sexta-feira, agosto 31, 2007

Unknown

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É uma ideia engraçada.

Meter uma data de gajos a acordar num armazém semi-abandonado, completamente selado (agora que penso nisso, esta parte não faz muito sentido), com claros sinais duma luta e todos com feridas graves e/ou semi-graves.
Acordam todos sem ter noção de como foram ali parar. Porque é que estão atados a uma cadeira. Porque é que têm o nariz partido. Porque é que levaram um tiro.
«Serei o bom da fita aqui? Ou o mau da fita?!»

Lá está, está giro.
O problema é que esta história de brincar com a memória começa a ter pouco que dar.
Isso e meter o Joe Pantoliano na brincadeira de ter amnésia é estar a gozar com um gajo!

quinta-feira, agosto 30, 2007

Speak

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Tinha um toque muito adolescente no início - não fosse passado no liceu! - mas cedo passou a ser mais alguma coisa.

A parte mais leve:
Pensar no liceu... que coisa esquisita. O pensar que escorregar e cair com a tromba no chão enquanto transportas um tabuleiro com comida poderá influenciar toda a tua vida estudantil.
Sei que hoje em dia a coisa já não é tanto assim. A onda emo de estar a cagar-se para tudo criou algumas imunidades, mas não venham com conversas, até haver confiança para isso ainda há muito pensar em o que vestir, o que dizer e o verificar no espelho meia dúzia de vezes antes de sair de casa. Não quero saber o quão atraentes, populares ou interessantes eram, aos 15 anos toda a gente é insegura. Especialmente em primeiros anos em escolas novas. Ser caloiro! eeeeeeerrrgghhh Que arrepio.
A minha passagem por estes «traumáticos» anos nem foi muito má. Não me posso queixar. Tive amigos em todos os grupos - sou daqueles que dá-se bem com toda a gente - e tenho mais boas memórias que más. Só que pensar nas motivações sociais... não é isto que quero dizer. Pensar nas coisas que eram importantes naquela altura... dá-me cabo do cérebro.

A parte mais pesada:
Kristen Stewart chega ao liceu com reputação de ser uma chiba. No final do ano anterior ligou para a polícia quando estava numa festa em casa de alguém. Ninguém percebeu o porquê disto e ninguém quis saber, mas como é óbvio não foi a coisa mais bem aceite por adolescentes irritantes (fui algo redundante agora). O problema é que Kristen tinha um bom motivo para o fazer. Tinha acabado de ser violada.
Kristen precisou do ano de caloira para lidar com a situação. No meio de adapatações. No meio de perder amigos. No meio de fazer novos. No meio de descobrir novos interesses e de ser inspirada a crescer, em vez de ser forçada. No meio dum dos períodos mais conturbados da vida de uma pessoa, Kristen precisou do ano para falar.

quarta-feira, agosto 29, 2007

Ask the Dust

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Ora aqui está uma bela história de amor.

Peço desculpa, enganei-me. Queria dizer uma PÉSSIMA história de amor.

Entre chamar-lhe todos os nomes, tratá-la mal, tentar afogá-la e quase forçar-se....
Tão querido que o Colin é.

Este filme é esquisito. E até costumo ser fã de coisas esquisitas, só que passa o limite quando às tantas começo a pensar: «Ah ok, o gajo começou a alucinar e esta maluca que lhe entrou pelo quarto adentro como se o conhecesse afinal é só uma consequência do rapaz ter ficado insano porque a Salma deu-lhe o corte.»
Quando começo a tentar arranjar estas justificações pela forma como o filme decorre... aí já está a coisa mais para lá do que para cá.

terça-feira, agosto 28, 2007

Stay

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O cinema independente tem demasiado a mania de fazer um filme sobre uma ideia e pronto. Tudo à volta tem que estar relacionado de alguma maneira e maior parte das vezes está colado com cenas dispersas que mesmo tendo a mesma temática, inadvertidamente não têm nada a ver.

