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quarta-feira, janeiro 01, 2025

Friends & Family Christmas


Entramos no novo ano como terminámos o anterior: a ver filmes de Natal. Foi o último. Não tenho mais nenhum na lista. Queria ter visto o novo da Lindsay Lohan na Netflix, mas a minha senhora viu com a mãe e tirou-me esse prazer. Não, a partir daqui voltamos a temáticas não natalícias. Por muito que seja aceitável esta, ou qualquer outra prática típica da época, até ao dia de Reis.

Sobre Friends & Family Christmas, teve dois desapontantes Hallmark beijos lésbicos. O que é dizer muito. Como é que se falha algo tão simples? A verdade é que não foi o pior filme de Natal que vimos este ano.

Boas entradas!

domingo, dezembro 29, 2024

A Reason for the Season


O enredo deste filme é complicado de entender, quanto mais de explicar.

Uma miúda de 35 anos é mimada porque a mãe é rica. Para não perder a herança, porque não obrigá-la a ter um emprego? Faria sentido, não? Pois, mas não seria uma boa desculpa para fazer um filme de Natal.

A mãe faz um contrato em como a filha tem de fazer acções de caridade, anonimamente e em pessoa, para não perder direito à herança. Só que a «miúda» chega à povoação, onde nasceu na véspera de Natal, e metade das pessoas percebem quem ela é. Lá se foi o anonimato. Pelo meio a mãe aparece para ajudar.

Ah, e ela não era nada mimada. É simpática e bastante competente. Nada neste filme faz sentido, por muito que seja até fofinho.

quarta-feira, dezembro 25, 2024

Christmas with the Singhs


Surpreendeu-me a Hallmark meter-se nesta questão cultural. Achei a ideia interessante. Nos primeiros minutos desfizeram tudo isso. A família Singh é católica e está nos EUA desde a década de 80. Continuam a comer comida picante e usar saris, mas curtem bué a versão católica do Natal.

Que fixe para eles, Hallmark. Tornaram a família Singh um pouco «amuhrica», mas deixaram-lhes as vestes coloridas. Que fixe para vocês também, que quase conseguiram ser inclusivos.

Feliz Natal!

domingo, dezembro 22, 2024

Santa Tell Me


A Madame M. foi passar a noite a casa duma das tias. Daí que seja possível voltar a velhos hábitos e possamos passar o dia no sofá a ver três filmes. Três! Tive meses recentes em que vi menos.

Ainda há dias o disse. Era a Hallmark ter um serviço de streaming acessível, e eu activava todos os anos em Dezembro. Eles produzem destas coisas como se não houvesse amanhã. Sempre a mesma fórmula. Muda o ângulo, mas sempre com alguma magia, como estes filmes têm de ser. Génios. É só génios a trabalhar na Hallmark.

Sobre o filme. A premissa fez-me confusão ao início. Foi estranho ver o Pai Natal a fazer de Cupido e a meter não um, não dois nem três, mas quatro cavalheiros na vida da nossa protagonista. No primeiro milésimo de segundo achei parvo haver tanta opção. Mas depois pareceu-me perfeito. Nestas coisas há muito a profecia fechada, que obriga a personagem principal a aceitar certa pessoa como alma gémea. Passa a ser destino, a partir do momento que te lêem a sina. Neste filme a moça tem opções. Não é obrigado a tanto. É obrigada a algo, mas com alguma independência.

quinta-feira, dezembro 19, 2024

Christmas on Windmill Way


Eu sou fã do Natal. A sério. Sou mesmo. Já o devo ter dito aqui. Mais que uma vez. Gosto da comida, claro. Gosto de estar no sofá a ver filmes de Natal. Sejam eles bons ou maus. Gosto das músicas de Natal. Oiço a Mariah todos os dias, várias vezes, sem esforço, se for preciso. E gosto muito de decorações de Natal. Adoro árvores de Natal. Quanto mais pirosas, melhor. Vermelho. Tinsel. Bolas e mais bolas, amolgadas pelo uso em vários anos. Mas...

Ter luzes e enfeites na cabeceira da cama... Epá! Esse será o limite, creio. É demais, não? Isto para não falar nos laços nas portas dos armários da cozinha. Que exagero!

Nada exagerado é dizer que Chad Michael Murray representa muito bem neste filme. Ajudou que todos os outros actores fossem fraquíssimos a interpretar as palavras deste maravilhoso guião. E ela... Coitada. Deve ter chegado ao final das filmagens com um torcicolo, tendo em conta o «acting» que estava a fazer só com movimentos da cabeça. Foram mesmo muitos movimentos da cabeça. Alguns diriam demasiados, mas essas pessoas são só negativas.

