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quarta-feira, janeiro 01, 2025

Friends & Family Christmas


Entramos no novo ano como terminámos o anterior: a ver filmes de Natal. Foi o último. Não tenho mais nenhum na lista. Queria ter visto o novo da Lindsay Lohan na Netflix, mas a minha senhora viu com a mãe e tirou-me esse prazer. Não, a partir daqui voltamos a temáticas não natalícias. Por muito que seja aceitável esta, ou qualquer outra prática típica da época, até ao dia de Reis.

Sobre Friends & Family Christmas, teve dois desapontantes Hallmark beijos lésbicos. O que é dizer muito. Como é que se falha algo tão simples? A verdade é que não foi o pior filme de Natal que vimos este ano.

Boas entradas!

terça-feira, dezembro 24, 2024

The Christmas Classic


Entretanto tinha-me esquecido da história do filme. Temi que fosse uma coisa a gozar com filmes de Natal. Não porque ache que o género é sagrado e não deve ser gozado. É porque essas sátiras tendem a ser péssimas.

Não é, mas deveria ter sido. Porque talvez não tivesse sido tão mau. Este filme é muito, mas muito fraco. Vá-se lá saber como, conseguiram sacar três pessoas conhecidas, num elenco de apenas 16! Não houve orçamento para mais nada. Planos fechados atrás de planos fechados. Cenas repetidas e muitas abreviadas. Coisas a acontecer sem justificação nenhuma. Aliás, todo o enredo é para lá de absurdo.

E, como se não bastasse, tentaram abrir a porta a uma sequela! Houve snipet a tentar a sequela! Eles acreditam que alguém ia querer ver mais disto? Nãoooooooo! Não pode.

domingo, dezembro 22, 2024

Round and Round


Filmes de Festividades. Não estou a ver «Filmes de Natal», estou a ver Filmes de Festividades. Festividade de final do ano, entenda-se. Não tenciono ver outra vez o Tom Cruise no Vietname. Porque Hannukah não é Natal, por muito que seja na mesma altura do ano. E conta. Conta bastante.

Round and Round é um filme Hallmark com actuações que não envergonham. Com cenários que parecem reais. E com uma história decente. OK, é a versão filme de Hannukah da famigerada história time loop. O gancho em si não é original, mas onde se passa esta história, sim. Na minha opinião, a «aterragem» esteve longe de ser perfeita, mas a «viagem» foi fixe.

quinta-feira, dezembro 19, 2024

Christmas on Windmill Way


Eu sou fã do Natal. A sério. Sou mesmo. Já o devo ter dito aqui. Mais que uma vez. Gosto da comida, claro. Gosto de estar no sofá a ver filmes de Natal. Sejam eles bons ou maus. Gosto das músicas de Natal. Oiço a Mariah todos os dias, várias vezes, sem esforço, se for preciso. E gosto muito de decorações de Natal. Adoro árvores de Natal. Quanto mais pirosas, melhor. Vermelho. Tinsel. Bolas e mais bolas, amolgadas pelo uso em vários anos. Mas...

Ter luzes e enfeites na cabeceira da cama... Epá! Esse será o limite, creio. É demais, não? Isto para não falar nos laços nas portas dos armários da cozinha. Que exagero!

Nada exagerado é dizer que Chad Michael Murray representa muito bem neste filme. Ajudou que todos os outros actores fossem fraquíssimos a interpretar as palavras deste maravilhoso guião. E ela... Coitada. Deve ter chegado ao final das filmagens com um torcicolo, tendo em conta o «acting» que estava a fazer só com movimentos da cabeça. Foram mesmo muitos movimentos da cabeça. Alguns diriam demasiados, mas essas pessoas são só negativas.

Long live the mill!

segunda-feira, setembro 16, 2024

A Haunting in Venice


Estes filmes são bom entretenimento. Eu nem gosto do género, e acho bastante piada a estas histórias. Se calhar o mérito estará na velhota, mas sinto que Branagh também merece algum. Sabe adaptar as histórias, narrá-las e até mesmo interpretá-las.

