quinta-feira, dezembro 31, 2020

Cheaper by the Dozen


A razão verdadeira pela qual a Disney comprou a Fox. Podia jurar que este franchise era Disney, de tão «Disney» que os filmes parecem ser. Afinal...

Mais estranho ainda é que tinha ideia deste filme ser muito mais leve. Analisando friamente, é super deprimente e intenso. A família em que davam-se todos bem, muito rapidamente passou para um conjunto de pessoas que odeiam-se uns aos outros, e toda a gente é infeliz.

Isto no espaço de duas semanas, atenção. Mudaram de casa, cidade e escola. O pai começou a trabalhar demasiado. A mãe foi fazer uma book tour de duas semanas... e foi o caos. Os miúdos começaram à porrada, a faltar às aulas e a perder o lugar na equipa de futebol, todos bullied nas respectivas novas escolas (dos mais velhos aos mais novos), tudo irritado a partir coisas em casa...

Duas semanas... Caos!

E, no final, voltaram a onde foram felizes? Não. O pai despediu-se do emprego que pagava a casa nova, maior, mas que ocupava-lhe demasiado tempo. Continuaram na casa nova... com que dinheiro? Afinal, a Fox não é a Disney...

quarta-feira, dezembro 30, 2020

Wonder Woman 1984


Que cabelo é este? Ah, pois. São os anos 80. Esquece.

O mesmo se aplica neste caso. «Que filme é este? Ah, pois. São filmes da DC. Esquece.»

Não consigo apontar exactamente o problema. Se calhar até são vários, mas não tenho essa capacidade. Sou tendencioso. Por muito que não queira, há sempre o meu lado parvo de fanboy que quer que a DC falhe. Sempre. Ou então é a minha embirração com a Gadot, a quem nunca vi mérito para interpretar o papel, a quem não vejo sequer grandes capacidades de representação. Ou então...

[Faço notar que está próxima «piada» será um spoiler.]

Vai ser preciso em todos os filmes o Chris Pine voltar, só para morrer outra vez? Só com a morte do rapaz é que a moça ganha alento para lutar? Parece-me uma solução ao tétrica. Até porque... Ela teve relações com o Pine, com ele a habitar o corpo doutra pessoa?! Sou só eu a achar isto uma beca violação?

Raios partam este filme que queria ter visto na HBO e não consegui. Talvez isso tenha dificultado o visionamento também.

terça-feira, dezembro 29, 2020

Ma Rainey's Black Bottom


Mais uma vez, é sempre um prazer ver Chadwick. Ainda por cima num «papelão». Duplo prazer ver Viola também.

A história é intensa e bem interpretada, cáustica até ao fim. Alguns momentos humorosos, mas sempre com o peso dramático muito presente. Ou a vida destes pobres rapazes não fosse cheia de problemas graves.

Tem uma conotação teatral forte. É e nunca deixa de ser uma peça de teatro, primeiro que tudo. Com o bom e o menos bom que possa daí advir.

A ver se ao menos dão um Óscar ao rapaz.

domingo, dezembro 27, 2020

Life With Mikey


Há tanta coisa profundamente errada com esta história.

Vamos ignorar o caso mais flagrante duma miúda de 10 anos ter ido viver com um adulto que conheceu dias antes. Fiquemo-nos pelo simples momento em que Fox e a criança se despedem, depois de Fox a ir buscar a uma loja onde foi apanhada a roubar, à porta do Metro. Fox vai à sua vida e a miúda - recordo que tem 10 anos - entra no metro de Nova Iorque para ir para casa. Tá certo.

A ironia é que a atriz «promessa» acaba por, na vida real, ter a carreira do personagem Mikey no filme. Um papel de sucesso enquanto criança, seguido duma data de papéis pequenos em séries várias, nunca mais atingindo a notoriedade de outrora.

sábado, dezembro 26, 2020

The Midnight Sky


Que bela história de Natal, cheia de esperança e boa fortuna, com a completa e total destruição do planeta Terra?!

O Clooney anda maluco? Que raio de filme é este que decidiu realizar?! Chiça, estou cá com uma depressão e cheio de ansiedade. Sinto que daqui a dois dias é Natal e estou sem prendas para oferecer outra vez.

Irra! O Soul, que é um filme sobre a morte, foi mais animador.

sexta-feira, dezembro 25, 2020

Soul


Mais uma das estreias do dia. Havia uma por serviço de streaming hoje, embora a terceira ainda não tenha ficado disponível. Talvez não chegue a ficar, o que é pena, mas acontece.

Soul é o que esperava ver, com mais antecipação. É um novo filme Pixar. Claro que é sempre de ver. O quanto antes! Deveria ter ido para cinema. É filme para merecer isso e muito mais. Mas foi muito bom poder vê-lo assim que saiu, com conforto, segurança e num dia com alguma carga emocional, como é o dia do nascimento do JC.

Foi bom ver já, antes que aparecesse muita informação por aí. Porque surpreendeu-me mais do que estava à espera. A forma como foi por certos caminhos, parar a sítios que não tinha ideia. O filme estava a ser inteligente e divertido. Ganhou mais algumas «camadas» das boas no desenrolar.

Adorava que isto fosse a nova tradição de Natal, de ver estreias em barda, em casa. Se correr tudo bem, como se espera, terá sido uma vez sem exemplo, e em 2021 voltaremos às velhas tradições.

We Can Be Heroes


Os serviços de streaming acabaram de juntar mais um pormenor especial a este dia de Natal: estreias de filmes grandes.

