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sexta-feira, setembro 14, 2012

Exit Through the Gift Shop

IMDb | Sítio Oficial

Fui muito pressionado a ver este documentário. Mesmo depois de ter frisado várias vezes que não curto documentários, a pressão manteve-se. Ao ponto de ter havido choraminganço, que é o equivalente a alguém apontar-te uma arma à cabeça, no que concerne a um amigo tentar convencer outro a ver uma coisa. Eu não faço isso. Eu quando «obrigo» alguém a ver alguma coisa é porque sei que essa pessoa vai adorar. Como já aconteceu vezes e vezes sem conta. Porque eu sou incrível a recomendar coisas para outras pessoas. Mesmo que algumas pessoas só venham a gostar anos depois. Sim, eu recomendo coisas para pessoas no presente, mas também recomendo coisas para as pessoas do futuro, nas quais as pessoas do presente se vão tornar. Sou incrível a recomendar coisas em todos os espaços temporais, assim como a tornar algo complicado de explicar em algo que uma criança de três anos perceberia.

Dizia eu que chatearam-me tanto a cabeça para ver este documentário sobre «arte de rua», com o Banksy em particular (pelo menos era isso que foi vendido), mas que afinal é sobre um pateta francês (redundância?), que lá decidi ver... dois anos depois, quase. Eu sou assim. As coisa precisam de repousar. Recomendam-me ou emprestam-me qualquer coisa e eu deixo ficar na prateleira a ganhar pó, a ganhar consistência... até que me esqueço de que está na minha prateleira, ou que existe sequer, e vejo/oiço/leio eventualmente, porque chatearam-me a cabeça para o fazer pela enésima vez. É que as pessoas não percebem. Enquanto o comum mortal tem meia dúzia de filmes para ver na vida inteira (média feita por um qualquer daqueles departamento de estatística da Católica; por aqueles que dois minutos depois das urnas fecharem já sabem quem ganhou as eleições), eu tenho uma quantidade infindável de coisas para ver. Desde as últimas parvoíces feitas para as massas, às idiotices pseudo-intelectuais que ganham prémios mas que não têm talento suficiente para limpar-me o...

Estou a alongar-me em demasia. A conclusão a tirar de Exit Through the Gift Shop é a seguinte: O mundo está cheio de idiotas. E o idiota que saiba falar idiota melhor será rei.

domingo, novembro 13, 2011

Hævnen

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Aprendi algumas coisas com este filme.
Aprendi que consigo ver os filmes nomeados para filme estrangeiro (tenho guardados os cinco de cada ano, dos últimos dois anos, há bastante tempo... um e dois anos, respectivamente). (...) Não. Minto. Acho que consegui os de 2008. (...) Não, não consegui. Fui confirmar e acho que só vi um dele. Os de 2011 são os primeiros. Como já disse muitas e muitas vezes, está previsto ver os que tenho guardados, de 2009 e 2010. Como se provou aqui, não é fácil, mas acredito que aconteça.
Outra coisa que aprendi é que deveria ter ido quando houve oportunidade e deveria ir quando puder à Dinamarca. Vi muitas coisas muito bonitas. Pode ser efeito. Pode ser truque de câmara. Até pode não ter sido filmado na Dinamarca. Mas vi algo muito bonito em Hævnen.
Aprendi ainda que os dinamarqueses odeiam os suecos, apesar de serem frios em relação a tudo o resto. O filho vai parar ao hospital mas nem há muito ódio por quem o meteu lá. Já um sueco falar dinamarquês com sotaque... epá, isso é que não.

Hævnen é um drama, como todos os filmes nomeados a Óscar Estrangeiro são. Acho que nunca vi um que fosse bem disposto. Nem vou tão longe falando em comédias. Contentava-me com um filme divertido, por muito que fosse pesado. Uma comédia negra, vá. Pode ser uma comédia negra?