Sei que não estou a fazer muito sentido. Posto desta maneira, acabei de descrever qualquer filme.
O problema aqui é que não sei se devo revelar essa «ideia» deste filme.

Oy!.... Até parece que eu é que fiz a malandrice.

Duma forma muito simples, todo o filme gira à volta dum grande segredo que a protagonista tem. Um acto feito com uma tenra idade, logo no início da faculdade. Uma coisa perversa que não deve ser revelada a ninguém, especialmente a namorados.
Claro que é uma coisa sexual!
A moça praticou sexo oral com o melhor amigo.
Não esse, o do homem mesmo.

Pooooooooooooois!......

E a minha questão é essa, que não se fala noutra coisa. A ideia seria abordar o assunto de se uma relação deve ou não ser completamente aberta, e como mesmo os casais que defendem isto ao máximo, em princípio não o estarão a cumprir, porque toda a gente tem segredos que não revela a ninguém.
Não chega a fazer isso bem e o filme acaba por ser uma seca. Daí o meu problema com o cinema independente. Nem sempre uma ideia engraçada é suficiente para fazer um filme.

segunda-feira, agosto 27, 2007

Driving Lessons

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Sempre disse que o melhor entre os idiotas do Harry Potter ainda era o Ron. Não, não me vou dar ao trabalho da aprender o nome dele, o rapaz será sempre o Ron do Harry Potknocker, mesmo quando tiver 80 anos. Não quero dizer que o Ron seja bom actor, simplesmente é o menos mau no meio duma pandilha que não seria capaz de representar a história do Atirei o Pau ao Gato, na companhia de teatro de Sobral de Monte Agraço. Em boa verdade, ajuda ao rapaz a própria personagem do Ron ser a única que não apetece agredir com um pau cheio de pregos ferrugentos.

O que vale é que neste filme nem é preciso ao rapaz representar muito. Aqui, Ron é filho dum padre e Laura Linney e é um completo panhonha. Durante o Verão, Ron é convencido pela mãe a arranjar um trabalho. Decide ajudar uma idosa actriz que vive sozinha, sendo sua assistente. Com a ajuda de Julie Walters, Ron irá aprender a viver a vida longe dos tentáculos castradores da mãe. Irá acampar, beber copos, pinocar (não com Julie Walters), correr por Edimburgo, dar voz à sua poesia e, acima de tudo, aprender a conduzir.

sexta-feira, agosto 24, 2007

Little Fish

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Little fish, big fish
swimming in the water
Come back here, man
Give me my daughter

Mais um filme com uns quantos drogados e ex-drogados, que caminha para um negócio de drogas no final, que se antevê que corra bastante mal.

quinta-feira, agosto 23, 2007

Autumn in New York

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Houve pessoas que disseram que este filme era péssimo. Eu achei o filme MAR-AR-VI-LHO-SO!!
Um filme em que te prometem, logo à partida, que a Winona Ryder vai morrer!....
É lindo!!

E sim, o filme é repugnantemente lamechas e nem se percebe bem a ligação entre estas duas pessoas, mas sempre que a Winona era irritante - sempre que aparecia, entenda-se -, era só uma questão de pensar: «Ela vai morrer.» hihihi
Estava mais ansioso por ver esta idiota a morrer do que para saber como é que aqueles gajos vão sair da ilha.

quarta-feira, agosto 22, 2007

We Are Marshall

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Na década de 70, um avião despenhou-se à saída de Ohio. Neste avião viajava a equipa universitária de futebol americano, da universidade de Marshall. Não houve sobreviventes.
Esta é a história de como um grupo de pessoas lutou para continuar com o programa de desporto daquela universidade. Lutaram para que 20 anos depois(!) finalmente tivessem qualidade para ganhar jogos e títulos.

