Mostrar mensagens com a etiqueta {Oscars 2017}. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta {Oscars 2017}. Mostrar todas as mensagens

sábado, janeiro 02, 2021

Vaiana


Não não. Não me enganei no nome. Acontece que quando vi isto pela primeira vez acreditava chamar-se Moana, mas descobri agora que afinal chama-se Vaiana.

E porquê? Porque há uma «famosa» actriz europeia de filmes mais «adultos» chamada Moana. Como tal, na Euripa a Disney decidiu mudar o nome do filme, para evitar confusões.

Eu espero que parem de rir. A minha reacção foi mais ou menos a mesma.

Revi o filme porque hoje tivemos visitas mais imberbes cá em casa. Não que precise de desculpas ou justificações. O filme é bastante fixe. Mesmo que roubem a cena de «fantasma "mestre Yoda"» ao Star Wars. Eles podem. Pertence tudo à mesma casa, hoje em dia.

sexta-feira, outubro 09, 2020

Doctor Strange


Strange é um pouco mais difícil de explicar. Vimos uma trilogia, mas pelo meio era preciso ver outros filmes para perceber de onde vinham alguns personagens. Depois foi necessário ver as sequelas destes filmes, claro. Strange é demasiado isolado. Tem uma ligação muito, muito ténue com Ragnarok, mas daí a justificar ver a coisa... Bah! Eu gosto dos filmes. A minha senhora não é tão fã, mas acha-lhes piada. Não precisa haver grandes justificações.

É bem mais curto do que pensava. Tipo o post que fiz para o filme, da primeira vez que o vi. Será talvez dos posts mais curtos que tenho dum filme da Marvel. Terá a ver a ver com o quão pouco sou apreciador, ou mesmo conhecedor, do personagem na BD? Suponho que fará tanto sentido como considerar que o filme será curto dado que o tempo de Cumberbatch é bastante valioso. Por mais dez minutos de filme seria menos uma das milhentas participações do actor em coisas várias, nos últimos anos. E isso não pode ser, que o público precisa da sua dose regular de 'Batch.

Doctor Strange continua a ser bastante trippy. Desta feita o humor soou mais forçado, embora este humor «chapa cinco» da Marvel/Disney seja sempre divertido.

quinta-feira, fevereiro 28, 2019

Allied


Brad Pitt nasceu tarde demais. Era ter nascido mais cedo e tinha derrotado os porcos dos nazis sozinho. E Cotillard? Se não é a maior espia da história, não sei quem seja.

Com isto termino a edição de 2017 dos Óscares. Há uns dois que recuso-me a ver e hoje ainda tentei o Nocturnal Animals e o Silence. Não consegui ver qualquer um dos dois. Nem sei como tentei o segundo sequer. Entre Scorcese e padres «portugueses» no Japão... A sério, há coisas que não sei como chegam a ser feitas.

Havia mais para dizer de Allied, mas estragaria o twist, que foi bastante bom, diga-se de passagem.

Fences


Fences é uma peça de teatro. Não é um filme. É uma peça de teatro. Será muito boa, por certo, mas a ganhar prémios deveriam ser Tonys e não Óscares. Não que Viola Davis não mereça. A mulher merece tudo. Grande, grande actriz. Mas, mais uma vez, para ficar completamente claro:

peça
de
teatro

Ou não tivesse um chorrilho de discursos longos, linguagem essa mais adequada ao palco, nem tanto à tela. E porque tem esses discursos? Para fazer Denzel brilhar e, quiçá, ganhar uma, ou mesmo duas estatuetas. Não aconteceu. Ainda bem.

Não precisava de ter visto esta peça de quase duas horas e meia a provar que Denzel é um idiota. Eu já sabia isso. Quem não sabe?

terça-feira, fevereiro 26, 2019

Hacksaw Ridge


Hacksaw Bridge conta a história de como um tipo queria ajudar com a guerra, mas não queria matar ninguém. Não queria sequer pegar numa arma. Lá arranja maneira, faz o treino militar a levar na cabeça o tempo todo (algumas vezes, literalmente), participa numa batalha como apoio médico... e salva uma data de gente, sendo o primeiro «não combatente» na história a ser distinguido com a Medalha de Honra dos EUA. Ah, e casa-se entretanto.

Sim, contei tudo o que acontece. E então?

