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domingo, maio 24, 2020

Logan


Não foi grande ideia meter o adamantium no corpo da miúda. E nem o digo porque a cachopa aviou uma data de mauzarocos com as ditas garras pejadas do metal. É porque ela assim não tem como crescer. Os ossos estão presos dentro do casulo metálico. A miúda não vai durar assim tanto tempo.

Claro que digo uma parvoíce para aliviar a coisa. Porque Logan é pesadíssimo. É sério. É bruto. É violento. E não fosse a questão mutantes, futuro, poderes, etc., e até se podia dizer que é real. Sofremos a bom sofrer com cada corte, com cada pancada, que o pobre velhote leva. Seja pancada física ou mental, pois também há uns quantas destas últimas bem duras para suportar. O homem arrastou-se e levou-nos a arrastarmo-nos com ele.

Achei que faria sentido mostrar este à senhora. Ela viu o péssimo exemplo que foi o primeiro Wolverine e sabia que não queria ver o segundo. Logan não é a mesma coisa. É algo bastante diferente e vá, bom.

Naturalmente que gostou. A moça tem olhos na cara.

quinta-feira, março 14, 2019

Beauty and the Beast

IMDb | Sítio Oficial

Outro que achava não conseguir terminar.

Não sendo necessariamente mau, o certo é que pouco acrescenta ao que a animação nos tinha deixado. E, convenhamos, não deixa de ser um pouco horrível prender uma moça num castelo e obrigá-lo a apaixonar-se por um monstro, mesmo mascarado tudo com musiquetas e por muito que seja um castelo num belo terreno, cheio de coisas preciosas e empregados que não precisam de ordenados ou comida e não vão morrer nunca... Hum, se calhar não será assim tão complicado para a moça.

Mas pensemos em como esta história poderia ter sido diferente, fosse a Disney um pouco arrojada.

O monstro prende a moça como castigo pelo que o pai dela fez. Neste caso roubou uma flor. Acto atroz, nesta terra, parece. Ou melhor, prende o pai, mas ela acaba por tomar o lugar dele. Agora, se fosse para contar algo verdadeiramente original, porque não deixar o velhote ficar preso nas mãos do monstro? Não poderia surgir daí uma tão boa história de amor, quiçá até melhor?

Larguem lá os preconceitos e ideias pré-estabelecidos e digam lá se não era um twist diferente.

quarta-feira, março 13, 2019

Roman J. Israel, Esq.

IMDb | Sítio Oficial

Não estava nada à espera de conseguir acabar de ver este filme. Achava mesmo que ia desistir algures no início. Pode parecer que não, mas é o maior elogio que posso fazer. Forcei-me a vê-lo por obrigação. Não tivesse sido nomeado para alguma coisa e nunca teria visto. Provavelmente não teria sabido da sua existência sequer. Estava convencido e preparado para parar a meio e seguir em frente com a minha vida. Eis senão quando...

A interpretação de Denzel não é má. Ao menos difere um pouco do costume. Tem um bom gancho no início. É a táctica habitual de começar no fim, mas admito que deixou-me curioso para descobrir o porquê de Denzel estar a lançar um processo judicial contra ele mesmo.

Ah, digam lá que não ficaram curiosos também!

terça-feira, março 12, 2019

Victoria & Abdul


Há dias o meu amigo histérico dizia que os Óscares deste ano era fracos. Claramente já não tinha noção dos do ano passado. Os nomeados para os Óscares 2018 são uma vergonha. Há três ou quatro bons filmes. Tudo o resto não tem qualquer interesse. Ou melhor, tem interesse histórico, sendo maior parte biografias. São boas histórias, de pessoas notáveis. Mesmo com este Victoria & Abdul é giro saber que a rainha, no final da sua vida, teve uma panca por um Indiano. A questão é que não passa disso. São histórias que se contam em conversa, numa festa ou jantar, aos amigos. É giro saber, nada mais. Este filme ainda teve uma narrativa com alguma polémica ao barulho. Os últimos - e repare-se que, dos últimos sete filmes dos Óscares que vi, seis são biográficos - não estão necessariamente bem contados. Acabam por ser uma seca, o que em nada privilegia o trabalho e vida destes notáveis.