Entre essas pessoas está Matthew Fox, que solidariamente cedeu o seu lugar no avião, para que outra pessoa pudesse chegar a tempo de assistir a um espectáculo da neta. Toda a gente terá suspirado de alívio ao ver que Matthew não iria no avião. Pois é, o destino tem destes trocadilhos reles. Se estivesse no avião, talvez alguns tivessem sobrevivido.

Quem não percebeu esta piadinha, claramente vive à parte do mundo.

Mais pormenores relevantes, só o Matthew McConaughey a fazer um papel de freakalhoco que parece que é burro nas horas mas tende a dizer umas coisas ajuizadas sem saber muito bem como, e pessoas como Robert Patrick e Kimberly Williams, que parece que com o passar do tempo só tendem a regredir na carreira. Aqui, ele aparece nos cinco minutos iniciais e ela tem três falas no total do filme.

terça-feira, agosto 21, 2007

Find Me Guilty

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É suposto ficar todo contente porque uma família de mafiososos safou-se? É suposto achar piada a um gajo que, por muito engraçado que seja, não deixa de ser alguém que matou, vendeu drogas pesadas, provavelmente terá violado alguém, bateu numa data de gajos, etc.? Epá, se era, falhou miseravelmente no seu propósito.

Para mais, dar mérito a este projecto parece-me algo ridículo. A história já estava toda feita. As cenas de tribunais, usaram os textos do que se passou efectivamente no tribunal. O resto é só colar umas quantas coisas, de cenas provavelmente descritas durante o processo!

Como última observação, parece que esta seria a tentativa do Vin Diesel começar a fazer um tipo de cinema com mais profundidade. A seguir, apareceu na cena final do terceiro Fast and Furious! Não me parece que tenha sido exactamente uma melhoria na carreira.

segunda-feira, agosto 20, 2007

Ghost Rider

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O Stan Lee não apareceu neste!

Este é um claro sinal que o filme não é nada de especial.
Não é o facto da história ser bandeirosa. Não é a Eva Mendes que não tem sumo nenhum. Não é o Nic Cage que parece que piora com o tempo, ou mesmo os seus horríveis implantes de cabelo. Não são os vilões reles ou o Peter Fonda que não convence ninguém. Não é o Wes Bentley ter escolhido o pior papel para se meter nos filmes de BD, tendo provavelmente rejeitado o Homem-Aranha. Nem é o facto de que o Nic só se transformar em Ghost Rider aos 43(!) minutos de filme.

É meramente o facto de que o Stan Lee não aparece neste.

sexta-feira, agosto 17, 2007

Shooter

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Fica aqui o aviso: tenciono revelar pormenores do filme no parágrafo seguinte. Não me parece que sejam pormenores que não sejam perceptíveis logo à partida, mas não quero ser acusado de revelar twists da história e estragar filmes às pessoas. Portanto, para quem ainda quer ver o filme e ser «surpreendido», não convém ler o parágrafo seguinte.

O Marky Mark é estúpido ou faz-se?!?!?
Uma das regras básicas de qualquer filme de acção/conspiração é que gajos com quaisquer deficiências físicas são SEMPRE os maus da fita. POR MUITO PEQUENA QUE SEJA!!
O Danny Glover tinha um ciciar, LOGO é o mau da fita!
Isto surpreendeu alguém?

quinta-feira, agosto 16, 2007

The Guardian

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Nestas coisas percebo perfeitamente a necessidade de haver protocolo. No meio do caos é importante que se façam as coisas sempre da mesma maneira. Às tantas, no filme, há um instrutor que fala em como quando houve os incidentes com o furacão Katrina, vieram homens de todo o país e foi importante que todos trabalhassem da mesma maneira de modo a que todos soubessam como se deveriam fazer as coisas, e sabiam sempre o que o outro iria fazer. Parece-me lógico e extremamente inteligente.
Só não percebo é a necessidade de apresentarem-se, sempre que chegam ao pé de uma vítima.

