quinta-feira, abril 30, 2015

Avengers: Age of Ultron


É-me difícil falar dum filme que brota em mim tamanha carga emocional. Soa ridículo. Bem sei.

Não consigo esquecer o que o primeiro foi. Não consigo não pensar nas imagens que passei horas a ler. Muitas cenas podem ser absurdas, mas para alguém que as viu primeiro em página, há anos, enquanto miúdo, é como um sonho tornado realidade.

Pior que tudo é não conseguir evitar spoilar, ou abordar a questão original vs. sequela.

Não há nada que não tenha gostado. Há muita coisa que imaginava de forma diferente. Nenhuma destas fez-me qualquer tipo de confusão.

No seu todo, este 2 sente-se muito como um ponto de passagem para algo mais. Tem uma história única, que funciona só por si. Mas o maior é o que está por detrás. É o que nos faz ficar ansiosos pela próxima parte, embora o resultado seja provável continuar o mesmo. É como a BD.

Comparando, sendo mesmo necessário: o humor está lá todo; os personagens mantêm-se iguais; a acção existe em barda, até logo nos minutos iniciais; os pormenores para fãs são demasiados para contar. É mais do mesmo... e ainda bem.

Temo apenas que possa ter sido uma despedida de Whedon. Já o ameaçou. Pode ser estratégia para negociar. Assim espero. Quero que seja só um truque para meter tudo a assemblar.

domingo, abril 26, 2015

Adult Beginners


Mais uma das minhas teimosias, de ver um filme só por apreço aos actores.

Não é nada de especial, embora já o esperasse. Os actores estão bem, dando o desconto da assumida influência do meu já existente apreço por eles.

Apesar de tudo ter corrido mal na vida do personagem principal (esse é o enfoque da história), não consigo não sentir inveja por algumas consequências simples da sua queda e perda de «estatuto».

Unbroken


É certo e sabido que as mulheres mandam nos homens. Também é conhecido que Jolie já esteve nos topos de tudo, no que concerne às mulheres. Considerando ambas as premissas, é normal termos Jolie a realizar um filme onde uma data de homens são torturados. Eles saltam, suam, não comem, sangram, trabalham... não a mando dos japoneses, mas a mando dela.

Piadas à parte, há demasiado momentos à «paixão de cristo» onde o único que está a acontecer é um tipo levar um murro de todos os outros prisioneiros. Isto é figurativo, mas também literal.

Trash


Filme no Brasil, com produção britânica e actores americanos. Estranho.

Mas a história é engraçada e bem trabalhada, por muito que me irritem um pouco os miúdos protagonistas.

sábado, abril 25, 2015

The Expendables 3


Esta terceira iteração dum franchise, pelo menos, épico (à escala anos 90, atenção), tenta tudo por tudo manter a coisa viva.

Acaba por tornar-se um filme de família e amigos, o que é estranho, tendo em conta todos os tiros.

Uma nova geração surge, primeiro para substituir os mais velhos, mas depois para integrar um grupo maior. Tudo muito fofinho e idílico.

Já as capacidade de decisão de Stallone é que deixam algo a desejar. A ideia de levar apenas os miúdos para um grande confronto, procurando «proteger» os amiguinhos, acabando por pôr em risco os primeiros... Eeepá, essa parte foi só estúpida.

Last Knights


Honra entre guerreiros. Um braço direito de lorde tenta vingar a morte do seu senhor. Abdica de tudo, num plano elaborado, apenas para os mais pacientes.

A parte das batalhas está bastante boa. A seriedade de Owen também. O enredo está bem trabalhado, embora falhe num momento ou outro. Óptimo vilão, daqueles que dá gosto odiar.

Desengane-se quem ache que vai ver muito de Freeman.

The Young and Prodigious T.S. Spivet


É melancolicamente triste e bonito.

...

Não basta isto? É preciso mais? Raios.

