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sexta-feira, dezembro 16, 2011

Un Prophète

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E ainda dizem que não se aprende nada na prisão.
Um caramelo entra para cumprir uma sentença de seis anos. É analfabeto. Não tem dinheiro nenhum. Nunca conheceu pais. Não tem amigos nem família. Deixou a escola bem cedo. É um meliante, inútil da sociedade, que foi ali parar porque atacou uns polícias. Fala francês e árabe. É o que o safa. Seis anos depois, sai um barão do crime organizado.

Nada como dar nos livros, de vez em quando.

sábado, novembro 19, 2011

Ajami

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Ajami é um bairro onde crianças fazem coisas estúpidas, como todas as crianças fazem. Estas crianças em específico acabam por fazer coisa que deixam-me deprimido, como todos os filmes nomeados para Óscar Estrangeiro conseguem deixar.

O filme está dividido em cinco capítulos, fora de ordem e com personagens diferentes em destaque. Acabam por cruzar-se, alguns, culminando a acção principal no final, onde as crianças são particularmente estúpidas.

Correndo o risco de dizer o que vou dizer, valeu para perceber que entre o árabe e o hebraico que as pessoas aqui falam, notei poucas diferenças.

terça-feira, novembro 15, 2011

El Secreto de Sus Ojos

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Durante muito tempo disseram-me para ver este filme, que era realmente muito bom. Percebo agora alguns detalhes. Mais que não seja, percebo o porquê de ter tido algum receio em vê-lo. É que em El Secreto de Sus Ojos abordam algo que assusta-me imenso: as oportunidades perdidas. Ter alguém a falar contigo e achares que está a pensar uma coisa, quando está a pensar outra diferente. Outra que é precisamente aquilo em que pensas. Ambos querem algo e acham que o outro não o quer. Que ideia aterradora. E o pior é que já terei passado por isso. Não tenho muitos momentos assim, mas tenho alguns. E volto lá. E analiso mais uma vez. Tento descobrir mais um pormenor. Tento descobrir aquela pista, aquele sinal que vai fazer-me ter a certeza. Temo ter tido demasiados desses momentos. Temo ter perdido oportunidades que nunca mais terei. Temo ter estado demasiado distraído. Será assim com toda a gente. Será assim com todos. Teremos os nossos arrependimentos e os nossos momentos/pontos de viragem. Estes patetas, como muitos patetas no mundo, demoraram a chegar ao ponto que queriam nas suas vidas. Porque a conversa das várias vidas é ridícula. Temos uma e é para aproveitar. Nada de presumir, porque é assim que se perdem oportunidades. Mais vale perguntar.

Ah, e pelo meio há um homicídio e uma investigação.
E adoro o Sandoval. Não dei nada por ele na primeira cena em que aparece. Tornou-se no personagem que queria que estivesse em todo o filme.

domingo, novembro 13, 2011

La Teta Asustada

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Mais um nomeado para Óscar Estrangeiro. Mais uma depressão.
Fausta é um miúda bonita e com uma boa voz. Sofre desta «doença» da «teta asustada». A teoria é que uma mágoa é passada de mãe para filha, porque a mãe é violada durante ou logo após a gravidez. Fausta, cheia de medo de homens e de ser violada... não sei como dizer isto, não há mesmo forma delicada... insere uma batata para evitar... Pois, eu sei. Que coisa horrível. A miúda usa calças arregaçadas por debaixo das saias. Trabalha com o tio na organização de casamento e como dona de casa para uma pianista. Nos intervalos dos trabalhos e de andar a fugir de pessoas na rua, Fausta tenta fazer algo com o corpo da falecida mãe, porque dar-lhe um funeral condigno é demasido caro. Vai ficando debaixo da cama, até encontrar uma solução.

domingo, junho 13, 2010

The Last Station

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Curioso pensar em Leo e Sofya (Tolstoy e esposa) como um casal mediático. O que é certo é que, com a atenção que tinham da imprensa e do país, não é assim tão difícil pensar neles como uma espécie de «Brangelina» (ou que raio chamam ao casal) do início do século XX. Estúpido, eu sei, mas pensei nisso. Para piorar, podemos ir mais longe e ver que dantes a imprensa seguia escritores e filósofos, hoje em dia segue gente bonita. Não especialmente inteligente ou interessante, só bonita. Um sinal dos tempos, daqueles que deixa qualquer um deprimido.

