domingo, março 31, 2013

What Richard Did

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O Richard é um gajo porreiro. Toda a gente gosta dele. Percebe-se a partir do momento que ninguém o trata por Dick. Faz sucesso nas festas. Tem uma data de amigos. As miúdas acham-lhe piada. Está na equipa de raguebi. É um gajo bem disposto e amigo do seu amigo. Até que mete os olhos em Lara, que tem namorado. Fica fixado e não descansa até ser sua. Não que seja agressivo. Simplesmente faz o seu trabalho e rouba a miúda ao colega de equipa. E aí torna-se bastante inseguro e ciumento. E algo possessivo e abrasivo com o ex. É aí que faz m€rd@.

Clima tenso quase desde o início. Imagem sombria e pesada ao longo de todo o filme. Ajuda ser filmado ao pé duma qualquer praia irlandesa, sempre a ameaçar chover. No fundo, como andam estes dias, tirando ontem. Pesado no final. E bastante agradável de se ver. Agora, nada de prestar atenção a estas coisas ditas no póster. Claro que é o filme irlandês mais importante do século. Quantos foram feitos naquele país? Três? Até porque o século ainda agora começou.

sábado, março 30, 2013

Hello I Must Be Going

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Habituados a ver Melanie Lynskey em papéis de maluquinha/tontinha, em Hello I Must Be Going temos Melanie Lynskey como... Será redutor chamar-lhe tontinha só porque foi para a cama com um adolescente? Se bem que nunca é notório que seja um adolescente. O rapaz é tratado não necessariamente dessa forma. A única referência é no final quando dizem que vai para a universidade. Não é claro que vá com 18. O caso não é do nada, embora desenvolva sem grande faísca. Lynskey é recém-divorciada. Voltou para casa dos pais e mantém a depressão que sempre lhe foi conhecida. Envolve-se com o rapaz, ganhando novo élan para a vida. Nada como engatar um rapazinho para espevitar uma trintona. Sempre são dois auges a confluir.

No fundo, o que vemos neste filme não passam duma data de problemas que só gente com dinheiro consegue ter, mas nota-se genuidade na interpretação de Lynskey. É certo que hoje em dia já não conseguirá fugir do seu type casting, mas a moça tem algum talento.

Playing for Keeps

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Gerard Butler é um ex-jogador de futebol. Futebol decente. Não o almofadado. Jogou no Celtic, Liverpool (pareceu-me) e algures nos EUA. Foi craque. Agora está no buraco. Sim, claro que estoirou o dinheiro todo. Acima de tudo porque vive em Virginia, perto do filho e da ex-mulher, amor da sua vida. Tenta fazer parte da vida de ambos. Chega ao fundo do poço. Até que começa a treinar a equipa de futebol do filho. E aí então é o fim do mundo. Porque juntar Butler pintas e ex-vedeta com soccer moms... Tem tudo para dar bom resultado.

sexta-feira, março 29, 2013

John Dies at the End

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A primeira palavra que vem à cabeça é «mamadice». No fundo, alguém decidiu escrever todas as ideias, sensações e experiências, que teve a consumir tipos de narcóticos variados. Depois, meio sóbrio mas já com maior parte do cérebro consumido, juntou as peças, formando uma história mais ou menos consistente. O pior é que... Não é que a história agarre só por si. Não sei. Deu-me a vontade de querer saber onde vai parar. E isso é o pior. Maior parte das vezes acabo por ver trampas sem interesse nenhum. John Dies at the End não é horrível, calma. É só meio alucinado. Já vi coisas piores ou mais estrambólicas. Não é dizer muito, mas é qualquer coisa.

Taken 2

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Seguindo a linha de raciocínio do primeiro, volto a frisar dois problemas de história.
1. Esta gente tem sérias dificuldades em escolher pessoas da idade certo. Uma coisa é o Liam Neeson ser um velhadas rijo, ex-militar. Neeson na realidade tem idade para fazer estas coisas? Não. Mas uma pessoa deixa passar porque é pintas. Agora, a Maggie Grace passar por 18 anos... Ela tem 30, meus amigos. Não é que não houvesse já este problema no primeiro, mas volta a ser notório. Isto porque... (E aqui entramos o ponto 2.)
2. ...ela tira a carta. Não aos 16, como todos os adolescentes americanos, mas aos 18. Porquê? Porque é um filme com produção europeia.

Claro que, por muito que estas coisitas possam estragar a história, nunca vão estragar o filme. A história não interessa aqui para nada. É um filme de acção. Tem menos que o primeiro, mas tem acção na mesma. E o mais espectacular é que deram dicas para um terceiro!

segunda-feira, março 25, 2013

Red Dawn

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Três diferenças para o original:
1. A parada foi aumentada. Ainda há russos ao barulho, aliados no conglomerado de comunistas... esses comedores de criancinhas. Acima de tudo há norte-coreanos, o que torna tudo muito mais complicada. São muitos. São todos iguais. E são alvos mais pequenos.
2. Estes miúdos a viver meses (Terão sido meses? Neste filme é mais difícil perceber a passagem do tempo.) no mato têm sempre um ar muito limpinho. Eles é barba bem feitas. As miúdas têm penteados incríveis. Ver uma milícia rebelde 90210 é especial.
3. Ok, no original tinha o Patrick Swayze. Respeito muito isso. Neste tinham o Thor.

