domingo, janeiro 28, 2007

Transamerica

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Ah!, não há nada como fazer-se à estrada, a atravessar os estados unidos, de NY a LA, hormonas em punho, em preparação para a operação e com o filho de 17 anos que nem se sabia que tinha!...

WHA...?!

Uma coisa é certa, tinha razão ao dizer que não achava muita piada à Felicity Huffman, quando se falava das moças do Desperate Housewives.

The Quiet

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Que coisa esquisita.

Nem sei muito bem o que dizer...

Digamos que... o efeito que a Elisha Cuthbert costuma ter nos homens, aqui... aqui é difícil ter esse tipo de... pois!... e ela é cheerleader e tudo!!... mas não dá... a sério... não dá.

Flightplan

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Ela tem uma filha. Ela não tem uma filha. Ela tem uma filha. Ela não tem uma filha. Ela tem uma filha. Ela não tem uma filha. Ela tem uma filha. Ela não tem uma filha. Ela tem uma filha. Ela não tem uma filha. Ela tem uma filha. Ela não tem uma filha. Ela tem uma filha. Ela não tem uma filha. Ela tem uma filha. Ela não tem uma filha. Ela tem uma filha. Ela não tem uma filha. Ela tem uma filha. Ela não tem uma filha. Ela tem uma filha. Ela não tem uma filha. Ela tem uma filha. Ela não tem uma filha. Ela tem uma filha. Ela não tem uma filha. AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

sexta-feira, janeiro 26, 2007

The Black Dahlia

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Tenho que ler o livro. Só para perceber se foi o Brian de Palma que fez uma grande salganhada ou se a história é mesmo má só por si.

Nunca se percebe muito bem qual é o objectivo do mistério. Segundo dizem no final - e confesso que não fazia ideia - a história é fictícia mas gira à volta de um homicídio que realmente aconteceu na altura. Até aqui tudo bem.
O problema é que, para além duma possível história de homicídio, o autor do livro (pelos vistos) decidiu misturar umas histórias entre polícias amigos/parceiros, a relação de ambos com uma moça que não tem nada a ver com nada, os problemas que o «casal»(?) tinha, delatores, lésbicas, filmes porno e umas quantas coisas mais.
Josh Hartnett lá vai descobrindo a coisa mas nunca muito logicamente, ou seja, o que costuma acontecer em policiais é que vamos descobrindo as coisas ao mesmo tempo que o personagem. Aqui, Josh descobre umas coisas por mero acaso e quando confronta as pessoas com isto, acaba por descobrir factos impossíveis de alguém saber, só porque sim!

Só a título de exemplo, para exemplificar o quanto achei o filme confuso, digo-vos isto - e aqui uso duas personagens só para não estragar o filme a ninguém: não faço a mais pálida ideia de qual o papel de Scarlett Johansson ou de Hillary Swank neste filme! Mais ainda, nem percebo o porquê das personagens, nem a escolha das actrizes para estes papéis. Não percebi se eram suposto ser love interest, femme fatale, lésbicas, vilãs, vítimas, donzelas, putas, chulas, abusadores ou seja o que for.

Muito confuso.

The Velocity of Gary

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Thomas Jane, Vincent D'Onofrio e Salma Hayek num triângulo amoroso.
Seria de presumir que os dois rapazes estariam atrás da Salma, certo? Errado!
Aqui, o alvo de desejo dos outros dois - e de mais uns quantos personagens que vão aparecendo - por incrível que pareça, é o D'Onofrio!!! Sim, o «fato» do extraterreste no MIB.

Que coisa tão repugnante.

Pirates of the Caribbean: Dead Man's Chest

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Porque é que...

...ninguém me avisou...

....que isto....

.....era a só primeira parte.....

......E NÃO ACABAVA AQUI?!?!

sábado, janeiro 20, 2007

A Scanner Darkly

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O mais semelhante a Scanner, pelo menos a nível visual, dentro da gama de filmes de Linklater, é Waking Life, sendo que a diferença é que Waking passa por deambulações acerca de vários estados de consciência. Em Scanner as deambulações mantêm-se, mas passam mais por discursos e diálogos, geralmente vomitados por cérebros queimados por narcóticos diversos; aqui, todo o universo de vícios gira à volta de Keanu, um agente infiltrado, tanto dentro do círculo de compatriotas dependentes, como dentro da agência governamental.