Tolstoy era um gajo porreiro. Escrevia umas coisas giras, virava costas à igreja, tinha amantes que nunca mais acabava. Seria um bom exemplo, claro. Depois vêm as pessoas segui-lo e estragam tudo. Uma das primeiras máximas «Tolstoysianas»: nada de sexo. Bah! Esquece lá isso, velho.

PS - E, com este, termina a minha dose de Óscares 2010. Ainda há mais dois ou três, só que não tenho grande interesse em vê-los. Musicais e de época. Não há paciência. Falta ainda a categoria de Filmes Estrangeiros. Já falta desde o ano passado. Irei lá, eventualmente.

The Princess and the Frog

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A grande relevância deste filme de animação era que a «princesa» seria de ascendência africana. O curioso é que nem se dá por isso maior parte do tempo. É um filme da Disney, com toda a fantasia inerente. A história não está mal construída e são dadas alguns twists às cenas clichê do costume. Surpreendeu pela positiva, apesar de não ser nada de extraordinário. E passam o tempo a cantar. sheish!...

Avatar

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Finalmente vi o último espectáculo visual de Cameron. Estava a ver que ia tornar-se como o Titanic. Não, ainda não vi o Titanic. Sim, sou eu essa pessoa. Não fui ver ao cinema porque tenho amigos histéricos. Não fui ver ao cinema porque andava tudo histérico. Ainda passei uma tarde à procura de bilhete para ver isto! Desde o incidente com o Jurassic Park que tinha decidido não voltar a perder tempo a tentar ver um filme.

Avatar é tudo o que dizem. É uma experiência para se ter no cinema. Não sei como será a 3D. Ainda não estou convencido das supostas vantagens da coisa. Deve ser visto numa tela grande. É uma história básica, sim. É a Pocahontas do espaço. É uma seca, sim. É um bom filme? Não, claro que não. É bonito, acima de tudo. É uma grande filme pipoca. É o poster boy dos filmes pipoca. Faz parte. Entretenimento é uma grande parte da 7.ª arte.

quinta-feira, junho 10, 2010

The Secret of Kells

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Voltei e não da melhor forma. Muito bonito mas sem sumo nenhum. Não tenho paciência para lendas e fábulas. Qual era o objectivo?

quarta-feira, maio 19, 2010

A Single Man

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And isn't it ironic... don't you think?

Vi o trailer e pareceu-me excessivamente pomposo. Um daqueles filmes portugueses em que vês o trailer e não percebes nada da história, só para depois veres o filme e perceberes que não tinha história de todo. Aqui há história, claro. Parecia-me que seria cena de casal, com o Mr. Darcy e a ainda fabulosa J. Moore. Era sobre um casal, apenas não estes dois. Mr. Darcy perdeu o seu amante num acidente de carro. Sendo um casal gay na década de 60, nem ao funeral pode ir. A cor desapareceu da sua vida. E embora momentos fugazes a tragam de volta, o que certo é que cinzento passa a ser a cor padrão. Bonito, isso é sem dúvida.

terça-feira, maio 18, 2010

The Messenger

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Começa a ser minha forte convicção de que é Hollywood quem está por detrás da guerra no Iraque. É que, assim de repente, é todo um novo rol infindável de «novas» histórias que podem ser contadas! Este e o Hurt Locker adiantaram alguma coisa? Não. Nada. Para mais, a posição de maior parte dos filmes é sempre a mesma: contra a guerra, mas a apoiar os pobres coitados dos miúdos, traumatizados e quase lobotomizados, pensando que estão a fazer um grande bem ao país e à humanidade, em ir lutar pelos direitos dos coitadinhos dos árabes. Oy vey!

E depois há toda a questão das nomeações para papéis secundários. Como é possível o Woody ter sido nomeado por um papel tão miserável? Não é que seja uma má interpretação. É só uma coisa reduzida. Então se compararmos à de Ben, então aí está a milhas de distância. O Ben foi nomeado? Nem por isso. É muito estranho. Faz-me bastante confusão.