Que bela prenda poder acordar e ver um filme de pura fantasia, com um bom realizador e um elenco com algumas estrelas... que mal aparecem, porque isto é apenas e só acerca dos miúdos. A sério, o Pascal representa mais no Mandalorian, com uma lata na cabeça, do que neste filme. E sim, isto é muito básico. E então? Qual o problema?

Feliz Natal, para todos nós, que começamos a abdicar de TV normal em prol dos Netflixes desta vida.

PS - É um desafio não ficar com o raio da música na cabeça.

quinta-feira, dezembro 24, 2020

Big Business


Fui «forçado» a correr o catálogo do Disney+, como referi antes. Nos tempos que correm sou «obrigado» a rever este tipo de filmes, já que não há muito mais para ver.

Estou a brincar. Correr listas de filmes será sempre um prazer. E não é nem a primeira, nem a segunda vez que revejo este filme. Talvez não seja sequer a quinta vez.

Só tenho pena porque já não me lembro do nome em Português, mas este foi um dos vários filmes que vi várias vezes em miúdo, pois não havia muito mais que fazer. E sempre com gosto, porque a Bette Midler é incrível e este filme teve efeitos especiais do outro mundo (para a altura), com as «gémeas» a interagirem de forma natural nas cenas finais.

Pequena última nota para o fácil resolver no fim. Assim que se descobriram, estava tudo OK e eram todas irmãs a partilhar a fortuna e a empresa, fazendo ainda uma simples troca de namorados ou ex-maridos. O que para os rapazes também foi perfeitamente natural.

Gastou-se o orçamento todo nos efeitos. Era preciso mais história para quê?

The Nutcracker and the Four Realms


Já podiam ter dito que isto era uma versão do Narnia!

Nunca soube da história porque só davam versões de bailado. E ter de interpretar um enredo, baseado na maneira como alguém mexe o traseiro, ainda por cima «em pontas», não é para mim. Não dou mais para esse peditório. Passei demasiado tempo em sítios escuros, sem conseguir ouvir algo que não música em volume muito elevado, a tentar perceber que faziam as pessoas à minha volta.

Posto isto, é apenas uma versão não especialmente brilhante. Até porque o casting da Knightley... Convenhamos que o twist acabou por tornar-se bastante óbvio, só com esse pormenor.

Feliz Natal, criaturas todas.

quarta-feira, dezembro 23, 2020

Stargirl


Andei a vasculhar os meandros do Disney+ e encontrei algumas coisas que nem sabia existirem. Daí o filme anterior, este, e mais alguns que surgirão.

Maior parte não serão boas coisas. Estavam escondidas. É natural que não sejam nada de especial.

Stargirl consegue estar no topo deste refugo, à tona, sem afundar-se no lodo. Tem coração e um pouco de fantasia a dar-lhe charme. É um filme parvo, no sentido que uma moça a tocar ukalele no intervalo dum jogo de futebol, do nada, sem qualquer tipo de material técnico a apoiar, é só surreal. Para além de toda a cena ser ridícula e alvo duma avalanche de bullying. Não seria possível ouvir nem a moça a cantar, nem o raio do ukalele!

Mas, lá está, há coração e doçura. Perdoam-se surrealismos, em prol duma crença que um mundo mais doce poderá existir.

'Twas the Night


Poderá pensar-se que o auge da carreira de Bryan Cranston será o Malcolm in the Middle, ou o papel recorrente que teve no Seinfeld. Alguns possivelmente poderão achar que foi «aquela cena das drogas». Até hoje eu acreditava que tinha sido a participação na série antiga dos Power Rangers. Achava que não se podia chegar mais alto.

Até que descobri que ele fez um filme para o canal da Disney. Sim, um TV movie de Natal, com a premissa de Santa Clause, mas com o Bryan mais vilão que Tim Allen.

Foi uma das piores coisas que vi nos últimos tempos. E eu vejo muita coisa má.

--//--

Chegámos ao meu objectivo anual, quase em cima do apito final. Filme 200 de 2020. Desde que chegue a este número dou o ano como sendo um «sucesso». Pelo menos nesta minúscula parte, claro. Recomenderia espumante para celebrar... Mas não com este filme, vá.

terça-feira, dezembro 22, 2020

The Croods: A New Age



É possível filmes transitarem entre estúdios? Assim, sem mais nem menos? Ou é só uma questão de distribuição? Refiro-me ao facto de que o primeiro foi Fox e a sequela é Universal. Embora esteja a assumir que ambos serão Dreamworks.

Oi? Qual o problema? É suposto falar do filme? Há regras, é? Temos pena.

Tanto o original como a sequela são bastante divertidos. Óptimo entretenimento. Muita aventura e acção, com uma data de humor à mistura. E Reynolds nem é o mais engraçado. Longe disso. Aqui faz o papel sério.

O meu único embirranço é que, supostamente, no primeiro eles fizeram uma grande viagem e arriscaram a vida para encontrar um sítio perfeito para viver. E encontraram. Só para nesta sequela continuarem à procura. Mas siga.

Venha de lá um terceiro, que isto é giro.

The Croods


Será este o truque para o Nic Cage voltar a fazer filmes de jeito? Será só uma questão de metê-lo num estúdio de som e não em frente às câmaras?

E, mais importante que isso, será que fiz a mesma piada quando vi este filme pela primeira vez?