Faltam-me ver dois do ano passado. Não sei se os conseguirei terminar. Tenho pouca vontade. Ainda para mais agora, que vou dar ali um salto a outras paragens. Tentarei. Mais que não seja para terminar de vez com os filmes de Óscares. Já ando nisto há mês e meio, em boa verdade.

Uma coisa boa veio de tamanho visionamento «obrigatório»: já vi tantos filmes este ano como em todo o 2018. Próximo passo é bater 2017.

segunda-feira, março 11, 2019

Marshall


Não está a ser fácil ver os filmes candidatos a Óscar do ano passado. Ontem tentei uns dois ou três. Marshall é o segundo que tentei hoje. E não acabei o filme porque é bom. Acabei por respeito a Boseman e a Gad, que são melhores actores que isto. Não que seja um filme assim tão mau, atenção. E também só esteve na lista dos Óscares pela música. Mas uma história destas merecia um pouco mais de... alguma coisa. Faltou-lhe aquele brilho, aquela chama... Algo que emocione o espectador. Para além duma data de insinuações de infidelidade matrimonial - parecia ser esse o verdadeiro tópico -, não há assim nada que dê uns comichões no corpo.

A música é gira, vá.

domingo, março 10, 2019

The Disaster Artist


Um bom exemplo de algo que é tão mau, tão mau, que dá a volta. Pelo menos para algumas pessoas foi assim. Nem os que fizeram o miserável filme, que deu origem a este Disaster, poderiam acreditar ao que tudo acabou por chegar.

Embora divertido, convenhamos que nenhum dos filmes provavelmente deveria ter sido feito. Não me venham com a conversa de «ao menos realizaram o sonho». Não sou assim tão apologista de ser celebrado pela mediocridade. Mas tudo aconteceu. Ambos. E cá estou eu para alimentar a história um pouquinho mais.

Sim, suponho que também tenha culpas no cartório.

sexta-feira, março 08, 2019

Darkest Hour


De volta aos Óscares do ano passado, depois de duas tentativas falhadas em Mudbound e Phantom Thread, filmes que recuso-me a ver porque... «não há paciência», à falta de melhores palavras. Tentei. A sério que tentei. Do primeiro ainda vi meia hora de vários personagens como narradores à vez. Do segundo foi bastante menos. Acho que dez minutos, se tanto. Convenhamos que é uma história dum alfaiate mau feitio. A ironia é notória, bem sei.

Darkest Hour, contrariamente ao que pensava, encheu-me as medidas. Oldman está brilhante, como se sabe. E a história de Churchill é, de facto, notável. Claro que é fácil falar hoje em dia. A História pertence aos vencedores. Todas as decisões que tomou são vistas como as acertadas, dado os resultados obtidos. Mas se assim não tivesse sido, provavelmente seria considerado o pior homem na História de Inglaterra. OK, talvez não o pior, mas teria caído em desgraça. Churchill teve muita coragem no que fez. O que o filme conta é que tomou o pulso do que queria a nação e avançou, contra tudo e todos. Ajudou-lhe a óptima decisão sobre Dunkirk, mas não foi só isso. Recusou-se a ceder à opção que seria mais fácil. Recusou-se a ceder à tirania. Fê-lo por teimosia, da qual tinha bastante, mas também porque era o que deveria fazer.

Poderia ter arruinado o Reino Unido. Felizmente não o aconteceu. Ficamos com o prazer de poder ver outros a tentar com o Brexit.

quinta-feira, março 07, 2019

The Post


Consta que Spielberg anda chateadinho com o mundo. Hoje em dia quer convencer a Academia a não aceitar os filmes da Netflix como candidatos aos Óscares. Parece que o conceituado realizador crê serem «filmes de TV» e não «filmes a sério», daqueles que aparecem em telas de cinema. Claro que acho isso uma palhaçada e só mostra que Spielberg é um velho ressabiado.

