sexta-feira, novembro 30, 2007

Where the Heart Is

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Meia hora dentro e não fazia ideia porque é que tinha decidido arranjar este filme para ver.
Lá apareceu a Ashley Judd mas nem ela conseguiu salvar a coisa.
Houve momentos, lá para o final - quando Natalie mente ao palerma que está apaixonado por ela porque pensa que o rapaz merece melhor, por exemplo -, em alguns momentos especialmente mais lamechas começavam a dar aquelas musiquinhas de ambiente ranhosas, de filmes de TV!...
Que horrível!
Eu senti os meus ovários a mexer. Não estou a gozar!!

Resumindo:
Ashley Judd SIM
Este filme NÃO

Pirates of the Caribbean: At World's End

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Ah, era só isto?

Estranho como um filme sobre piratas dura quase três horas!!!!
Para mais, nem é como se fosse acção desenfreada duma ponta à outra. Maior parte disto são conversas lamechas acerca de misticismos reles e paixões com fins indesejados.
Perdi a conta às trocas de alianças dos personagens principais. O Johnny e o Orlando eram os piores, sempre dum lado para o outro, mas mesmo o vilão da história e o rei dos bichos andam constantemente divididos entre interesses pessoais e oferta de serviços temporários.

E, como não podia deixar de ser, ainda deixaram uma porta aberta para um quarto.
É uma seca, mesmo em alto mar.

quinta-feira, novembro 29, 2007

License to Wed

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Vamos a uma pequena pergunta de ovo/galinha.

Será que os homens sempre foram os vilões numa relação e foi aí que se foi buscar este estereótipo para este tipo de filmes? Ou será que foi ao contrário? Será que à custa destas idiotices, os homens começaram a encarnar o papel e passaram a ter dúvidas, a ser indecisos em relação a qualquer detalhe do casamento, a não gostarem de qualquer membro da família da noiva, a terem comportamentos infantis e irracionais, a serem tudo menos romântico?

O John é um malandro e a Mandy, no papel de noiva, tem tudo a passar-lhe ao lado, até que se apercebe da situação e cancela o casamento. Depois vem o gesto... yadda yadda yadda...

O filme poderia valer pelo Robin, só que vê-lo como padre... O cavalheiro manda umas bocas engraçadas... vá lá, giras! Manda umas bocas giras... uns chistes mais ou menos, digamos uns chistes jocosos...

O filme não tem muita piada.

quarta-feira, novembro 28, 2007

Live Free or Die Hard

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Fiquei com uma ideia ridícula na cabeça, no final do filme. É para isso que fiz esta bodega há mais de um ano. Para não «desperdiçar» estes meus momentos.

O McClane acabou de salvar o mundo mais uma vez. Agora com a ajuda dum ridículo sidekick. Ao início, McClane mandava bocas ao gajo e - acho que podemos partir deste pressuposto - o mais provável era nem gostar do miúdo. Pelo menos essa é a minha impressão, que McClane tende a não gostar de pessoas.
Lá para o final do filme, visto que o puto até se portou bastante bem, o nosso amigo McClane ficou todo amiguinho do jovem hacker.
A minha «paranóia» passa por: será que ficaram amigos depois disto? Será que McClane passou a convidar o rapaz lá a casa para passar o Thanksgiving e mais todos os feriados americanos? Será que McClane aceitou o miúdo como genro e, daqui a muitos anos (talvez não assim tantos, o Bruce Willis já terá, à vontade, uns bons 87 anos!) juntar-se-ão com os netos à volta da fogueira e partilharão as maravilhosas histórias de como destruíram um helicóptero com um carro de polícia todo esfodaçado? Ou como mataram uma chinesa danada para andar à porrada, empurrando-a por um vão de elevador abaixo, usando um SUV?

Em relação ao filme...
Estava a ser tão bom!