Sim, revi The Croods porque...

domingo, dezembro 20, 2020

The Forty-Year-Old Version


Um pouco na sequência do que temos visto nos últimos tempos...

Nah, isto não podia ser mais o oposto. Se bem que sempre são duas mulheres solteiras à procura duma identidade. Uma encontra-a em família, outra na sua profissão, naquilo que quer ser da vida... aos 40.

Há quem diga que é tarde. Eu conheço algumas pessoas com 40. Maior parte já sabe o que quer ser quando for grande. Outros de nós... OK, eu não faço ideia. Ando a boiar ao sabor da corrente, a ver se me me leva a algum lado.

Como é que chegámos aqui? Estava a tentar dizer algo inteligente sobre um filme que não foi para mim, mas que achei piada de ver.

Está bom na mesma?

sábado, dezembro 19, 2020

Bridget Jones's Baby


À terceira... Continua a não ser de vez.

Voltam a arranjar alguém melhor para a Zellweger. Neste caso o McDreamy e, mesmo assim, ateimam em empurrar a mulher para o Firth.

Porquê? Eles tentaram. Não deu. São pessoas diferentes. Ele não tem tempo para ela. E nunca lhes deu para dar passos seguintes precisamente porque as coisas não estavam a correr bem. Caramba, o homem gostava tanto ou tão pouco dela que, logo após terem acabado, casou-se com outra tipa. Mulher essa que nem tem falas neste filme! OK, podia achar-se que o tipo é convencional e tinha de passar pelo passo maduro que é matrimónio. Mas foi o segundo! Ele passa a vida a casar-se e divorciar-se porque não tem tempo para as mulheres. Como é suposto ser o melhor partido?

Estes filmes são mesmo uma homenagem às mulheres... e às suas más escolhas. Tenho dito.

Bridget Jones: The Edge of Reason


Ao contrário da trilogia sagrada original do Star Wars, aqui o segundo está longe de ser o melhor dos três.

É verdade. Comparei Star Wars com Bridget Jones. Ambos têm a sua dose de ficção científica. Star Wars tem alienígenas e naves espaciais. Bridget Jones tem a questão de se insinuar que a Zellwegger está gorda neste papel, ou que a mulher/personagem possa não ser atraente, mesmo indo para a cama com o popozudo do Grant.

Edge of Reason começa por ser uma cópia do primeiro, passando depois por «problemas», que acabam a relação «maravilhosa» entre Zellweger e Firth. Homem que, segundo ela, é o único que a aceita como ela é, algo que não podia estar mais longe da verdade. Se há alguém que a aceita é o Grant. Infelizmente o rapaz é uma criança e um mulherengo.

Aliás, se formos bem a pensar, quem a aceitou como ela é e morreu logo de amores a primeira vista foi a Rebecca, interpretada pela maravilhosa Jacinda Barrett. Se alguém faria sentido para a Zellweger era ela.

Ou seja, recapitulando, por ordem de pior para melhor: Firth, Grant, Barrett.

Vamos lá ver se acertam no terceiro.

sexta-feira, dezembro 18, 2020

Bridget Jones's Diary


Continuo sem perceber como é que a moça escolheu o wet fish Firth em vez do caliente Grant.

Este filme tem tantas coisas populares, durante breves instantes no final dos anos 90, que hoje em dia não têm qualquer relevância. A começar pelo trio de protagonistas e a terminar com os Nokias.

Era a vez da minha moça escolher a trilogia para ver. Eu fui pelas da Marvel, ela foi pela Bridget Jones. Poderia ter sido ao contrário, atenção. Não tenho problema em assumir que acho piada a estes filmes. São comédias românticas, caramba!

Quantas vezes é preciso repetir-me: eu gosto.

Tramps


Ao início do filme mostram mensagem, quase de orgulho, de ter sido tudo filmado em Nova Iorque. Suponho que seja cada vez mais raro. Por ser caro e trabalhoso. Há estados específicos que dão condições especiais de impostos, só para terem lá as filmagens. O que faz com que cada vez se filme menos em NY. Ou mesmo LA.

Achei que a produção deste Tramps teria bom dinheiro para gastar, para dar-se ao luxo de filmar em NY. Até que percebi como filmaram a coisa. Foi ter alguém com uma câmara num canto escondido e os atores andavam pelas ruas da cidade, a fazerem as suas cena. Arriscaria a dizer que maior parte das pessoas que aparecem como «figurantes» não têm ideia que fazem parte deste filme.

Mas isto sou eu, que sou um gajo que acha que toda a gente vive do desenrascanço.

--//--

Post 3000 deste blogue. É muito filme visto. Verdade. É um número redondo também, mas não é bem dos que gosto. Adiemos a festa para os 4 ou mesmo 5k. Para números a sério, vá.

Beasts of No Nation


Como é que isto aconteceu? Eu andava a ver filmes de Natal todos fofinhos. Apanho-me sozinho e dá nisto...

O miúdo realmente tinha tudo. Mãe, pai, irmão e irmã. Num ápice tudo se foi. Tudo levaram e ele teve de fugir, de correr, de esconder-se. Até que a «segunda família» encontrou-o e tornou-o em algo diferente. É ele à mesma, só que... diferente.

BoNN tem estranhos momentos de beleza calma, no meio de atrocidades de guerra. Músicas bonitas em sítios naturais, que quase fazem esquecer as balas que passam a voar. Ou quem as dispara.

O resto é... Bem, é tudo atroz.