Wolveriiiiiiiiines!

domingo, março 24, 2013

Mental

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Mau começo, com uma mãe de demasiadas miúdas a fazer a lida da casa, cantando algo saído do Música no Coração. Entra a filha mais velha. Acha-se maluca, como a mãe é, como todas as irmãs acham que também são. Quando era nova amandou-se da varanda, só não falecendo porque o pai tinha acabado de chegar a casa. Aterrou em cima do carro. Salvou-se. Amolgou o carro. Meteu o pai inconsciente. Foi o dia que ficou conhecido como o da «desgraça». Mais interessado no filme, foi com surpresa que vi aparecerem Toni Collette e Liev Schreiber. A primeira em casa, o segundo nem por isso. A primeira a fazer mais um papel de maluquinha. O segundo só com ar disso. Toni entra na vida das miúdas, de forma bastante insana, numa altura particularmente má (a mãe foi parar ao manicómio). Tudo para trazer-lhes um pouco de norma. Ou pelo menos para colocar as coisas em perspectiva. Mais que não seja, ajudando-as a perceber que toda a gente no mundo é louca. Uns mais que outros, vá.

Mental perde-se um pouco no final.
Ou seja, o meio não está mau.

domingo, março 17, 2013

The First Time

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Do outro lado do espectro que é esta manhã, temos os que começam a fazê-lo, cheios de hormonas e cenas. Antes disto tivemos os que ainda tentam fazê-lo mas já estão praticamente mortos por dentro. Porque é isso que acontece quando envelhecemos.

Um rapaz e uma rapariga encontram-se num beco. Cada um tem a sua cena que não funciona muito bem. Acham o encontro especial. Coitados. É a primeira vez que lhes acontece. Não fazem ideia da quantidade de vezes que terão sexo com desconhecidos que conhecem em becos. Não estou a dizer que acontece sempre logo ali. Não somos animais. Vai-se para dentro dum carro, casa de alguém, ou para trás dum arbusto ou uma árvore mais robusta. Não, nunca nas próprias casas. Não se levam desconhecidos para casa. Isso é perigoso.

Dizia eu que consideram esse encontro especial. E no decorrer de dois dias vão-se conhecendo, até chegarem a vias de facto. A primeira vez para ambos. E depois do acto fartam-se um do outro e não querem ver-se nunca mais.

Não, não é o que acontece. Quer dizer, mais ou menos. Ou então acontece mais à frente, não sei. O filme só tem hora e meia. Talvez.

This Is 40

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Notas relevantes de This Is 40:
- É assustador e divertido de pensar como será a vida aos 40.
- A Megan Fox cada vez faz menos por mim. Acho que é uma questão de psicologia invertida. Quantos mais papéis faz de sex symbol, em que só aparece com roupas justas e pequenas, em que uma qualquer mulher apalpa-lhe as m@m@s, menos tem apelo à minha pessoa. Serei gay? Não. Eu gostei da cena duma mulher a apalpar as m@m@s a outra. Não gosto é da Megan Fox.
- É estranho que o Judd Apatow meta a mulher constantemente a mostrar as m@m@s. (Isto é uma questão separada da anterior, por muito que envolva m@m@s também, atenção.) A protagonista é casada com Apatow, o realizador. E já não é a primeira vez que a mete a mostrar o peito. Faz sentido que o faça. É um bonito peito. Mas não deixa de ser estranho.
- O Albert Brooks é um ser humano incrível e adorava tê-lo em todos os momentos desconfortáveis da minha vida. Ele faz os melhores comentários em momentos desconfortáveis. Limita-se a dizer o óbvio. Às vezes até é só «isto é desconfortável». É o tom com que diz as coisas. A declaração mais simples do mundo é hilariante, se proferida por Brooks. É verdade que maior parte dos meus momentos desconfortáveis são passados no quarto. Não, não é isso. É onde estou sozinho e posso chorar à vontade. O que é certo é que mesmo assim queria tê-lo presente. Acho que quero que esteja comigo quando tiver que fazer um exame à próstata, ou algo assim. Seria épico. Já vai ser. Não tenho dúvida. Mas com Brooks presente seria ainda mais.

sábado, março 16, 2013

Identity Thief

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Hey, o meu primeiro filme de 2013.

Uma péssima premissa e enredo não é disfarçado pelo talento dos protagonistas, que é muito. Qualquer um deles já fez e continua a fazer-me rir, volta e meia. Confesso que acho especialmente piada à Molly a praguejar. Mais piada achei aqui à Molly a levar com uma guitarra na tromba, ou a ser atropelada. Muito porque a personagem de Molly da Molly começa a entrar em níveis de irritação extremos. Identity Thief tem pouco que se lhe aproveite. O que é pena, porque estava esperançoso que pudesse ser alguma coisa de jeito.

segunda-feira, março 11, 2013

You May Not Kiss the Bride

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Começado às oito e tal da manhã, ajudou ter sido «interrompido» por boas companhias ao longo do dia. Tornou a experiência mais «tragável». Porque sim, como se esperava, o filme é miserável. Precisava de algo curto. Justifica-se ainda por ter a Katherine McPhee. Só que as péssimas interpretações, em especial do caramelo principal, para além do enredo patético e desenrolares estúpidos, estragaram até as belas paisagens do Havai, esse meu destino de sonho. Fica apenas a óptimo notícia que a Tia Carrere continua incrível, para gáudio de todos nós. Que tudo seja filmado naquele conjunto de ilhas, se implicar que aparecerá mais.

sábado, março 09, 2013

Rise of the Guardians

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Entrei com uma atitude um pouco negativa. Incomodou-me o reciclar de velhos personagens. Temos o sandman, o pai natal, o coelho da páscoa, a fada dos dentes, entre outros. Juro que pensei «quão difícil é criar um novo universo?». Claro que depois penso nos twilights e nos harry potters deste mundo e tudo fica mais enquadrado. Cedo esqueci todas estas parvoíces. Porque o filme é muito bonito. Também um bocadinho em termos de história. Não é má. Acima de tudo, em termos visuais. Toda a acção e efeitos são deliciosos. Estava com muita vontade de ver estes Guardiões. Não desiludiu.