Pedir a Woody Harrelson, Robert Downey Jr., Winona Ryder e Keanu Reeves para fazerem de drogados/stoners... Será que isso é pedir-lhes para representar?
- So... Linklater, what's my motivation?
- Motivation?! Dude, just try being yourself, you f-uped junkie!

Ver filmes do Linklater não é tarefa fácil. Before Sunrise é um filme maravilhoso e embora aquilo que se passa no filme não fuja a uma situação possível de suceder na realidade (embora com diálogos mais... pitorescos), o mesmo não será tão fácil de dizer deste Scanner Darkly ou de Waking Life. Ou mesmo ainda de Dazed and Confused, onde apesar de toda a acção se passar num convencional liceu americano, as conversas entre estudantes estão algo longe de o ser.

Do outro lado da moeda aparece Bad News Bears e School of Rock onde mesmo as excentricidades de Jack Black ou de Billy Bob Thornton não aparecem fora de padrões considerados «normais» da nossa realidade. Ambos são, aliás, simples, divertidos filmes familiares.

Uma coisa é certa, Linklater é um rapaz de gostos diversificados. E isso é sempre refrescante.

Flushed Away

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Para uma comédia animada, eles começaram logo com um excelente pormenor: Inglaterra na final do Mundial!.... AAAAAAAAAHHHAHHHAHHHAAAHHHAAAAA!!!!!! Muito bom.
Depois temos as larvas... ou lesmas... quais é que são aquelas que mirram com sal?
Não interessa, seja que bichos forem, são absolutamente hilariantes!!

Filme bastante agradável, ainda para mais para quem é fã de Wallace & Gromit.

The Ant Bully

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Por forma a proteger a colónia de formigas à qual pertence, Nicolas Cage, o mago-formiga lá do sítio, cria uma poção que fará o rapaz que os tortura ser reduzido ao tamanho de uma formiga. Assim, Lucas the Destroyer terá que provar o seu valor como uma formiga da colónia até poder voltar ao seu tamanho normal... ou isso ou ser comido!

Eu não quero saber. Eu não gosto de formigas e quando era puto não hesitava em matá-las. Aqui estava a torcer pelo exterminador, que neste caso tem a voz do Paul Giamatti.

Independentemente deste meu ódio, o filme está engraçado.

segunda-feira, janeiro 15, 2007

The Descent

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É o que dá!

Seis moçoilas metem-se à aventura numa caverna. Ficam presas e depois perdem-se. Começam a stressar e a cometer erros estúpidos. Uma cai num buraco e parte uma perna (foi especialmente nojento, ficou com o osso de fora e tudo). Depois têm que andar com a rapariga de arrasto e vêem-se à rasca. E para complicar ainda mais as coisas, descobrem uma raça esquisita de monstros humanóides toupeiras que vivem debaixo da terra e que as querem comer (não no bom sentido). E isto tudo porquê? Porque decidiram armar-se aos cucos e irem à aventura sem os homens, pois claro!

Fora de brincadeiras, para quem gosta de filmes de terror e suspense, recomendo vivamente.

Everyone's Hero

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Já não via um filme de animação tão fraquinho há uns tempos.

O taco do Babe Ruth é roubado em plena World Series. Um miúdo fã dos Yankees sente-se incumbido de recuperar e devolver o taco ao seu legítimo dono. Com a ajuda dos seus dois amigos - o próprio taco e uma bola de basebol que encontrou - o miúdo faz a viagem de Nova Iorque até Chicado de modo a poder cumprir a sua missão.

Como já disse, muito fraquinho.

Valiant

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É um divertido filme de acção, em animação. Ewan McGregor dá a voz ao pombo que dá o nome ao filme. Valiant é um pequeno pombo britânico que quer fazer a sua parte na Segunda Guerra Mundial e para tal junta-se à academia de pombos lá do sítio. Ainda sem ter completado o treino, Valiant e o seu esquadrão são enviados a França para trazer uma mensagem vital. Do outro lado da batalha encontram-se os falcões nazis, naturalmente.