Borat Subsequent Moviefilm: Delivery of Prodigious Bribe to American Regime for Make Benefit Once Glorious Nation of Kazakhstan


Continua bastante presente a questão: o que é verdadeiro e o que é falso?

Há bastantes momentos que dá para perceber que foi uma questão de editing. Meteram algumas frases e reacções em certos momentos para dar mais impacto à cena. Ou seja, muito chega a ser «aldrabado», para além de haver cenas representadas.

Agora... E a entrevista ao Giuliani? Claro que o velhote não sabia e, inadvertidamente, aparece no filme. Logo... Há mais cenas reais neste filme do que eu quero acreditar?

Dou ainda os meus parabéns à produção por terem conseguido adaptar a história. De certo foram «apanhados na curva» pelo vírus. Fomos todos. Adaptaram-se e acabaram o filme muito, mas muito fortes. Trabalho notável, nesse aspecto.

quinta-feira, dezembro 17, 2020

Jingle Jangle: A Christmas Journey


Viu-se muito de Jangle, mas pouco de Jingle. Nesse sentido o filme desiludiu um pouco. Tirando isso, é um filme de fantasia criativo, cheio de momentos positivos e inspiradores.

Há é cantorias a mais. O que não é assim tão fixe.

quarta-feira, dezembro 16, 2020

Let Them All Talk


Chiça, que entre nomeados e vencedores de Óscares, estão aqui uma data de estatuetas. E o surpreendente é que pensava que apenas as mulheres (mais o realizador homem branco) entravam na categoria, mas até o raio do miúdo já foi nomeado.

O filme tem as características de todos os filmes Soderbergh, com um elenco notável e óptimos planos. Não estava à espera do twist. Essa parte surpreendeu. Mesmo. No final (salvo seja) de contas, creio que será o que fica.

terça-feira, dezembro 15, 2020

Godmothered


Olha para a Disney+ a produzir conteúdos à pressa, a tempo do Natal. Já não era sem tempo aumentaram a produção. Têm catálogo até mais não, mas coisas originais e próprias do «canal»... Estava difícil, convenhamos.

A semana passada anunciaram milhentos novos conteúdos para streaming, a sair ao longo dos próximos anos. Este ano de confinamento só acelerou o que já se sabia: o futuro está no produto directo ao cliente. É uma trampa, porque vai matar tanto negócio intermediário, mas já não há volta a dar.

Sobre o filme, ficará na história como uma das primeiras coisas a serem feitas pelo «canal». E esperemos que seja a única coisa de que nos lembramos. Porque quero esquecer-me rapidamente do final ridículo que acabei de assistir. Até esse momento era só um filme tontinho sobre fadas em tempos modernos. O final mandou tudo abaixo e fez-me revirar os olhos até doer.

domingo, dezembro 13, 2020

The Christmas Chronicles: Part Two


Mérito seja dado ao Netflix e aos criadores destes filmes. A sequela é bastante diferente do original. Quase que pouco tem a ver com o Natal.

Quer dizer, não fosse ter o Pai Natal, renas voadoras, ser no período natalício, passar-se na aldeia do Pai Natal, no Pólo Norte, e ter uma data de elfos de Natal. Não fosse tudo isso e nada teria a ver com o Natal.

Juntar Goldie Hawn a Kurt Russell parece-me ser fórmula de sucesso para qualquer filme. Se os estúdios de Hollywood percebem isso, o casal não vai parar de trabalhar e vai ser uma sobrecarga de Hawssell...

Russawn? Gurt...! Não. Tenho de pensar um bocado melhor nisto.

The Christmas Chronicles


Continuando na senda natalícia temos um filme com um nome que tem pouco a ver a com a história, mas que é uma aventura de redenção engraçada. Mais, Kurt Russell tem sempre pinta, seja a fazer o que for. Snake Plissken, Jack Burton, Kris Kringle, Gabriel Cash ou um suposto «planeta» chamado Ego.

Até sequelas, imagino...

Happiest Season


Um fator muito a favor deste filme é que em mais de um momento não fazia ideia para onde ia a história. Foi bom. Manteve-me sempre na expectativa. Ajudou ter Aubrey Plaza a não fazer um papel de maluquinha, como é costume. Estive sempre à espera que traísse toda a gente. Não aconteceu. Foi uma alegre surpresa. Lá está. Nunca consegui perceber bem para onde ia o filme. Ou porque alguém, no seu perfeito juízo, escolheria Stewart para interpretar seja o que for. Mas isso já é outra conversa.

terça-feira, dezembro 08, 2020

Noelle


Haverá melhor pessoa para celebrar o espírito natalício que a adorável Anna Kendrick? É que mesmo quando é naughty é nice. E não, caramba, não há duplos significados aqui. Isto é um post de Natal, caramba!

Noelle é um filme fofinho em que a filha do Pai Natal tudo faz para salvar a época. O Pai morreu, coitadito. E o palerma do irmão dela está a fazer-se difícil e não aceita tomar as rédeas (literais e figurativas) do negócio e tradições da família.

Cabe a Kendrick meter tudo nos eixos, o que faz de forma amorosa, como se esperava.

Scrooged


Seguimos com um dos «pesos pesados», dos filmes de Natal. Scrooged, para mim, é um clássico da época natalícia.

Não se pode dizer que tenha sobrevivido muito bem ao tempo. A actuação de Murray é um pouco over the top. E o final é demasiado ridículo. O homem tomou de assalto uma mega produção do canal, que decorria em directo, na véspera de natal. Tinha um cúmplice com uma espingarda, a obrigar que mantivessem a coisa no ar. Murray seria preso, perderia o trabalho, seria processado. Era o fim da vida dele e do pobre rapaz que obrigou a obrigar os outros.