Não, não é spoiler. Esta é a história. Foi algo que aconteceu. Foi assim que aconteceu. Isto é apenas a dramatização do que aconteceu. OK, com mais ou, se calhar, menos tirinhos. Spoilaria se contasse como o Vaughn imitou todos os drill sergeants da história de filmes de guerra, gritando mais que eles todos juntos, e acabou por só parecer profundamente ridículo.

ups

segunda-feira, fevereiro 25, 2019

Lion


Chiça, já não via um gajo tão obcecado a olhar para um portátil desde o Don Jon.

E, para não variar, voltei a não reconhecer Rooney Mara. Não sei que se passa comigo e com esta moça. Nunca consigo identificá-la. Acho que ela poderia cometer todo e qualquer tipo de atrocidade à minha frente. Eu nunca serviria como testemunha. Mas chiu, não lhe digam isso. Não sei se posso confiar em alguém cuja cara não consegue ter qualquer distinção visível, aos meus olhos.

Sim, são só tontices que tenho para dizer. Apesar de ser uma história de vida notável (em especial a participação dos pais australianos), é um tipo na net à procura da aldeia onde viveu em miúdo, antes de se perder. E conseguiu encontrá-la, felizmente. Mas... se calhar fazíamos um filme sobre a malta que inventou o Google Earth. Ou os satélites. Não? Que tal fazer um filme sobre um tipo que passou duas semanas de férias a jogar World of Warcraft? Ou sobre o tipo que passou o fim-de-semana a ver filmes de Óscares?

OK. OK. Já percebi. Passei o limite.

Loving


Para uma típica história do sul dos EUA, nada como ter um casal com uma moça nascida na Etiópia e criada na Irlanda, e um Australiano de gema. Ambos extremamente talentosos, entenda-se. E com experiência neste tipo de papéis. Mas se era para fazer isto, era mesmo preciso ir tão longe. É gente simples, que mal fala. Quando falam têm sotaque do sul. Não é assim tão complicado.

A história, por muito que importante, parece-me mal contada, ou então simplesmente não tem assim tantos detalhes, que justifiquem um filme. OK, foi tirânico expulsar o casal do estado, afastando-os da família, proibindo-os de viverem onde querem viver. Mas não havia grande razão por não querer viver em Washington. Às tantas a grande razão da mudança de volta para casa, ou para perto de casa, foi porque um dos filhos foi atropelado... porque atravessou uma estrada a correr, para ir buscar uma bola e não olhou para os dois lados. Chiça, nem para um lado olhou, quanto mais os dois. Mas é isto. A cidade é um sítio terrível porque os miúdos não podem ignorar regras.

Depois mostra-se que os advogados estão muito mal preparados para o caso (péssimo casting, já agora), mas nunca se vê como dão a volta à coisa. «Ah, pois, isto é difícil. (...) Não, não é. Estava a brincar. Ganhámos o caso!» Até as imagens românticas do casal não têm nada a ver com a realidade que é, como todos nós sabemos, bem mais trapalhona que qualquer filme.

Sei bem que na vida há muito mais a acontecer. Nada é nunca linear. O que digo não é que a história não tenha mérito. Só fiquei com impressão que não valia a pena fazer-lhe um filme. Em especial este.

domingo, fevereiro 24, 2019

En Man Som Heter Ove


Depois de passar mais um dia bonito no sofá, com a roupa que acordei a começar a colar ao corpo, a ver filme atrás de filme, nada como terminar vendo a história dum velho rezinga com um coração gigante.

O velhote é uma mistura de Up com o Sheldon. Não me lembrei de melhor referência para OCD irritante, com um pouco de «mania de ter sempre razão». Também não ajuda ter visto o actor que faz de Sheldon no filme anterior. O certo é que é o maior. Não o Sheldon. Esse já viu melhores dias. Falo do velhote deste filme, o Ove.

Ove rege o seu bairro como o melhor dos tiranos, não deixando animais fazerem as suas necessidades e gritando com qualquer pessoa que ali entre e não respeite as suas... errr... as regras do bairro... que foram estipuladas e instituídas por ele e um outrora melhor amigo. Pensar-se-ia que Ove fosse alguém de quem ninguém gosta, mas o certo é que teve uma esposa amorosa, adorada por todos. Por quem Ove fazia tudo. E era merecido. Ela trazia o melhor dele ao de cima. Pena que entretanto tenha morrido. Agora Ove só tem fel dentro do corpo gigante. Até aparecer uma vizinha grávida, muito mau feitio. A única ali que entende o velho, respeitando as suas atitudes.

Foi bastante divertida, esta aventura Sueca.