Tirando Ready Player One, nenhum dos últimos filmes de Spielberg é um «filme de sala de cinema». Ironicamente, os «filmes de cinema» de hoje em dia são os filmes que tornaram Spielberg popular. Os Indiana Jones, os ETs ou os Ryans. Verdade seja dita, Spielberg é culpado pelo fraco êxito que têm tido os seus filmes nas salas de cinema, ultimamente. Ele foi um dos que criou o «público pipoca», que quer é ver blockbusters cheios de fantasia, explosões e tirinhos. Já não há vontade de ir ao cinema ver um Post ou um Bridge of Spies. Não há público de cinema para isso. Até porque é caro. Acho que é isso que Spielberg não percebe ou não quer perceber. Num mundo com a quantidade de entretenimento como nós temos acesso, hoje em dia, a decisão de ir ao cinema não é tão simples como antigamente. Se calhar mais vale gastar esse dinheiro noutras coisas. Como a Netflix, que tem uma data de filmes e séries, tudo à disposição, directamente na nossa casa.

Não percebo a resistência de Spielberg em aderir ao canal de streaming. Só teria a lucrar com isso. Os seus filmes só tinham a ganhar. Chegariam a muito mais gente, com um reconhecimento mundial maior. Roma não teria chegado a metade das pessoas se não fosse o Netflix. Mesmo ganhando os prémios. Até Scorcese, um gajo desprovido de ideias próprias, já percebeu isso. O seu próximo vai sair pela Netflix e está pejado de estrelas. Dizem que será o alvo a abater nos Óscares de 2020. 

Porque Post é um bom filme (embora se possa discutir a verdadeira importância dos protagonistas na História, face a outros). Bridge of Spies é um bom filme. Mas eu, que sou eu, às tantas esqueci-me que existiam. E acabo por vê-los mais por terem actores de renome, como Hanks ou Streep, do que por serem realizados por Spielberg. Post mal se pagou no solo americano. Bridge of Spies idem. E, como exemplo do que dizia, já não me lembrava do BFG - fui descobri-lo agora no IMDb, na sua lista de últimos filmes -, que esteve longe de se pagar nas salas de cinema.

Moral da história é: chora menos, adapta-me mais. Para quem foi tão inovador no início de carreira, estás a deixar o negócio passar-te ao lado. Por aselhice e teimosia, nada mais.

Call Me by Your Name


Ah, histórias de amores de Verão...

Um pouco clichê, contudo. Já perdi a conta à quantidade de filmes que vi, em que adolescentes têm relações com uma mulher e depois com um homem mais velho, que trabalha com o pai. Tudo no mesmo dia, em casa dos pais, com o seu consentimento, em diversas línguas. Quem nunca?

Línguas faladas, tipo Inglês ou Francês. Calma. O filme também não é assim tão extravagante.

Hollywood, se quisesse ver filmes europeus, via cinema europeu. Haja santa paciência para planos parados, em que nada acontece. Vamos lá parar com as imitações, vale?

quarta-feira, março 06, 2019

Dunkirk


Qual será a razão para toda a gente em Hollywood querer tapar a boca ao Tom Hardy?

Dunkirk é, no mínimo, angustiante. Estamos a falar duma data de gente que a única coisa que quer fazer é voltar a casa. Inglaterra estava à vista, mas ainda a uma tremenda distância. Já barcos suficientes - os militares, entenda-se -, não havia, para os transportar. Tiveram de recorrer a malta civil com barcos, que fez o trajecto para ir salvar centenas de milhares de soldados. Foi um acto heróico, que merece destaque, claro.

Agora, será que alguém consegue convencer o Nolan a fazer um filme sobre a Ponte Aérea?

Lady Bird


Sou fã da Greta Gerwig e do que faz. Acho-lhe muita piada. E este filme tem o q suficiente de auto-biográfico, que torna o projecto pessoal e um pouco mais íntimo. Mas toda a gente sabe que o filme foi nomeado apenas e só para preencher uma quota feminina, certo?

