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quarta-feira, março 27, 2024

Flora and Son


Meti a Apple TV+ uma semana de trial, só para ver um par de filmes. Este e o Family Plan. Pode parecer que não é nada de especial, mas quem me conhece sabe bem o que isto custa. Se há coisa de que não gosto é da Apple.

Claro que não é a pagar. E, se bem que há outras coisas que gostaria de ver no raio do serviço de streaming, não vou continuar depois da semana. Não vou dar dinheiro a esta gente. Se bem que... Não pagar pelo Family Plan faz-me muito sentido. Já por Flora and Son até dava qualquer coisa.

Os filmes deste realizador são sempre cheios de coração. Sempre misturando tudo com música. E são reais. Ajuda muito. Quer dizer... Em quase tudo reais. Falha na qualidade de som em bares fajutos, quando bandas menores ou artistas a solo lá tocam. Aí a coisa entra, e passa a larga escala, o campo da fantasia.

sexta-feira, março 15, 2024

Irish Wish


Pode parecer que vimos dois filme numa noite. O que seria uma loucura. Uma insanidade de sexta à noite. Sim, tecnicamente, vimos. Mas o primeiro foi só os últimos 20 minutos. A verdade é que ambos quase adormecemos no sofá, ontem, a ver Orion. O que é algo irónico, tendo em conta que o filme passa-se numa noite em que o miúdo não dorme. Não, esta noite foi dedicada à obra prima que é Irish Wish.

O filme é o que é. Mas fico contente que continuem a dar trabalho à Lohan. A moça foi usada e abusada por Hollywood. Apesar de ser péssima atriz, fico contente que lhe dêem tempo de antena. E convenhamos que a ideia de levar uma ruiva para a Irlanda é genial. Foi a única em cena, por incrível que possa parecer. Terá sido exigência da actriz? Se sim... Good for her!

quinta-feira, março 07, 2024

Poor Things


Acabadinho de sair na Disney+. Fresquinho, fresquinho.

Tenho uma relação por demais dividida com este realizador. Por um lado, tentei ver o seu primeiro grande filme e creio ter desistido algures a meio. Por outro, vi por inteiro o Lobster, mas não deixou de ser um desafio. Por fim, vi o Favourite e gostei bem mais do que esperava. Até aqui o saldo não era positivo, mas pensei eu que talvez o rapaz tivesse ido mais na direcção do último e não tanto dos mais antigos.

É um misto dos dois lados. A história é relativamente linear e, não fosse a estranha ciência que aqui encontramos, seria até bastante «normal». Na base, é uma história do crescimento e amadurecimento duma jovem moçoila. Tanto mental, como sexual.

Queria ver este filme? Não particularmente. Gostei de ver? Sim, de certa forma. Vou lembrar-me dele daqui a uns anos? Duvido. Mas isso não quer dizer nada. Se há coisa que sou é esquecido.

domingo, dezembro 24, 2023

The Man Who Invented Christmas


Foi algo enganador. O filme não é sobre O tipo da Coca-Cola, ou sobre a malta do marketing da Coca-Cola. Não foram estas pessoas que inventaram o Pai Natal e o Natal como o conhecemos?

Piadolas à parte e falando de má comunicação: as imagens do filme, os stills ou pósters ou um outro qualquer, todas essas imagens têm um ar aterrador. Este filme parece ser apenas as cenas com os fantasmas, da história de Natal mais famosa e repetida do planeta. São sempre imagens escuras, soturnas, que parecem ser duma história sobre o Scrooge, e não sobre o tipo simpático que eles dizem que Dickens era.

Fez com que a vontade de ver este filme não fosse muita. Até andava na watchlist desde o Natal passado, em boa verdade. Não faz sentido algum. O filme é bastante fofinho.

sexta-feira, março 10, 2023

My Father’s Dragon


Este filme deixa-me algo confuso.

