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terça-feira, março 07, 2023

Chemical Hearts


Eu gosto de drama adolescente tanto como qualquer adulto que não quer ser adulto e vive através destes personagens. Só que Chemical Hearts tem algum drama a mais.

A moça viveu uma experiência demasiado traumática para qualquer ser humano, quanto mais uma adolescente. Sem dúvida. Isso justifica muitas das atitudes, mas como é que o rapaz se apaixonou por uma moça tão complicada só porque é gira e é com quem tem sexo pela primeira vez...

Pois, o que disse no parágrafo anterior não faz sentido algum.

sábado, fevereiro 18, 2023

Dorosute No Hate De Bokura


Olha que coisa tão bem feita. Não sei se consigo explicar o que é ou como foi feito. O bonito é isso. A confusão de tudo, mas que faz algum sentido, se se parar para pensar um pouco.

Mas OK, tentando explicar: um tipo tem um café e vive por cima deste. No final do dia vai para casa e ele próprio aparece no seu ecrã do computador, a falar-lhe do ecrã do café, dois minutos no futuro. A partir daí vemos uma data de coisas a acontecer mais que uma vez, minutos no futuro e minutos no passado. Não só com ele. Com a empregada, um conjunto de amigos, uma paixoneta que trabalha numa loja ao lado e ainda com uns meliantes quaisquer.

Não está mau. Até consegui explicar a história. Se não percebeste tudo sobre o filme só com o parágrafo anterior, então não sei que andas a fazer por aqui.

segunda-feira, dezembro 12, 2022

Too Close for Christmas


Aqui está o outro filme de Natal na Netflix com o Chad Michael Murray. Este foi o tipo que fez de anjo no outro. Vimos Angel Falls Christmas por opção. TCfC era obrigatório ver depois. Porque é necessário ver se CMM consegue ou não representar. Teria sido escolha ou não, no filme do anjo, de ser meio esquisito?

Não foi. Ele é só péssimo.

domingo, dezembro 11, 2022

Holidate


Este filme começa e acaba no período de Natal. Tecnicamente conta para a lista de filmes temáticos desta época. Se bem que - e aqui reside a genialidade (única) do filme - é uma comédia romântica que cabe em qualquer data festiva. Pode ser um filme popular no Dia dos Namorados ou até no Halloween. Foi uma ideia brilhante.

Já a execução... Foi difícil de aceitar a premissa. O tipo queria um date para as datas festivas, mas não uma relação. Ela precisava de alguém para não ser solteira 365 dias por ano (mais um nos bissextos). Mas tudo isto foi para quê? Não faz sentido. De parte a parte. A mãe dela continuava a pressioná-la porque sabia que não era um date a sério. Ele precisa dum date para o 4 de Julho por que carga d'água? Se é para estar com alguém sem possibilidade de haver sexo, vais com os amigos, não?

Como alerta: os últimos cinco minutos são só um pesadelo. Tudo o resto vê-se, se não se pensar muito na coisa.

segunda-feira, novembro 28, 2022

Operation Christmas Drop


Depois da conversa no post do Holiday Calendar, fui confirmar o que a moça já tinha feito. Ela afinal não tem dois filmes na Netflix. Tem três! Não sabia deste. Claro que, sabendo, não havia como não ver. Apesar de ser mais um «filme de Natal» no calor.

Uma burocrata de Washington é enviada para uma base militar americana na Micronésia. A ideia é investigar e encontrar falhas suficientes para justificar o fecho da base. Parece que os malandros dos militares têm a mania de usar recursos para distribuir bens de primeira necessidade pelas ilhas.

O desplante destes bandidos! Não é para isso que servem as forças militares. É para pew pew e bang bang, não para acções que enriquecem as vidas dos mais necessitados. Devia ir tudo dentro, para a prisão militar onde ainda deve estar o personagem do Nicholson. Ou Guantanamo. Um desses sítios. É o mínimo.

quarta-feira, agosto 24, 2022

A Nice Girl Like You


Que filme tão estranho.

Não, não me refiro à temática. Acredito piamente que uma moça, logo após o namorado trocá-la por pornografia, decida entrar numa descoberta sexual, pesquisando e experimentando uma data de coisas. Quer educar-se, para que os erros do passado não se repitam. Faz todo o sentido. Ou não fosse o filme baseado num livro de memórias.