É que apresentam-me uma ligeira inovação que adorei absolutamente.
Quando penso que já não dá para inventar nada de novo neste género de filmes, Hollywood presenteia-nos com mais uma pérola.
Aqui, somos apresentados a um upgrade no conhecido henchman. Capanga, chamemos-lhe em português.
Para além de gajos enormes que não passam facilmente por algumas portas, para além de serem só força bruta e muitos já saberem artes marciais e pularem por todos os lados, o amigo capanga, hoje em dia, consegue não só fazer todas estas coisas, como ainda... (sim, eu sei que estou a engonhar, mas é que adorei esta)
Neste filme, os nossos amigos «armários» sabem mexer em computadores!!
Não é como se estivessem a ver o e-mail, ou a página da NRA.
Estes cavalheiros, assim de repente, aprenderam a entrar nos computadores dos melhores hackers dos estados unidos e fazer o upload de um vírus extremamente sofisticado que vai fazer explodir os computadores! Claro que se isto não funcionar, passam logo ao plano B e vão para o telhado destruir um apartamento aos tiros.
Os tiros agora são plano B?!?!?!?!?! Onde é que isto já se viu?!
Eles tanto entram em servidores de estado, prontos a fazer download de toda a informação, como a seguir saltam dum telhado para chegar ao chão em 10 segundos, agarrando-se a escadas de incêndio e cabos soltos.
Henchmen v2.0 - o capanga do novo milénio!

O problema foi toda a conversa do duelo avião/camião. Essa parte foi - e perdoem-me esta expressão, sei que é ridículo - um pouco exagerado.
sim sim sim sim
Exagerado é o que é suposto ser. São filmes do Die Hard. O homem não morre por NADA deste mundo (daí Die Hard). Eu sei!
Só que mesmo neste tipo de filmes há limites.
Não sei até que ponto o avião não estragou um bocado a coisa.
Por agora, tenho um sorriso nos lábios. Amanhã quando acordar, depois da broa, logo se vê o que achei.

UPDATE - Já me tinham avisado. Não sei porquê, esqueci-me de emendar. Ao referir-me à nobre profissão de «capanga», disse «capataz», por engano.
Da parte do EuVejoFilmes, as nossas mais sinceras desculpas, tanto para os capangas, como para os capatazes do mundo, por este terrível lapso.
Esperamos não ter causado qualquer conflito estre membros destas lides.

terça-feira, novembro 27, 2007

Ocean's Thirteen

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Quem é que acredita que o Pitt e o Clooney poderiam ser empregados de quarto?
Quem é que acredita que o Andy Garcia poderia ajudá-los a fazer seja o que for?
Quem é que acredita que estes gajos não seriam dos mais vigiados do mundo depois de fazerem os golpes que fizeram?
Quem é que acredita que o Casey Affleck consegue falar castelhano?
Quem é que acredita que estes gajos não seriam conhecidos por toda a gente, em todos os casinos de Vegas?
Quem é que acredita que o Clooney ou o Pitt chorariam a ver a Oprah?

Chiça, esta última ainda será a mais plausível!...

Posto isto...
...o 13 está muito bom!

Já vi que o truque é apostar nos ímpares.
O 11 está óptimo e é um filme cheio de pinta.
O 12 é forçado, já que não tem história para acompanhar. Foi só tentarem fazer um filme com a rapaziada, porque é giro.
O 13 volta o registo do 1.º. Cangaceiro. Cheio de presença. E estilo, muito estilo.

sábado, novembro 24, 2007

Vacancy

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Estão a ver aquele filme que uma pessoa pode ver quando não lhe apetece estar a ver nada?
Este filme é óptimo para isso.

PS - Esperava mais do gajo que fez isto.

sexta-feira, novembro 23, 2007

The Right Stuff

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Sei que estamos a falar de gajos com uma coragem tremenda.
Meterem-se numa nave, numa situação onde existem milhões de coisas que podem correr mal e que qualquer uma delas pode levar a que aquilo exploda, sem mais nem menos... Não é coisa para qualquer um!

Só que à medida que ia vendo o filme, só me lembrava do Jackass!
Gajos a fazerem coisas absolutamente ridículas (vamos ser honestos, embora houvesse grandes sonhos em relação à exploração espacial, o grande objectivo era bater os russos), sem grandes propósitos, sempre picando-se uns aos outros, só para curtir, só para serem os maiores.

Pode ser o sono a falar (o filme é um pouco extenso), mas para mim estes gajos foram os Jackasses originais.

