quarta-feira, abril 23, 2008

The Number 23

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Tinha que haver um motivo para o Jim Carrey fazer este filme.
O cavalheiro estava na senda do Óscar.
Está fadado a não ganhar. Mais um assim. Mas não deixava de estar na senda.
De repente decidiu meter-se neste buraco.
Porquê?

Lá fiz contas.
O filme é do Joel Schumacher.
Este não é o primeiro filme que os dois fazem.
Temos o Batman Forever!
Ah, ok.
Apesar de tudo, foi este filme que fez o Jim subir ao patamar dos blockbusters.
Já faz mais sentido.

Em relação à história.
Sinceramente, preferia que tivessem deixado isto com o truque do misticismo.
Não se sabia como é que o livro tinha ido parar às mãos do Jim. O gajo enlouquecia à custa disso, só que depois lá se descobria que a insanidade tinha um objectivo.
Tiveram que explicar tudo, dando um twist racional final à coisa.
Não foi bom.
Até porque o cão não foi explicado.
O cão ajuda a despoletar o enredo mas não esteve no desenlace lógico.
É só mais uma peça numa história meio mal contada, que não tem grande interesse.

Eventualmente tenho que começar a ver filmes decentes.

CURIOSIDADE: Vi este filme no dia 23 e só dei por isso agora. E esta, hein?

terça-feira, abril 22, 2008

Wild Hogs

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Quatro velhos, numa crise de meia idade, fazem-se à estrada à procura de aventura e algo que os faça esquecer a monotonia de vida nos subúrbios.

Seria de esperar algum humor nas interpretações de veteranos como Tim Allen, John Travolta, Martin Lawrence e William H. Macy.

meh

O Tim não faz nada de especial. O John está histericamente ridículo. O Martin não trouxe nada de novo para a mesa. E o Bill... é o geek de sempre.

De resto, um pouco de slapstick humor e umas piadas clichés.
Maus da fita reles e uma banda sonora que vai desde Foghat até Bon Jovi.
Acho que esta será a descrição deste filme.

segunda-feira, abril 21, 2008

You Kill Me

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Excelente início.

Ben Kingsley é um assassíno duma família mafiosa polaca, na cidade de Buffalo.
É pedido ao ex-Ghandy para matar uns elementos da vertente mafiosa italiana, antes que estes façam um negócio com os chineses para se apoderarem duma parte do negócio na cidade, eliminando assim os polacos. Ben, bêbado, adormece no carro antes que possa cumprir a sua tarefa.
Como tal, a sua «família» faz uma intervenção, para que Ben possa curar o vício.

Estranhamente, isto não é uma comédia!

The Nanny Diaries

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Scarlett Johansson como ama seca.
Se isto não é um enredo perfeito para um filme uma pouco mais... adulto!, então não sei o que é.

Uma espécie de Mary Poppins misturado com Bridget Jones' Diary.
E sendo que, naturalmente, o enredo não poderia distar mais do género acima mencionado, este filme é algo... Tem uns detalhes interessantes - especialmente dois - mas falta-lhe sempre algum objectivo e o personagem de Scarlett tende a ferir o sentido gustativo cinematográfico do espectador.

A única conclusão que se pode tirar é que ter a Scarlett como ama seca seria o tormento para qualquer jovem. Ter a mulher mais bela que alguma vez poderás conhecer, no teu quarto, em tão tenra idade... chegar aqui tão cedo... demasiado cedo... é uma vida que fica automaticamente destruída.

Coitado do puto.

domingo, abril 20, 2008

I Could Never Be Your Woman

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No meio de um rol infindável de filmes que tenho para ver, este foi claramente a melhor opção.
Mais que não seja pelo título optimista.

Comédia romântica pejada de clichés.
Michelle Pfeiffer é uma produtora de 40 anos(!!), de uma série de televisão. Contrata Paul Rudd, de 29(!!!), para um pequeno papel num episódio e acaba por apaixonar-se. O problema é a diferença de idades.

Eles estão em LA!
Desde quando é que isto é um problema?!?!

Curiosidades deste filme:
- demasiados britânicos envolvidos
- o Jon Lovitz aparece (ainda há dias falei neste gajo) como ex-marido da Michelle!!!!!!!!!!!!!!!
- a Tracey Ullman também (mencionada na mesma dose de conversa!) e o papel dela até está engraçado. Faz de Mãe Natureza, personagem com quem Michelle tem algumas conversas, a nível de evolução do homem e problemas com a idade

sábado, abril 05, 2008

Justice League: The New Frontier

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Parece-me uma introdução a um universo, por forma a poderem lançar mais filmes, neste moldes. Ou seja, a Marvel tem a sua linha de filmes dentro de uma espécie de universo Ultimate, a DC saiu-se agora com este.

A acção passa-se na década de 50. Existe muita tensão depois da guerra e o povo desconfia seriamente de criaturas com poderes extraordinários. Personagens como o Superman ou o Batman ainda são demasiado suspeitos e são considerados tudo menos heróis. O governo americano está, inclusivamente, a tentar capturar alguns, como o Flash, para estudo e para tentar evitar a prática de vigilantes. Todos os heróis estão dispersos e maior parte a agir às escondidas. Até que surge uma ameaça planetária, que os junta a todos. Não há grande objectivo nem motivo para esta ameaça. O importante é juntar todos os heróis e fazer as pessoas acreditaram neles.

Este filme é demasiado introdutório. Talvez ainda dê para sair daqui alguma coisa interessante, mas é cedo para deduzir grande coisa.

Meet The Robinsons

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O problema com histórias de viagens no tempo é sempre o mesmo.
Se um mau da fita volta para o passado para tornar-se rico com uma qualquer invenção, ou conhecimento do futuro, e altera completamente o futuro, então nunca vai ter a necessidade ou a capacidade para voltar atrás no tempo para alterar as coisas. Assim sendo, visto que o futuro não existe, não é possível alterar o passado. Só que assim, então não houve alteração nem no passado nem, consequentemente, no futuro!...

Hoje é sábado.
Porque é que estou a pensar tanto?!

Bee Movie

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Honestamente, este filme é um bocado estúpido demais para o meu gosto.

A história é demasiado ridícula e, tirando um ou dois histerismos, o Seinfeld não teve muita piada.

Surf's Up

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A história é básica. O underdog que quer ser alguém, que anda um bocado perdido no mundo porque o pai morreu quando era novo, e transferiu tudo isso para uma lenda do surf. Vai ao concurso mundial, a muito esforço. Apercebe-se que não tem hipótese e, quando está quase a desistir, encontra o mentor/ídolo/melhor amigo que fá-lo ver que não tem nada a ver com a competição e sim com o prazer de surfar e viver a vida.

Tudo o que se procura num filme de animação feel good.

Pontos a favor:
As vozes são excelentes escolhas.
Jeff Bridges como surfista ermita é uma excelente opção.
O Shia como puto irritante que quer lutar para ser alguém, faz todo o sentido.
E o Jon Heder como stoner desorientado... muito bom.

Uma última coisa que saltou à vista.
Há pormenores de... bem, chamemos-lhe realização. Há bons planos misturados com excelente animação, que dá uma sensação óptima de estarmos realmente em cima da prancha, no meio do tubo. Muito bem feito, mesmo.
Vale por isso.