Terminando, Hævnen é bom mas lembrou-me o Good Son e fez-me ter ainda mais medo de miúdos.

quarta-feira, outubro 26, 2011

Io Sono L'amore

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Que seca de filme. Vomitei. Literalmente.
Em abono da verdade, teria vomitado fosse qual fosse o filme, mas não ajudou o prato de gambas que provoca um orgasmo à Tilda Swinton. Comecei a ver ontem. Parei quando se deu o incidente acima mencionado. O vómito, não o orgasmo, embora tenham coincidido. Estive metade do filme à espera do previsível, que acontecesse alguma coisa interessante. Um adultério. Alguém a sair do armário. Sexo. Intriga. A traição da memória do patriarca, tudo a favor do dinheiro. Qualquer coisa que espicaçasse minimamente a história. E o pior é que tudo isto acontece. E, mesmo assim, o filme é desinteressante.
Acho que fiquei mais doente.

sexta-feira, outubro 07, 2011

Incendies

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Dói-me o estômago. Acabei de levar um senhor murro.

Um casal de gémeos acaba de perder a mãe. O notário lê o testamento e os últimos desejos. Acima de tudo, quer que os filhos encontrem o pai e o irmão que não sabiam ter. Têm dois envelopes para lhes entregar. Só depois de fechar este capítulo, poderá a mãe ser sepultada condignamente, com lápide a identificá-la. O seu primeiro filho nasceu dum amor proibido. Proibido pela sociedade mas, mais que isso, pela família dela. Os irmãos mataram-no, assim que souberam. A criança nasceu e foi entregue a um orfanato. A mãe saiu do campo e foi para a cidade estudar. Sempre com a criança presente na sua cabeça, volta para tentar encontrá-lo. Atravessa o país, passa por zonas de guerra e é obrigada a matar para sobreviver. Falha na sua missão e sai do Médio Oriente para o Canadá. A filha faz o caminho inverso. O filho mais novo só a segue contrariado, depois da irmã já ter descoberto maior parte da história que nós também vamos descobrindo. As duas narrativas desenvolvem ao mesmo tempo. Vamos saltando de uma para a outra. Até que o rapaz mete-se ao barulho. E, a partir daí, é aquela dose de porrada que levamos sem ter qualquer hipótese de defesa. Até ali, íamos levando uns socos, mas dava para aguentar. Antevia-se o reencontro de mãe com filho, de filha com pai, de irmã com irmão. Dá alento para continuar. Até que levamos aquele murro no estômago que nos tira o ar todo, mesmo no final.

quarta-feira, outubro 05, 2011

Hors-la-loi

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Um dramalhufo sobre a luta da Argélia pela independência, depois da Segunda Guerra Mundial. Em especial, sobre uma família de três irmãos, a quem as coisas não correm muito bem. Um foi preso e levado para França. Um outro luta no exército francês na Indochina. O terceiro ficou com a mãe, mas cedo parte para Paris, para tornar-se chulo. Quando os três se reúnem numa favela cheia de argelinos, a revolução começa.

sexta-feira, setembro 30, 2011

Kynodontas

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Kynodontas terá, muito possivelmente, das cenas mais esquisitas de sexo que já vi em filme. E já vi muita cena esquisita. Já vi filmes franceses marados. Aquelas cenas alemãs peculiares. Uma freakaria nórdica bem gira. Contudo, o bolo vai para os gregos. Confesso que não o esperava. Se tivesse que meter dinheiro, nunca apostaria em gregos.

Três miúdos já não tão miúdos vivem completamente afastados do resto do mundo. Desde pequenos que os pais deram ordens para não saírem do terreno à volta da casa, senão seriam mortos por gatos. Sim, gatos. A reclusão é tal que o pai retira os rótulos das garrafas de água, antes de as levar para casa. A vida é uma seca e os putos vão crescendo burros que nem portas. Um dos poucos contactos com o exterior é do filho com uma moça que o pai leva lá a casa, de vez em quando. Talvez uma vez por semana, vá. Sim, para... Os pais ensinam palavras mal. Vão mentindo consoante as necessidades. Os miúdos jogam sempre os mesmos jogos e vão aprendendo coisas que nunca lhes serão úteis. O pai aldraba a letra do Fly Me to the Moon, dizendo que é sobre amar a família e nunca sair de casa. Não vêem outras pessoas, tirando a moçoila das visitas românticas. Não trabalham. Não saiem. Não têm que fazer grande coisa.