domingo, janeiro 14, 2007

The OH in Ohio

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Várias coisas acerca deste filme:
A Parker Posey é bastante irritante, isto é um facto inegável, mas aqui até tem alguma piada... ok, isto é um exagero. Digamos que não me apeteceu estrangulá-la sempre que abria a boca.
O Paul Rudd tem «um pénis magnífico» segundo Mischa Barton.
Ver Liza Minelli já é assustador só por si, vê-la a dizer «the healing power of MASTUR... bation!» vai dar-me pesadelos para o resto da semana!!
Ter a Heather Graham a trabalhar numa sex-shop faria com que houvesse motins à porta!!!!
Pontos altos no meu visionamento cinematográfico, desde sempre, incluem a Heather Graham a dizer à Parker Posey: «You know, you don't have to masturbate to have an orgasm? (...) You just have to come in the back room with me.»............................................meu dEUS!!!!!
O Danny DeVito é o maior!!
A certa altura do filme, Posey afirma ter tido nas últimas semanas uma média de 13 orgasmos e meio por dia. Isto porque finalmente descobriu as maravilhas do prazer auto-induzido.
A Mischa Barton não tem mamilos.
O Danny DeVito tem alto escorrega de piscina em casa, cheio de curvas e tudo!!!
Também quero um!!
Ou isso ou 13 orgasmos e meio por dia.
Ehh, até me contentava com o meio!

Chicken Little

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Passa-se tudo demasiado depressa.

Num minuto o rapaz... err... galinha!... num minuto tem o céu a cair-lhe na cabeça, depois toda a gente goza com ele, depois o pai não acredita e tem vergonha, depois é o rei do basebol, depois volta a cair-lhe o céu na cabeça, depois descobre extraterrestes, depois toda a gente volta a não acreditar nele, depois há uma invasão, depois salva o planeta e depois o filme acaba.

O filme tem 1h20 mais ou menos. Para além do Chicken ser Little...


Que trocadilho tão engraçado.

Material Girls

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Eu devia ter vergonha na cara por ver este tipo de coisas.

sábado, janeiro 13, 2007

Idiocracy

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Luke Wilson, um mediano militar, e Maya Rudolph, uma prostituta, são congelados numa experiência do exército. Era suposto só durar um ano mas devido a uns incidentes, acabaram por ficar congelados durante 500 anos. Nesse tempo, a civilização estupidificou de tal maneira que usam uma bebida tipo Gatorade para regar os campos só porque a empresa da bebida queria eliminar o seu principal concorrente, a água! Assim, tanto Wilson como a meretriz são as pessoas mais inteligentes do planeta....

Yup, o filme é especialmente estúpido.

Garage Days

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Acerca duns autralianos que têm uma banda e estão precisamente a tentar sair da garagem.

Tem uma banda sonora engraçada com músicas de AC/DC, Supergrass, The Hives, Bowie e até o Super Freak do Rick James numa alucinação à base de LSD. Mas, acima de tudo, este filme, o que parece ser, é uma primeira obra de um gajo acabado de sair da escola de cinema. O gajo usa de tudo. Cenas a computador, flashbacks, cenas em câmara lenta, a dita alucinação... tudo e mais um par de chinelos. Tudo o que aprendeu decidiu enfiar em hora e meia de filme.

Para além disso... não muito mais.


NOTA - Acabei de ir ao Imdb. A minha ideia do realizador não tem nada a ver. O homem [Alex Proyas] já faz coisas desde 1980 e fez mesmo um par de filmes de que gosto bastante, o Dark City e o The Crow. Em todo o caso, é essa a impressão que o filme me dá.

How to Deal

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Filme sobre uma miúda adolescente cujos pais se divorciaram, cujo pai acabou de re-casar, cuja irmã vai casar, cujo namorado da melhor amiga morreu, cuja melhor amiga está grávida do falecido namorado, cujo amigo do falecido namorado da melhor amiga está a fazer-se ao piso, cuja avó ainda fuma ganzas depois do tratamento, cuja...

Stop!...

hammer time

Porque é que velhos são absolutamente hilariantes quando estão sobre o efeito de narcóticos leves?
Exemplo: no That '70s Show, os putos passam maior parte dos episódios a fumar canábis, mas o episódio onde os adultos comem acidentalmente uns brownies quitados... foi melhor que todos os outros episódios juntos.
Aqui dá-se o mesmo. Meteram uma velha a dizer aquelas parvoíces que qualquer broado diz e a coisa é de urinar a rir.