Falando apenas no filme, posso dizer que é deprimente com'ó raio. E é bom. É bom, sim senhor.

segunda-feira, maio 17, 2010

Invictus

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Muito bem. Muito bonito. A vitória no Campeonato do Mundo ajudou a unir o país. Só espero é que não estejam com esperanças de fazer o mesmo no deste ano. Acredito que seja um pouco mais complicado.

quarta-feira, abril 21, 2010

The Lovely Bones

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Epá, não há paciência. Fica já aqui o aviso que vou revelar bastante do filme, por isso a leitura é da vossa responsabilidade.

Uma das miúdas mais irritantes de Hollywood é morta. A miúda narra a história e avisa logo ao início. Vinda de bons genes (Rachel Weisz é mãe e Susan Sarandon é avó), a miúda irritante fica num limbo, entre a vida e o além. Consegue interagir, mais ou menos, com os vivos. Acima de tudo consegue influenciar. O palerma que a matou já o fez algumas vezes, a moçoilas da mesma idade ou mais novas. A idiota vai descobrindo coisas e pistas no tal limbo. Vai encontrando as anteriores vítimas. Tem pena pelo que deixou para trás. Custa-lhe cortar com o passado. Irritante como é, influencia mal e faz com que o pai seja espancado e com que a irmã se meta em apuros. E, no final, a miúda egoísta que é consegue possuir o corpo duma coleguinha de escola (isto não é tão interessante como parece), e em vez de impedir que o assassino se veja livre do corpo dela, não, prefere dar o primeiro beijo, que não tinha conseguido dar num palermita que lhe achava piada!! Cego, este rapaz, só pode ser. Ou com alguns problemas mentais. A p#$@ da miúda deixou o ca#$@0 de m#$%@ escapar, havendo a possibilidade de continuar a matar crianças.

Oh, Peter Jackson... Eu sei que não devia dizer isto aqui, mas oh Peter, vai pó c@r@lh0!!!

quinta-feira, abril 15, 2010

The Imaginarium of Doctor Parnassus

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A minha primeira experiência Gilliam foi o Brazil. Lembro-me de o ver às tantas da noite, numas férias com pais, acho eu. Fez-me muita confusão e não percebi. Era miúdo, é natural. Algum tempo depois, desconhecendo quem era Gilliam ou o que fazia, vi o Munchausen. E adorei. Fantasia pura. Muito humor. Magia aos olhos de um puto. Ainda é dos meus preferidos dele. Depois lá vieram os Doze Macacos, sem saber que era dele, embora já reconhecendo o seu toque, a meio da história. O Fear and Loathing, sabendo perfeitamente que era dele. O Tideland é horrível. Este Parnassus... sim, esperava mais. Visualmente delicioso. O saltar constante entre a realidade suja e a fantasia bonita, muito bom. Safa-se bem a parte de vários actores interpretarem o mesmo personagem (para quem não sabe, Ledger morreu durante as filmagens). Só que... faltou-me história. Faltou-me um objectivo mais definido. Faltou-me algum desenvolver dos personagens. Faltou algo.

Por outro lado, a moçoila tem pinta de possuir um valente par de...

sexta-feira, abril 02, 2010

Crazy Heart

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Não, não era por este filmes que Bridges merecia o Óscar.

Talvez o livro seja um pouco melhor. A falta de tempo da versão para cinema faz com que certas coisas sejam despachadas. És alcóolico? Isso resolve-se em três cenas. Tens um filho que não vês desde os quatro? Liga-lhe e ele que te dê o corte, assim fica do lado dele. Pronto. Resolvido. Se bem que são assuntos demasiado batidos. Valeria a pena aprofundá-los pela enésima vez? Nem por isso. Os americanos têm um fascínio por este tipo de personagens. Eu vejo um palerma com talento que estragou-se todo, quando estava no topo. Choramingou, enquanto estava em baixo, e levou um estalo que o fez acordar. Se calhar tarde demais. Vejo alguém que teve tudo e decidiu desaproveitar. Não me venham com tretas que foi a vida que o pôs onde está. Foi ele. Foram opções dele. Como tal, pena, admiração ou comiseração é algo que não tenho por bêbados ex-estrelas de country.