Posto isto...
...onde é que eu assino?

sábado, julho 23, 2011

True Grit

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Não tinha percebido que True Grit era o grande perdedor dos Óscares deste ano. Dez nomeações e nem uma estatueta. Que humilhante. Não que ache que merecesse grande coisa dos prémios principais. Não acho que seja grande realização ou filme. Já vi Jeff Bridges fazer bem melhor. E a miúda é só uma miúda com a mania. Deverei esclarecer que não sou fã de westerns. Achei piada à maneira de falar, que achei demasiado elaborada para a altura, mas não fico doido por ver velhos aos tiros no meio do deserto. Ainda para mais porque na cena final, duvido muito que o velho tivesse conseguido ver alguma coisa, quanto mais andar a correr com uma miúda ao colo. É muito romantizada esta época. Demasiado, mesmo.

quarta-feira, julho 13, 2011

Biutiful

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Chiça!
Há motivos para não ver este tipo de coisas. Filmes como Biutiful deixam-me sempre deprimido com'ó raio. Feliz pela vida que tenho, ok, mas deprimido. Dramas de cortas os pulsos, ah pois são.

Javier Bardem - sim, faz um papelão - tem dois miúdos com uma drogada, bêbada e, por vezes, p#t@. É «agente» de chineses e nigerianos em Barcelona. Coloca-os a vender nas ruas, a produzir os produtos que vendem e a trabalhar nas obras. Terá sido drogado e/ou bêbado. Tem cancro e vai morrer. E fala com os mortos, já agora. É um pequeno biscate. Cobra uns trocos para transmitir as últimas mensagens dos falecidos. Nos seus dias finais, podemos ainda assistir a Bardem a definhar, a tentar reconciliar com a ex mais uma vez, a ser confrontado com a juventude do corpo embalsamado do pai (um palerma que morreu de pneumonia na Argentina, duas semanas depois de ter fugido de Franco), a ter uma derradeira aventura com drogas e álcool, a matar uma data de chineses (sem querer), e mais umas quantas tropelias. Tudo coisas animadoras, pois claro.

domingo, junho 19, 2011

Barney's Version

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Paul Giamatti é um judeu ranzinga, filho de polícia reformado, que foi parar a Roma dar-se com artistas, vá-se lá saber como. De regresso ao Canadá, terra natal, conhece a mulher da sua vida no seu casamento. O segundo, entenda-se. O primeiro foi com uma desorientada em Roma. Pensavam que estavam grávidos. Ela estava. Ele não era o pai. Assim que conhece a terceira senhora Giamatti, Paul não consegue pensar noutra coisa. Abandona a cerimónia e corre atrás dela até à estação. Envia-lhe flores e outras prendas todas as semanas. E sim, eventualmente divorcia-se da segunda senhora Giamatti. Tudo para poder ter uma mulher que claramente não merece. E pergunto: isto é justo? Isto faz sentido, ou sou só eu a achar estranho? Uma mulher aceita a estar com um palerma claramente longe do nível dela, apenas porque é persistente? Ele ganhou-a por teimosia. Se eu tentasse fazer isto, levaria um tiro, com certeza.