Mas o filme continua a ter uns bons momentos. E convém perceber que isto foi um projecto gigantesco na altura, com uma data de nomes sonantes, efeitos especiais e referências incríveis, como o muro de Berlim.

Não era para qualquer um. Nem para qualquer altura que não fosse o Natal.

domingo, dezembro 06, 2020

Klaus


Encetamos a época de filmes natalícios com o Oscar que me faltou o ano passado. Não o quis ver quando tive acesso, precisamente porque seria fora de época.

Terá sido, provavelmente, a pior opção possível para começar. Porque o filme é super querido, inteligente, com bons desenhos, personagens adoráveis e uma versão inteligente da fábula que todos conhecemos do senhor Kringle.

Tenho mais uns quantos filmes de Natal para ver, mas duvido que algum chegue aos calcanhares de Klaus. O Netflix fez um excelente filme de animação, que deveria ter ganho a estatueta o ano passado.

Olha, Feliz Natal a 6 de Dezembro. Venha de lá o Ano Novo e a depressão de janeiro.

quarta-feira, dezembro 02, 2020

Buddy Games


Um filme com seis branquelas e uma rapariga duma minoria no elenco principal, mas com ela só a aparecer nos primeiros dez e últimos cinco minutos.

Pensava que já nem era possível fazer filmes assim.

Sim, é verdade. O filme tem péssimo aspecto. Mas acreditem, é pior do que se possa pensar.

Como cereja to topo: o Josh Duhamel poderá ter escrito e realizado esta bodega, baseado na sua própria vida, experiências, amizades e relação. O que, convenhamos, é só estúpido.

terça-feira, dezembro 01, 2020

Tenet


Que mindf#ck!

É de louvar - e muito - conseguir filmar uma coisa destas e saber onde cada peça entra, onde está tudo a cada momento. Mas chiça, que dói a tola de tentar acompanhar.

Tenet fica conhecido em 2020, acima de tudo, como o filme de teste. O teste dos estúdios para ver se era possível lançar um filme durante a pandemia. Não era mau candidato, mas também não era perfeito. O problema é que um candidato perfeito seria um sacrifício demasiado grande, se a a coisa corresse mal. Tenet acabou por ser o sacrificado e salvou uma data de outros filmes.

Claro que não é possível os cinemas trabalharem normalmente numa pandemia. As pessoas têm medo. Não vão aos locais de trabalho e iam fechar-se em salas de cinema? Claro que não. Era uma vã esperança. Percebo que o tenham feito, mas ninguém podia acreditar a 100% num resultado diferente.

Agora, em situação normal, teria Tenet mais sucesso que o que teve agora, o «possível»? É que este filme é complicadíssimo...

sábado, novembro 28, 2020

Finding Your Feet


Gosto muito da Imelda. Desde o Vera Drake. Acho-a uma actriz notável, que merece muito mais destaque do que o que teve ou tem. Vi este filme por causa dela e da tontinha que faz de irmã, que costuma fazer óptimos papéis (curiosamente também aparece no filme anterior).

Talvez seja um exagero ver tudo que tenha qualquer uma destas duas. Talvez. Mas se as duas estiverem juntas faz sentido, certo? Mesmo que seja só uma história de velhotes a dançar e um pouco de drama pelo meio?

Imagine Me & You


You're a wanker, number 9! continua a ser uma das frases mais românticas de sempre, do universo cinematográfico.

Vi que catalogaram este filme de «R», o que geralmente implica ter violência, muita profanidade ou sexo explícito. Ou seja, tudo coisas essenciais num bom filme, mas não necessariamente adequado para jovens moçoilos e moçoilas.

Acontece que sim, existe alguma linguagem mais madura, mas não creio que seja por isso que vem o «R». Alguém decidiu que não era para crianças só porque há duas mulheres a beijarem-se. Completamente vestidas. Nada de mais.

É um pouco ridículo.

Polémicas à parte, achei e continuo a achar muita piada a esta comédia romântica. E li agora no blogue que foi um filme que vi um pouco antes de ter criado o EuVejoFilmes. Lembro-me que foi um dos que deu-me vontade de começar este estaminé, para poder registar e partilhar os filmes mais obscuros, mas que achava eu merecerem destaque. Curioso. :)

sexta-feira, novembro 27, 2020

Overnight Delivery


Estes dois delinquentes cometerem demasiados crimes, em pouco mais de 48 horas. Tudo no tempo para a encomenda ser entregue «overnight».

Não só não deviam acabar «felizes para sempre», deviam sim acabar «na prisão para sempre».

Mas não consigo odiar este filme, apesar de ser demasiado... demasiado. Principalmente «demasiado anos 90». Continua a ter um lugar especial no meu coração. Até porque tive enorme, gigante, tremenda paixoneta por Witherspoon, à custa deste filme.

Mega paixoneta, mesmo!

quinta-feira, novembro 19, 2020

High Flying Bird


Teve o seu «estilo», suponho. Baralhou-me a visão / realização constante tipo fisheye, mas suponho que o homem (o realizador, entenda-se) tenha ganho crédito suficiente para poder experimentar cenas quando der-lhe na telha.

Destaca-se o personagem do agente, acima de tudo. Meio clichê naquele sentido de «artolas» que pensamos sempre que agentes são. Mas mais preocupado com os jogadores, com as pessoas que são os jogadores, e até preocupado mais com o jogo, do que com o dinheiro.