quarta-feira, março 24, 2010

An Education

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Jenny é uma adolescente no início da década de 60. É muito inteligente e os pais auguram-lhe um bom futuro. O pai especialmente puxa muito por ela, para se esforçar na escola, para ir para a universidade de Oxford. Jenny tem uma paixão por coisas francesas. Pela língua, literatura, música e afins. Almeja a bastante. Acha a terra onde vive, a escola a que vai, o país da qual é cidadã, uma seca. Acha tudo muito enfadonho e quer mais da vida. Jenny pode ser quem quiser.

E depois acaba por ser engatada por um gajo mais velho, numa paragem de autocarro, qual comum meretriz!!!

Peter Sarsgaard é o homem mais velho que a leva a jantar, a ver concertos, a ver filmes, a Paris. Leva-a com os amiguinhos. Leva-a contando lérias aos pais. Impressiona-a com todas as posses e aventuras. Tudo para tentar tirar-lhe a virgindade com uma banana.

Considero-me uma pessoa até bastante pouco conservadora. Sou um bocadinho, mas acho que não muito. Não o suficiente que incomode. Mas confesso que estava a fazer-me confusão o engate de um gajo de... sei lá, 30 anos, pareceu-me. Isto de actores e filmes, torna-se complicado saber que idade são suposto estar a representar. Estamos a falar de alguém que engata uma miúda de 16 anos, tendo pelo menos mais dez/quinze anos que ela. Engata-a às claras. Os pais sabem. Sabe-se na escola. Contudo, e por muito reticente que toda a gente estivesse, o que chocava verdadeiramente toda a gente era o facto de que o palerma era judeu!!!

Há muitas alturas em que digo que nasci tarde demais. Que gostava antes de ter experimentado outras décadas. Quando penso nestas coisas, apesar de tudo, sinto que nasci na altura certa.

quinta-feira, março 18, 2010

Sherlock Holmes

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Muito bom.

Continuo com problemas em relação ao Jude Law como Watson. O simples facto de que, com este elenco, o Watson ser mais alto que Holmes, torna toda a adaptação inverosímel. Fãs das séries, dos livros e afins, ficarão extremamente irritados com a quantidade de cenas de acção. Lembro-me da série, com um bom Holmes, magro. E um bom Watson também. Mais que não seja, porque não me lembro dele. E isso é uma boa característica num Watson. Infelizmente, o Law não consigo esquecer. Na série não havia este tipo de shenanigans. Não havia porrada, copos, saltos daqui para ali, explosões e destruição de coisas. Não havia nada disso. Havia investigação. Perseguições, tudo bem. Alguns tiros, também perfeitamente aceitável. Já o Holmes em lutas clandestinas por dinheiro... nem por isso, não. Ajuda ao mainstream. Ajuda a ter audiências, que é o que se pretende. O filme é mais de acção que propriamente policial. Fica o nome associado ao género. Não me queixo, atenção! Achava piada à série mas não conseguia ver muito da coisa. Demasiado enfadonho. Continue o Sr. Ritchie com cenas de explosões como a que vi aqui e serei fã dos filmes.

domingo, março 14, 2010

Fantastic Mr. Fox

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- This story is too predictable.
- Predictable, really? What happens in the end?
- In the end, we all die. Unless you change.

Mais ninguém podia ser o «fantastic» Mr. Fox que não o Clooney. É um papel que faz bem. É um personagem que poderá ser ele. Acelerado. Charmoso. Sempre a querer mais do que consegue mastigar. Com pinta, mesmo nas situações mais adversas. Sim, também eu - como todas as mulheres do mundo -, quero ir para a cama com o George Clooney.

Pode dizer-se que é um bom elenco, se estamos a falar só de vozes num filme de animação? Ver filmes do Wes Anderson é sempre uma experiência. Para além de juntar sempre um grupo tremendamente talentoso de actores, o homem tem aquele registo simplista/rápido/pitoresco/cómico-sem-deixar-de-ser-sério/zbróink. Adoro isso.