Barney's Version lembrou-me em demasiada Mr. Holland's Opus. Um velho ranzinga a estrabuchar com a vida que tem, parecendo sempre mau como as cobras, mas que afinal tem um coração de ouro e que, no fundo, teve a vida que sempre quis, apesar de todos os compromissos e contratempos. A vida que muitos de nós desejaria ter.

sexta-feira, abril 29, 2011

L'illusionniste

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Jacques Tati renasce pelas mãos de ilustradores muito talentosos, que criam aqui um personagem à imagem do actor/realizador/escritor francês. A inocência e a doçura permanecem nesta criação, com base na cabeça do génio e, novamente, nas mãos de outros cavalheiros igualmente geniais. É uma história simples, que se vê muito bem, com momentos de fazer sorrir como se fossemos crianças. Aquele sorriso puro e genuíno, combinado com um ligeiro brilho nos olhos, de quem está deliciado. A ver. Pois claro, a ver.

segunda-feira, abril 25, 2011

The Way Back

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Um conjunto de prisioneiros fogem duma gulag, em 1940. Vão desde a Sibéria até à Índia a pé, apanhando uma miúda irritante e perdendo uns quantos pelo caminho, por motivos vários.

Confirma-se: não houve uma história original nos Óscares deste ano.

sexta-feira, abril 22, 2011

Another Year

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Este é considerado um dos melhores filmes do Mike Leigh? A sério? Não é mau. Ok. Mas dos melhores?! Não sei. Muito simples. Mesmo registo do Happy-Go-Lucky. Conversas rápidas de circunstância. Um tom muito britânico.

Another Year é precisamente isso. Mais um ano. Neste caso, mais um ano na vida dum casal simpático velhote e dos seus amigos e familiares meio peculiares. Nada de estraordinamente fora de série, apenas peculiares. Uma amiga encalhada. Um amigo encalhado. (Não, não são o par perfeito.) Um irmão cuja esposa faleceu. O sobrinho distante e agressivo para com o pai. O suposto filho encalhado que lá desencalha. A nova «nora». Tudo à volta dos dois e como todos se apoiam neles. No seu espírito aberto e acolhedor. Têm um lote onde cultivam coisas. Estiveram num festival na ilha de Wight em 68, os malandros. Terão visto Hendrix? Inveja. Muita.

E é isso. Óptimo para ouvir as expressões típicas daquele povo, daquela estirpe específica de inglês. A original. E engraçado vê-los a correr sempre para meter a chaleira ao lume. Mas dos melhores de Leigh? Não achei.

segunda-feira, abril 18, 2011

Harry Potter and the Deathly Hallows: Part 1

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Fico sempre com a mesma sensação. É uma questão de história e não de formato. Já com os livros foi o mesmo. Fico sempre com a sensação que saltaram bocados. Em mais que um momento, acho sempre que há algo que é mal contado. Que há saltos na narrativa. Que determinados impasses são resolvidos por desenrolar de tempo, mais do que por alguém fazer alguma coisa específica. Acabava por esquecer ou ignorar a sensação. Li os livros meio desligado, confesso. Nunca conseguiram agarrar-me verdadeiramente. Talvez pelo que acabei de explicar, talvez porque as personagens sempre me pareceram irritantes. Sem haver ligação aos personagens é difícil ficar agarrado a uma história. Só que com os filmes passa-se o mesmo.

Para quem não for um verdadeiro fã da saga, ou seja minimamente tolerante da história, estes filmes do «Harry Potter» serão uma seca. Esta primeira parte tem quase duas horas e meia. Não foi difícil de ver. Estava tolerante para tanto minuto, mas pouco se passa neste «episódio». Já o sabia do livro, claro está. Os três da vida airada procuram partes da alma de Voldemort, sem saberem onde se encontram, como as identificar ou mesmo como as destruir. Muito tempo é passado no mato. E demasiado é passado em fase de decadência. Faz parte. Os heróis a sacrificarem-se em prol da missão, bem mais importante que o seu bem estar. Torna-se é bastante negra, toda a história. O que se reflete no filme, que tem sempre tons muito escuros, em claro contraste com os primeiros tomos. Visualmente o filme é muito bonito. Dou isso de barato. Venha de lá a última parte, para podermos fechar este livro duma vez por todas.

