quarta-feira, janeiro 04, 2017

Masterminds


Dois factores jogavam contra este filme. O Zach e o facto de ser baseado em factos verídicos. Pior, é uma história de idiotas a cometer ilegalidades.

A favor tínhamos um elenco divertido, com gente que até gosto bastante.

A segunda parte acabou por ganhar, infelizmente, dado que Masterminds não vale o tempo que se perde a vê-lo.

terça-feira, janeiro 03, 2017

The Hollars


Krasinski decidiu meter-se a realizar, e ainda bem que o fez. A história é forte e fica consolidada com um elenco muito talentoso. Hollars não é um filme extraordinário, mas tem uns bons pormenores e é muito humano.

Parece que o rapaz quer fazer tudo. Boas interpretações. Uma imagem consolidada de all american guy, homem de família, e com planos de fazer o pleno em termos cinematográficos.

Vou sempre vê-lo como Jim Halpert, pelo que não tem como desiludir-me.

Storks


Storks é super amoroso. Tudo se deve ao Andy Samberg, que devia fazer todas as vozes de sempre, em todos os filmes de animação.

Estarei a ser tendencioso só porque gosto do rapaz e da série que interpreta?

Nah!

Finding Dory


Terei um qualquer bloqueio em relação a estes filmes. Não percebo o fascínio com o Nemo. Não percebo como conseguiram fazer todo um filme à volta dum personagem secundário.

Atenção:
- A Dory era o personagem mais interessante (único?) do Nemo.
- Esta «sequela» acaba por ser algo melhor do que o «original», embora bata em muitas das mesmas teclas.
- O desenrolar de história é bom, muito bom, com todos os detalhes que pareciam ser só tolices da Dory a fazerem total sentido, à medida que se chega perto do final.
- A animação é genial, como são todas, hoje em dia.

Imagino que seja preciso ser miúdo para ficar maluco com estes filmes.

Sim, deve ler-se rancor na frase anterior.

segunda-feira, janeiro 02, 2017

Keeping Up with the Joneses


Uma espécie de Mr. & Mrs. Smith, tentando ser mais engraç... Não, é mesmo só estúpido.

Não é que não pudesse ser engraçado, mas cometeram-se três gafes:
- O Zach Nome Impronunciável não tem assim tanta piada. Sim, ri-me com o Hangover, mas isso foi um filme. Um!
- Acharem que Gal Gadot pode representar já é ridículo suficiente. Meterem-na a fazer comédia é só parvo.
- Que fixação é esta que a malta de comédia tem com o Hamm? Eu também gosto dele. Daí a colocá-lo sempre em todas as cenas de comédia é quase tão exagerado como meter o Zach em todas as cenas de coméd... Espera, estou a ver aqui um padrão.

A Isla tem sempre piada, no meu entender. E não tem nada a ver com ser ruiva e andar aqui com um belíssimo decote. Isso são calúnias.

Don't Think Twice


O raio da moda do improviso chegou a um ponto em que se fazem filmes disso.

Acedo que há coisas que adoro, séries e filmes, que são muito à base do improviso. Há cenas clássicas de filmes, de grandes filmes, que são actos geniais de momento, de fantásticos actores e actrizes. Mas não gosto do género declarado. Quando é mau, acaba mesmo por ser péssimo. Tudo se rege pelo verdadeiro talento dos intérpretes. Não é qualquer um que o faz, apesar de achar-se que sim. Acaba-se por ter muito riso de simpatia. O actor ou actriz é carismático, ou mesmo só simpático, então acha-se que o que faz tem piada. A simpatia por detrás das câmaras não passa para o lado de cá, e as cenas perdem-se.

Neste caso em concreto até gosto da história. Só não consigo criar muita empatia por personagens que, apesar do trabalho árduo, sofrem apenas por terem uma dedicação a um género que não deveria levar a lado nenhum. O futuro do actor de improviso é entrar em programas de sketches, essa raça que ainda só não morreu por causa do raio do SNL e, acima de tudo, do sucesso dos actores que de lá saem e metem-se a fazer coisas com jeito. E se são muitos os exemplos de sucesso... apesar de alguns flops clamorosos.

Enquanto houver SNL há improviso. Enquanto houver SNLParks, Office, Nine-Nine ou mesmo o maravilhoso Trading Places.

Não sei por que lado torcer, confesso.

War Dogs


Much ado about nothing.

Um amigo, histérico historicamente, empolgou este filme. Tem o lado «real» que me estraga sempre a coisa. Mas nem acho que seja isso. Acho que foi só por não ser nada de especial.

Bad Moms


No dia em que a vida mudou radicalmente, tudo estava preparado para ver este filme. Queria ver. Queria muito ver. Gosto das actrizes. Quero sempre ver as comédias assim que possa. Até pensei em ir ver ao cinema. Se calhar devia tê-lo feito.

O trabalho estava alinhado. O dia e escritório bastante calmos. Pessoas fora não podiam importunar. Não havia planos com ninguém e, como o dia seguinte era sábado, não havia nada que fosse preciso fazer por casa. Lembro-me que a partir das 17h ia apenas fazer coisas manuais, pendentes há muito, por não serem nada prementes. Algumas ainda estão por fazer. É curioso.

Depois veio uma chamada que não atendi. Estava ocupado e não senti necessidade de deslizar para a direita. A segunda chamada, logo a seguir, demonstrava urgência.

O resto é uma salgalhada de acontecimentos, enfiados em pouco menos de doze meses depois, na altura em que escrevo isto.

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O filme é giro.
Elas são incríveis.
O final é muito forçado.

Foi estranho chorar tanto com uma comédia.

Sausage Party


A mecânica dos filmes de Rogen têm sempre a mesma forma.

Fumar ganzas.
Ter ideias parvas.
Implementá-las... porque há dinheiro para isso.

Só assim se justifica um filme onde a comida está viva, descobre que a sua existência é para alimentar pessoas, e reage... fortemente, digamos assim, a essa realidade.