E quando pensamos que os culpados estão todos encontrados e o desenrolar nem foi assim tão surpreendente, Poirot descobre mais qualquer coisa em que nem sequer estávamos a pensar.

Lá está. Bom entretenimento.

segunda-feira, agosto 05, 2024

The Holdovers


So, before you dismiss something as boring or irrelevant, remember, if you truly want to understand the present or yourself, you must begin in the past. You see, history is not simply the study of the past. It is an explanation of the present.

Para mim, a nomeação para os Óscares quase funcionou ao contrário, em relação a este filme. Porque achei que era mais uma coisa pastelosa, daquelas que aparece nos prémios porque é suposto.

Por acaso vi o realizador, a premissa e talvez o trailer ou parte dele. Talvez tenha bastado o realizador. A verdade é que, tirando Giamatti, as representações deixam algo a desejar. E há boa parte inspirada por coisas do passado. Mas tem uns momentos porreiros. E sim, o Giamatti é o maior.

Não é um filme soberbo. Não ficará para a História. É muito bonito, em mais que um sentido, em vários momentos. Sempre é qualquer coisa.

sábado, agosto 03, 2024

Wicked Little Letters


Continuando na profanidade, passamos do Deadpool para inocentes senhoras, dum passado já algo distante, a praguejarem como se não houvesse amanhã. Devo dizer que esteve ao nível, em termos de entretenimento.

Não sou o maior fã de ficção baseada em factos verídicos, mas uma história sobre a polémica duma punhado de cartas insultuosas ter merecido a atenção de toda uma nação, devo confessar que isso tem piada.

Para além de humor e uma parte de interesse, tem ainda um elenco de referência. Tudo misturado dá um serão bastante aprazível.

domingo, julho 21, 2024

Migration


Esperava um pouco mais. Não sei porquê. O elenco é simpático. Talvez por isso. E é um filme muito fofinho, atenção. Mas é o Ice Age dos pássaros. Mais ou menos. Não há um risco de extinção, mas é o pai relutante que vai com a família em peregrinação, contra tudo e todos.

Foi ainda um belo cartão de visita para a Jamaica que também não é aquilo que se espera. É fixe. Gostei muito de lá ter estado. Mas não é assim a cena tão idílica que pintam.

Posto isto, ia lá amanhã. E amanhã via outro filme tipo Migration também. Na boa.

domingo, julho 07, 2024

Hit Man


A minha senhora estava convencida que isto era uma comédia romântica. Só porque tem o gajo que entrou na popular comédia romântica do ano passado. Eu sempre achei que o filme tinha algo de peculiar, que não era bem aquilo que ela pensava. Mas não tinha factos para o comprovar. É parvoíce. Não pesquisei nada. Bastava-me ter descoberto o realizador. Com Linklater no leme tem de ser mais do que uma coisa simples.

E foi. Eu fiquei alegremente surpreendido, na sua maioria. Ela algo desiludida, mas não assim tanto. Verdade seja dita, já vi coisas melhores do rapaz.

quinta-feira, junho 20, 2024

Maybe It's You


Este filme é muito peculiar. Ou, melhor dizendo, a produção deste filme é muito peculiar. Não ajudou que o IMDb tenha informação errada. Diz que tem duas horas, quando na verdade tem uma hora e vinte e três minutos, por exemplo.

Tudo começou quando quis ver se fora filmado no Canadá. Porque a moça vai de Nova Iorque para Chicago, e há bastantes planos de cenários desta última cidade. Só que os níveis de produção são baixos e o elenco bastante desconhecido. Quando assim é, costumam dizer que é cidade grande dos EUA, mas na verdade filmam tudo no Canadá. Fui ver ao IMDb. Diz que foi tudo filmado em Nova Iorque. Hein?