terça-feira, março 22, 2011

Rabbit Hole

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Um filme sobre um casal que perdeu o filho. É isso. Não é mais que isso. Não o perdeu no centro comercial, vamos lá ver. Morreu, a criança. Atropelada por outra criança. E as pessoas sentem. E as pessoas reagem. E as pessoas lidam. E é sobre isso. Tem alguns momentos genuínos. Existe representação pura a dura, aqui. Não de Kidman. Calma. Não percebo a nomeação, sinceramente. Acho uma afronta, acima de tudo, para com Eckhart, e mesmo para com Dianne Wiest. Um pequeno papel, é certo, mas a milhas de Kidman. É paradinho, sim. É deprimente. Muito. Vem no seguimento do maravilhoso dia que acaba. Faz sentido.

domingo, março 20, 2011

The King's Speech

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Eu tinha razão. Sei que dizê-lo depois é fácil, mas o que é certo é que disse-o em mais do que uma ocasião, que se King's Speech ganhasse a noite de Óscares seria um retorno da Academia à sua velha maneira de pensar e fazer as coisas. Estava correcto... para não variar. King's Speech é um filme de Óscares, sem tirar nem pôr. É o distinguir duma produção britância, como se o ingleses falassem a língua de forma correcta, de certa forma. É distingir uma história sobre história, sobro uma figura de nome numa altura muito própria e específica da humanidade. É mais uns prémios para histórias com nazis, embora sim, esta esteja um pouco longe de nazis. É sobre alguém nobre a ser igual ao povo comum, também ele superando adversidades. Não é um mau filme, de todo. Vê-se muito bem e emana talento a rodos. Mas pergunto: King's Speech traz algo de novo à sétima arte para ter sido distinguido desta forma?

quarta-feira, março 16, 2011

Blue Valentine

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Fui avisado à partida que o filme era pesado. Que havia um risco de «perder a fé». É uma história de amor. Trágica, como todas as verdadeiras histórias de amor. Repito-me, eu sei. É porque é verdade. Com o aviso de antemão, tornou-se menos difícil. Não mais fácil, apenas menos difícil.

Blue Valentine junta dois dos melhores actores que por aí andam e narra uma história de amor a dois tempos. Conta-nos o início e o fim. A melhor e a pior parte. Blue Valentine não me faz perder a fé porque falta aqui o meio. E sim, no meio estará a virtude. Porque o meio explica como se passa do ponto A para o ponto B. Na minha mui modesta opinião, passa tudo por esforço. Maior parte das vezes, as pessoas deixam de tentar. Deixando de tentar, é fácil descarrilar. É fácil passar dum amor absoluto (ponto A) para ódio (ponto B). É verdade que uma grande parte da «culpa» é da vida em si. Das voltas que dá. Daquilo que nos fornece. Mas muito também passa pelas pessoas. Se não houver o esforço para caminharem os dois na mesma linha, dificilmente se chega ao destino pretendido.

Blue Valentine é uma óptima história de amor.

quarta-feira, março 09, 2011

Hereafter

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Que raio de final é este?! Foi isto? Era para isto? Foi com este intuito que o filme foi feito?! É suposto ser uma história romântica? Mas que raios! Anda tudo doido, ou quê?

Estou irritado, por isso a sinopse vai a despachar:

Uma gaja francesa quase morre. Ou melhor, chega a morrer afogada num tsunami. Começa a ter visões. Sofre da mesma coisa que Matt Damon. Vê e ouve mortos, ao entrar em contacto com os vivos. Damon vive com isso desde pequeno. Ela está a tentar perceber o que se passa. Para ele é uma maldição. Para ela é um mistério a desvendar. Pelo meio há um miúdo britânico cujo irmão gémeo morre. O miúdo fica meio perdido e começa à procura de pessoas com a dita capacidade de falar com os mortos.

E depois é uma história romântica entre a francesa e Damon. Não há paciência.

