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terça-feira, maio 24, 2022

Jackass 4.5


Não sei se alguma vez tive oportunidade de dizê-lo aqui no blogue, mas eu não só gosto, como adooooooro documentários. O formato em si, a forma como mostra a pura natureza humana, a realidade a ser mostrada, sem filtros... Adoro tudo sobre o género.

Neste documentário sobre as atribulações e a violência dentro dum grupo especifico de «amigos», temos a oportunidade de vê-los a interagir uns com os outros, no seu elemento, qual National Geographic. Vêmos o comportamento, a reacção à dor e o êxtase no provocar dessa dor. Aprende-se mais aqui do que em cursos inteiros de Antropologia. E todo eu sinto que estou inundado de sabedoria, depois de ver este inovador pedaço cinematográfico.

Foi tão erudito.

domingo, março 27, 2022

Jackass Forever


O ser humano não devia gostar de coisas como Jackass. Mas gosta. Será pior gostar disto do que não usar uma máscara quando é suposto, ou invadir um país?

Aposto que ninguém estava à espera desta. Comentário político / social num post sobre um «filme» em que os «actores» são agredidos fisicamente no baixo ventre, de todas as formas e feitios. Agora, o que surpreende é que, mesmo depois de tanta «violência a sul» alguns deles conseguiram ter filhos. O corpo humano é uma coisa maravilhosa.

Não esperava ver outro Jackass na vida. Pensei que tinham acabado com a coisa. Foi uma muito alegre surpresa. E mesmo tendo visto mais pénis do que queria, espero que não tenha sido o último Jackass que vejo. A verdade é essa.

domingo, dezembro 14, 2014

The King of Kong: A Fistful of Quarters


Considero-me como um grande geek. Adoro muitas coisas que, se fosse um adolescente americano nos anos 80/90, colocar-me-iam em sérios riscos do «problema» que hoje em dia rotula-se de bullying. Não fui grande alvo disso. Fui por outras coisas, mas nunca por gostar de BD, filmes estranhos, músicas não populares, séries, jogos ou outras coisas deliciosas do género. Rocei sempre o nerd, mas nunca cheguei lá. Talvez fosse essa a diferença.

Uma coisa é certa. Estarei perto do nerd, mas a léguas do que estes cavalheiros são.

The King of Kong é das coisas mais nerds que vi na minha vida. E o bully que existe e sempre existiu de forma ténue na minha pessoa tem vontade de maltratá-los. Confesso. É o nerdismo levado a um extremo absoluto, ao nível religioso (que foi algo que nunca entendi). A trama que inventaram para tornar esta história, esta rivalidade, interessante...

São dois totós com demasiado tempo livre nas mãos, que são muito bons a jogar um jogo. E atenção que vejo mérito em ser bom em qualquer jogo, seja futebol ou Pong. Só que estes gajos... Epá, lamento. Não dá. Não consigo ver uma relação Messi/Ronaldo... ou melhor, Maradona/Pelé, para não ser tão conflituoso e trazer para aqui comentários que não fazem sentido (as pessoas são demasiado emotivas sobre a primeira parelha)... nestes dois cromos. Um deles realmente parece até ser um tipo fixe, apesar da obsessão. Poderá ser a maneira como o pintam no documentário, para melhorar a história. O outro é o totó-mor, rei dos totós. Um daqueles tipos para os quais nunca tive paciência. Ou então é manipulação narrativa. Sei lá.

Suponho que seja igual. Não interessa se envolve milhões de euros, mulheres diferentes a cada dia da semana, carros ou casarões, ou mesmo só um grupo restrito de cromos de borbulhas a idolatrarem-te numa casa de jogos. A partir do momento que és o melhor do mundo em alguma coisa, passas a ser um idiota. Só a escala é que muda. E sim, é sempre ridículo.

domingo, julho 06, 2014

Dear Zachary: A Letter to a Son About His Father


Um amigo decidiu fazer um documentário para o filho dum amigo, que tinha falecido.

Não é algo fácil de se ver. E desafio qualquer pessoa a ver e não ficar com uma lágrima no olho. É pesado e intenso. E, ao contrário de maior parte dos documentários (género que não aprecio), acabou por cumprir um objectivo.