Long live the mill!

quinta-feira, dezembro 05, 2024

Hot Frosty


Alguém consegue explicar este elenco?

Não falo dos principais. Ela faz uma data destes filmes, com relativo sucesso. Creio que terá um filme de Natal, por ano, já há uns dois ou três. A Netflix sacou-a à Hallmark, e fez muito bem. Ele tem um papel de destaque. E nem toda a gente conhece a série onde aparece às vezes. Também despido, curiosamente. Não, falo do elenco secundário.

Joe Lo Truglio e Craig Robinson, logo à cabeça. Chocante! Depois ainda há Katy Mixon Greer ou Lauren Holly! Que faz esta gente aqui? A Netflix fez acordos especiais com eles? «Se fizerem este filme de Natal, fazemos também a vossa série nova.» Ou pagaram bem? Será que esta malta só queria aparecer num filme de Natal?

Foi algo surreal. Nestes filmes da época espero apenas desconhecidos, todos iguais entre eles (clones?). Ou actores famosos nos anos 90-00's, que tiveram a sua ribalta então e agora só são conhecidos por estes filmes. Vamos lá manter as coisas decentes, Netflix!

terça-feira, dezembro 03, 2024

The Christmas Charade


Pois então que comecem as festividades da época. Ainda nem temos árvore de Natal montada e já estamos a ver filmes de Natal da Hallmark.

E que melhor forma de começar. Este filme merece... Merece tudo, na verdade. Prémios do que quer que seja já é qualquer coisa. Até uma tacinha de participação em torneio de chinquilho. Até isso merece. Porque tem tudo o que se quer num filme de Natal. Pelo menos na versão moderna destes. Ou seja, nada tem a ver com Natal, à excepção da narrativa passar-se no período.

The Christmas Charade foi hilariante. Não pretendia ser. Não está rotulado de comédia. Foi simplesmente uma óptima forma de começar o mês.

domingo, novembro 17, 2024

My Old Ass


Este filme foi muito mais fofinho do que estava à espera.

Uma miúda toma drogas e conhece o seu eu do futuro. Não só conhece como passa a ter contacto com. Trocam mensagens e tal. Para além disso, a versão do futuro é Aubrey Plaza. Com tudo isto, esperava uma cena de fim do mundo. Talvez em cuecas. Apenas talvez. Não era uma certeza e, claramente, falhei na previsão. Afinal é só uma coisa romântica e familiar. Porquê? Porque é um filme Canadiano.

Quem nunca imaginou dar conselhos ao seu eu do passado? Quem nunca quis conhecer o eu do futuro, para saber como vão correr as coisas? Acho que a miúda desperdiçou um pouco a situação. Fez poucas perguntas. Mesmo com Plaza a ser demasiado fechada. Eu tinha perguntado um chorrilho de coisas.

quarta-feira, janeiro 17, 2024

Relax, I'm From the Future


Depois duns dias mais complicados, a ideia era voltar ao sofá, comer comida que faz mal, e ver um filme tolo, só para descontrair. O tiro saiu pela culatra, pois fomos obrigados a pensar mais do que inicialmente pretendido. Devia saber. Filmes sobre viagens no tempo têm sempre um qualquer momento que dá um nó no cérebro.

Este filme não é a última Coca-Cola no deserto, mas está bem pensado e tem daqueles detalhes que mete estudantes universitários a falar horas dentro da noite. Dilemas existenciais para quem tem demasiado tempo nas mãos. Com jeitinho poderá tornar-se uma coisa de culto. Claro que para isso é preciso as pessoas certas verem o filme, influenciando as demais a ver também.

Funcionará?

Sei lá! Eu não venho do futuro.

domingo, dezembro 17, 2023

Boyfriends of Christmas Past


Descobri, há uns tempos, que há dois filmes com nomes parecidos. Não têm nada a ver um com o outro, infelizmente. Produtoras, actores e tudo mais diferente. Nem sequer é a mesma premissa dos fantasmas de Christmas Carol. Só este tem disso.

Mesmo assim. Não podia arriscar. Imagina que havia ligação? Seria incrível. Não foi. Os dois filmes são bastante maus. O anterior é mais divertido que este, de tão mau que é. Este é só o que se espera dum filme da Hallmark.

Perdeu-se uma oportunidade. É a convicção que tenho.

quinta-feira, junho 29, 2023

BlackBerry


Já que estamos numa de filmes biográficos de momentos/empresas marcantes num determinado mercado...