No que verdadeiramente interessa, Maybe It's You parece ser extremamente previsível. E, depois, surpreende em tudo. Lá está. Peculiar.

sábado, junho 08, 2024

Oppenheimer


Se um gajo vê não uma, mas duas comédias de adolescentes, qual é o filme lógico seguinte? Um dramalhufo de três horas do Nolan, cheiiiiiiio de cromos populares, tudo a lutar para aparecer minutos em cena no último opus do über realizador do momento, sobre o capataz/director (ou que raio lhe queiram chamar) do Projecto Manhattan.

Lógico.

Não vou dizer muito sobre este filme já largamente dissecado e multi premiado. Tirando que percebo que se tenha visto em conjunto com o Barbie. Faz muito sentido. E que, durante maior parte das suas três horas, pareceu desafiar as leis da física no que concerne a tempo. Porque muito se passava em cena, tudo a um ritmo bastante acelerado e, no entanto, o tempo em si não passa. Vinte minutos de filme parecem ter conteúdo para seis horas. Por isso este filme com três horas... Epá, foi um desafio.

sexta-feira, maio 24, 2024

Asteroid City


Vão ser muito poucos filmes este mês. Vou tentar que ao menos sejam filmes «grandes».

Sabes que a vida mudou abruptamente quando demoras demasiado tempo a ver um Wes Anderson. Raios, há curtas dele na Netflix que ainda não vi! Não que seja o meu realizador favorito ou que adore todos os seus filmes. Já o disse antes. Há uns que, para mim, são brilhantes. Há outros que são só tiros ao lado.

Curiosamente, Asteroid City é as duas coisas. Adorei a cookyness habitual, do princípio e meio, muito bem explorado. No fim soltaram demasiado a franga, no meu modesto entender.

São sempre uma experiência. É o que os tornam especial. E são cada vez mais uma «colecção de cromos» e um exercício notável de gestão de agendas. O realizador cresce cada vez mais com o tempo e não tem como não ficar para a História. E é também por isso que os vejo. Assim que posso. Quando posso.

sábado, abril 27, 2024

Teenage Mutant Ninja Turtles: Mutant Mayhem


Tenho de aproveitar que as miúdas estão fora para ter um pouco de tempo de sofá. Não sozinho. Com o gato. Mas ele não tem opinião sobre o que vemos. Convenhamos que dorme durante quase tudo. É muito esquisito.

Já eu ando para ver este filme desde que saiu. As Tartarugas são uma referência para mim. Primeiro genérico que sabia a letra. Bom filmes que vi e revi, dando-me sempre vontade de andar aos saltos pela casa. Marcaram a minha infância. Não só a minha. Felizmente também a de Rogen e companhia, que arranjaram maneira de contar uma história porreira sobre este personagens. Ao contrário do Sr. Bay. Em animação fica mais fácil. Verdade. Talvez deveria ter sido sempre o método preferencial.

E agora? Que devo eu fazer com o meu temporário momento a solo? Talvez uma sesta.

sexta-feira, abril 26, 2024

Molli and Max in the Future


Engraçado. Fizeram uma espécie de When Harry Met Sally, mas no futuro e sem entrevistas a outros casais. Sem a famosa cena do orgasmo no restaurante, também. Talvez com a mãe do realizador. Essa parte não sei.

E tudo faz sentido. Apesar de ser um futuro estranho. Porque são relações e o medo que por vezes temos delas. É algo comum a todos, mesmo que seja há 300 anos ou num futuro distante.

sexta-feira, abril 19, 2024

The End We Start From


The End We Start From é um Children of Men sem tiros. E com muitas mais crianças.

Para mim, este filme foi aterrador. Se já com casa, dinheiro no bolso, comida, aquecimento, água, brinquedos, telemóvel, roupa, um tapete almofadado gigante, a minha senhora, Internet, camas, o gato para distrair, se já com tudo isto é difícil viver com uma criança, então sem nada destas coisas...

Ui!