Por um lado é uma história simples e até algo enfadonha. Ou seja, mais adequada a crianças que adultos, como é suposto ser maior parte da animação. Por outro lado é muito pesado, com uma data de coisas más a aconteceram, ao mesmo tempo que os objectivos do protagonista são tudo menos nobres.

Justifica-se com o facto de ser um remake que, ainda por cima, é baseado num livro antigo. Ou seja, outras formas de contar histórias para miúdos, ainda antes duma data de pesquisa feita de psicologia infantil, yadda yadda... E a verdade é essa. As histórias para miúdos, hoje em dia, são super básicas, sem consequências de maior. Eu cresci com histórias bem pesadas. Sou melhor pessoa por isso? Claro que não. Mas é diferente, de facto.

quarta-feira, janeiro 25, 2023

The Banshees of Inisherin


- [...] you didn't say anything to me. And you didn't do anything to me.
- That's what I was thinking, like.
- I just don't like you no more.

E com isto faz-se um filme, com o Gleeson chateado com o Farrell. Tudo numa ilha à costa da Irlanda, numa povoação na ordem das dezenas, provavelmente. Também há o realizador que fez outro bom filme com os dois, vá. Uma espécie de reedição duma dream team de filmes com momentos profundos e profundamente parvos.

Sempre tive fascínio por ilhas. E ver Gleeson a viver numa casota por cima da praia, com mais nada à volta - por muito que seja uma casota reles - leva-me a níveis de inveja elevados. Quase que faz-me lamentar todas as decisões que tomei na vida. Quase. Mas a verdade é que não anseio por uma vida em ilhas nos tempos de outrora. Convenhamos que dá-me jeito ter algumas «modernices». Um volume decente de livros e talvez um qualquer aparelho com Internet. Um pouco de entretenimento, no fundo, que isto de olhar para beleza natural não enche a alma por completo.

quarta-feira, outubro 05, 2022

Joyride


Não sei por obra ou graça de quem achei que esta história seria bem mais trágica do que foi. Sei que vi o trailer. Sei que achei interessante qb, mas não o suficiente para ver. O que pendeu foi Olivia Colman. Se ela quis fazer o filme, alguma coisa teria.

Na minha cabeça envolvia Colman maluca depois de ter perdido a sua criança. Rapta um bebé e um miúdo e foge. Senti que acabaria numa chuva de balas e explosões de veículos. Lágrimas rolariam e músicas tristes tocariam.

Nada a ver. E ainda por cima valeu bem a pena.

segunda-feira, agosto 30, 2021

The Green Knight


Uma lenda/história/fábula aqui recriada de forma intensa e muito, mas muito dramática.

Depois da entrada exuberante do Knight Verde na corte, e da sua explicação do «jogo» que queria jogar, o rei pergunta a Gawain se percebeu o que implica participar. Gawain «pensa que sim». Rapaz, ou sim ou soupas. Não «penses que sim». É um jogo, como diz o rei, mas a recompensa não é assim tão maior que o custo. Como aliás provou-se no final. «Ah e tal, acho que sei o que estou a fazer.» Não, claramente não sabes, palerma. Ele disse «o corte que me for feito é o mesmo que retribuirei no próximo Natal». E tu vais directo à cabeça, minha besta?!

Olha, feliz Natal para ti também. Idiota.

segunda-feira, junho 14, 2021

Here Are the Young Men


Suponho que tenham tentado fazer um Trainspotting Irlandês. Para mim não funcionou. Muito porque ainda tenho bastante presente a versão Escocesa (que, aos meus olhos, dá 10-0 a esta), mas acredito que, para malta que não teve a sua adolescência marcada por Renton e Co., este filme possa ter algum apelo.

Moral da história é que isto foi mais f0d1d0 da cabeça do que eu estava à espera, ou queria sequer. E não no bom sentido.

sexta-feira, maio 21, 2021

Wild Mountain Thyme


F#d@-s€, a Emily Blunt anda a recusar participar em filmes da Marvel para fazer m€rd@s destas? Wild Mountain Thyme é para lá de esquisito.