Infelizmente não houve muito mais que possa destacar-se.

quarta-feira, novembro 18, 2020

Bad Education


Como é que é possível? Como é possível alguém roubar onze milhões ao estado, através do orçamento duma escola, sem ninguém reparar?

Eu respondo:

Com trabalho. Se fizeres o teu trabalho de forma exemplar e parecer tudo bem, ninguém vai questionar os fatos caros, as viagens em primeira classe, os carros, as casas (plural, sim), a cirurgia plástica, etc. Ainda por cima se trabalhares para dar uma boa educação aos filhos de toda a gente... Nesse caso até podes gamar 22 milhões.

Na boa. Na paz do senhor.

terça-feira, novembro 17, 2020

The Trial of the Chicago 7


The whole word is watching.

Foi uma frase gritada, repetida e citada, ao longo da narrativa deste caso de tribunal que aconteceu mesmo na década de 60. Não foi um evento que tenha visto na altura (muito por força de que não estava cá para o ver), mas tenho algumas dúvidas que fosse algo efetivamente visto pelo mundo fora, como é apregoado no filme. Aldeias no meio do Turquemenistão (este país existia nos anos 60 com este nome?) teriam outro tipo de preocupações maiores que um julgamento de 7+1 tipos. Por muito que maior parte fosse uma farça escandalosa.

Muitos de nós queixamo-nos de que Trump esteve no governo (que bom começar a falar nisto no passado). Maior parte somos ainda incrédulos a esta realidade. Mas o certo é que o país em tempos foi governado pelo Nixon. O Nixon, pelo amor da Santa! Mas sejamos honestos. Ôs Estado Unidos não são assim tão especiais nesta matéria. Qual o país que nunca elegeu um idiota incompetente?

TotC7 foi um dos muitos filmes que sofreu com a pandemia. Era suposto ter saído no cinema. O estúdio falou com os criadores. Em conjunto decidiram que, se saísse este ano, dificilmente teria público. A malta americana que «ignorou» a pandemia e teria vontade / coragem de ir ao cinema (e que foi, de certeza), não é o público de Sorkin. Para evitar que o filme fosse um flop, venderam-no ao Netflix. E ainda bem, sinceramente. Acho que merecia o público que, por certo, terá acabado por ter. A adaptação da realidade para cinema será boa. Quero acreditar que sim. Qualquer filme do Sorkin é sempre fácil e interessante de se ver.

Foi um prazer vê-lo em casa, em segurança.

domingo, novembro 15, 2020

The Boys in the Band


Duas vergonhas absolutas em relação a este filme.

1. Nem uma personagem feminina. Hollywood é mesmo um mundo machista. Uma data de papéis principais, todos metidos num apartamento, e nem uma personagem feminina. Que escândalo.

2. Tanta gente. Tanto talento óbvio. E, mesmo assim, nem menção em formar uma banda. Porquê o título enganador? Não era possível chamar-lhe qualquer outra coisa? É verdade que tocam alguns discos. Dançam e até fazem algum lip synch. Podiam ser uma espécie de banda de DJs. Porque não? Mas nem isso referem.

São injúrias. Mentiras e ultraje perante o público. Como é possível, nos dias que correm?

PS - Isto é tudo uma piada, claro. Vem muito na sequência da minha senhora ver o filme sempre à espera que alguém formasse, ou pertencesse efectivamente a uma banda. Ficou-se pelo título. Não sabia mais. É uma óptima adaptação duma peça de teatro famosa, já agora. :)

Band Aid


Uma cambada de gente, de séries de TV diferentes, juntou-se para participar num «projecto pessoal de amigo», onde um casal com dificuldades em lidar com os problemas decide começar uma banda e cantar as suas frustrações. O que, convenhamos, é demasiado próximo dum musical. E isso não é fixe. O filme está engraçado, mesmo assim.

Por um qualquer motivo, quando o filme saiu eu decidi não vê-lo. Decisão estranha, porque gosto do trabalho de maior parte destas pessoas. Poderá ter a ver com uma fase em que tinha pouco tempo, demasiado para ver, e decidi não ver nada que tivesse menos de 7.0 de cotação no IMDb.

Eu sei. Parece uma coisa parva, demasiado elitista. Mas o tempo de vida começa a ser curto. Tenho de ver o que quero ver. Não vou para novo. Já não dá para ver tudo.

Felizmente a minha senhora quis ver, porque gosta muito da moça principal - que também realiza coisas, pelos vistos, incluindo este filme. E ainda bem. Foi um visionamento bastante aprazível.

quinta-feira, novembro 12, 2020

Me Before You


Não há nada para ver e não me custa rever estas coisas. A minha senhora acha piada ao cavalheiro. Eu continuo a achar a irmã muito gira. (A minha senhora está a par.)

Mas será que achei a relação entre os dois super errada, da primeira vez que vi o filme? Vamos confirmar.

(...)

Confere. Tive dificuldades em perceber a relação na altura e tenho agora novamente. Porque ele não dá grandes sinais de ser alguém com quem se possa ter qualquer tipo de relação. E porque ela acaba por ser especial muito porque é a única presente. É gira, sim, mas isto roça muito o errado que é ter uma relação com alguém que toma conta de nós. Pior, ele tem uma posição de poder sobre ela, o que torna tudo completamente creepy e não aceitável.

