sexta-feira, setembro 30, 2022

Bullet Train


Ainda houve tempo, afinal. E foi para uma das pérolas deste ano, no meu entender. Bullet Train é super divertido.

Quer dizer, não foi grande surpresa. Não estou a dizer que descobri a pérola. Estava aos olhos de toda a gente. Era mais que óbvio que o filme tinha de ser decente, com todo o talento trazido para a mesa (excepção feita à Joey King que, ainda por cima, ateima em fazer papéis com sotaque britânico). A sério. Não basta olhar para o elenco e percebe-se logo que o filme tem qualquer coisa? Esta gente toda - que inclui metade do elenco principal do Atlanta - não entraria num filme qualquer.

Claro que a história do filme roça um bocado a parvoíce. Convoluted é o termo que me vem à cabeça. Lamento que seja em estrangeiro. Há palavra semelhante em Português? Provavelmente haverá. Podia pesquisar mas eu sou uma besta. É um facto. Outro facto é que Brad Pitt é um tesouro. Não há como não gostar deste homem.

Foi uma curva estranha, bem sei, mas a verdade é que não sei que mais dizer sem spoilar. E não sei bem como acabar o post. Tentei fazê-lo com algo que acho que todos concordamos: o Brad Pitt é o maior.

quarta-feira, setembro 28, 2022

Nope


Piiiiiimba! Toma lá um hattrick e um arredondamento para 20 filmes este mês. Com dois dias ainda para gastar. Embora não tenha muita fé de ver muita coisa no entretanto.

Os filmes de Peele têm sempre qualquer coisa de fascinante. A história pode não fazer muito sentido logo à cabeça, ou então perde-se completamente a meio e deixa de fazê-lo, mas ficamos agarrados maior parte do tempo. Não sabemos o que vai acontecer e podemos até estar completamente perdidos na narrativa, mas prestamos atenção. E há momentos profundamente aterradores, que mexem connosco.

Não é de emoções fracas. Nada disso. Muito pelo contrário.

Bandit


Demorou mais tempo do que era suposto. Não estava à espera dum filme de duas horas sobre esta história.

Sim, era um tipo charmoso. Muito criativo. Desenrascado. Há detalhes muito curiosos na história. Mais ainda por terem mesmo acontecido. Daí a isto dar para duas horas... O último terço é uma seca. A verdade é essa. Podia ter durado dez minutos e um texto final a fechar a coisa com um laço. Não. Durou 40 minutos, sem necessidade nenhuma.

Tendo algum interesse, vi isto mais para matar saudades de Cuthbert. Tem um papel pequeno e unidimensional, mas é sempre um prazer vê-la. Já Gibson, que será também um factor de interesse, aparece só para receber o cheque. Todas as suas cenas, de básicas que foram, terão sido filmadas numa semana. Se tanto. Talvez até num fim-de-semana.

Ainda dá para mais um.

Mortal Kombat Legends: Snow Blind


Isto hoje é sempre a aviar fruta. Preciso de números. Distraí-me e pouco vi. De filmes, entenda-se. Vi outras coisas boas, mas isso não ajuda a manter a média por aqui. Só escrevo enquanto dá o genérico deste filme. Não tenho muito mais tempo para dar, que tenho outro filme alinhavado para ver.

Sobre Snow Blind também não há muito a dizer. É a mesma política da Warner sobre os filmes de animação da DC. Uma confusão desmesurada. Não quer dizer que não façam coisas giras. São bem melhores que os live action. Mas é tudo à desgarrada, tudo solto. Não há grande ligação entre eles. Não há construção do universo. É ver umas coisas engraçadas e depois esquecer.

Acabou o genérico final. Siga.

segunda-feira, setembro 26, 2022

Confess, Fletch


Finalmente. Depois de tantos rumores, de andar para trás e para a frente, lá conseguiram fazer uma sequela / reboot deste franchise. Felizmente sem o Chase, um «personagem» por si só, muito pouco amado hoje em dia. Agora, o que não percebo é como ouvi falar sobre as tentativas de fazer o filme, ao longo dos últimos anos (décadas?), mas não ouvi falar sobre este filme em concreto. Eu vou vendo várias listas, com os filmes que vão sair. Eu sigo uma página do IMDb com a listagem de todos os filme que saem. Como é que só soube deste filme no início do mês?