Os mais atentos terão reparado que este post é publicado minutos depois do último. Não é por acaso. Comecei a ver o Jackass no sábado. O Hereafter comecei a ver hoje de manhã. Interrompi para um agradável e rico em colesterol almoço. Vi mais um bocado ao final da tarde. Voltei a interromper para ver bola e o resto do Jackass com a rapaziada do «apartamento» (que é como devem ser vistos estes filmes, com a rapaziada). E aqui voltei para acabar com o sofrimento. Ok, exagero. Visto assim, Hereafter nem é muuuito horrível. O problema é mesmo o final. A partir do momento que dá para perceber o objectivo, é sempre a descer.

Ah, e também já resolvi a questão das imagens. Afinal não era do blogger. Sou eu que sou um idiota, claro. O pior é que agora estou na dúvida como quero as imagens.

sexta-feira, março 04, 2011

Tangled

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Que nojo. A Disney voltou a apostar nos filmes de animação cantados.

O Tangled esteve no top de filmes mais vistos nos EUA durante algum tempo. E, sinceramente, não percebo porquê. A única justificação aceitável é ser um filme para miúdos (como há muito não via), que estreou na altura do Natal. Porque de resto, é muito fraquinho.

O cavalo é um cão, que é o melhor polícia do condado. É o arqui-inimigo e o melhor companheiro ao mesmo tempo!? Por favor.

domingo, fevereiro 27, 2011

Black Swan

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Estou de volta em tempo real. O banimento foi levantado e estou outra vez ligado ao mundo... finalmente!

De Black Swan posso dizer que o papel de Natalie Portman foi feito de propósito para ela. Um pãezinho sem sal, toda atadinha, sempre em conflito sobre como deve ser. Uma imagem e postura de perfeição, mas igual a todas as outras que, aliás, é a minha impressão de bailarinas. Sinceramente, parecem-me todas iguais.

Aronofsky já fez coisas mais estranhas, mas Black Swan não está muito longe do surrealismo com que já nos presenteou este estranho realizador.

Lamento mas não consegui apreciar o filme. Tentei. Juro que tentei, mas confesso que já tinha preconceitos para com o projecto. Não me parecia apelativo. E à medida que ia ouvindo mais sobre Black Swan, aqui e ali, com pior impressão ficava. Não terá ajudado que a rivalidade entre divas de ballet tenha lembrado o Showgirls. Ficou a «interacção» entre Portman e Mila Kunis, depois da belíssima cena da discoteca. Proporcionou um belo momento, não tenho vergonha em assumi-lo.

quinta-feira, fevereiro 24, 2011

The Fighter

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Começo a ficar irritado.
Será que todos os filmes nomeados a Óscar este ano são baseados em histórias verídicas?

Marky Mark é irmão mais novo de Christian Bale, uma lenda na terra. No seu tempo, Bale mandou ao chão Sugar Ray Leonard, um pugilista famoso, em combate. Bale podia ter sido um dos grandes, não fosse ter desenvolvido um pequeno vício de crack. É a vez de Marky Mark. O irmão mais novo aprendeu tudo com Bale, menos a parte de fumar coisas esquisitas. O problema é que a família de Bale e Mark são uma cambada de parasitas, que prejudicam mais do que ajudam (será que gostaram de se ver no filme?). Até que Mark envolve-se com Amy Adams, uma moça a sério, que para marcar a sua posição nesta história, teve que esmurrar uma das irmãs de Mark, mandar calar a matriarca, mãe e empresária de Mark, entre outras coisas.

Ah, grande mulher! Para além de ser uma óptima interpretação de Adams (não esquecendo Bale, atenção), os decotes e destaque que deu aos seus pequenitos e arrebitados seios, em conjunto com esta atitute, fazem-me desejar ter uma irmã irritante a levar uns valentes sopapos duma ruiva empertigaitada, que me quer só para ela. Muito bom.

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M€rd@ do blogger voltou a mudar as configurações do upload das imagens. Raios partam estes gajos. Isto agora era mais fácil. Não tinha que andar a meter espaços a torto e a direito. Será que não há nada que corra bem. Chiça!