Há pouco mais a acrescentar. A hora e meia falam por si.

domingo, dezembro 22, 2013

Stories We Tell

IMDb | Sítio Oficial

De repente dei por mim a ver um documentário. É estúpido. Eu ver um documentário é estúpido. Não é o documentário que é estúpido. Embora muitos sejam. Para o caso de haver dúvidas, não sou fã do género, digamos assim. Fui surpreendido por ser um documentário. Como raios é que veio parar à lista de coisas que tenho para ver? E pensei em desistir muitas e muitas vezes, ao início. Só que fui deixando andar. Muito por inépcia. Maior parte por inépcia, aliás. Sempre a pensar que eventualmente lembrar-me-ia de fazer algo mais interessante e esqueceria o documentário. Nada mais interessante surgiu. É verdade que tenho compras de natal para fazer, mas não posso dizer que enfiar-me num centro comercial em vésperas de natal possa ser mais interessante que estes documentário. Muitos merecerão essa distinção. Por acaso, este não. Fui vendo, até para perceber o objectivo. Depois deixei-me estar apenas e só por fascínio mórbido. Da mesma forma como muita gente abranda para ver o resultado dum acidente, eu fiquei a ver pelo fascínio de saber os podres da família Polley. Se a princípio o fócus parece ser a perda da figura matriarcal duma família, cedo se percebe que entramos mais no campo da infidelidade e dos segredos. Incomoda-me aceder, mas tenho a minha costela de alcoviteira. Deu-me gozo saber que o pai da realizadora não é o verdadeiro. Por muito que seja aquele gozo reles, que daqui a pouco nem me lembrarei que tive.

sexta-feira, setembro 14, 2012

Exit Through the Gift Shop

IMDb | Sítio Oficial

Fui muito pressionado a ver este documentário. Mesmo depois de ter frisado várias vezes que não curto documentários, a pressão manteve-se. Ao ponto de ter havido choraminganço, que é o equivalente a alguém apontar-te uma arma à cabeça, no que concerne a um amigo tentar convencer outro a ver uma coisa. Eu não faço isso. Eu quando «obrigo» alguém a ver alguma coisa é porque sei que essa pessoa vai adorar. Como já aconteceu vezes e vezes sem conta. Porque eu sou incrível a recomendar coisas para outras pessoas. Mesmo que algumas pessoas só venham a gostar anos depois. Sim, eu recomendo coisas para pessoas no presente, mas também recomendo coisas para as pessoas do futuro, nas quais as pessoas do presente se vão tornar. Sou incrível a recomendar coisas em todos os espaços temporais, assim como a tornar algo complicado de explicar em algo que uma criança de três anos perceberia.

Dizia eu que chatearam-me tanto a cabeça para ver este documentário sobre «arte de rua», com o Banksy em particular (pelo menos era isso que foi vendido), mas que afinal é sobre um pateta francês (redundância?), que lá decidi ver... dois anos depois, quase. Eu sou assim. As coisa precisam de repousar. Recomendam-me ou emprestam-me qualquer coisa e eu deixo ficar na prateleira a ganhar pó, a ganhar consistência... até que me esqueço de que está na minha prateleira, ou que existe sequer, e vejo/oiço/leio eventualmente, porque chatearam-me a cabeça para o fazer pela enésima vez. É que as pessoas não percebem. Enquanto o comum mortal tem meia dúzia de filmes para ver na vida inteira (média feita por um qualquer daqueles departamento de estatística da Católica; por aqueles que dois minutos depois das urnas fecharem já sabem quem ganhou as eleições), eu tenho uma quantidade infindável de coisas para ver. Desde as últimas parvoíces feitas para as massas, às idiotices pseudo-intelectuais que ganham prémios mas que não têm talento suficiente para limpar-me o...

Estou a alongar-me em demasia. A conclusão a tirar de Exit Through the Gift Shop é a seguinte: O mundo está cheio de idiotas. E o idiota que saiba falar idiota melhor será rei.

domingo, junho 26, 2011

Che

IMDb - Parte I
IMDb - Parte II

Podia dividir em dois filmes, mas acho que não faz muito sentido, apesar de serem duas partes bem distinta da vida de Che Guevara.