É vir um qualquer apocalipse temporário, da treta, e eu estou fora. Desisto logo ali à cabeça. Nem tento. Já ir de férias parece-me um desafio impossível, quanto mais isto. Não. Nem pensar!

sexta-feira, abril 05, 2024

Wish


Wish estava mal cotado e foi flop no cinema. Não quis acreditar que era mau. É um filme grande produção, de animação, da Disney! Eles têm a fórmula. Como é possível falhar? Não acreditei. Não havia como.

Até que vejo os primeiros minutos, onde explicam o universo e a história, e nada fez sentido. Naaaaaaada! Não tem lógica nenhuma porque as pessoas haveriam de abdicar dos seus desejos e, pior, achar isso positivo. É absurdo.

Cinco minutos dentro, sem perceber o que se estava a passar, e entendi perfeitamente porque este filme foi um fracasso.

sexta-feira, março 29, 2024

Float


Float é um conjunto simpático e bastante alargado de clichês. Juntando a isso uma data de falas e cenas desprovidas de verdadeiro conteúdo, temos aqui tudo o necessário para fazer um filme «romântico» lamechas.

Ah, há também um rapaz em tronco nu, que salva a moça de afogar-se. Pelo menos três vezes. Não foi muito bem pensado ela ir para uma terriola costeira quando tem, no fundo, a mesma fraqueza que o Willis no Unbreakable.

quinta-feira, março 28, 2024

Fingernails


Havia mais este filme na Apple TV+. Tem um belo elenco, é verdade. Não tem é muito mais que isso. Algumas cenas engraçaditas. Não muito mais.

Até porque não é uma ideia muito original. Já tinha visto numa qualquer série de antologia a imitar o Black Mirror, mas mais virado para questões românticas. Num dos episódios também havia uma qualquer tecnologia para descobrir a alma gémea. Aqui é um teste para ver se estão apaixonados um pelo outro.

Não posso dizer que tenha valido muito a pena ver mais este no serviço, infelizmente.

quarta-feira, março 27, 2024

Flora and Son


Meti a Apple TV+ uma semana de trial, só para ver um par de filmes. Este e o Family Plan. Pode parecer que não é nada de especial, mas quem me conhece sabe bem o que isto custa. Se há coisa de que não gosto é da Apple.

Claro que não é a pagar. E, se bem que há outras coisas que gostaria de ver no raio do serviço de streaming, não vou continuar depois da semana. Não vou dar dinheiro a esta gente. Se bem que... Não pagar pelo Family Plan faz-me muito sentido. Já por Flora and Son até dava qualquer coisa.

Os filmes deste realizador são sempre cheios de coração. Sempre misturando tudo com música. E são reais. Ajuda muito. Quer dizer... Em quase tudo reais. Falha na qualidade de som em bares fajutos, quando bandas menores ou artistas a solo lá tocam. Aí a coisa entra, e passa a larga escala, o campo da fantasia.

terça-feira, março 26, 2024

I.S.S.


Quando vi o trailer gostei muito da ideia. Já teremos visto semelhante, ou até igual, por certo. Eu não tinha presente algo assim.

Os Norte Americanos (NA) e os Russos entram em guerra nuclear. Porque sim. Não há motivo. Não vemos nada disso. Só temos o ponto de vista da tripulação da Estação Espacial. Três Russos. Três NA. Uma mulher para cada lado, se bem que a NA é minoria e lésbica. Dupla minoria (DM).

De qualquer modo, cada lado recebe a mesma instrução, ao mesmo tempo. Como é natural nestas coisas. A Estação é ponto estratégico (como não?) e cada lado tem de tomar conta da ocorrência, seja de que forma for. Porque está tudo a arder na Terra, e o Bezos, ou semelhante, quererá ter um sítio para escapulir.

Sei que estou a dizer várias parvoíces, mas a verdade é que gostei da premissa. O conceito de estares a partilhar espaço com alguém que, dum momento para o outro, passou de colega - ou até amigo -, para inimigo. Achei bem fixe. Já a execução... Epá, foram clichês a mais para mim. Exageraram e muito. E foi algo óbvio que não sabiam o que fazer com uma boa premissa.