Claro que nenhuma mulher olha para esta parte. Ele precisa de salvação, é bonito e rico.

Que achado!

segunda-feira, novembro 09, 2020

On the Rocks


Rich people problems.

Uma escritora com um escritório em casa e uma janela virada para as ruas de Nova Iorque. Coitadita, não consegue escrever. Está bloqueada.

Lá tem de andar com o pai, a beber copos e a almoçar em sítios finos em dias de semana, a andar pela cidade em carro com chauffer, a ver se o marido talvez a esteja a trair.

Quem nunca?

domingo, novembro 08, 2020

New Mutants


Que magnífico acidente foi New Mutants. O filme foi adiado quatro vezes. Começou produção em 2016, era suposto sair em 2018 e acaba por sair apenas no final de 2020.

Tudo começou ainda com a Fox sendo um estúdio independente e detentor dos direitos dos X-Men, para muita inveja da Disney. Procuravam capitalizar esses direitos com péssimas, péssimas interpretações de algumas das mais famosas histórias de BD (estou a olhar para ti, Phoenix). Hey, se as histórias duma equipa de mutantes, mal contadas, até fazem dinheiro, porque não contar a história doutra equipa de mutantes? E que tal contá-la em formato de filme de terror, porque é isso que os miúdos querem ver?

Foi assim que o filme foi vendido ao início. Uma história de terror com mutantes adolescentes. A proposta bate na trave porque a Fox queria algo na linha do Deadpool (sucesso recente) e então o realizador é forçado a ir para essa vertente.

O problema foi que um trailer do filme, com um ar mais soturno, sai por alturas do It estar no cinema, os executivos da Fox vêem que afinal horror vende, e pedem para o filme ter reshoots e ser reeditado para a versão proposta inicialmente. Este foi o primeiro adiamento.

Estranhamente, o andar para trás e para a frente não resultou. A edição final traz à luz um qualquer bicho horrendo, aos olhos dos executivos, que voltam a exigir reshoots. Segundo adiamento.

Não é claro que estes reshoots tenham acontecido, porque entretanto entrou a Disney na contenta. O estúdio do Mickey comprou a Fox, juntando os direitos «perdidos» dos X-Men (mais Fantastic Four e outros) ao Marvel Cinematic Universe (aquele que funciona). A Disney tinha pouco interesse em deixar sair um mau filme de mutantes, quando procuram capitalizar ao máximo estes personagens. Com o péssimo resultado da Phoenix nas bilheteiras (que surpreendeu todos, sim sim) e com patrões novos que não tinham pressa alguma, New Mutants sofre o terceiro adiamento, desta feita para 3 de abril de 2020.

Tendo em conta esta data, quem consegue adivinhar os motivos do quarto adiamento? Com as salas fechadas, muita especulação houve sobre que fazer. Em vários momentos acreditou-se que sairia em streaming. Porque não? Com as pessoas todas em casa, talvez conseguisse ter bastantes visualizações. Só que o conteúdo decidiu-se ser demasiado adulto para o Disney+ e o serviço de streaming é o único internacional. Podiam pôr no Hulu, mas estariam limitados em termos de público. Não, New Mutants acabou por servir de cobaia. Quando as salas reabriram, foi um dos filmes a «estrear». Como se sabe agora, os resultados de qualquer filme a ir para as salas nesta fase não foi espectacular. Mas terá sido assim tão mau resultado? Na realidade paralela em que não existiu Covid, quais foram os resultados de bilheteira? Melhores ou piores que os nossos?

Da mesma forma que as pessoas têm um fascínio mórbido por acidentes de carro, eu tenho por este tipo de projectos liderados por gente parva. Eu estava entusiasmadíssimo para ver Mutants. Com tanta intervenção do estúdio - estúdio esse conhecido por fazer um péssimo trabalho a gerir o franchise X-Men - Mutants tinha tudo para ser tão horrível, que dava a volta e tornava-se genial. É o que anseio ver. A «poia perfeita». É o que estou sempre à espera nos filmes da DC, só que infelizmente acabam sempre por ser apenas o normal de mau. Aquilo a que nos habituaram, no fundo.

Deixando toda esta novela real de parte, e falando sobre a película em si, não sendo tão mau como pintaram (ou como pareceu ser), o certo é que Mutants é uma coisa muito mal cosida. De cabeça, listo alguns dos problemas: A Ilyana teleporta-se. Como é que estava presa neste sítio? Ninguém estranha que são tão poucos? Curioso que os pesadelos começam quando aparece alguém novo. Ninguém tem um momento de lucidez para relacionar as coisas? A Dr. Reyes precisa de estar desperta para ter os escudos a funcionar? Quer dizer que a mulher não dorme nunca? Há um momento em que o Sam sai para lutar com o monstro e simplesmente desaparece de cena. Não, não é um mistério dentro do filme. É só mau editing.

Mais detalhes haverá. Não prestei assim tanta atenção, no final. Foi só mais uma coisa que vimos aqui em casa. Entretanto o meu fascínio pelo filme dissipou. Se tem saído em Abril, se tenho ido ver ao cinema, talvez tivesse outro impacto. Não sei.

Resta-me esperar pela pérola que será o Snyder Cut do JLA, esse próximo «magnífico acidente» pelo qual anseio.

sexta-feira, novembro 06, 2020

Love and Monsters


Teve mais do primeiro ingrediente no título, que do segundo. Se bem que... A história começa como uma de amor, com o rapaz a enfrentar todos os riscos - neste caso: monstros -, para voltar aos braços da amada, que perdeu aquando do fim do mundo.