Muito divertido, este Mr. Fox. Boa história. Boa animação. E bons personagens.

sábado, março 13, 2010

Precious: Based on the Novel Push by Sapphire

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Ora cá está um belo feel good movie, para começar bem o fim-de-semana.

Precious é filha duns idiotas de m#rd@ que a usam, maltratam, violam... lá está: idiotas. Passa-se na década de 80, em Harlem. Precious é expulsa do secundário por estar grávida, novamente. Vai parar a uma escola especial que a ensina a ler e escrever. Ela tem 16-17 anos. É por estas e por outras que muita gente devia ser proibida de ter filhos.

quinta-feira, março 11, 2010

The Blind Side

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Deram um Óscar à Sandra Bullock pela interpretação, ou porque fez o papel duma mulher que fez algum muito bonito?

Michael Oher é um rapaz que vem, literalmente, do lado errado da cidade. Vai parar a uma escola com condições, muito pelo seu físico. Michael tem um porte atlético invejável, perfeito para uma determinada posição no futebol americano. Pela europa chamamos-lhe gordo, nos Estados Unidos é um atleta de alta competição. Michael não tem nada, ao chegar à escola. É adoptado pela Sandra, que dá-lhe a primeira cama que alguma vez teve, aos 17 anos de idade. Dá-lhe um telhado e comida no prato. E mais uma data de outras expressões traduzidas para português. Sandra, ou quem Sandra interpreta, tem um gesto carinhoso para com outra pessoa. Porque pode e porque quer. É lamechas, o filme, sim. Chamem-me lamechas. Gosto de pensar que este tipo de coisas acontece com mais frequência do que estamos habituados a pensar. Claro que nunca se mencionou o facto de que também jogou basquetebol, mas isso já são outras conversas.

domingo, fevereiro 28, 2010

Up in the Air

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AVISO: É impossível falar deste filme e não fazer uma de duas coisas, ou revelar demasiado (sim, spoilers), ou influenciar expectativas. Como não quero fazer nem uma nem outra, aconselho a quem não tenha visto, que não leia este post.

Comecemos com uma nota para a Vera Farmiga. (Isto também é para aqueles mais incautos que vão continuar a ler, por muito que não queiram que lhes estrague o filme.) Já vi a mulher noutras coisas. Sempre a achei muito bonita. Aqui, nem acho que seja onde está mais bonita. Tinha ouvido dizer que era «lindíssima», por pessoas que provavelmente já a viram noutros sítios e nunca deram por ela. Não acho. Não aqui. Aqui... aqui ela está boa! Que é um conceito completamente diferente. Um conceito que maior parte das mulheres não conseguem atingir. É diferente, sim. Gira e boa são dois conceitos diferentes. Ela aparece nua numa cena e posso declarar isto com todas as letras. B-O-A!! Aliás, foi a primeira vez que vi uma utilidade decente para uma gravata. Ok, sim, é verdade, não estava completamente nua. Tinha uma gravata. Posso dizer que não era à volta do pescoço.

(Pessoal, a partir daqui é que não dá mesmo jeito ler, ok?)

aHA!!!!! Eu sabia!! Isto não podia ser um touchy feel good movie! Não esperava que fosse. Não queria que fosse. E, no final, não desiludiu. Muito bom. Assustei-me, confesso. Comecei a ver o Clooney a vacilar imenso e comecei logo a imaginar-me a mandar vir. E se formos a analisar bem a coisa, ele não fez o que fez, no final, pelos motivos óbvios. Fê-lo porque começou a ver a vidinha a que estava habituado a mudar e entrou em pânico. Gosto de pensar que, em situação normal, o personagem não teria agido daquela forma.

É o melhor filme do ano passado?
(Li algures alguém a dizer que sim, quando saiu.)
Não. Não que saiba qual é. Não vi todos os filmes do ano passado. E não é porque está o tempo todo a levar-te para um caminho, só para levares uma chapada no final. E eu não estou a dizer que sabia o que ia acontecer no final, mas sabia que ia levar uma chapada. Um melhor filme do ano não pode ser assim previsível no seu desenrolar.

Tinha escrito toda uma cena sobre relações. Sobre como são os homens e as mulheres. Não vou pôr aqui. What do I know, right?