É que depois somos deparados com situações ridículas como ter um vilão que ninguém consegue derrotar... a não ser o Aquaman. Ou ter o rapaz forte e que fala com peixes a salvar o Superhomem.

Acaba por ser tudo um pouco inverosímil, só isso.

Contudo, para filme para ver num domingo de manhã: é espectacular. Com uma taça de cereais então... Ui!

terça-feira, janeiro 27, 2015

Hector and the Search for Happiness


Ora aqui temos um exemplo perfeito da idiotice do ser humano.

Simon Pegg é um tipo relativamente bem sucedido. É inteligente. Tem o seu trabalho, o qual exerce bastante bem, com resultados mais ou menos bons. São bons. Na cabeça de Simon talvez pudessem ser melhores. Tem um passatempo que adora. Tem estabilidade financeira, que se vê pelo belíssimo apartamento colado ao Thames, em plena Londres. Tem uma mulher em casa que faz tudo por ele. É divertida, bem sucedida, dedicada a ele e ao seu bem estar. Tem sexo com regularidade. Com a Rosamund Pike, já agora. É bom frisar esta parte. É a tal namorada.

Ou seja. Tem um bom trabalho, uma óptima namorada, dinheiro e qualidade de vida.

No entanto...

Não será feliz. E essa felicidade tem que a ir procurar pelo mundo. Sozinho. Sem qualquer compromisso. Porque sim.

Começo a achar, cada vez mais, que Pike é uma c@br@. Mesmo da pior espécie. Só pode ser. Ela interpreta a moça gira, divertida e querida demasiado facilmente. Só pode ser uma louca psicótica na vida real.

segunda-feira, janeiro 26, 2015

We'll Never Have Paris


O Howard tenta pedir a namorada de sempre em casamento, de todas as formas e feitios. Falha. Todas as vezes. Miseravelmente. Mesmo assim a moça vai aceitar. E há outras moças interessadas. E o rapaz safa-se num primeiro encontro. Quando corre muito mal desde início, durante ainda um bom bocado. E não, não falo de com a namorada de sempre. Qual é a cena deste gajo? Como fazer tudo mal e mesmo assim correr bem... mais ou menos. OK, tem a cena do olho, que aliás não vem nada a propósito. Qual era a cena do olho? Qual a relevância?

Estou a perder-me. Faço demasiadas perguntas. Convém não esticar a corda. Não se pode fazer demasiadas perguntas. Convém aceitar as coisas como são. O Howard queria passar umas férias em Paris com a esposa da vida real. Seja.

domingo, janeiro 25, 2015

Penguins of Madagascar


Personagens secundários dum filme fazem um filme só por si? Bem, são divertidos. Sempre foram. Talvez até mais que os principais, do filme donde nasceram. Mas estamos a pisar terrenos perigosos. Quero ver um filme com os cães do Up? Não quero, mas vou ver. Vai ser bom? Não, claro que não. Este dos pinguins não é mau. Mas é preciso ver de forma totalmente desligada, sem grandes esperanças que possas ser algo de genial. E talvez num ambiente descontraído, tipo ser domingo de manhã e não haver grandes planos para o dia. OK, aí poderá ser divertido o suficiente.

Vejam no próximo domingo, vá.

sábado, janeiro 24, 2015

The Book of Life


Uma bonita e realista história de amor entre uma jovem moça e os seus dois melhores amigos de infância. Não, quer dizer. Não é bem isto. É a luta entre dois amantes, que usam três crianças como peões na sua discussão. Espera. Estou a pintar um quadro demasiado negro. Dito assim, fora de contexto, parece estranho. É uma história que mostra às crianças que a morte é fixe. Até é mais divertido do que a vida. E estão lá todos os familiares à espera, para estar juntos para sempre.

não...
se calhar...
espera...

Tem que haver melhor forma de explicar isto. O México é o centro do mundo e...

Ah, esquece.

Predestination


Acho que nem sei o meu nome, depois de ver Predestination. Dizer que é confuso é simplificar a coisa. Não que estrague o filme. Antes pelo contrário. Torna-o um desafio. Porque perceber que se passou durante esta hora e meia, não é nada fácil. Acho que três visionamentos não seriam suficientes. Mas, para que se perceba que até gostei bastante do filme, veria o filme três ou mais vezes, de bom grado. Não fosse talvez estragar a coisa. Um enredo tão complexo terá falhas, com toda a certeza. E se o visse novamente daria por elas. Estragaria o filme. Assim, fica a memória porreira... por muito que não saiba o meu nome.

domingo, janeiro 18, 2015

The Drop


Quando não tem a boca tapada ao ponto de quase não se perceber o que diz, Tom Hardy sabe representar. E bem. Acabam por ser alguns papéis muito semelhantes. Sempre o tipo calado e soturno, que teve ou tem problemas com a lei. Pode ser bom tipo. Ou não. O que é certo é que os faz bem. E aqui dá um grande jeito esta sua dualidade na representação. É graças a esta que passamos algum tempo na dúvida. É graças à sua capacidade na representação que nos surpreende o final.