Um BlackBerry tenho a certeza que nunca tive. Cheguei a manusear um e odiei. O teclado não era para uma pessoa com dedos gordos como eu. Numa menagem simples de «olá» teclaria dezenas de vezes nos botões todos ao mesmo tempo. Na altura não percebia o fascínio. Foi inovador, não haja dúvida. Abriu caminho para o iPhone passar-lhes pela direita. Como tudo na vida, o truque é saber quando desistir. Um dos tipos que fundou a empresa soube fazê-lo. Os outros nem por isso.

Este é um dos tais filmes dos tipos do IASiF, de que falei. O Glenn Howerton sabe mesmo ser arrogante e abrasivo.

quarta-feira, junho 21, 2023

Simulant


Apanhei uma lista qualquer de filmes de ficção científica «subvalorizados». Não sinto que tenha aprendido grande coisa, mas deu-me gozo voltar a ver coisas refundidas, que escapam ao radar de maior parte das pessoas.

A verdade é que tenho pensado nesta coisa da inteligência artificial e andróides. Em como temos cada vez mais máquinas a fazer coisas por nós. Se, por um lado, há potencial para criar uma população inteira de seres artificiais, que poderão trabalhar por nós, por outro lado estaremos apenas a criar uma raça de escravos.

Estaria disposto a tamanha crueldade, apenas para não trabalhar mais na vida? Provavelmente. Muito provavelmente.

Sobre o filme: 1) elenco porreiro para um filme Canadiano; 2) já sabia tudo o que ia acontecer quando listaram as (péssimas) primeiras regras de programação dos simulants; 3) é bonito, mas a realizadora esticou a corda com planos apelativos visualmente, mas que não faziam qualquer sentido no que estava a passar-se; 4) perdeu-se um pouco no final e foi pena.

Prospect


Numa escolha escandalosa (no mínimo) de casting, Pedro Pascal faz de salvador duma criança. Têm de atalhar caminho e defrontar uns meliantes, para que a criança possa ir para um sítio mais seguro.

Eu sei. Onde é que esta gente anda com a cabeça?

Prospect passa-se no espaço e num planeta estranho, mas a base é a mesma da prospecção antiga ao ouro, nos EUA. Eles não sabem mais nada. Continua a filosofia do «faroeste». Tudo é um sítio sem lei, onde homens de reputação duvidosa matam por um pedaço de ouro, ou seja lá qual o material precioso descoberto lá fora.

Meus queridos, isto não é como antigamente. Se há dinheiro em Marte, acreditem que será um conglomerado multinacional qualquer a fazer prospecção. Não serão os mitras desta vida. Se querem fazer um filme de caubóis, façam um western. Não consporquem a ficção científica. Por favor.

sexta-feira, fevereiro 24, 2023

The New Romantic


Mais um filme que vi numa qualquer lista. Ou melhor... Por acaso esta sei qual era. Entrei numa espiral no Facebook. Cliquei num artigo de listas e o raio da droga social começou a propor lista atrás de lista. New Romantic estava numa de «filmes românticos subvalorizados».

Verei mais algum dos filmes da lista? Talvez, mas não sinto necessidade. Porque vi todos os outros. Este era o único que não tinha visto. Não o conhecia, sequer. O que é estranho, porque tem uma data de gente que conheço. Embora se calhar não os conhecesse em 2018, quando o filme saiu.

Ah, e para que fique claro, senti orgulho quando escrevi que vi todos os filmes da lista. Sei bem que não é motivo algum de orgulho. Só que enquanto pessoas normais ficam de peito cheio quando são promovidas, por exemplo, eu sinto isso em relação a listas de filmes que vi. Bem sei, é parvo. Mas é quem sou. Parece-me tarde para tentar fazer alguma coisa em relação a isso.

segunda-feira, dezembro 12, 2022

Too Close for Christmas


Aqui está o outro filme de Natal na Netflix com o Chad Michael Murray. Este foi o tipo que fez de anjo no outro. Vimos Angel Falls Christmas por opção. TCfC era obrigatório ver depois. Porque é necessário ver se CMM consegue ou não representar. Teria sido escolha ou não, no filme do anjo, de ser meio esquisito?

Não foi. Ele é só péssimo.

domingo, dezembro 11, 2022

Angel Falls Christmas


Não tenho voto cá em casa. Até tenho alguns filmes de Natal em lista, mas tivemos de ver esta coisa. É péssimo. E inicialmente achámos que a estrela maior estava a representar muito mal, mas afinal foi uma escolha. Acontece que não estava a interpretar uma pessoa, mas sim um... Bem, melhor não spoilar. Imagino que haja muita gente por aí a querer ver.