Acho estranho por causa da execução. Teve várias cenas com «coisas a acontecerem», com propósitos estranhos. A relação com o novo rapaz não faz qualquer sentido, já que num momento há problemas vindos do nada, tudo para pouco tempo depois estarem numa relação perfeita. Ninguém fez o que seja para chegar a este resultado.

Lá está. Estranho.

quarta-feira, agosto 10, 2022

The Binge


Que filme é este?!?!

É de 2020. Tem dois anos! É sobre uns amigos a f0d€r€m-s€ todos, de todas as maneiras e feitios, na única noite em que isso é possível. Porque neste mundo todas as drogas e álcool são ilegais. Completamente proibidas. Não se encontram em lado nenhum. Mas, ao estilo do Purge, há uma noite em que tudo é legal e encorajado. Um dia para snifar, chutar, lamber, chupar, inalar ou ingerir o que se quiser.

Como é que não sabia da existência deste filme? Como é que vejo-o na Disney+?! Não é que seja brilhante, mas é uma comédia parva. Eu gosto e vejo sempre as comédias parvas. Será que vi o filme, decidi experimentar uma noite destas e esqueci-me que o vi?

Só pode.

domingo, junho 19, 2022

Superman: Man of Tomorrow


Domingo de manhã nublado e algo chuvoso, depois dum dia de muito calor. Que mais poderia ver que não bonecos?

Man of Tomorrow é mais uma história de origem, mais ou menos. Neste universo, Clark nem sabe ser de Krypton. Tem de ser o Lobo a revelar parte do seu passado. Enquanto dá-lhe umas valentes murraças, claro. O filme não é mau. É uma história porreiro de alienígenas, últimos da sua espécie (ou quase), e como a malta da Terra reage à sua existência. Só que...

Já vi este filme, por assim dizer. Algumas vezes. Logo, não é para mim, certo? Seria de pensar que não, mas o filme tem alguma violência e bastantes asneiras. Logo, também não é bem para miúdos. É para quem, então?

quinta-feira, maio 19, 2022

Mosquito


É o Camané e o Manuel João Vieira. Sempre que vejo algo português, aparecem os dois. Têm mais créditos que maior parte dos actores portugueses.

Ainda há pouco tempo relembrava uma conversa tida com um casal amigo, em tempos idos. A moça insistia que, para ela, tudo o que não fosse uma história «normal», era ficção científica. Fantasia ser metido no mesmo saco é um exagero só por si, mas sempre foi mais ou menos comum, para malta que não aprecia os géneros. Ela ia mais longe. Qualquer filme de acção, com umas cenas um pouco mais ridículas, ia pelo mesmo caminho.

Para mim, esta ideia dum miúdo de 17 anos meter na cabeça que quer ir para a guerra, defender a pátria, isto para mim é ficção científica. É-me um conceito completamente alienígena. Uma coisa é seres obrigado. O país precisa que alguém vá e obriga-te a isso. Eu fugiria, muito provavelmente, mas percebo que aí haverá pouco a fazer. Agora, voluntariamente ir lutar por algo do qual não tive voto na matéria, para defender interesses de outros, que desconheço? Epá, não obrigado.

Daí que tenha tido alguma dificuldade em perceber maior parte das decisões idiotas deste pobre palerma. Ainda para mais quando era uma besta para toda a gente. Mais ainda tive em perceber como é que ele, estando meses no mato, não lhe cresceu um pelo na cara. Com 17 anos ao menos tem-se buço, não?

domingo, abril 17, 2022

The Trip to Greece


Eu sei. Eu sei. Não consegui.

Para além de ser fraco, de espírito e de vontade, confesso que queria ver algo filmado num sítio bonito, pois não devo ir a lado nenhum este ano. Sendo verdade que não consigo respeitar a Grécia (muito a ver bola, sim, e eu sei que é parvo), tenho, claro, plena consciência que é um país lindo. Cheio de história e belezas naturais, onde se come e bebe bem. Quis ver um par de britânicos a viver a vida da boa, enquanto dizem umas parvoíces. Agora, querendo tudo isto, não havia assim muitas hipóteses. Os filmes da Marvel são realizados em cidades bonitas e interessantes. Sem dúvida. Mas as cenas são um bocado rápidas. Não dá bem para apreciar as vistas.