Hidden Figures


O Mahersala tem aqui mais tempo em cena. Entre as duas interpretações, deve ter conseguido despachar dois filme numa semana. O rapaz também tem estado em todas, nos últimos anos.

No post sobre o First Man disse que não tem muita piada ver filmes sobre os bastidores de grandes feitos. Neste caso específico não considerava ser assim tão interessante ver pessoal a fazer contas matemáticas. Claro que se incluirmos na mistura umas quantas batalhas contra segregação e, em especial, três mulheres a batalhar por oportunidades nas áreas de matemática, engenharia e computação (entre outras), conseguindo deixar a sua marca na NASA...

Convenhamos que assim a história ganha algum interesse.

Moonlight


ahahahahahahahahahaha

O Mahersala ganhou um Óscar por este filme? A sério? Ele esteve em cena cinco minutos. Se tanto!

Não é que não mereça. É muito bom actor. O papel é óptimo. Mas não estou a exagerar. Cinco minutos. Tenho é pena dos outros actores, na mesma categoria. Coitados. Deve ser muito frustrante. Trabalhas no duro durante o filme todo. Fazes um bom trabalho. E depois perdes para um tipo que despachou a interpretação num fim-de-semana. Talvez menos tempo.

É só mais uma daquelas coisas ridículas da Academia. Nada a fazer.

Manchester by the Sea


Percebo a escolha de Casey Affleck para «gajo mais deprimido do mundo». Começa com o nome.

Para já, chama-se Casey. Nada a fazer aí. O último nome também não ajuda, ou não fosse irmão dum Affleck bem mais conhecido e popular. Depois, é da zona de Boston e não tem como escapar do sítio. Os seus filmes mais reconhecidos passam-se todos lá. E Boston é uma zona fria de c0r#0s. Como não estar sempre em estado letárgico de depressão?

Não fiquei maravilhado com MbtS. Ao menos é uma história original, se bem que vejo perfeitamente esta rapaziada roubar pormenores ou histórias no seu todo a pessoas do bairro. Malta de Boston não é flor que se cheire.

20th Century Women


Decidi continuar com os filmes nomeados para Óscar. Pelo menos por enquanto. Acho que durante Fevereiro faz algum sentido. E se não aproveitar o embalo, nunca mais vejo estes filmes. Dos Óscares deste ano já vi praticamente tudo. Dos do ano passado e do anterior falhei bastantes coisas, por causa do turbilhão que a vida levou. Vou tentar ver pelos menos os principais. Mas sem obrigações. Se, em qualquer momento, vir que o filme não vale a pena, nem o termino.

Independentemente desta conversa, gostei de ver 20th Century Women, por muito que achasse que ia ver outro. Muito bem interpretado, com um belo elenco, toca em alguns pormenores importantes de época (1979, entenda-se; ou seja, entre uma e outra), mas sem se focar apenas nisso. Aliás, o bom do filme será essa parte: conseguir juntar uma data de assuntos, sem ser uma salgalhada. Desde punk até feminismo, passando por questões de adolescência, sexualidade feminina e masculina, o papel da mulher na sociedade em várias etapas, a frustração de ser constrangida por estereótipos da sociedade, maternidade, etc.

Foi engraçado de se ver. E agora sinto-me na obrigação de ver o vencedor do Óscar desse ano, na categoria em que 20thCW estava nomeado.

domingo, março 18, 2018

La La Land


Fui forçado a ver o filme.

É a minha desculpa e levá-la-ei comigo até à cova. Não que não fosse ver eventualmente. O elenco é óptimo, afinal. Mas veria mais tarde. Talvez não o acabasse em boa verdade. E, convenhamos, se é para ver Gosling e Stone prefiro mil vezes ver o Crazy, Stupid, Love.

segunda-feira, setembro 11, 2017

Deepwater Horizon


Tenho algum fascínio pela ideia de trabalhar numa estação petrolífera. Não pelo negócio em si, claro. Apenas pela mecânica de trabalho. X tempo lá, X tempo em casa. Tendem a ser processos de 6 meses. OK, são 6 meses a trabalhar, mas depois são 6 meses em casa. Ignorando os riscos e a continuidade do trabalho, estamos a falar de 6 meses de férias, para todo os efeitos. Sim, será uma vida dura, sem dúvida. Mas 6(!) meses sem ter de fazer nada. No meu entender é apelativo. Ou era, depois de ver Deepwater Horizon, a história do maior acidente numa estação, nos EUA.