Romântico, certo?

Pelo meio encontra uma data de monstros, mas também o amor dum cão (melhor não se pode querer), amor de desconhecidos e até amor de monstros. Para além dos dois ingredientes princiais, houve ainda uma boa dose de humor e muita aventura.

Foi agradável de se ver, mais que não seja por ter pessoas simpáticas umas com as outras. Não é comum em mundos pós-apocalípticos. Parece pouco comum até hoje em dia, no raio do «mundo» estranho em que estamos.

quarta-feira, novembro 04, 2020

Save Yourselves


Alguém disse «larga o telemóvel, anda daí, nada de mal pode acontecer». E assim, outro alguém, ou até esse mesmo alguém, decidiu fazer um filme.

Duas pessoas desligam-se de tudo. Vão para o meio do mato com telemóveis desligados. A ideia é encontrarem paz longe de ecrãs. O problema é que nesse momento o planeta é invadido por extraterrestres.

É por estas e por outras que nunca devemos estar sem olhar para o telemóvel. Em qualquer momento. Em qualquer lugar.

Uau! Que mensagem importante.

terça-feira, novembro 03, 2020

The Broken Hearts Gallery


Alguém foi a Zagreb e visitou o museu. Dessa experiência saiu uma ideia para um filme. Quer dizer, saiu uma «ideia». A coisa ali a meio perdeu fulgor e só a simpatia pelos personagens manteve o interesse. Ela é adorável e ele... Não sei bem o que ele é. Se galã, bad boy, metrocenas, irritante ou bom tipo. Consegue ser tudo e nada, ao mesmo tempo. Peculiar.

Convenhamos que a coisa terminou com um penteado à «Phoebe Cates», que duvido que maior parte das pessoas na sala tenha reconhecido. Ou mesmo maior parte do público em casa.

Malditos hipsters... E millenials.

Malditos todos.

domingo, novembro 01, 2020

Paper Towns

IMDb

Ah, a clássica história de destacar alguém no cartaz, quase como «name above title», e depois nem aparece assim tanto.

Por mim, na boa. Não tenho paciência, e não percebo quem a tenha, para atura a Cara. É um fenómeno que ultrapassou-me. Espero que já tenha passado, mas temo que se a for ver no IMDb vou descobrir que continua em projectos grandes, vá-se lá saber como ou porquê.

Como a sua presença no filme é limitada, acontece que Paper Towns consegue ver-se muito bem. Até rever-se bem. Os personagens (tirando a referida) são interessantes. A trama não é a coisa mais realista, mas mantém-nos atentos. O desenrolar não é mau.

E se terminar uma lista de pontos a favor com «não é mau» não vos faz ir a correr ver o filme, não sei que poderá fazê-lo.

sábado, outubro 17, 2020

The Babysitter: Killer Queen


Apostaram novamente no mesmo twist que, convenhamos, já não teve o mesmo impacto. Não contentes com isso juntaram-lhe um segundo twist, a tentar embrulhar tudo num pacote bonito. Não era preciso estar tudo ligado, pessoal. De todo.

É o problema de ter-se uma ideia que funciona. Alguém vai sempre querer mais e nem sempre é possível fazer uma sequela com um mínimo de qualidade.

McG continuou com a coisa. Andará ele com alguém que trabalha no Netflix? Estará interessado em alguém que trabalha no famigerado canal de streaming? Ou algum executivo terá fotos comprometedoras do realizador?

Veremos quão séria é a situação se houver um terceiro capítulo. Esperemos que não chegue a tanto.

The Babysitter


Foi um twist interessante. Não estava à espera.

Agora, o que surpreende a sério é porque um gajo como o McG anda a fazer teenager slasher films para o Netflix. Não que seja um suprassumo da realização, mas o homem tinha por hábito fazer blockbusters. Será que o streaming tem ainda mais poder (entenda-se «dinheiro») do que eu pensava?

Seria bom poder deambular sobre o assunto, mas isto tem uma sequela. Por isso...

sexta-feira, outubro 16, 2020

Hubie Halloween


Numa escala de 1 a 10, este filme foi... estúpido.

A sério. Hoje foram anunciadas novas medidas de calamidade, de quase quarentena e prevenção e, mesmo assim, este filme foi das piores, se não a pior coisa do dia.

Tirando as t-shirts da mãe. Essa parte foi gira.

sábado, outubro 10, 2020

Thor: Ragnarok


E ao terceiro filme surge... Taika.

O rapaz das terras lá de baixo tomou o mundo de assalto e não acredito que haja quem não aprecie o seu humor. Desde a série de vampiros baseada no seu mockumentary, até ao que lhe der na telha para fazer amanhã. O rapaz está em altas, com total mérito.

Em Ragnarok é ele que pega numa miscelânea tremenda de narrativas e informação e cose tudo, de forma exemplar, para dar-nos um dos filmes mais divertido da Marvel/Disney. É ele que traz o melhor de Hemsworth e outros ao de cima, a dar-lhes margem para dizer e fazer as alarvidades que lhes vierem à cabeça. É Taika que nos dá uma óptima vilã em Blanchett. E é ele que prepara as coisas para Thor/Hemsworth serem os únicos com quatro filmes, batendo os mais populares Iron Man e Cap.

Assim se termina um dia com uma trilogia no bucho. Para mais uma trilogia tão especial. Será das poucas, ou até a única, em que o terceiro é substancialmente o melhor dos três.