Dois miúdos, vizinhos em quintas, estavam destinados a ficar juntos. Muito porque não há mais ninguém num raio grande de acção. Sendo esta parelha assim tão óbvia, porque tardam em concretizar a coisa? Porque era preciso fazer um filme de 100 minutos.

terça-feira, abril 06, 2021

Wolfwalkers


O nome é algo enganador. Falamos de pessoas que, ao adormecer, tornam-se lobos. Não caminham com eles, nem os levam a passear. E não, não são lobisomens. Quando adormecem surge um corpo diferente, de lobo. Do nada. A consciência passa dum corpo para o outro. E o humano nem desaparece. Fica algures a roncar. O que é até algo assustador e vulnerável. É um claro ponto fraco, no meu entender.

Fora o erro na nomenclatura, o filme é engraçado, com uma história original (por muito que possa ser adaptada de lendas e folclore). Não fosse o final algo trágico do vilão e diria que é um filme para toda a miudagem ver.

sexta-feira, junho 12, 2020

Dating Amber


Os miúdos apoiaram-se mutuamente. E isso é bonito. E a miúda, igual à Zooey Deschanel (olha outra!) é mais corajosa que sei lá o quê.

Gostaria de pensar que estaria do lado bom desta história, que não seria o idiota adolescente que impediria pessoal de «sair do armário». Infelizmente não sei se seria essa a realidade. Também sei que não estaria no polo pior da situação. Estaria algures ao meio. A questão é que, nestas coisas, se não fazes parte da solução, se não estás do lado certo, então fazes parte do problema.

À partida o mundo terá e virá a ter mais jovens como esta miúda e menos como eu fui.

Agora, como é que há tanta gente igual? Será a franja a fazer a diferença?

sexta-feira, janeiro 10, 2020

Jimi: All is by my Side


Mais uma prova que não se deve saber muito da vida pessoal de quem gostamos do trabalho.

Hendrix batia na namorada. Para mim é o que fica. Sei que não será novidade para maior parte das pessoas. Para mim foi. Porque não sou muito de investigar sobre as pessoas. Ignorance is bliss, como dizia o outro. O problema é que fazem filmes a mostrar estes podres e aí sou «forçado» a saber o que não queria saber. Porque sou grande fã da música. O homem era um génio com a guitarra. É um facto universal. Pena ser um idiota.

Sobre o filme: é fraco, como também era sabido. Nota-se que o projecto teve muito tempo para ser feito. Não sei se era o resultado final que queriam, mas sinto que foi um nascimento forçado. O que é pena, porque o elenco é genial.

quinta-feira, janeiro 09, 2020

Extra Ordinary


Alguém teve a sorte de apanhar o Will Forte a querer passar férias na Irlanda à borla. Com isto conseguiram convencê-lo a fazer um filme algo tolo, por muito que bem intencionado.

Humor. Fantasmas. Exorcismos. Negócios com o Diabo. Tudo bem engendrado, mas sem grande desenvoltura. Acontecem coisas e o espectador esboça um sorriso, mas pouco mais acontece.

terça-feira, agosto 22, 2017

Sing Street


Realmente não há nada como ser criativo, para seduzir uma mulher.

Desde os primórdios dos tempos que homens inventam bandas, histórias, obras de arte em pintura, escultura, e outras insanidades. Poder-se-á dizer que haveria arte se a mulher não existisse? E, já agora, numa de feminismo, quando é que se viu uma história duma mulher criar algo para seduzir um homem?

Não me venham com a treta das gestação humana. Não é a mesma coisa.

Estranho. Este post foi por um caminho completamente diferente do que idealizava. Mas às tantas escrevia e apercebi-me que nunca vi uma história com essa inversão de papéis. Regra geral é mais apostarem no decote, maquilhagem ou falta de roupa interior. Clichê? Sim. Mas clichês são baseados em realidade.