Do ponto de vista cinematográfico, o filme é acompanhado por um bom elenco, mas há momentos onde o ridículo tira um bocado o suspense à coisa.
Há demasiados momentos lúdicos. Às tantas não dá para perceber se estão a gozar ou não.
Foi a impressão com que fiquei.

quarta-feira, novembro 21, 2007

I Now Pronounce You Chuck And Larry

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A cena da Jessica Biel em roupa interior!!!!!!....
Meu dEUS, esta cena!!!....

Se alguma vez houve dúvidas se odiava ou não o Adam Sandler, desfizeram-se completamente nesta cena.

Não é assim tão engraçado.
Mais que não seja temos que acreditar que Sandler é o Don Juan de Brooklyn e isso fez-me confusão.
O Kevin James até costuma ser engraçado mas não especialmente neste filme.
As piadas gays falharam miseravelmente o seu propósito. Aliás, o filme foi um bocado reles nesse capítulo. Tentaram brincar com a coisa e gozar com a intolerância que existe, só que não convencem ninguém.
Existem umas bocas parvas do Sandler que até fazem um gajo rir mas acho que é preciso gostar do palerma.

Há filmes deste estilo mais giros.

terça-feira, novembro 20, 2007

Knocked Up

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Maior parte das pessoas sonha com a fama. A outra parte com o dinheiro. Ou ao contrário, não sei. Acho que maior parte das pessoas, apesar de tudo, acha que a primeira traz obrigatoriamente a segunda. Não vejo as coisas assim mas também não é nisso que penso.
Falo na cena de querer pertencer a este mundo do cinema.
Maior parte do pessoal acho que quer é ser reconhecido na rua. Ser convidado para todas as festas. Aparecer no tapete vermelho nos Óscares. Ter no telemóvel todos os números de toda a gente que é alguém.
Não diria que não ao dinheiro, claro que não. A cena da fama não puxa tanto por mim. Festas pretensiosas não é comigo. Ser reconhecido é apelativo mas acho que facilmente fartar-me-ia. Às vezes nem gosto do facto do indiano que me vende o Record já me conhecer!

Anywho, o que realmente é apelativo neste mundinho, para mim - para além da Katherine Heigl -, é poder fazer aquilo que estes gajos fazem. Filmes com os amigos. Poder, de vez em quando, juntar a rapaziada e trabalhar num projecto curtido praí durante uns três a seis meses. Sei que nem tudo é brincadeira. Há-de haver momentos em que há chatices e as coisas não correm bem e há stresses, mas mesmo assim!...
Há aqui gajos que já se conhecem e trabalham juntos há uns bons anos. E com o passar do tempo vão acrescentando pessoal.

Ora vejamos, o Seth Rogen, o Jason Segel e o Martin Starr já trabalham juntos desde o Freaks and Geeks (1999). No Undeclared (2001) juntou-se o Jay Baruchel. O Jonah Hill começa a aparecer demasiado e já anda nestes filmes desde o 40 Year Old Virgin (2005) (Deu na SIC há pouco tempo e se não viram, deviam ter visto, porque é hilariante! Não o vi todo, senão teria que falar dele aqui.) num papel minúsculo. Porra, tirando o Seth, eles dão todos os próprios nomes aos personagens, neste filme!
O Paul Rudd veio num arrasto dos filmes do Will Ferrell. E mesmo a Leslie Mann também tem aparecido com regularidade nos projectos da pandilha (esta última vim depois a saber que é esposa do realizador).
O Steve Carrell apareceu aqui, só naquela!!
Suponho que o verdadeiro culpado seja Judd Apatow, já que foi escritor, produtor executivo e realizador de alguns episódios de Freaks and Geeks.
Para séries, os cavalheiros não têm muito jeito, visto que ambas foram cedo canceladas. Já filmes...

Resumindo, há demasiados motivos para odiar estes gajos, mas é principalmente porque os invejo de morte. E irrita-me não ter amigos com talento que me levem por arrasto com eles.

Cambada de incompetentes!....

PS - O papel desta moça é absolutamente brilhante!

segunda-feira, novembro 19, 2007

The Battle of Shaker Heights

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Adoro gajos que têm a mania. Gajos que mandam bocas a torto e a direito. Gajos que mesmo nas situações mais complicadas tendem a mandar a boca que, apesar de ser hilariante e meter toda a gente a rir, só os mete em mais sarilhos. O Shia faz isso bem. Dou mérito ao gajo e vejo-lhe talento. Aqui ainda nem tanto. Quando tentou fazer a cena de adolescente nervoso por estar ao pé da popozuda da Amy Smart... o cavalheiro falhou miseravelmente aí.