Aquilo foi horrível.

sábado, setembro 09, 2017

Hell or High Water


Os texanos são tramados. E pitorescos. É uma combinação que aprecio. Porque por um lado elegeram o Bush. Por outro, são super hospitaleiros.

Aqui, no filme, são os primeiros a ir para a porta dum banco disparar aos ladrões, mesmo antes da polícia. Mas se há uma empregada de mesa mais velha, mau feitio, que os mete no sítio à bruta, comem e calam. Seria indelicado responder a uma mulher, até porque têm medo delas. São texanas também, afinal.

Já medo de andar aos tiros, isso não há texano que tenha. É um direito deles, até.

Que povo incrível.

Kubo and the Two Strings


Grande, grande começo, daqueles que agarra na primeira frase. Mais, até são instruções de como ver o filme.

A partir daí torna-se fácil ver... Apesar de ser uma história de família particularmente violenta. Traição, morte, duas facções em guerra, desmembramentos, fratricídio, tortura, amnésias provocadas...

Isto não é para miúdos, certo? É um filme bem giro, atenção, mas será giro para toda a gente?

Ou estarei a ser demasiado fechado?

quarta-feira, setembro 06, 2017

Sully


Vamos lá ver se consigo explicar a complexidade desta história. Portanto, Sully é sobre um avião que levanta voo, é «atacado» por um bando de pássaros, fica sem motores e é forçado a amarar no rio Hudson. É isto. Atenção, é um feito extraordinário dum piloto que manteve a calma e tomou uma decisão impossível. Ele consegue algo que nunca aconteceu e provavelmente nunca voltará a acontecer. Toda a gente sobreviveu a algo no qual poucos sobrevivem.

Mas isto dá um filme?

Será por certo o mais curto de Eastwood. Sim, o Sully merece todos os louros que lhe possam dar. Já um filme...

É que foram 90 e poucos minutos de repetições de vários ângulos. Ao minuto 39 estavam a repetir muitas das falas dos momentos anteriores.

Epá, se calhar fazia-se outra coisa, não?

domingo, setembro 03, 2017

Captain Fantastic


Uma visão interessante... Não, espera. O Viggo não gosta que se use essa palavra.

Viggo e a mulher criaram uma comuna com os filhos. Dão-lhes a melhor educação possível, a léguas do que poderiam aprender no sistema público, para além dum intenso regime físico. Digno de qualquer atleta olímpico. Claro que esta maneira de fazer as coisas, fora do convencional da sociedade, não é bem visto por ninguém. Coitados dos miúdos acabam por ser seres estranhos, aos olhos dos demais. Vendo as coisas por dentro, sabendo o que fazem, a única coisa criticável é a parte social. Por muito que metas os miúdos concentrados nas suas leituras, pouco aprenderão se não interagirem com outros da sua idade. Em especial a questão sexual. A partir de certa idade, se as únicas mulheres que um jovem adolescente vê são as irmãs, vai afectar-lhe o cérebro. Idem para as raparigas.

Felizmente - e uso a palavra num sentido bem lato - a morte da esposa acaba por abrir os olhos de Viggo às demais necessidades dos filhos. Não tanto a nível sexual. Isso é só o meu ser reprimido a projectar. Mas das necessidades sociais e de interacção, importantes para qualquer jovem em crescimento.

Não deixo de sentir alguma inveja. Estes miúdos não sabem o que é o Facebook, por exemplo. E ainda bem para eles.

sexta-feira, agosto 11, 2017

Trolls


Começa de forma bastante violenta. Aliás, a premissa é até algo hardcore. No fundo há uma raça que só consegue ser feliz a comer outra. Passa aqui um pouco por juízo, a comer outro ser vivo, mas até se pode fazer uma comparação a consumo de drogas, para esse mesmo efeito. Digamos que não é o tipo de temática que se procura num filme de animação.

Depois lá somos distraídos pela boa notícia que Timberlake é o único troll que não canta. Até que tem de pôr os seus traumas de parte e cantar, para o bem da trollmanidade.

Eu sei. Também foi uma desilusão para mim. Até porque o s@c@n@ impede-nos de ouvir Anna Kendrick a cantar o Dream a Little Dream of Me. Lá tenho de contentar-me com a Zooey a fazê-lo.

domingo, julho 30, 2017

Moana


Há aqui mais que um momento em que a Moana/Moisés parte as águas.

Não houve tumultos de católicos na estreia?

Hum... Já não se fazem fanáticos religiosos como antigamente.