É que não é assim tão mau. Nos primeiros dois, interpretados pelo Chase, nunca percebi bem se era carne ou peixe. Parecia ser tipo Pantera Cor-de-Rosa, com um pateta a tropeçar nas soluções dos crimes, sem muita piada. Hamm faz a coisa bastante melhor. Alguns tropeções mas, acima de tudo, charme e à vontade.

Espero que continuem, mas dada a pouca atenção ao filme talvez seja complicado.

domingo, setembro 25, 2022

Minions: The Rise of Gru


Qual é o intuito? É que se o primeiro Minions sempre conseguiu ser independente do Gru, já este... Os Minions aparecem. São muitos e fazem muita coisa. Chegam mesmo a salvar a coisa, mas isto é uma história de desenvolvimento do Gru. Porque não é o Despicable Me 4?

Claro que é porque a marca «Minions» vende mais. Duh! Muito surpreendido fiquei, mas esta sequela dum franchise giro, mas facilmente esquecível, fez muito dinheiro este ano. A malta quer mesmo ver mais destes caramelos amarelos. Estão dispostos a pagar e tudo. Curioso.

Pinocchio


Vi em duas partes. Na primeira a minha senhora ia adormecendo. Na segunda quase adormeci eu. Não há qualquer justificação para este filme ter sido feito. Não acrescentou nada. O original tinha tudo. Não há justificação para o Tom Hanks ter aparecido neste filme. Tem uma cena inicial e outra no fim, onde pouco faz. Não acrescentou nada ao personagem.

Honestamente, só vimos o filme porque há um pitch meeting. Acaba por ter mais piada quando vemos o filme primeiro. Desta feita, nem o pitch meeting valeu muito a pena, em boa verdade.

Luck


Parece-me que a Apple ainda tem de trabalhar um pouco nos seus projectos de animação. Sim, este Luck é uma história simpática e imaginativa, mas complicaram um bocado, com tanta regra, explicações e desenvolvimento do universo.

Há uma terra especial, que produz tanto boa como má sorte, sendo tudo mandado para a nossa Terra. Até aqui tudo bem. Só que depois vieram os milhentos detalhes de como funciona esta terra ou planeta, das divisões entre a malta com sorte e sem ela. De como um gato preto tem de fingir ser Escocês, só para evitar ser excomungado do território da boa sorte.

Houve mais. Demasiado mais. Convém não esquecer que isto é um filme para miúdos. Não tem mal ficarem coisas por explicar.

sexta-feira, setembro 23, 2022

Meet Cute


Uma moça tem acesso a uma máquina de viajar no tempo. Tudo o que faz é reviver a mesma noite, a que conhece um moço. Fá-lo centenas de vezes. Porque hoje foi perfeito e amanhã tende a ser uma m€rd@. Não tem qualquer interesse no amanhã. Fica-se pelo hoje.

E eu percebo esta ideia. Faz-me sentido. Amanhã não tem interesse nenhum. Quer dizer. Por acaso foi azar. Hoje é sexta e amanhã é sábado. Sábado de manhã costuma ser bastante fixe. É a única parte tolerável da semana. Mas, regra geral, amanhã é lixo. O que eu não percebo, e é o que torna todo o filme completamente surreal - recordo que falamos duma história de viagens no tempo, com toda a dor de cabeça que isso implica -, é que Kaley Cuoco está obcecada com o Pete Davidson! O Pete Davidson!! Está tudo maluco?!

O filme é interessante e tem uma parte que partiu-me todo. Fez dar uma volta de 400°. Faz lá as contas, anda. Se estava a ser interessante e desse uma volta de 180° ia para o lado oposto. 360° voltava ao mesmo sitio. Dei-lhe mais um cheirinho. Ficou mais que 360°. Logo, um pouco mais que interessante.

Moral da história é: o filme estava a ser OK, aconteceu uma cena, passei para «gosto deste filme». É como este post, mas com uma volta de 180°. Até começou engraçado mas depois meteu matemática e estragou tudo.

segunda-feira, setembro 19, 2022

Marcel the Shell with Shoes On


O Marcel é, efectivamente, uma concha com sapatos. Muito pequenita, mas com capacidade de fazer maior parte do que nós humanos fazemos por casa. Anda dum lado para o outro, arranja comida para ele e para a avó, guarda e arruma coisas, vê TV, etc.