Acho que essa devia ser a nova política do governo, deixar todo e qualquer velho fumar todo o haxe que quiser. As viagens nos autocarros seriam substancialmente mais divertidas. Quem é que me apoia?

DROGAS LEVES PARA OS IDOSOS JÁ!!

quinta-feira, janeiro 11, 2007

The Groomsmen

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Gosto de filmes do Edward Burns. O homem não é um génio a realizar, nem a representar, nem a escrever, mas gosto de histórias simples acerca de pessoas verdadeiras e, por norma, são essas as histórias de Burns.

Aqui, Burns vais casar-se com a grávida Brittany Murphy e terá como padrinhos de casamento o irmão e os amigos de infância. Todos menos um têm vários problemas, alguns mais relacionados com o casamento que outros. E só depois de muita conversa, ainda mais álcool e umas quantas brigas é que se consegue resolver todos os problemas de modo a que todos consigam desfrutar da festa.

O único que não tem problemas e é, aliás, o único que tem tudo e está feliz com a sua vida e até se dá ao luxo de dar conselhos a toda a gente - e eu achei isto hilariante - é, nem mais nem menos, que Matthew Lillard!!!! Sim, none other than Cereal Killer!

Acabei de aperceber-me que nem toda a gente vai achar tanta piada a isto como eu.

A terminar, limito-me a dizer que odeio todos os meus amigos por não terem um bar porreiro como tem o Lillard. Aquele bar com o balcão corrido, as mesas de snooker lá atrás, a jukebox e não muita gente que torne o sítio desagradável, mas que também não esteja sempre vazio. Acho de muito mau gosto que nenhum de vocês se tenha esforçado para concretizar este meu pequeno sonho de ter um sítio destes onde pudesse hang out de vez em quando.

The Last Kiss

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Adoro e odeio ao mesmo tempo o sentimento que tenho depois de ver um bom filme.

Por um lado, gosto de estar uns segundos ainda, enquanto vejo o genérico final, a pensar em todos os bons pormenores. Uma fala, uma expressão, um momento, uma cena... É brutal ainda aquele microssegundo, quando se dá a última cena e o ecrã fica negro e começa a música final, quando saímos daquela realidade e voltamos à nossa, nunca sem trazer alguma coisa.

Por outro lado, não gosto nada do sentimento de não saber muito bem o que fazer depois de acabar. Não consigo apreciar uma boa música. Não dá para ver nada na televisão. Não consigo desfrutar de comida ou bebida porque assim esqueço-me demasiado rapidamente daquilo que senti e vou perder a coisa, aquele momento final.

Bom filme.
Tenho pena de não ter talento para aqui lhe fazer jus.

Curious George

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Não há muito a dizer, a não ser: ooooooooooooohhhhhhh, look at the monkey!!!!!

Um verdadeiro filme de animação para crianças, que adultos também podem desfrutar.

Snakes on a Plane

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I have had it...
...with THESE MOTHER#$@§&»% SNAKES...
....on this MOTHER#$@§&»% PLANE!!!!!!

Como é que é possível terem convencido qualquer actor, com um mínimo de nome, para fazer ESTE filme?!?!?

«Estou sim, Sr. Jackson? Gostaríamos de saber se estaria interessado em fazer um filme com cobras num avião. (...) Não, a história é mesmo essa. (...) Não, é mesmo um avião normal que faz uma viagem do Havai para LA. (...) Sim, só isso. (...) Não, maior parte das cobras serão feitas por computador. Achamos que aí é que está a emoção. Isso e haverá alturas em que estaremos a ver as coisas através dos olhos das cobras. (...) Sim, será só um filme consigo a mandar vir, dizer asneiras e a ser o herói, sim. (...) Interesse amoroso... Pois!... Estamos a falar com a Julianna Margulies. (...) Ela em tempos foi namorada do Clooney no ER. (...) Sim, seria uma boa ideia mas duvido que o Sr. Lucas nos deixe usar um sabre de luz. (...) Temos ainda o Todd Louiso. (...) Fez de ama-seca no Jerry Maguire. Lembra-se? Ele dá conselhos e uma cassete com música ao Tom Cruise antes dele ir pinocar com a Renée Zellweger. (...) Como é que será o aspecto do filme?... Será assim tipo um filme de TV, daqueles que dão aos domingos à tarde na TVI. Que lhe parece? (...) Vai fazer o filme? (...) Claro que poderá dizer f#$@ as vezes que quiser!»