Houve uma coisa que me irritou no personagem dele, no entanto.
O rapazito era muito esperto. Criado por uma mãe meio hippie, artista e um pai ex-drogado... O rapaz não saiu nada mal, digamos assim. O meu problema com a personagem de Shia passa pela relação com o pai.
O cavalheiro tinha sido um habitué dos mundo dos narco-tráfegos mas estava limpo há uns anos. Só que Shia fazia tudo para antagonizar a vida ao pai, quase deliberadamente fazendo-o voltar ao vício.
Compreendo a parte irracional da coisa mas não deixa de fazer-me confusão.

Para além disso há a «relação» com Amy. Não percebo a ligação que supostamente ambos criam.
A moça até tem direito a aparecer no cartaz do filme e nem sequer lhe dou assim tanta relevância ao papel. Aparece pouquíssimo tempo embora, em defesa dela, o filme já é bastante curto só por si.

Como última nota, já não tenho idade para cair nestas armadilhas hollywoodescas mas o que é certo é que continuo a ficar todo contente quando o herói da história fica com a morena patinho-feio em vez de com a loira estrela da companhia.

sexta-feira, novembro 16, 2007

Breaking and Entering

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Consegui ver a Juliette Binoche despida em dois meios diferentes, no mesmo dia.
É o suficiente para tornar qualquer dia reles, num dia... agradável!
Não num bom dia. Para isso teríamos que atravessar certas barreiras dimensionais.

Este filme surpreende por vários motivos.
Mais que não seja, arranjaram uma francesa (Binoche) para fazer de bósnia.
Arranjaram uma americana para fazer de sueca.
E arranjaram outra americana para fazer de prostituta de leste.

Numa coisa não surpreendeu.
Jude Law is a f#$%ing c&#$!!
Não há volta a dar-lhe.

quinta-feira, novembro 15, 2007

The United States of Leland

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Irrita-me ter visto este filme hoje.

O filme não é nada mau. Pesado, mas não muito.
O elenco é muito bom, se bem que há aqui uns quantos actores e actrizes que nesta altura ainda não eram sequer muito conhecidos. Acho que o Chris Klein tem talento e há alguma coisa no Ryan Gosling. Se juntarmos a isto Michelle Williams, Martin Donovan e os incontornáveis Don Cheadle e Kevin Spacey, dá para perceber que não é um projecto qualquer.

Só que não era aquilo que queria ver. No meio dum dia reles, não era aquilo que precisava.

Daí que me tenha irritado ver isto hoje.

quarta-feira, novembro 14, 2007

A Guide to Recognizing Your Saints

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Se este não fosse o nonagésimo filme sobre como foi crescer em Nova Yorque (ou num dos seus famosos bairros), no meio duma data de delinquentes que nunca iriam muito longe, com vinganças entre mini-gangs e relações maradas/sexuais com miúdas debochadas...
Se não fosse tudo isso, este filme até teria causado uma boa impressão.
Quer dizer, sejamos bondosos, o filme causou boa impressão, não teve foi grande impacto.


Pequenas notas
- Estranho ver Chazz Palminteri tão pouco autoritário, tão pouco marcante, tão fraco. Bem representado, entenda-se. O Chazz é que não faz o papel de mafioso do costume.
- Quão frustante será encontrar uma ex-namorada anos depois, com quem não se conseguiu ter nada, porque eram demasiado novos, e deparar-se com a Rosario Dawson? Deve doer, não?
- Ainda em relação à Rosario, curioso ver como aqui interpreta a versão crescida do seu personagem do Kids, sendo que tiveram que arranjar uma miúda para fazer esse mesmo papel.
- O Shia LaBeouf está a suplantar-se demasiado, demasiado cedo.

terça-feira, novembro 13, 2007

10 Items or Less

IMDb

Se tivesse um Top 5 - não tenho porque não consigo restringir tanta beleza em tão curta lista - Paz Vega certamente entraria na concorrência para um dos lugares. A mulher tem qualquer coisa... tem qualquer coisa de mulher! Não o consigo explicar melhor. Isso e não acho, nem pouco mais ou menos, que a Penélope tenha alguma coisa que a faça ganhar este pequeno duelo latino. A Paz tem a limitação de não dominar inteiramente o inglês mas não me parece que seja por aí. A Penélope também ao início!....