Já foram mais naquela casa. Era uma família inteira a viver com um casal de humanos. Conchas e outras criaturas pequenas. Só que o casal separou-se e cada um foi para seu lado. Quase toda a família partir com ele, numa das malas. Marcel e a avó ficaram para trás, a ver humanos entrar e sair da casa, alugada por vários no Airbnb. O último destes é um documentarista, que decide contar a história de Marcel.

História essa que vemos neste filme. Bem fofinha, por sinal.

sexta-feira, setembro 16, 2022

Do Revenge


Acabadinho de sair na Netflix, aqui está um filme que não recomendo. De todo. Longe disso. Aliás, é o oposto. Recomendo a toda a gente que NÃO veja este filme. A todos vocês, os dois, talvez três que têm o blogue a ser seguido automaticamente. Aliás, os pais Hawke e Thurman deviam ter uma conversa com a filhota, que até estava a ter um início de carreira auspicioso. Este filme não foi um passo em frente.

Até ao último terço o filme estava a ser OK. Nada de especial, mas também não mau. Tirando o facto de que a suposta vítima dos bullies riquinhos é uma c@br@ também. No final tudo descambou, toda a gente provou ser vil. Deixou de haver por quem torcer ou algo a almejar. Ou melhor, queria que acabasse. Esse passou a ser o único desejo. Que acabasse rápido.

quarta-feira, setembro 14, 2022

Out of Office


A ideia está lá, a começar no casting. A personagem pedia alguém que pensasse mais com o coração que com a cabeça, e Milana Vayntrub faz esse papel na perfeição. Acontece que a personagem foi engraçada, como se pedia, mas algo destrutiva demais. Não foi fácil criar empatia, enquanto espectador, o que leva a ser difícil acreditar que os outros personagens alinhassem com o caos que a moça trazia para a mesa.

Milana foi contratada para uma empresa que trabalha a partir de casa, no atendimento em chat ao cliente. Acontece que não tem quaisquer qualificações, para nada, e é ainda alguém bastante pouco profissional. Por distração, mais que desmazelo. Mesmo assim. Acaba contratada porque o nível de selecção é baixo, mas também porque ela diz ao patrão o que este quer ouvir, no que concerne à sua relação tóxica em casa. A grande piada do filme é que, estando em casa e com um trabalho de «bastidores», a equipa está numa reunião online contínua, partilhando o trabalho mas também tudo o que se vai passando em casa, no dia a dia.

No todo, o filme não funciona. As situações pessoais são demasiado caóticas para acreditarmos que estas pessoas têm qualquer tipo de consideração uns pelos outros. Mas as reuniões de trabalho continuas são perfeitas e têm bastante humor. Valeu por isso e para ver a Squirrel Girl, uma vez mais.

domingo, setembro 11, 2022

About Fate


A história romântica, de destino, entre os dois protagonistas é bastante fabricada. Excessivamente. Ao ponto que parece «destino», claro. Mas a coisa - o filme, entenda-se - não estava a ser horrível. Teve um momento ou outro engraçado e apreciei que não tenha ido com os estereótipos de actores para os principais. Ele não é o típico bonitão. Ela não sabe representar e está aqui apenas por ser filha de quem é (e sobrinha, sim, essa é a piada).

Só que o final... O problema é sempre o final. Verdade. Este teve o dom de ser completamente canastrão e, pior, mal executado. A ideia era replicar a situação romântica descrita a meio do filme, por um casal de velhotes. O casal encontra-se quando menos espera e, aí, percebe a 100% que estão destinados a ficar juntos. Sinal claro da péssima execução é que os actores principais fizeram caras de parvo, enquanto que os figurantes na cena antes, num flashback, fizeram-no bem.

Não percebo como não deu para fazer um take melhor. Pelo menos com ele. Com ela seria sempre mais difícil, acedo.

sábado, setembro 10, 2022

Montana Story


Assim se passa um sábado no sofá. Quatro filmes, um par de episódios de séries, alguns vídeos soltos e ainda um jogo de futebol. A minha alma está contente. Por muito que este último filme tenha sido pesado como tudo.