E assim se fez história.

The Covenant

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Cinco famílias. O descendente mais velho de cada uma é quem herda o poder. Se abusar muito do poder, ou mesmo sem abusar de todo, no exacto momento que ascende no seu 18.º aniversário, é possível que enlouqueça e fique viciado no dito poder e envelheça mais rapidamente do que é normal.

Ok, até aqui tudo bem. Mas se isto é assim tão provável de acontecer - e isto é dado a entender no filme - então como é que as famílias já duram há umas centenas de anos?!

Babel

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O filme está bom, disso não haja dúvida. O principal problema é que acho que ao ver o trailer acabamos por ver o filme. Se não viram o trailer, então ainda haverá cenas que vos possam surpreender. Não é grave, mas acho que teria apreciado mais se fosse completamente às escuras.

[ATENÇÃO]: Quem não quiser saber mais do filme é melhor parar de ler aqui!

O outro pormenor de relevância é a história dos japoneses, que é a única que tem uma ligação demasiado ténue com as outras. O que chateia com esta situação é que o filme vive precisamente à custa da forte ligação entre pessoas de nacionalidades diferentes em países diferentes. Assim sendo, o filme acaba por falhar nos seus objectivos. Usando uma frase cliché: uma corrente só é tão forte como o seu elo mais fraco.

Mas lá está, o filme está bastante bom, só não é daqueles que se recomenda a toda a gente por causa disto.

No entanto, é curioso que a Cate Blanchett faz um papel onde só no final é que está em pé e é só durante um bocadinho!

American Pie: The Naked Mile

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É o quinto desta série.
É acerca de mais um Stifler.
Este Stifler é o romântico da família.
Não há muito mais a dizer.

segunda-feira, janeiro 08, 2007

Kisses and Caroms

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De tempos a tempos gosto de ver filmes pequenos. Mais que não seja porque gosto de ver trabalhos de pessoas que ainda não foram conspurcadas por toda a mentalidade hollywoodesca onde só o retorno de dinheiro é que interessa. E não, não é uma questão de arte, não me podia estar mais a marimbar para isso. É mais porque, por norma, estes filmes contam histórias simples sobre pessoas simples. A coisa parece-me mais natural assim.

Este é giro mas é claramente uma tentativa de fazer um Clerks, versão «West Side», numa loja de material de bilhar. Isto chegou ao ponto do realizador ter metido a esposa a entregar uma pizza do Mooby's, vestida com uma gabardine preta, com um chapéu branco virado para trás e a fumar um cigarro. Ah, e não falava!!!

É sobre as relações de empregados de uma loja de material de bilhar. Mais concretamente um casal que trabalha lá e dois outros empregados, um rapaz e uma rapariga, que são... chamemos-lhes exploradores sexuais. Bate nas mesmas teclas: relações, futuro, sexo, amor, traições, ménages, drogas e uns tiros com uma caçadeira demasiado grande, ou seja, as cenas do costume, mas tem alguns pormenores engraçados.

A única coisa que me irritou é que fiquei sem saber o que era o raio dos Caroms!!

The Polar Express

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Teria sido positivo ter visto isto durante o Natal. Agora já veio um bocado tarde.

Isso e não está nada de especial.

PS - Foi assustador ver o Steven Tyler, versão elfo, a cantar numa festa, em plena praça central lá da cidade do Pólo Norte.

Dorm Daze 2



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Vi o primeiro porque tinha sido escrito/feito pelo National Lampoon's, que já fez boas comédias, especialmente no final dos anos 70, início dos anos 80. Independentemente disso, o filme provou ser muito mau, mesmo tendo em conta uma coisa que costumo achar alguma piada, que é aquela coisa teatral de estar muita coisa a acontecer ao mesmo tempo.

Este segundo filme também tem disso. Muita confusão, algum slapstick e seios e traseiros à mostra. Continua é a não ser bom!

Para mais, no primeiro ainda fazia algum sentido o nome, já que a história passava-se numa residência. Neste, a história passa-se num cruseiro!!