À boa maneira pretensiosa, como estes nossos «amigos» nos habituaram nestes filmes, para a Grécia decidiram fazer uma história mais «trágica».

...

Pois. Foi o que achei também.

sábado, abril 09, 2022

Nine Days


Conceito peculiar. Uma mistura de Soul com entrevistas para empregos.

Há um limbo onde almas procuram ocupar «lugares vagos». Existem um observadores, que têm um número de humanos na Terra «a seu cargo». Escolhem-nos para viver e depois observam o que fazem, na esperança que tenham feito boas escolhas. Quando um morre, começa um novo processo de selecção. Não vemos outros, mas o processo de Winston é severo. Talvez demasiado. E Zazie não vai deixar que a coisa fique assim. Quem será o escolhido para viver neste (o nosso, entenda-se) buraco?

domingo, janeiro 23, 2022

Kajillionaire


Kajillionaire tem um elenco óptimo. Já aqui elogiei Jenkins. Winger é uma referência. Gina Rodriguez é fixe. E há mais duas ou três boas referências. O problema é Wood, que estraga sempre tudo. «No melhor pano...»

De resto, o filme é estranho. Tem algumas partes interessantes e até algo inteligentes. Depois há outras que não fazem sentido algum, como Gina juntar-se ao trio familiar mais esquisito do mundo, por exemplo. São altos e baixos, suponho.

sexta-feira, dezembro 24, 2021

Bruised


30 second in and Justice is taking a beating.

Halle Berry realizou um filme em que, literalmente, aos 30 segundo já estava a levar uma tareia daquelas.

Depois do primeiro combate que vemos, Berry afastou-se do ringue, arranjou um traste de namorado e voltou a ver o filho, que tinha abandonado há quatro anos. Assim como a mãe, que também não via há algum tempo. Ou seja, pode ter-se afastado do desporto, mas não deixou de levar porrada.

O resto do filme é ela a aprender, e bem, a dar porrada de volta.

terça-feira, dezembro 07, 2021

The Duke


The Duke narra a simpática história dum senhor carismático de Newcastle, que roubou, ou melhor, «pediu emprestado» um badalado quadro da altura. A intenção era nobre. Simplesmente queria chamar a atenção para algumas injustiças na sociedade, para com os reformados e veteranos de guerra. Tudo muito bem intencionado, apesar de ser um roubo, para todos os efeitos, por muito que a defesa de «foi só um vizinho a pedir qualquer coisa emprestada» tenha funcionado em tribunal.

Sobre o filme em si, é suportado e bem, quase na totalidade, pelo carisma de Broadbent. E, por ele e Mirren, vale bem a pena passar os olhos pela história destas pessoas e dum quadro algo medíocre, que ficou na História pelo «roubo», mais do que pela sua qualidade artística.

sábado, novembro 20, 2021

The Princess Switch: Switched Again


Ah sim, isto vai acontecer tudo hoje. É um embaço de Natal, dessa já clássica trilogia das trocas e baldrocas da nossa amiga Vanessa.

Porque sim, não houve apenas uma troca, como no primeiro. Esta sequela dá muito mais ao espectador. Não se fica apenas por uma troca entre duas pessoas, que nada têm a ver uma com a outra, mas que são iguais fisicamente. Em Switched Again existe uma terceira pessoa igual, porque é prima duma das outras, e assim dá-se não uma, mas duas trocas!

Sim sim. É uma loucura. Mal posso esperar para ver que insanidades arranjaram para o terceiro filme.

quinta-feira, outubro 28, 2021

My Salinger Year


A miúda que já aparece «por aí», mas que ninguém saberá ainda o nome, tem o emprego que milhentas pessoas desejariam ter: atende os telefonemas de JD Salinger.

A sério! Perguntem aos fanáticos, a ver se não vendiam a mãe para poder tratar o autor por tu e falar com ele regularmente. Mas isso não é suficiente, porque a-moça-sem-grandes-feições-distintas-doutras-que-por-aí-aparecem quer escrever... poesia. E o Universo revira os olhos, uma vez mais.