Dois miúdos voltam a casa. À herdade, na verdade. O pai está em coma e é preciso tratar de algumas coisas. Paralelas à situação do pai. Ele era um cretino e a moça, por exemplo, só volta por causa dum cavalo. Literalmente. Há muito que partiu e ninguém sabia dela. O rapaz vai tratando das burocracias e afins, dentro do possível.

Que há para dizer mais? Está um frio de cornos e Montana parece ser um estado lindíssimo. Pelo menos a zona à volta da herdade do cretino. Montanhas, planícies e cavalos. Brutal, mesmo. Diria que, evitando ser nas mesmas condições destes miúdos, será um belo estado para visitar.

The Phantom of the Open


Phantom of the Open é um filme sobre um velhote muito simpático que, certo dia, decide jogar golfe. Tinha jeito ou condições para o fazer? Ele achava que sim. Pelo menos tempo tinha, já que ia ser despedido.

É uma história fofinha mas, em boa verdade, o cavalheiro acabou por lixar as chances a muita gente. Porque aproveitou algumas fragilidades no sistema para entrar no Open. Mais que uma vez. Com nomes diferentes. Imagino que, desde então, o processo de inscrição seja mais rigoroso.

O certo é que o personagem ficou famoso, por muito que os seus resultados estivessem longe do ideal. Até criaram um torneio com o nome dele, nos Estados Unidos, só com base na sua péssima e histórica prestação no primeiro Open em que participou. Teve uma carreira fraca, mas sempre foi mais notória que muitas. Há isso.

Mrs. Harris Goes to Paris


Pensava eu que veria apenas algo singelo. Como o próprio nome indica, aliás. Pensei ser apenas a história duma senhora simples, que poupa dinheiro e vai a Paris comprar um vestido. Nada disso. Começa por ser uma viagem dum dia e acaba por ser uma semana. Toda a gente a ajuda, por dá cá aquela palha. Dão-lhe guarida, boleia, pagam jantares e copos. Quer dizer, a senhora é simpática mas daí a ser «amor à primeira vista»...

Não era um vestido, era um Dior. Quando Dior vendia apenas por encomenda. Não havia lojas, nem nada disso. E, segundo este filme, se não fosse a Mrs. Harris, a coisa provavelmente teria ficado por ali. Nunca teriam existido lojas Dior. Ela é que motivou toda a gente a expandir e a vender para todos.

Pois claro.

The Sea Beast


Fizeram uma versão do How to Train Your Dragon para «monstros» do mar. Convenhamos que o HtTYD não inventou a roda. Simplesmente é uma boa referência, conhecida por muitos. E não há nada de mal em comparar os filmes. Quem dera a muitos serem comparados a referências. Mas é uma temática comum. Homem versus natureza, versus criaturas na natureza. Se no passado faria sentido, hoje em dia nem tanto ou mesmo nenhum. Podemos conviver com animais. Sabemos muito sobre eles e os seus hábitos. Não há necessidade de os matarmos, dado que não precisamos de o fazer para sobreviver.

Daí que haja bastantes filmes de animação que mostram essa possível convivência. Porque maior parte das vezes a malta, ou os bichos, só querem é estar na deles.

sexta-feira, setembro 09, 2022

Madres Paralelas


Dose dupla de Almodóvar. Não é fácil, porque o homem já não faz coisas com um mínimo de humor. É tudo a dar-lhe mais para o pesado. Dei por mim a ter saudades de ver a mãe dele nos filmes. A senhora tinha piada. Mesmo nos dramas.

Cruz tem um caso com um tipo casado, de quem gosta. Engravida e decide ter a criança, por muito que ele tenha procurado «convencê-la da alternativa». Partilha quarto no hospital com outra grávida e ambas dão à luz no mesmo dia. Tudo vai correndo bem, mas a criança tem traços sul-americanos. O pai, ao conhecer a bebé, rejeita-a, pois não acredita ser sua. Cruz faz um teste genético e percebe o que era bastante óbvio, a partir do momento que conheceu e deu-se bem com a outra grávida no hospital. Levanta-se assim um dilema interessante e muito complicado. Até porque entretanto descobre, através da outra grávida, que a «sua» bebé faleceu.