Para quem não percebe porque é que vi este filme, a única coisa que posso dizer em minha defesa é: Vida Guerra.

Barnyard

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Ah, the beautiful coming-of-age story of a boy... cow!

Vacas não são suposto ser meninas? É que até era para dizer que aceitava o Kevin James a fazer uma voz de um animal e, conhecendo o rapaz, é natural que seja um animal de grande porte... mas uma vaca?!

De resto, algumas piadinhas giras num filme simpático onde, para não variar, os animais são muita malucos quando os humanos não estão a olhar.

domingo, janeiro 07, 2007

John Tucker Must Die

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A premissa do filme é que quatro raparigas tentam vingar-se no ex-namorado que têm em comum, devido ao facto deste ser um mulherengo. Só a título de curiosidade o mulherengo em causa é o «jardineiro» da Eva Longoria no Desperate Housewives.

Agora, tendo ainda em conta o título deste filme, é assim tão errado que estivesse à espera que realmente o tentassem matar? A sério! Não sei porquê, fiquei com a impressão que seria um filme chunguita adolescente de terror. Afinal é só um filme chunguita adolescente cómico.

Oh well.


Pequena nota: Impressionante como aparece um gajo neste filme que, para além de ser irmão do «jardineiro» aqui, é uma cópia mais nova do Heath Ledger no 10 Things I Hate About You. É tipo igual, mas com o personagem a não ter nada a ver.

Jackass Number Two

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Eu era daquelas pessoas que mandava vir. Dizia que estes gajos era atrasados mentais por estarem a aleijar-se só por estarem em frente a uma câmara. Era uma estupidez e recusava-me a ver aquilo.

Até que vi o «Teste da Coquilha».

É o que o próprio nome indica. O Johnny Knoxville a levar com tudo e mais alguma coisa na... coquilha! A partir daí comecei a prestar mais atenção ao Jackass e sim, assumo-o, a rir-me que nem um perdido. A cena é que hoje em dia ainda acho que os gajos são uns idiotas por fazerem aquilo. A diferença é que agora acho que mesmo que as câmaras não estivessem lá, os gajos faziam as coisas à mesma. E se é assim, se vão fazer as coisas à mesma, então que filmem, para me rir um bocado.

Gostei mais do Jackass I, mas este também tem umas coisas engraçadas.

E para os que ainda não estão convencidos, desafio-vos a verem o gajo a correr em direcção a um camião e não esboçarem sequer um sorriso.

Beerfest

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Mesmo gostando dos filmes do Broken Lizard Club, não consigo deixar de odiar estes gajos. É que para além de conseguirem ter «saído da garagem» e começado a fazer filmes, andam a fazer coisas nas quais se divertem demasiado.

Passo a explicar.

Ao que me parece, o Broken Lizard Club é um grupo de amigos de longa data que, com mais ou menos talento, se puseram a fazer filmes onde metem-se nas situações mais ridículas possíveis e aproveitam para gozar uns com os outros pelo caminho. O primeiro foi o muito cómico Super Troopers, depois veio o simples Club Dread (o piorzito até agora), seguiu-se um dos poucos bons filmes baseados em séries do final de 70, início de 80, o hilariante Dukes of Hazard.

E finalmente temos este Beerfest. E como é que não os havia de odiar? É um filme onde juntas uma data dos teus amigos para beber cerveja e jogar jogos estúpidos e fazer figuras tristes!!!!!!

Odeio os gajos.

quarta-feira, janeiro 03, 2007

The Prestige

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Bom filme. O Nolan claramente é um mestre na cena das analepses e prolepses, mas ao contrário do Memento este é muito menos confuso. Outra maneira de ver a coisa é considerar que existe um x número de narrativas que «climaxam» no fim (não, o final não é assim tão «interessante»), sendo que todas têm todos os personagens em comum. Deixo ao vosso critério.

Não vou dizer muito mais coisas, não quero elevar nem baixar as expectativas, fica só aqui o registo de dois pormenores e uma embirração:

- Para quem viu o trailer... não tem nada a ver e mais não digo.
- O final (não entrem em stress, aqui não há spoilers) teve lá um pormenor que me fez um pouco de espécie. Não estraga de todo o filme, mas é o único motivo pelo qual não estou aqui a dizer mil maravilhas da última criação de Nolan.