Não que não tenha mérito. Gostei mais do que esperava, mesmo com a presença terrível de Saoirse o tempo todo. Mas foram assim umas nomeações nada expectáveis. Ainda foram uma quantas, é certo. Sobre possibilidades de ganhar... Melhor filme ou realização... esquece! Guião; é uma história simpática de adolescência, crescimento e amadurecimento, só que há umas quantas dessas por aí, não? Talvez para actriz secundária. Teria sido merecido. Acho que é o primeiro papel não tresloucado que vejo de Metcalf. A concorrência era bastante forte neste ano. Sobre Melhor Actriz... Não me façam rir, OK? Nunca mais conseguiria parar e tenho mais que fazer.

terça-feira, março 05, 2019

Kong: Skull Island


Não, não parei de ver filmes de Óscares. Este foi nomeado para melhores efeitos visuais. Não tinha grande hipótese, dentro da categoria. A concorrência eram tudo filmes com uma grande carga de efeitos visuais e popularidade. Com guerras de estrelas ou entre macacos (outros). Até mesmo com andróides ou guardiões. Kong acabou por ser uma espécie de First Man de 2018... Ah, não... Espera...

Mas sim, precisava duma pausa de filmes morosos. Não que os últimos tenham sido muito densos, mas realmente preciso duma pausa prolongada.

Claro que Kong é uma trampa. Não havia qualquer necessidade de fazer este filme, tirando a do estúdio precisar de mais um franchise blockbuster para manter as luzes ligadas. Aqui tentaram usar a popularidade do Kong para começar um conjunto de filmes de monstros gigantes. Supostamente, neste mundo, existem umas ilhas que são passagem para o subterrâneo, onde existem monstros gigantes que destruirão a humanidade, se o grande salvador não os continuar a impedir. Neste caso, o outro mostro gigante. Sim, o nosso amigo felpudo, que tem uma predilecção por loiras e prédios altos.

É verdade, neste filme o Kong não só é bonzinho como é o nosso salvador. Mais, é bastante a premissa do Pacific Rim.

Haverá mais filmes destes? Espero que não.

sábado, março 02, 2019

The Greatest Showman


Só o meu grande respeito pelo homem detentor dum Prémio Guiness me faria ver este filme. São mesmo muitas músicas e danças, Hugh. Vamos tentar manter esta nossa relação sem escalas musicais para a próxima, por ser?

Há diferenças enormes de idade neste filme. Entre Efron e Zendaya há quase dez anos. Hugh tem mais doze que Michelle Williams e mais quinze que Rebecca Ferguson (o nome menos sueco da história). Não que possa falar muito desta coisa de diferenças de idades, mas convenhamos que Jackman só tem menos nove anos que o actor que faz de seu sogro. Têm de admitir que aqui já choca um pouco, não?

sexta-feira, março 01, 2019

The Shape of Water


Isto foi o filme do ano em 2018? A sério? O Toro limitou-se a pegar no personagem, e até no actor do Hellboy, e meteu-o aqui a ter um «romance proibido» com uma humana, que o salva dos malandros dos outros humanos. Não tem jeito nenhum. E realização? Ele não faz nada de especial aqui. Tem umas imagens bonitas, OK, mas...

Bem, uma coisa é certa. Não esperava tanta nudez e sexo.

sábado, outubro 13, 2018

Molly's Game


I knew you knew é um óptimo twist. Mas aquele final à Hollyood... Fez-me um pouco de urticaria. Nada me faz crer que a realidade foi sequer próxima do que aconteceu. Talvez a parte no tribunal. Talvez.

De qualquer modo, o filme acaba apenas por ser uma grande lavagem de imagem. Como a própria diz: que fazer depois de ser-se considerada culpada dum crime? Especialmente um crime que se tornou famoso. Entrevistas de trabalho tornam-se algo constrangedoras, imagino. Mais ainda que o usual. Que pode alguém fazer depois do que ela passou? Vender os direitos da sua vida, para fazer-se um filme em que passa pela boazinha da história, pois claro.

Gostei muito do pormenor dela não poder entrar no Canadá, ao ser considerada culpada. E do tipo que começava conversa com frases enigmáticas. Grande, grande Roy.

domingo, agosto 26, 2018

Coco


Pensava que isto era o Book of Life. Estava convencidíssimo que tinha visto o filme. E não percebia o alarido. Toda a gente a achar que um filme com uma temática muito forte (a morte), para miúdos, era incrível. Epá, girito, mas nunca recomendaria Book of Life a ninguém.