Verdade seja dita, a moça está no sitio perfeito para o fazer. Vive em plena NY dos anos 90, trabalhando para uma agência literária de renome. Para mais, trabalha para a Sigourney Weaver, que prova que uma patroa não precisa ser uma cabra, para ter sucesso. (Esta parte foi uma agradável mudança de registo, devo dizer.)

Mas é poesia, caramba!

quinta-feira, outubro 14, 2021

The Devil All the Time


Andávamos com isto na lista, para ver, há algum tempo. Não é o estilo de filme que a minha senhora gosta de ver, mas como tem o Spider-Man... Se não fosse isso, já o tinha despachado. Se bem que... Chiça, que não é fácil ver. Ele é violações, suicídios, homicídios, coisas esquisitas sexuais, abusos de menores, canicídio... Hey, a última coisa pode não ser pecado, mas não deixa de ser das mais graves, no meu entender.

É um casting cheio de actores que fazem sempre de gente vil. Logo não é de esperar que neste filme, com este título, sejam boas pessoas. Mesmo não sendo surpresa alguma, tudo o que fazem é horrível e consegue ser pior do que se possa esperar. Gente do sul, fixados em Deus, supostamente com o diabo a levá-los a pecar, quando na realidade o «diabo» são as pessoas e nenhumas são piores que as desta região no mundo.

É isto o filme. O tempo todo.

sábado, outubro 02, 2021

The Comeback Trail


slapstick

Um filme com DeNiro, Freeman, Jones e alguns jovens talentos (por comparação), é maioritariamente slapstick.

Estes cavalheiros não mereciam a afronta que foi esta película. Ninguém merece. Quer dizer, se o Josh Lucas continuar a fazer filmes, enquanto velho, espero que sejam coisas deste género, que só sirvam para denegrir ainda mais a sua imagem. E esses filmes quero eu ver, atenção. Já Comeback Trail passava bem sem saber sequer que existe.

terça-feira, julho 20, 2021

Retfærdighedens Ryttere


Meto-me a correr o elenco e o que fizeram. Das duas, uma: ou lembro-me deles em alguma coisa, ou vi algo que fizeram. Não tinha ideia de ter visto tanta coisa Dinamarquesa, mas temos como exemplo o famigerado Idioterne, que não tinha ideia de ser deles. Claro que o movimento Dogme, favorito entre muito estudante universitário prepotente (redundante, eu sei) do meu tempo, era da Dinamarca e de muito outro sítio.

Moral da história é: vi dois filmes Dinamarqueses este ano, ambos com Mads Mikkelsen (claro!), e os dois são fixolas.

Este Retf... Riders of Justice, como é comummente conhecido, mistura John Wick com Big Bang Theory, em que três nerds ajudam um militar a vingar a morte da esposa, vítima inocente num suposto homicídio duma testemunha em processo contra um gangue. No fundo, os nerds andam na net a fazer pesquisa e o militar mata uma data de meliantes. Tudo enquanto mentem à filha do militar e os nerds fingem que são psicólogos a ajudar a família a lidar com o trauma.

Sim, as vezes é comédia tola, outras é só tiros. Os Dinamarqueses têm umas pancas esquisitas.

sábado, julho 17, 2021

A Quiet Place Part II


O filho é super irritante. O mais velho. Não o que morreu no primeiro filme, entenda-se. Já me tinha esquecido do quanto mete-se a ele e toda a gente à volta em apuros, com os seus ataques de ansiedade e afins. Caraças do miúdo! Novamente, o mais velho, que o mais novo não aparece na sequela. Tem pais super corajosos e valentes e o miúdo é ridículo. Quer dizer, nem é preciso ir tão longe. É olhar para a irmã, que é espectacular!

Estes filmes de terror ou suspense acabam todos por bater nas mesmas teclas. Convenhamos que, se formos muito picuinhas, será fácil dizer que a sequela é demasiado igual ao original, tendo apenas mais umas cenas do mundo «normal».

O que acabo sempre por tirar destas versões pós-apocalípticas é a criatividade do ser humano. Se é preciso sobreviver, o humano, qual cucaracha, arranja sempre maneira. Nem que tenha de viver num silo e abrir a porta de dez em dez minutos, para poder respirar.

São dois filmes de monstros alienígenas a dar cabo da humanidade, hoje. Não sei se tenho para aqui um terceiro, para o hattrick.