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domingo, maio 03, 2020

Love Wedding Repeat


A minha senhora queria uma comédia romântica. Felizmente nisso a Netflix é uma grande vantagem. O serviço de streaming tem por hábito cuspir todo e qualquer tipo de coisas com bastante regularidade. Ao contrário da TV convencional, é difícil alguém conseguir dizer «não há nada de novo para ver». Agora, se é bom ou não, é outra questão.

Love Wedding Repeat tem por base algumas coisas simples. É um rapaz que conheceu e achou piada a uma rapariga, há uns anos. Por acasos do destino a relação não desenvolveu então. Até que voltam a encontrar-se no casamento da irmã do rapaz.

Então, temos um casal desencontrado, um casamento, amigos tontos, álcool, família e Italianos. Até aqui tudo bem. Só que, vá-se lá saber porquê, a meio do filme entra uma fórmula tipo Groundhog Day, ou tipo o episódio dos dados no Community, ou mesmo tipo final do Doctor Strange. Há uma incidência com várias possibilidades, que leva a resultados muito diferentes ao final do dia. Vemos vários na segunda metade do filme. Mas qual será o único que levará ao final feliz?

Agora que penso no assunto, se calhar isto é mais tipo Avengers: Endgame.

quinta-feira, março 07, 2019

Call Me by Your Name


Ah, histórias de amores de Verão...

Um pouco clichê, contudo. Já perdi a conta à quantidade de filmes que vi, em que adolescentes têm relações com uma mulher e depois com um homem mais velho, que trabalha com o pai. Tudo no mesmo dia, em casa dos pais, com o seu consentimento, em diversas línguas. Quem nunca?

Línguas faladas, tipo Inglês ou Francês. Calma. O filme também não é assim tão extravagante.

Hollywood, se quisesse ver filmes europeus, via cinema europeu. Haja santa paciência para planos parados, em que nada acontece. Vamos lá parar com as imitações, vale?

quarta-feira, outubro 26, 2011

Io Sono L'amore

IMDb | Sítio

Que seca de filme. Vomitei. Literalmente.
Em abono da verdade, teria vomitado fosse qual fosse o filme, mas não ajudou o prato de gambas que provoca um orgasmo à Tilda Swinton. Comecei a ver ontem. Parei quando se deu o incidente acima mencionado. O vómito, não o orgasmo, embora tenham coincidido. Estive metade do filme à espera do previsível, que acontecesse alguma coisa interessante. Um adultério. Alguém a sair do armário. Sexo. Intriga. A traição da memória do patriarca, tudo a favor do dinheiro. Qualquer coisa que espicaçasse minimamente a história. E o pior é que tudo isto acontece. E, mesmo assim, o filme é desinteressante.
Acho que fiquei mais doente.

quinta-feira, abril 28, 2011

La Solitudine dei Numeri Primi

IMDb

Enquantos uns viam a bola (maior parte, imagino), eu estava curioso em relação a esta adaptação. Gostei do livro, uma sugestão do patrão. Não sei porquê, passei maior parte do tempo a pensar que era uma história passada num país nórdico, mas isso já é falta de comunicação entre os poucos neurónios que restam. Sabe-se lá como ainda consigo ler, quanto mais interpretar coisas. Em todo o caso, dizia que estava curioso para ver a adaptação. Conhecendo a história, achei que não seria difícil. Tudo estava lá, de um modo ou doutro. O estilo narrativo será diferente mas é apenas caso para (lá está) adaptar. Estranhamente, o realizador não achou assim tão fácil e tomou algumas liberdades um pouco curiosas. Posso já dizer que tanto o início como o fim são pavorosos. A escolha de músicas ambiente ou mesmo a caracterização dos personagens deixa muito a desejar e deixou-me a mim algo perdido. Talvez tenha acontecido por ter lido o livro, talvez não. A abordagem foi diferente e aí não reclamo. Em vez de contar a história de forma cronológica, escolheu-se andar para trás e para a frente. Tudo bem. Deixou-se para depois os momentos que marcam as duas personagens principais, aquilo que os define enquanto pessoas. A explicação de porque são tão totós e alienados de tudo o resto, tirando um para o outro. Mesmo a escolha de o ter metido a estudar/trabalhar na Alemanha, ao invés de nos EUA, até isso entendo. Agora, a forma ligeira como é abordada a anorexia dela passou-me bastante ao lado. Não sei. Lá está, é difícil ter uma perspectiva clara. Não sei se foi só a mim, se é só aos leitores que fará confusão algumas cenas (ou falta delas), ou se alguém que não tenha lido o livro sentirá o mesmo. Sei que não gostei nem do início nem do fim, o que é um problema. Passo bem com não gostar do fim. Acontece muitas e muitas vezes, especialmente em filmes que gosto. Já não gostar do início, isso é mais complicado.

Não recomendo a versão cinematográfica. Como maior parte das adaptações, a versão literária é muito melhor.

domingo, fevereiro 13, 2011

Mine Vaganti

IMDb | Sítio Oficial

O filho mais novo regressa a casa, depois dum suposto curso de Economia que, afinal, foi de Literatura. O rapaz quer ser escritor e não seguir o negócio da família. São uma família conhecida na terriola porque têm a fábrica de massa. O irmão mais velho é quem toma conta do negócio e ouve o mais novo, que não só quer revelar à família os seus objectivos de vida, como ainda sair do armário. O mais velho acaba por antecipar-se e, durante o jantar, revela que é homossexual, chocando o pai, o patriarca, ao ponto de ter um ataque cardíaco.

Uma sátira a gozar com a masculinidade latina italiana. O contar de uma história... que já foi contada em maior parte dos outros países nos últimos 15-20 anos. Estão aqui a revelar-nos que os italianos são homossexuais e as italianas insatisfeitas. Era suposto ser uma novidade?

sexta-feira, junho 22, 2007

Il Mostro

IMDb

Com este monstro percebo um pouco o fascínio do Benigni. Lamento, o A vida é Bela não fez nada por mim. Deixou-me aliás algo irritado. O gajo é trapalhão, excessivamente histérico e bastante engraçado. Daí até aquilo ser uma coisa extraordinária!...

No monstro, o ênfase é dado ao humor sem sentido e isso vejo o homem a ser perfeitamente capaz de fazer. Tentar dar-lhe um toque carinhoso ao ponto de ganhar o coração duma mulher demasiado atraente para ele, o júri também aceita.
Mais que isso está fora de questão.

Uma coisa é certa, aquilo que a mulher fez para assediar o personagem de Benigni... toda a cena de o picar para ver se se tornava violento/sexualmente ofensivo.... andar nua pela casa, esfregar-se na cara dela, etc etc.... ela é que é uma MONSTRA, a torturar o rapaz daquela forma!!!!