Não há nada! O tipo é um anjo e faz umas cenas muito parvas antes que isto seja revelado. A minha teoria, antes de saber, é que estava sob o efeito de drogas para as quais ainda não há nome. Completamente flipado. Afinal não. Estava a fazer de Cage no City of Angels. Tenho de admitir. Foi hilariante.

Acabou por ser um daqueles filmes que dão a volta, de tão maus que são. Feliz Natal para mim!

quarta-feira, novembro 30, 2022

Clara


Dylan! A sério?! Que raios estavam a tentar comprovar com Bob Dylan?

Bem, escolhas musicais à parte, Clara tem muito de interessante. Quer dizer, quando falamos da procura de vida no universo - para além da nossa, claro -, é sempre interessante, certo? Ou sou só eu?

Um professor universitário procura algo no espaço, por forma a colmatar um vazio na sua própria vida. Antes que o consiga fazer encontra sim uma moça peculiar como assistente. É com a sua ajuda que descobrirão algo.

Foi uma ajuda científica? Nooooooooope! Longe disso. E essa foi a parte que deixou-me de pé atrás. Porque pendeu rapidamente da «ficção científica» para a fantasia. De qualquer modo, apesar disto e de Dylan, foi agradável de se ver.

quarta-feira, setembro 28, 2022

Bandit


Demorou mais tempo do que era suposto. Não estava à espera dum filme de duas horas sobre esta história.

Sim, era um tipo charmoso. Muito criativo. Desenrascado. Há detalhes muito curiosos na história. Mais ainda por terem mesmo acontecido. Daí a isto dar para duas horas... O último terço é uma seca. A verdade é essa. Podia ter durado dez minutos e um texto final a fechar a coisa com um laço. Não. Durou 40 minutos, sem necessidade nenhuma.

Tendo algum interesse, vi isto mais para matar saudades de Cuthbert. Tem um papel pequeno e unidimensional, mas é sempre um prazer vê-la. Já Gibson, que será também um factor de interesse, aparece só para receber o cheque. Todas as suas cenas, de básicas que foram, terão sido filmadas numa semana. Se tanto. Talvez até num fim-de-semana.

Ainda dá para mais um.

quinta-feira, fevereiro 24, 2022

Supercool


É muito complicado perceber a mensagem deste filme. Porque passa-se um pouco de tudo, em vários momentos.

Há um adulto que tem relações com várias mulheres atraentes, algumas vezes ao mesmo tempo, e diz que o melhor aniversário da vida foi o que passou com um adolescente, a ser perseguido pela polícia. Toda a gente assedia um adolescente atraente. TOOODA a gente. Há uma festa gigante para gays, com algumas particularidades semelhantes à festa do Eyes Wide Shut. Os dois adolescentes obtêm viagra dum dealer estudante universitário (que mais parece pai dum), por troca de estarem presentes no quarto, enquanto o dito dealer tem relações com a namorada. E um adolescente vomita em cima da moça de quem gosta, à frente de toda a gente, mostra-lhe a BD obscena que desenha, onde tem interações (apenas verbais) bastante pornográficas e parvas com ela, e mesmo assim a moça acha-lhe piada. Ah, e tem produção Finlandesa.

É um filme esquisito. É o que tento dizer.

PS - Este miúdo agora faz todas as comédias de adolescentes? Se tiver de ser, seja. Não me faz confusão. Só queria confirmar.

quinta-feira, dezembro 23, 2021

Resident Evil: Welcome to Raccoon City


É uma espécie de filme de Natal. Não é nada! É um filme com monstros e tirinhos! Nesta altura do ano nem tudo precisa ser sobre o Natal, caramba.

Não sei até que ponto foram bem sucedidos, mas alguém decidiu tentar reavivar este franchise com um reboot que não ficou nada mau. Quer dizer, eu conheço zero do material de origem. Acho que nunca joguei qualquer um dos jogos. Mas em termos de filme, apesar de continuar a ser algo confuso, sempre está melhorzito que os outros.

Tem uma vantagem. Não tem de introduzir tanta coisa. Aqui a acção começa praticamente no início (e por acção entenda-se monstros), há um mínimo de contexto dado, e os personagens se falam muito é mais para darem a conhecer o seu papel na história. Ou seja, não são precisas muitas teorias estapafúrdias, que apenas em jogos fazem sentido. Há uma empresa que faz experiências secretas. Criam monstros. Envenenam uma cidade. Destroem-na quando a «experiência» chega ao fim.

Bang bang. Bora fugir. Bang bang. Boom!

Não é preciso muito mais.