Hollywood enganou-me e quase que me fazia perder Coco, porque o raios dos estúdios muito gostam de lançar filmes «iguais» ao mesmo tempo.

Coco é substancialmente melhor que Book. Nem se compara, em boa verdade. Continuo a achar muito peculiar a temática dirigida a um público menor, mas Coco tem o contexto envolto duma forma mais bonita.

E um cão. Já não me lembro se Book tinha um cão, mas este tem.

sábado, junho 02, 2018

Get Out


Adoro pensar que toda a ideia do filme veio de conversas entre amigos, que partilhavam experiências de convivência com brancos. Aquela coisa de nos ajustarmos a quem falamos, de mudarmos comportamento para nos aproximarmos. Tudo para só soar ridículo, algo psicótico e, maior parte das vezes, bastante racista. Da piada veio a extrapolação. «E se eles forem mesmo psicóticos e nos quiserem raptar?»

Sai um Óscar para o cavalheiro que aproveitou uma boa ideia.

Ferdinand


Oito e meia da manhã e já tenho um filme visto. Toma lá batatas!
Ainda dizem que nos dias de semana é que uma pessoa é produtiva.

Começo o fim-de-semana com animação, algo que me dá especial gozo. Pena que Ferdinand não seja nada de especial. Sim, é uma história bonita para os miúdos, mas não deixa de ser um filme sobre touros e touradas, um assunto no mínimo controverso.

No fundo os criadores queriam fazer a cena do touro na loja de porcelana. Não funciona tão bem por cá. Nós é mais elefantes. Para eles, americanos, fará mais sentido.

quinta-feira, maio 31, 2018

Baby Driver


Curioso como as coisas funcionam.

Wright saca uns bons filmes, sem grande orçamento, que lhe lançam a carreira a ele a aos amigos fãs dos gelados. Não é sorte, atenção. É talento. Isto leva-o a ser escolhido para entrar dentro da elite dos fan boys, para realizar um filme Marvel. Nota-se muito o dedo dele no filme, apesar de não o ter terminado. «Diferenças criativas» é a desculpa da praxe. Presume-se que a Marvel/Disney metia demasiado o bedelho e ele sai farto.

Se tal não tivesse acontecido, Wright estaria na calha para realizar mais uma data de filmes de insectos. Todos os previstos na Fase IV, provavelmente.

(Fase 4? Fase 4 ou 5?)

Tal não aconteceu. Wright sai. O projecto que tinha na prateleira acaba por ser feito. E assim surge um dos melhores filmes de 2017, opinião de variadíssimas listas que iam saindo... antes do ano terminar, claro. Não que talvez não mereça, atenção. Estou longe de ter visto todos os filmes do ano e gostei de Baby Driver. O comentário é para as listas que surgem cedo demais, porque a alguém convém que assim seja.

Baby Driver é 90% a banda sonora. E que grande banda sonora é. O resto é um editing demoníaco, a dar velocidade ao filme e a tudo o resto.

B-A-B-Y. Baby.

War for the Planet of the Apes


Será uma trilogia fechada, ou vão fazer como antigamente e arrastar o franchise até à podridão? Podia ir investigar, mas prefiro ser surpreendido. Entenda-se: sou molenga.

O certo é que os valores no IMDb dizem que o filme só se pagou com dinheiro internacional. E «toda a gente» sabe que só se sabe box office. Não se sabem os custos envolvidos em comunicação e afins internacional. Não acredito que se saiba valores certos de quanto se gastou no filme.

Terei zero problemas em ver mais. Mas se o meu caso for exemplo para alguma coisa... É que tinha o filme para ver há muito tempo. Vontade havia, mas não suficiente para levar-me ao cinema. É sintomático, não?

Uma coisa é certa: cada vez temos menos humanos na história. O que é bom, porque as verdadeiras boas interpretações são as dos macacos.

Long live Caeser.

E mais não digo.