«Olá, boa noite. O meu nome é Carlos e vou tentar salvá-los hoje. Nasci em Coruche, tenho 27 anos e sou Sagitário. Estive perto de casar mas não consegui conciliar o trabalho e a relação. Gosto de caminhar na praia ao final da tarde, de preferência com alguém que me seja especial. Os meus gostos vão desde cinema europeu a bons vinhos, especialmente da zona mediterrânica. O meu livro de cabeceira é o Perfume de Patrick Suskind e embora já tenha sofrido, não hesitarei em voltar a amar novamente.»

quarta-feira, agosto 15, 2007

Sherrybaby

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Depois dum filme nos anos 80 e de outro da década de 60, temos um muito século XXI.

Maggie Gyllenhaal é o que se chama na gíria uma crack whore!
Ou pelo menos era... ou pelo menos está a tentar deixar de ser.
Acabou de sair da prisão. Foi para lá pois tinha sido apanhada a roubar, para poder pagar o seu vício de heroína. Está a tentar compor a sua vida de modo a que possa tomar conta da filha, que deixou ao cuidado do irmão. Não está a fazer um grande esforço, mas está a tentar... e a falhar miseravelmente.

Não há muito mais.

terça-feira, agosto 14, 2007

The Prize Winner of Defiance, Ohio

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Julianne Moore é a mãe duma grande família na década de 60.
Woody Harrelson é um idiota.
Não na vida real. Isso aí não faço ideia, nunca conheci o cavalheiro. No filme é um idiota.

Woody bebe que nem um cacho e visto que a vida é horrível, de vez em quando chateia-se muito e faz coisas que não devia. Maior parte das vezes é só uma questão de estoirar o salário em álcool. Às vezes faz coisas mais sérias.
Sendo uma família volumosa e sendo Julianne uma dona de casa, há que arranjar dinheiro para sustentar toda a gente.

É aí que entra o dom de Julianne. Ela entra em todos os concursos que consegue. Entra com todos os nomes dos filhos, maior parte das vezes. Em alguns ganha uns trocos. Noutros ganha produtos e/ou equipamento. Noutros ainda, ganha bens que depois vende para poder pagar o leite.

É baseado num livro escrito por uma das filhas, ou seja, é a visão de uma delas, de como foi a sua vida e como era heróica a sua mãe.

Esquisito pensar em como umas quantas donas de casa juntavam-se para partilharem os seus truques e histórias de como tinham ganho isto e aquilo. Mais esquisito ainda é como alguém é casado e trata a esposa por «Mother», sendo que é tratado por «Dad». Que nojo!!

segunda-feira, agosto 13, 2007

Starter for 10

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Incrivel a maneira como neste filme o James McAvoy é igual ao Gregory Smith. Se não fossem os dentes do McAvoy - claro sinal que o rapaz é britânico - e poderia dizer que eram gémeos. Tirando a provável diferença de idades.
Para mais, ainda temos a Rebecca Hall que tem laivos de Molly Ringwald, o que é irónico só por si.
Já lá vamos.

A história tem um toque especial, o que ajuda ao irónico da coisa. Dêem-me só mais um bocado.
Temos um rapazito proveniente duma terriola pequena, duma casa com poucos meios. O pai sempre desejou ter mais conhecimento, considerando ser essa a solução para fazer um trabalho de que se gosta e um dos segredos para ter uma vida feliz. McAvoy devora conhecimento e anseia por ir para a faculdade onde poderá ter acesso a mais. Para tal, deixa a terriola e os amigos para trás. Lá, apaixona-se por uma loira ligeiramente fútil e conhece o amor da vida dele, uma moça morena que passa a ignorar, como se impõe. Depois disso vem a entrada na equipa universitária de quizzes e consequente ida ao programa de televisão que via aquando miúdo, com o pai. Vem o auge como conhecedor de cultura geral. Vem o quase aproximar com a loira. Vem o quase aproximar com a morena. Vem a traição e a lição de moral do melhor amigo de infância/juventude. Vem o fundo do poço. E vem o renascer da fénix. Temos todos os clichés de um filme dos anos oitenta e aqui entra finalmente a ironia, é que a história PASSA-SE nos anos 80!!