Do ponto de vista cinematográfico e de enredo (chamemos-lhe enredo, apesar de ser uma espécie de biografia), ambos estão muito bons. Não sou um estudioso da vida de Guevara, mas parece-me que houve dedicação na elaboração da história. Os dois lados que as duas partes apresentam são fáceis de explicar. A parte I narra a vitória em Cuba. A parte II narra a derrota na Bolívia. É difícil perceber o que correu mal na América do Sul. Também não será esse o objectivo. Em termos do homem em si, do que o fazia ser como era, os Diarios de Motocicleta abordarão essa parte melhor. Aqui é mais o Guevara guerrilheiro, especialmente na parte II.

Para além de todos os detalhes que fui aprendendo sobre Guevara, estes dois filmes (mais a parte I) ensinaram-me algo a propósito de Hollywood. É que a parte I foi nomeada para muitos prémios, ficando de fora da edição daquele ano dos Óscares. Quando confrontado, Soderbergh disse que não esteve para chatear-se. Ele, que tinha marcado presença nos últimos anos. Como estava ainda no processo de filmagens da parte II não se deu ao trabalho de fazer campanha pela parte I. Como tal, ficou de fora. Não foi algo que o tenha incomodado. O que deu para perceber foi que, para se ir aos Óscares, nem é preciso só qualidade. Aliás, em alguns casos, nem qualidade alguma será requisito. Mais importante é ter uma boa campanha de marketing. E saber isto, dá um crédito muito especial à Academia.

segunda-feira, junho 20, 2011

Jackass 3.5

IMDb

Recebi uma chamada da M. enquanto via este Jackass. Faz anos hoje (hoje domingo, entenda-se) e ela é que faz a chamada. Que raio de amigo sou eu?! Bem, durante essa chamada, diz-me a M. que estava indecisa em ver determinado filme, mas quando viu o meu post a dizer mal decidiu não perder tempo com a coisa. Nessa altura, senti-me bem por estar a prestar uma espécie de serviço público, como lhe disse. Não me importo de ver um mau filme se isso servir para amigos meus não verem maus filmes. Só que depois terminou a chamada e carreguei no play. E vi o Wee Man a levar com uma bola de ténis nos tomates, em câmara lenta. Será que ajuda a alguém eu estar a ver os restos do Jackass 3D?

Eu não devia rir-me tanto a ver estes «documentários». Estou sozinho. Não estou bêbado nem broado. Não há justificação para achar tanta piada. Pior é que admiti-lo não abona a meu favor mas, mesmo assim, estou a tornar a coisa pública.

E agora vou ver os extras. Cenas cortadas e afins. Há algo de muito errado com a minha pessoa.

quarta-feira, março 09, 2011

Jackass 3D

IMDb | Sítio Oficial

Tive que parar. Houve uma cena em que tive que parar. Foi uma grande pausa. Parei. Saí. Fui apanhar ar. Dias depois (eu disse que a pausa foi grande) ainda tinha vontade de vomitar sempre que pensava na cena. Não a vi. Acabei por não ver. Andei para a frente e vi o resto com a rapaziada do «apartamento». Acho que todas as cenas que o Steve-O se mete a fazer, para mim, são as piores. Não consigo. Dá-me a volta ao estômago. As cenas que ele sente-se à vontade, eu nunca conseguiria. Já cenas que o incomodam a ele, acho que faria na boa.

A saga «Jackass» ainda tem algumas coisas para dar. Humor físico tem sempre piada. Podiam era faltar ideias. Não é o caso. Esta pandilha continua criativa. Algumas já são repetições de coisas antigas, mas ainda aparece uma ou outra ideia original engraçada. E a cena 3D... muita pena não ter visto num cinema a 3D. Acho que finalmente teria achado piada à tecnologia.