Morgan Freeman é um actor de Hollywood com relativa fama. Não trabalha há 4 anos e decide analisar um trabalho num pequeno filme independente. Desloca-se a um mini-mercado num bairro latino para estudar o papel de gerente de mercado. Lá, conhece Paz que, por força do destino - para além daquela inépcia que se espera duma estrela de Hollywood -, acaba por ter que tomar conta de Morgan.
Ajudam-se mutuamente e até é giro.

Última nota: Que moral é que este gajo tem para - ainda imberbe neste negócio, como é - andar a fazer cenas com O Morgan Freeman. E, não só isso, como ainda virar-se para o gajo e fazer analogias com blowjobs?!?! Que raio de conversa é esta?!

segunda-feira, novembro 12, 2007

Duane Hopwood

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No meio de tanto cómico, este é o filme mais deprimentemente chato que alguma vez vi.

sexta-feira, novembro 09, 2007

Are We Done Yet?

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O nosso herói compra uma casa. A casa é perfeita à primeira vista mas depois vai-se a ver e está a cair aos bocados. A casa precisa de arranjos e aí entra o personagem irritante que até vendeu a casa. O gajo cai, encontrando problema atrás de problema, até que quase que nem as paredes sobram. O nosso herói, que é um sovina do pior, passa-se e quase perda a família. Quer vender a casa mas aprende o valor e o custo de ter um verdadeiro lar.

Fiquei cheio de vontade de ver cenas do Earvin Johnson. Ele aparece durante segundos no filme mas fiquei cheio de vontade de voltar a vê-lo jogar.

quinta-feira, novembro 08, 2007

Georgia Rule

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A minha questão aqui é:

se Lindsay Lohan faz de miúda irritante, mimada e rebelde, que se mete em drogas e debaixo de maior parte dos rapazes, que desafia a mãe e que só cede sob o punho de ferro da avó, que assedia tanto o novo como o velho, que destrói carros por capricho e que adora causar choque, que é irreverente e debochada, que corrompe os mais puros, que vem de LA e tem um bronze falso extremamente foleiro, que necessitará de tratamentos de desintoxicação, que provavelmente tem uma doença venérea com o seu nome, que faz imberbes moçoilos entrarem na puberdade, que faz pessoas rezarem por ela...

...será que pode dizer-se que esteve a representar um papel, neste filme?

quarta-feira, novembro 07, 2007

Blades of Glory

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Por muito hilariante que seja ver o Will Ferrell a segurar o Jon Heder, por cima da cabeça, pelo... será escroto o melhor termo? Ou baixo ventre será mais politicamente correcto?
Ou por muito ridiculamente engraçado que seja ver o Will Ferrell a agarrar sucessivamente os seios à Jenna Fischer... bem, o rapaz fartou-se de meter as mãos em sítios, neste filme!
Ou ainda por quão estupidamente jocoso tenha sido a perseguição em patins, NÃO no gelo, do Will Arnett ao Will Ferrell (perseguição de Wills, que giro).

Por muito giras que sejam todas estas coisas, estes filmes acabam sempre por ser muito mais engraçados com companhia.
Com a companhia certa, claro está. Não com alguém que passe o filme todo a dizer: Que coisa tão estúpida! Estes gajos são uns idiotas que não têm mais nada que fazer.
Não, aí não tem mesmo piada nenhuma.

terça-feira, novembro 06, 2007

Everything's Gone Green

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Quem é que disse ao Paulo Costanzo que podia fazer filmes onde é o personagem principal?
E, acima de tudo, que raio de nome é Paulo Costanzo?!

Cantstandia!