Daí que seja irónico a morena parecer-se com o ícone cinematográfico dos anos 80.
Perceberam?

sexta-feira, agosto 10, 2007

Winter Passing

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Filme que custou algo a ver pois não estava nada à espera que fosse como é.

Quando metemos Zooey Deschanel com o seu ar/presença alucinado/a e Will Ferrell que é o Will Ferrell - mesmo tendo em conta que hoje em dia tem a mania de andar a tentar fazer coisas sérias - não é uma coisa séria que estamos à espera!

Esperava uma coisa meio «zbróink» com um toque de inteligente. Em boa verdade, talvez o seja para algumas pessoas, mas confesso que nesse campo já estou algo exigente. O toque de classe seria ainda suportado por um hoje em dia desaproveitado Ed Harris e uma estrela emergente, na minha modesta opinião, que é Amelia Warner.

Zooey é uma jovem actriz que faz teatro meio amador em Nova Yorque e pinoca com mitras sob o efeito de coca, só porque sim. É filha de dois escritores famosos, sendo Ed o pai. A mãe faleceu há pouco tempo e Zooey nem ao funeral foi. Isto mostra a distância que tem da família. Foi uma criança negligênciada por dois génios da escrita e como adulta ressente-se disso.
Ao surgir uma oferta proveitosa por umas cartas que herdou da mãe, Zooey volta a casa deparando-se com o pai a definhar na garagem, enquanto na casa moram um músico religioso que entra em estado de choque se tiver que cantar e tocar em palco, e uma ex-aluna do pai. Ambos foram lá parar sem grande justificação.

A partir daí é um bocado aquilo que se espera.

quinta-feira, agosto 09, 2007

Epic Movie

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Que aconteceu a este tipo de filmes?

Antes tinham um enredo principal que depois era colado com algumas cenas de outros filmes.
Hoje em dia são só uma grande colagem de cenas de outros filmes.

Ok, confesso que estou mais a pensar no Aeroplano, o Hot Shots! já era a história do Tog Gun com mais umas quantas coisas à mistura. Em todo o caso, dantes tinha piada e agora... nem por isso!

quarta-feira, agosto 08, 2007

One Last Thing...

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Michael Angarano tem um último desejo.
Sinceramente, acho que qualquer um de nós, se tivesse para morrer na adolescência, teria este desejo.

O rapaz quer pinar uma modelo.

D'uh!!

Quero ir à pesca com um jogador de futebol americano.
Quero plantar uma árvore.
Quero viajar à volta do mundo.


Claro que não. Quero pinocar!!!

Esta gente é doida?! Qual é a dúvida?

Como as instituições de caridade ainda não estão numa de dar aquilo que as pessoas querem e, inspirado pelo espírito do falecido pai - aqui interpretado por Ethan Hawke -, o rapaz vai a Nova Iorque tentar conquistar a moça. Se chegam a vias de facto ou não, não dá para saber. O que é certo é que o palerma morreu com um sorriso nos lábios.

terça-feira, agosto 07, 2007

Brick

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De um lado temos um gajo que começou com o The Juror, um filme onde a Demi Moore começava a ter pouco para dar ao mundo e onde Alec Baldwin convencia como mau da fita. Seguiu-se o terceiro calhau, o auge na carreira de qualquer um mas que frusta por ter sido tão cedo. No calhau, o puto começou com uma voz esganiçada e um rabo de cavalo, sendo sempre o mais velho deles todos. No término da série não soube bem para onde virar-se. Ainda fez um tradicional filme de adolescentes mas cedo deu no cinema independente. Latter Days, Mysterious Skin e este Brick. Projectos interessantes e arrojados que conseguem trazer alguns bons pormenores à baila.

