domingo, maio 26, 2013

Superman: Unbound

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And that... is mud.

Assim se derrota um vilão. Um mega-vilão, entenda-se. Não é só a lama que está muito errada em todo este enredo. A nave de Brainiac está foleira. O Superhomem tem problemas com um robô, mas vários derrotam-se com facilidade. Mesmo sem sol e fraco de energias, tem ainda força para uma data de coisas. Não consegue voar até muito alto, mas fazer buracos no chão com os punhos é na boa (para além de derrotar mais três robôs). Uma cidade reduzida pela tecnologia avançada do vilão só precisa de contacto com o oxigénio e luz para crescer imediatamente. O Brainiac tinha agulhas que penetravam a pele do Superhomem. Entre mais algumas incongruências, Mas o pior, o pior de tudo foi mesmo o Brainiac ser igual ao Martian Manhunter. Irritou-me à brava.

Iron Man: Rise of Technovore

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O grande inimigo do Iron Man será sempre a tecnologia. Nas mãos, tentáculos ou armas de alguém, é certo, mas a tecnologia em si. A ideia é que Stark tenha ou invente sempre algo melhor. É assim que torna-se «herói». É assim que é melhor ou superior a outros. E quando não o consegue à primeira, faz tempo com conversa «tecno-psicológica» e depois lá arranja um vírus ou semelhante para ficar por cima.

Agora que descortinámos o personagem, o verdadeiro desafio é perceber porque vi este filme de animação de segunda linha, em vez da segunda sequela de não animação do personagem.

Escape from Planet Earth

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Boneeeeeeecos!

Volto para o que me dá gozo. Volto para coisas mais simples. Volto para algo que não desilude... mesmo quando é fraquito.

Escape from Planet Earth não é incrível. É sobre um planeta alienígena (para nós, entenda-se), em especial sobre dois irmãos, um geek e um aventureiro. São uma equipa que passa a vida a discutir, claro. O que é certo é que funcionavam. E na primeira missão sem um deles, o outro é capturado. Claro que tinha que ser na Terra, este sítio nefasto. Percebemos então que o nosso planeta é visitado constantemente. Os bichos de outros sítios vêm em paz. O exército americano liga pouco a isso e mete-os a trabalhar, contra vontade. Segundo este filme, algumas das maiores e melhores invenções dos últimos anos foram criadas pelos extraterrestres prisioneiros na... sim, na área que estão a pensar.

O irmão geek vem ao auxílio do irmão aventureiro, seguindo-se diversão. Porque não, o filme não é incrível. É divertido. Isso sim. Serve e bem o seu propósito.

quarta-feira, maio 08, 2013

Save the Date

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Dois über geeks sacam duas miúdas como Lizzy Caplan e Alison Brie. Como é possível? Têm uma banda, pois claro.

O elenco é enganador. Poderá parecer que vai ser mega comédia, mas acaba só por ser um filme sobre dramas de jovens. Relações sérias. Relações que acabam. Casar ou não casar. Viver juntos ou não viver juntos. O princípio da ideia de ter filhos. Animais de estimação. Nesse sentido sim, senti-me enganado. Não em relação aos animais de estimação. Em relação a esse assunto sinto-me enganado desde tenra idade. Mais em relação ao elenco. Adoro maior parte das pessoas que por aqui pairam. Vê-los super deprimidos com os seus problemas pseudo-existencialistas fez-me alguma espécie. Tenho mais é que respeitar. Quem me manda achar que seria uma comédia, só porque está cheio de gente que costuma fazer comédia? Não deixo de sentir-me enganado, por muito que tenha sido um filme «tragico-fofinho».

domingo, maio 05, 2013

Hansel & Gretel: Witch Hunters

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Primeira conclusão a tirar: todas as mulheres são w(b)itches.

A partir daí é o que se espera dum filme MTV, que envolve miúdas giras e alguns efeitos especiais relativos a bruxas e fantasia. O que me baralhou mais foi sempre que via o cartaz pensava que era a Robin com o Hawkeye. E atenção que conheço bem a Gemma Arterton. Não tão bem como queria, mas bem mesmo assim. Só que parecia-me sempre a Robin. Era esquisito.

Warm Bodies

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Respeito a tentativa de tentar fazer algo diferente. Não respeito que seja uma espécie de Romeu e Julieta com zombies, mas respeito que se tente. Admito que quando vi o trailer fiquei muito entusiasmado. O problema é que está tudo no trailer. Tudo o que é bom, pelo menos. Tudo o resto é palha mal desenvolvida para encher. Como a segunda evolução de zombies, que era bem mais lesta que a primeira. Ou seja, primeiro vem a infecção que mata a parte viva; depois vem a evolução, venha ela de onde vier, que mata a parte morta. E disto sai um ser inteligente, mais ou menos, sem o inconveniente de arrastar-se. No fundo, precisavam dum vilão que suplantasse os zombies.

Não era preciso assim tanto.

The Guilt Trip

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O Seth Rogen tem que fazer uma viagem de negócios para vender o produto que inventou. Sim, segundo parece, ainda se inventam coisas. Eu sei, é estranho. Tendo em conta que Rogen inventa coisas, seria de presumir que fosse um tipo inteligente. Não é o caso. Porque não há homem no mundo que convidaria a mãe para fazer uma viagem duma semana, de carro, para atravessar o país. Ainda por cima se a mãe for a Barbara Streisand.

Pelo menos nenhum homem que não seja insano.