Filme canadiano simpático.
Tem demasiado aquele toque, típico do país, de que nada é verdadeiramente alarmante.
Numa primeira instância, ficamos com a ideia que são americanos. Só que depois é tudo demasiado calmo. Não há aquele histerismo inerente, a que um gajo está habituado.
Um puto bebe uma cerveja => Oh, meu dEUS!! O nosso filho é um alcoólatra!!!!!
Um puto fuma um cigarro => Oh, meu dEUS!! O nosso filho é um drogado!!!!!
Um puto dá indicações a uma moça de mini-saia => Oh, meu dEUS!! O nosso filho é um proxeneta!!!!
Um pombo jaz morto na rua => Oh meu dEUS!! O nosso filho terá que usar todas as suas meretrizes para fazer explodir o meteorito que vem contra a terra!!!!
Esse tipo de coisas.

O Paulo não quer crescer. Mais que não seja, não quer tornar-se num yuppie como todos os seus amigos. Todos enriquecem, têm filhos e desaparecem do seu pequeno universo. Paulo bem tenta evitá-lo, mas a sedução do dinheiro persegue-o.
Ao arranjar um trabalho na atribuição dos prémios da lotaria, Paulo é abordado por alguém da máfia japonesa para ceder a informação dos vencedores. Assim, comprando os bilhetes, a Máfia consegue fazer um pouco de lavagem de dinheiro.
Antes que a alma de Paulo se perca, uma jovem asiática poderá ser a sua última esperança.

A coisa não é assim tão interessante. É giro, mas não deixa de ser canadiano.

segunda-feira, novembro 05, 2007

I Want Candy

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Primeiro o Girl Next Door, agora este I Want Candy.
Em ambos, o ponto comum de putos que, por um motivo ou outro, acabam por fazer um filme pornográfico. Para mais, tentam fazer um filme que revolucione a saturada e estereotipada indústria de filmes adultos.

Meus amigos, isso é impossível! Tal já foi feito.
Filmes pornográficos de qualidade existiram nas décadas de 60 e 70.
Os filmes tinham história e procuravam contá-la, não era só para o efeito imediato de...
As pessoas iam ao cinema ver um filme pornográfico. E não havia nada daquelas sessões contínuas. Era uma sessão para um filme.
Naquela altura, os meios eram mais limitados. Qualidade de imagem e som a anos luz do que existe hoje (embora as bandas sonoras fossem melhores). E a representação... bem, a representação é sempre a mesma, mas isso passa principalmente pelo facto de que a qualidade dos filmes, como um todo, piorou.
Se não tem havido esta massificação da indústria (e atenção que aqui confesso que estou algo dividido, porque apesar de tudo, variety is the spice of life) provavelmente hoje em dia teríamos muitos actores de Hollywood a fazer um filme adulto de tempos a tempos.
Vejam este fenómeno que existe com as sex tapes. A Paris tornou-se MUITO MAIS famosa à custa disso. Há actores e actrizes que há muito já saíram da ribalta e agora estão a voltar, lançando sex tapes para meios controlados.
O público gostaria e pagaria para ver as suas estrelas preferidas gettin' it on. Sempre que aparece uma notícia que actor/actriz X vai fazer um filme onde mostra determinada parte do corpo ou faz isto ou aquilo, esse filme é imediatamente sucesso de bilheteira!

Outro ponto a favor da minha teoria é esta onda de filmes com cenas de sexo explícito. Shortbus, 9 Songs, Ken Park, Intimacy... Porque o sexo faz parte da vida. Não pode haver uma história de amor sem ter a parte do encontro lascivo. No final feliz, a seguir ao casamento, o casal depois de todas as tropelias, de quase não terem ficado juntos por causa do mau da fita, ou por causa de uma intempérie, ou do acaso, na lua-de-mel vão estar a noite toda a dar beijinhos e a segurar a mão um do outro?

Vocês - todos os três - sabem que tenho razão.

Em relação ao filme em si, é todo cheio de malandrices e os personagens principais, ou mais que não seja os dois casalinhos que se formam, ficam juntos no fim (respectivamente, entenda-se) e - vou ser um louco e partir deste pressuposto - em princípio, fazem amor.
Mais que não seja, este filme tem a Carmen Electra (inserir som da minha pessoa num elevado estado de salivação) e a Michelle Ryan que apareceu nos dois melhores filmes que vi nos últimos tempos (Cashback e este), mesmo que seja em papéis mínimos. A mal ou a bem, à custa desses papéis mínimos, vim a descobrir que a moçoila é a nova Bionic Woman.
E esta, hein?