Do outro lado temos a Claire... a irritante da Claire.
O que vale é que morre!

É logo no início. É isso que despoleta o enredo. Emilie de Ravin era ex-namorada de Joseph Gordon-Levitt. Separaram-se a mal, já que este chibou um idiota, dealer de meia-leca, para protegê-la de confraternizar com pessoas de má rés. Este acto teve exactamente o efeito contrário e Emilie foi à procura de companhia (narcotráficos, entenda-se) com todas as pessoas com quem não se devia meter.

Nada mais do que um drama/trama de adolescentes. Posto assim, não dá grande vontade de ver. Aqui o rub é que todos os diálogos são mais «maduros». Uma onda muito de calão de filme de gangster onde só praí a meio é que percebemos o que querem dizer com «What's the stats?» embora já o tenham repetido algumas quinhentas vezes.

Foi interessante ver Gordon a fazer de wise-ass/underdog/herói incompreendido. O sacana safa-se bem.
Mais giro ainda foi ver o Lukas Hass como kingpin do crime da zona. O rapaz tinha a sua sede de operações na cave dos pais, vestia-se todo de preto e tinha uma bengala com a ponta em forma de cabeça de pato.

Muito boa a cena onde a mãe de Lukas oferece cereais e sumo a Gordon depois deste quase ser morto pelo capataz de Lukas, um Eminem wannabe, por ter descoberto o covil secreto deste vilão de 26 anos que ainda vive com a mãe.

Parece ridículo, bem sei. O que surpreende é que até está bem feito.

segunda-feira, agosto 06, 2007

Mozart and the Whale

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Josh Hartnett e Radha Mitchell são ambos autistas. Ambos têm Asperger. Como tal, é o mais perfeito casal desde... acho que nunca houve um casal assim tão perfeito!

O nome do filme é baseado no primeiro encontro romântico do casal. No dia de Halloween, Radha foi de Mozart e Josh de baleia. O filme está cheio destes pequenos detalhes que fazem uma pessoa sorrir e vale inteiramente por isso.

sexta-feira, agosto 03, 2007

For Your Consideration

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Alguns actores conhecidos mas há muito longe da ribalta pois não são conformistas às tendências «hollywoodescas»... blah blah blah... gajos tipo Ed Begley Jr. ou a Catherine O'Hara... esta pandilha juntou-se porque o Eugene Levy e mais um gajo qualquer decidiram escrever um filme a gozar com as cenas dos rumores e todas as idiotices de Hollywood e dos Óscares... blah blah blah...

Compreendo a posição e a tentativa, mas mais valia estarem quietos.

quinta-feira, agosto 02, 2007

Conversation(s) with Other Women

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Projectozito interessante.

Aaron Eckhart e Helena Bonham Carter encontram-se num casamento, 12 anos depois dela ter fugido para Londres, acabando uma relação apaixonada que já durava há algum tempo e tinha tudo para ser bastante séria e duradoira.
Passam o filme todo na conversa para trás e para à frente e com algum sexo à mistura.

O pormenor interessante aqui é que passamos o filme todo com a imagem dividida ao meio. Maior parte do tempo temos os dois planos das caras deles enquanto conversam; no resto temos algumas cenas do seu passado junto ou outros possibilidade de conversas, outros resultados diferentes. Vários takes, basicamente.

Engraçado mas nada de especial.

quarta-feira, agosto 01, 2007

On a Clear Day

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Um velho é despedido do seu trabalho e entra em pânico porque não tem nada que fazer o dia todo e não quer sentir-se inútil.

Quando estou aborrecido, vejo um filme, leio um livro, vejo TV, jogo um jogos, durmo, esse tipo de coisas.

Este gajo decidiu atravessar o Canal da Mancha a nado.

São opções.