Bastaria esta história para se fazer um filme, certo? Errado. Almodóvar não se fica por menos e junta-lhe a tragédia duma aldeia que teve quase todos os homens a «desaparecer», levados pelas «autoridades», há décadas. As mulheres suspeitam onde poderão estar os corpos, mas não têm como o confirmar.

Que novela, Pedro. Que novela.

Julieta


A razão principal de ter começado este blogue foi para ter um registo do que tinha visto. Começava a esquecer-me dos filmes e, pior, crescia o risco de rever coisas que não gostei à primeira. Podia ter feito um diário privado, claro, mas os blogues estavam na moda. E funcionou. Em mais nada que não esse objectivo principal. Ainda bem. Consegui evitar, mais que uma vez, rever coisas que não prestavam. O problema é que o blogue não resolve tudo. Os maus filmes que não acabei de ver, desses não tenho registo. Os que desisti a meio, no início, ou os que nem sequer quis começar, esses ficam para sempre esquecidos. Por completo.

Julieta apareceu na HBO Max. «Um filme do Almodóvar que não vi?! Então mas como é possível?», penso eu, do alto da minha inocência. E idiotice. Começo a ver e lembro-me das primeiras cenas. Todos os detalhes. Sabia o que ia acontecer. Procurei no blogue. Não estava lá. Foi dos que desisti de ver, logo ao início. Percebo porquê. É excessivamente dramático. Há cenas que nem são assim tão complicadas mas que, com a música pesada que acompanha, parece ser o fim do mundo. Vejo até ao fim, focando-me no lado positivo. Ao menos assim evito passar por isto outra vez, daqui a uns anos.

Há uma tipa que encontra uma amiga de infância da filha. Descobre assim que é avó de três miúdos. Começa a escrever uma longa carta à filha que não vê há mais de dez anos. Conta tudo, desde como conheceu o marido até ao presente. Se o início e o fim fazem sentido, porque a filha não esteve presente nesses momentos, todo o meio é absurdo. Não só a miúda estava presente, como era protagonista principal. Não faz qualquer sentido. A não ser, claro, para que o espectador perceba a história. Acontece que ser justificável não faz duma narrativa débil aceitável. E no final... Nada. Nada de nada. A deixar uma sensação de frustração por ter perdido tempo. E de vazio, pela completa falta de clímax.

Segundo a trivia na página do IMDb, consta que o filme esteve para ser feito no Canadá, com Streep como protagonista. Almodóvar roeu a corda. Não se sentiu capaz de filmar num país desconhecido para ele, numa língua que não domina. Percebo, mas que filme podia ter sido? Se calhar até tinha visto à primeira.

quinta-feira, setembro 08, 2022

Me Time


Não estava nada há espera. Estou francamente surpreendido. Nunca pensei que este filme fosse tão mau.

Não esperava uma obra prima, atenção. Que não se pense que sou cego. Mas isto... Vamos lá ver, tem as suas piadas. Há momentos em que dá para rir. O Kevin Hart faz sempre de Kevin Hart. Verdade. Mas também o é que ele tem piada. Já Marky Mark... Pode ser muita coisa, e alguma dela até é boa, mas «com piada» não é algo que possa ser-lhe reconhecido.

E depois há o completo nonsense que é esta história. Não há consequências. Podem fazer o que quiserem. Eu sei que é suposto e assim terá mais piada. Mesmo assim. A completa falta de realismo e coerência tirou-me da cena.

domingo, setembro 04, 2022

Love in the Villa


Duas pessoas alugam o mesmo apartamento - ou villa, para efeitos imobiliários deste filme - na mesma altura. Ela, Estado-unidense, era suposto ir com o namorado, mas este acabou a relação dias antes da viagem. Ele, Britânico, aluga o espaço todos os anos, pois é perto da exposição de vinho à qual tem de ir pelo trabalho anualmente. Ela é romântica. Ele nem por isso. A villa é no pátio turístico alusivo à história de Romeu e Julieta.

Como têm de dividir a villa, porque os hotéis estão cheios com malta da exposição de vinho, claro que odeiam-se e fazem a vida infernal um ao outro.

E é isso. Duas pessoas a odiarem-se numa situação romântica. É um filme irónico. Apenas isso.