Mas há mais!

sábado, dezembro 11, 2010

The Rutles: Can't Buy me Lunch

IMDb | Sítio Oficial

The Rutles é um mockumentery dos Beatles. Eric Idle vai entrevistando uma data de gente famosa - actores, realizadores, músicos, etc -, e contando a história dos Rutles, em tudo semelhante às dos originais «Fab 4». Can't Buy Me Lunch será a sequela, aproveitando restos e algumas cenas do primeiro, com mais meia dúzia de entrevistas ao barulho. É giro de se ver. A sequela não é nada de extraordinário, não tivesse sido feita apenas para TV, mas vê-se mais meia dúzia de piadinhas e algumas improvisações de pessoas engraçadas.

segunda-feira, abril 19, 2010

This is Spinal Tap

IMDb

Precisava duma coisa curtinha e engraçada. Surge este mockumentary. Um clássico, aliás. Mete uma data de gente famosa, de outros tempos. Entretanto foram desaparecendo, mas na altura, na altura eram grandes. Reiner ainda realiza coisas grandes, hoje em dia. Não muito boas, mas grandes. E tem piada ver aqui Billy Crystal ou Dana Carvey a aparecerem durante segundos, a fazer de empregados mimos. Há um tipo aqui que faz uma data de vozes para os Simpsons, por exemplo. Tem piada ver estas coisas, de vez em quando.

sábado, março 08, 2008

Jackass 2.5

IMDb

3.º da maratona

São os restos das filmagens do Jackass 2.
Sendo restos, naturalmente que isto pressupõe que são as piores ideias.
Contudo, não deixa de ter piada ver um gordo a levar uns tiros no cu, ou o Mike Judge a bombar ar para o cu dum gajo.

quinta-feira, abril 12, 2007

This Film is Not Yet Rated

IMDb | Sítio Oficial

Isto não é um filme. É um documentário sobre como é que funciona o sistema de classificação de filmes, nos Estados Unidos. Apesar de não ser exactamente do que falo neste blogue achei que era importante ser mencionado.

Kirby Dick entrevista realizadores (Kevin Smith, Darren Aronofsky, Atom Egoyan, entre outros) que tiveram os seus filmes classificados com NC-17, que é a classificação mais grave que a Motion Picture Association of America (MPAA) atribui. A filmes com esta classificação não é permitido o visionamento de menores de 17 anos, nem acompanhados por um adulto. Isto não seria muito grave se não implicasse ainda um menor investimento por parte dos estúdios na distribuição e divulgação dos filmes. Filmes que tiveram esta classificação são, por exemplo, Where the Truth Lies, Boys Don't Cry, The Cooler ou até mesmo o A Dirty Shame. Depois de um apelo formal à MPAA e de terem editado (cortado cenas, entenda-se) os filmes novamente, conseguiram todos baixar para uma classificação R.

A coisa que acaba por surpreender mais neste processo todo é que maior parte das vezes é dada uma classificação de R ou mesmo NC-17 só pelas cenas de sexo, enquanto que filmes de acção raramente passam do PG-13. A premissa, ao que parece, é que desde que não haja sangue, não há problema. E mesmo no caso de ser só uma questão de sexo, cenas entre duas pessoas do mesmo sexo são muito mais facilmente «censuradas» do que sexo heterossexual.

O filme só vem mesmo provar que os americanos são doidos e especiamente puritanos embora neste documentário só nos seja apresentado o lado dos realizadores que tiveram problemas com a MPAA. Não é abordado ninguém a quem a MPAA claramente favorece, como são os grandes estúdios e os respectivos realizadores.

domingo, janeiro 07, 2007

Jackass Number Two

IMDb | Sítio Oficial

Eu era daquelas pessoas que mandava vir. Dizia que estes gajos era atrasados mentais por estarem a aleijar-se só por estarem em frente a uma câmara. Era uma estupidez e recusava-me a ver aquilo.

Até que vi o «Teste da Coquilha».

É o que o próprio nome indica. O Johnny Knoxville a levar com tudo e mais alguma coisa na... coquilha! A partir daí comecei a prestar mais atenção ao Jackass e sim, assumo-o, a rir-me que nem um perdido. A cena é que hoje em dia ainda acho que os gajos são uns idiotas por fazerem aquilo. A diferença é que agora acho que mesmo que as câmaras não estivessem lá, os gajos faziam as coisas à mesma. E se é assim, se vão fazer as coisas à mesma, então que filmem, para me rir um bocado.

Gostei mais do Jackass I, mas este também tem umas coisas engraçadas.

E para os que ainda não estão convencidos, desafio-vos a verem o gajo a correr em direcção a um camião e não esboçarem sequer um sorriso.