Claro que convém não estar à espera de grande coisa. Talvez tenha estragado o filme... às três pessoas que lêem o blogue. Espero que não. É porreiro.

sábado, janeiro 17, 2015

Whiplash


Não é todos os dias que se vê um filme em que não se torce por ninguém.

Teller e Simmons são uns idiotas casmurros, demasiado bons no que fazem, mas não bons o suficiente para serem os melhores. Como tal, há um pouco de atrito entre ambos. É pior porque o mais velho tem superioridade sobre o outro.

Acabei por não apreciar muito o final. Pouco interessa. O melhor do filme é a dualidade de idiota vs. mais idiota que ambos interpretam de forma magistral. Tudo o resto acaba por ser só paisagem pretensiosa, entenda-se nova iorquina.

Foxcatcher


Não consigo entender o interesse deste filme ou desta história.

segunda-feira, janeiro 12, 2015

Pride


Where are my lesbians?, pergunta uma velhota do País de Gales, ao chegar a uma Gay Pride Parade em Londres. E eu acho isso bonito. Mais que não seja porque era a década de 80 e a velhota não era lésbica.

Pride relata e bem esta «parceria» que se deu na década, com duas minorias a apoiarem-se mutuamente. Em especial a relação do grupo que começou a «parceria» e os seus novos amigos em Gales. E é bonita a relação, que não haja dúvidas.

domingo, janeiro 11, 2015

Laggies


Okay, I'm gonna tell you two things that I've gotten some perspective on after being out of high school for a while now. The first is that a lot of the math they're teaching you that they swear you'll use in your life, you won't. You're never going to need to use parabolas and you really, really don't need to know shapes that have more than eight fucking sides. The second... 

Bem, se revelasse a segunda quase nem valia a pena ver o filme. Não que seja mega revelação, digna dos anais das revelações. (Hehehe. «Anais».) É uma constatação relativamente óbvia, proferida por uma criança com uma suposta «crise de quarto de idade». Tem piada ver estas coisas, hoje em dia. Estes dramas tremendos de pós-adolescência, pré-idade decente. Um limbo terrível e odioso. Pelo menos odioso para quem por lá já passou.

No que concerne a Laggies, convém frisar que dois terços do elenco principal tem bastante piada. Há ainda um ou outro secundário de especial agrado. Já o restante terço... Bem, não vamos bater mais na mesma péssima criatura... Quero dizer, tecla. Vamos não bater na mesma tecla. Nah, claro que vamos. A Knightley é horrível, mas não estraga o filme.

quinta-feira, janeiro 08, 2015

Gone Girl


Estou em crer que o segredo do sucesso deste filme está no casting. Diga-se o que se disser de Affleck, ele nasceu para interpretar este papel. O gajo que se quer odiar e acreditar que cometeu um crime, simpático/«falso». É ele. Sem tirar nem pôr. E aqui está a genialidade da coisa. Porque ao querer odiar o personagem principal, o espectador fica ainda mais na dúvida. Será que matou a mulher? E, nesse momento, toda a gente teme pela vida da Jennifer Garner, na vida real.

Estou a brincar, claro. Ninguém quer saber da Jennifer Garner.

Gone Girl serve para provar, uma vez mais, a total e absoluta pura veracidade, dum dos factos mais incontornáveis de toda a história da humanidade.

Bitch€s. Be. Crazy.

sábado, janeiro 03, 2015

Evil Dead


Não era bem assim que queria começar o ano, mas um encontro combinado meio às três pancadas, com a turma preferida de sempre, a isto levou. Muito se discutiu que deveríamos ver. A escolha acabou por recair num remake dum muito apreciado «clássico». E ainda bem que estava com esta trupe. Por dois motivos:

1. Não sou fã do género, muito menos conhecedor. Ajudou a ter corroborada a opinião que partilharei mais à frente.
2. O filme foi super divertido. Acho que não teria acabado de ver, se não estivesse tão bem acompanhado. Isto porque - e aqui entramos na opinião que mencionei antes -...

O filme é um valente nojo.

O cartaz que se vê na página do IMDb é dos maiores exemplos de publicidade enganosa de toda a história. Dizer que se deve ver este filme amiúde é como mandar murros no estômago duma pessoa, e tornar tradição familiar o continuar de esmurrar membros da família dessa pessoa, ao longo de várias gerações. É uma afronta. E não tivesse eu visto o filme como vi, e teria escrito uma carta bem ríspida a estes cavalheiros, a dizer-lhe que não podem ser assim para o público apreciador da 7.ª arte.

É errado.