Um miúdo génio, com um pai cowboy e uma mãe cientista, fixada em insectos e afins. Lida com as tolices adolescentes da irmã, com a simplicidade do mundo à sua volta, com a sua precocidade intelectual e com a morte do irmão. Inventa uma máquina de movimento perpétuo e aldraba uma candidatura para ganhar um grande prémio.

Creio que assim bastará.

quarta-feira, abril 22, 2015

Seventh Son


Começa a ser oficial. Não queria acreditar, mas começa a ser. Não há forma de ver um novo universo de fantasia, em filme, decente.

Este tinha algum potencial. O elenco é quase todo ele bom. Mas não conseguem fazer nada apelativo. A história é apressada. Ainda o aprendiz está a aprender a andar e volta e meia já sabe fazer mortais. É absurdo. Não dá para ver personagens a crescer. Não dá para ver magnitude de cenários, relações ou mesmo cenas. É tudo muito fraco.

sábado, abril 18, 2015

The Last Time You Had Fun


Ver este filme foi capricho. Esperava pouco dele, mas acho piada a maior parte do elenco. Queria ver por eles.

Com expectativas baixas não compromete. Chega mesmo a ter um ou outro momento inteligente e/ou divertido. Nada que não esteja no trailer, mas vá. Ao menos isso.

The Wedding Ringer


Ainda não sei que dizer. Mesmo passado algum tempo depois de ter visto. O filme é uma tolice pura, desprovida de qualquer nexo. Mas os momentos dos rapazes são bastante divertidos, à laia Hangover, com homens crescidos a serem crianças.

Parvo parvo é a parte do Josh Gad sacar não só a Cuoco hifenizada, como ainda a Nicky Whelan. Haja tolerância.

Hot Tub Time Machine 2


E por falar em sequelas a roçar o absurdo, temos em HTTM2 o exemplo perfeito disso mesmo. Os criadores bem tentam capitalizar o sucesso do original, mas basta não terem conseguido garantir o elenco principal todo para ser um esforço em vão.

Não que seja desprovido de alguns momentos engraçados. Estes tipos conseguirão sempre arranjar maneira de me fazer rir. Mas já não será a mesma coisa. Não se lembrem de fazer um terceiro, por favor.

Taken 3


...temos logo de seguida o velho durão original, que meteu filmes de velhos durões na moda.

Por vezes é constrangedor ver Liam a mexer-se mais devagar que qualquer outra pessoa no filme. Felizmente é tudo bem disfarçado. É preciso andar à procura destes detalhes. Mais que não seja, a filha querida rouba a atenção. Não por ser quem é, ou por meter-se em apuros outra vez. Desta feita não é nada com ela. O espectador acaba por distrair-se com a actriz que claramente não tem idade para andar na faculdade, ou sequer para ser apaparicada como é pelo pai(avô?).

Esperemos que seja a última sequela destes personagens. A próxima roçará demasiado o absurdo.

The November Man


Impressionante como dei tanto a volta com Pierce. Achava-lhe zero piada. Incomodou-me ter sido escolhido como Bond. Aprendi a gostar do cavalheiro logo na sua segunda interpretação do famoso espião. Ajudou logo após ter feito o divertidíssimo Matador. Hoje em dia vejo os seus filmes com gosto. Especialmente estes em que é um velho agente secreto durão, a dar bailes aos seus traiçoeiros empregadores. E por falar em velhos durões...

domingo, abril 05, 2015

Batman vs. Robin


Por estar demasiado dentro das histórias e do universo criado na BD, não tenho a certeza destes filmes serem acessíveis a todos.

Os filmes são reproduções de «arcos» de história mais populares. Mas falta-lhes muito do enquadramento. Em BvR, o nosso morcego humano preferido já adoptou o filho(?) dum dos seus inimigos. Treina-o para ser melhor do que é. Mais bonzinho, vá. A missão nem sempre é fácil, dada a natureza rebelde do rapaz.

Mas será introdução suficiente para um não-leitor? O enredo fará sentido? Tenho as minhas dúvidas.