>O papel de Scarlett Johansson. Não me levem a mal, por mim meto a mulher em qualquer papel, em qualquer filme do mundo e, verdade seja dita, a moça usa um corpete como ninguém (!) mas não percebo como é que tem o seu nome acima do título*. Existem duas outras personagens, uma com mais tempo de antena que a outra, que são muito mais importantes para a história do que Scarlett.
Volta a dizer que não é uma coisa que estraga o filme, mas irritou-me um pouco. Não pensei que o Nolan precisasse de recorrer a este tipo de tácticas.


* Para quem não sabe, name above the title está destinado aos actores e actrizes principais. E, nalguns casos, está ainda destinada a pessoas que, embora não tenham um papel muito relevante no filme, funcionam como ardil para levar mais pessoas a ver o filme.

terça-feira, janeiro 02, 2007

The Devil Wears Prada

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Não percebi o histerismo que foi criado à volta deste filme.

De The Devil Wears Prada a única coisa que sabia é que tinha a Meryl Streep, o Stanley Tucci e a Anne Hathaway. Mais nada.

Comecei a vê-lo e ainda pensei que desse para tirar uma daquelas históricas onde a personagem se recusa a ser reinventada por um universo que não compreende nem gosta particularmente, ou mesmo ainda uma possível história que mostrasse um qualquer lado positivo do mundo da moda ou do mundo das revistas acerca do mundo da moda. São histórias básicas e reles, bem sei, mas era para isso que achava que aqueles primeiros 30 minutos estavam a apontar.

Nem isso.

A personagem da Hathaway é irritante e unidimensional, a do Tucci não traz nada de novo e a da Streep é desprovida do flair a que a actriz nos tem vindo a habituar. Aliás, a impressão com que fiquei é que podia ser a irmã da Glenn Close, no 101 Dálmatas. Uma Meryl Streep de Vil.

As únicas coisas que ficam deste filme é que o respeito que começava a ganhar pela Meryl Streep perdeu-se um pouco, devido à sua escolha em estar envolvida neste projecto e que se o Bruce Willis é o rei dos underdog movies então a Anne Hathaway é a rainha dos filmes de patinhos feios.

The Wild

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Primeiro filme do ano.
Primeira desilusão do ano.

O filme é uma mistura de Lion King, Finding Nemo e Madagascar. Como já vi estes filmes todos, ver uma misturada não é uma boa opção.

Mais que massacrar um filme facilmente massacrável, prefiro falar no sentimento de tristeza que sinto, depois de me ter apercebido do seguinte: Esta história de que todos os filmes de animação têm que ter vozes de actores/actrizes famosos(as) está a estragar-me aquela sensação de fantasia, na qual somos submergidos quando vemos este tipo de filmes.

A coisa começou, mais ou menos, com o Toy Story, um filme com uma história básica mas que deu imenso dinheiro. Em parte foi pelas inovações na animação mas foi também pela presença de Tom Hanks e Tim Allen. Aqui, embora o primeiro faça só uma simples voz pachorrenta, muitas vezes associada a personagens por si interpretadas, o segundo acaba por encarnar a personagem Buzz Lightyear, possibilitando ao espectador alhear-se da imagem que costuma associar à voz. O mesmo sucede com a referência nesta categora: Shrek. Eddie Murphy não varia muito dos seus padrões normais de voz, acrescentado-lhe somente um toque de histérico, enquanto que Mike Myers cria todo um personagem, com uma interpretação tal que nem o facto de ter um sotaque escocês impossibilita a credibilidade na existência dum ogre!!

A acrescentar a isto, há ainda o facto destes quatro actores terem começado as suas carreiras como cómicos!! Habituados a fazerem vozes, a criaram personagens.

O objectivo dum filme de animação - para além de ser pura e simplesmente animação, que é aquela coisa que mexe com o puto que há em nós - é fazer-nos acreditar que os animais falam entre eles, ou que os brinquedos ganham vida quando saímos da sala, ou ainda que os monstros no armário são gajos porreiros.

Ter o Kiefer Sutherland a fazer a voz do leão, neste filme, destrói por completo a fantasia.
Ele para mim é Jack Bauer ou mesmo ainda o médico maluco no Flatliners ou qualquer outro personagem em muitos bons filmes que já vi com ele.
Mas leão é que não é.