Só estou a dizer que a sociedade continua muito enviesada. E que as mulheres não fazem nada.

quarta-feira, outubro 05, 2016

I.T.


Aqui talvez encontre o meu limite. Velhos à bulha ainda é aceitável. Há para aí velhos rijos como tudo, e não é totalmente descabido ter um velho Bond metido em filmes de acção.

Já velhos metidos e conhecedores de cenas informáticas... Parece-me descabido, apenas isso.

sexta-feira, julho 29, 2016

Calvary


Mais um que tive «medo» de ver. Gostei muito do outro filme do realizador, o Guard. Gostei porque é bom. E este tinha tudo para o ser também.

Embora num registo bastante diferente, confirma-se que é bom. Basta ter em conta a premissa: um padre numa terriola pequena é ameaçado de morte, logo na primeira cena. Aliás, nem sei se se poderá considerar uma ameaça. Não temos a certeza de quem o faz, mas é mesmo uma declaração de homicídio numa data, local e hora específico. Sendo uma terriola, seria de presumir que haveria poucos suspeitos. O problema é que, as poucas pessoas que surgem ao longo do filme, quase todas odeiam o padre, por um motivo ou outro. Não necessariamente a pessoa, mas sim o padre mesmo. O que entendo.

O realizador entretanto parece ter-se perdido no lodo hollywoodesco. Pena. Se se tem mantido pela Irlanda talvez rendesse mais.

segunda-feira, março 30, 2015

Song of the Sea


Vou... errr... Vou tentar falar sobre... (Só um segundo.) sniff sniff Tento então falar sobre o filme. (Só mais um pouco enquanto limpo uma última lágrima.)

O filme é horrivelmente doce e carinhoso. Vinha pronto para desancar, achar absurdo que o Lego não estivesse nos Óscares, em detrimento deste. Por nenhum motivo em especial. Nem sou o maior fã do Lego. Ia seguir a carneirada. Só porque sim. Mas não dá. O filme é giro e dá aquele alento de ainda talvez ser possível criar histórias originais divertidas... Se bem que o mais provável é isto ser baseado numas quaisquer fábulas irlandesas.

quarta-feira, novembro 12, 2014

Run & Jump


Tirando o nome menos usual, Vanetia tinha uma vida de sonho. Um marido com jeito com as mãos. (Carpinteiro. Calma.) Uma casa bonita no campo. Dois filhos saudáveis, inteligentes e divertidos... por muito que o mais velho seja um pouco virado do avesso. Amigos. Família. Boa disposição. A mulher tinha tudo, tendo motivos para sorrir. Até que lhe aparece o Will Forte,  a ter que ir para país estrangeiro, para poder ser sério. Vem para estudar a situação médica do marido de Vanetia. Este teve um ataque cardíaco que deixou-o limitado, em termos de interacção social e outros. E, mesmo depois de todo este problema, com tudo o que daí advém, Vanetia continua a sorrir e a espalhar boa disposição. Está a morrer por dentro, calma. Não é uma idiota insensível. É só daquelas pessoas extraordinárias que não se deixa ir abaixo, porque há outras pessoas envolvida. Que segura as pontas e não desiste. E que o faz dançando e brincando com toda a gente.

Parece que se chamam «optimistas». Será uma raça diferente da minha. Só pode.

domingo, março 31, 2013

What Richard Did

IMDb

O Richard é um gajo porreiro. Toda a gente gosta dele. Percebe-se a partir do momento que ninguém o trata por Dick. Faz sucesso nas festas. Tem uma data de amigos. As miúdas acham-lhe piada. Está na equipa de raguebi. É um gajo bem disposto e amigo do seu amigo. Até que mete os olhos em Lara, que tem namorado. Fica fixado e não descansa até ser sua. Não que seja agressivo. Simplesmente faz o seu trabalho e rouba a miúda ao colega de equipa. E aí torna-se bastante inseguro e ciumento. E algo possessivo e abrasivo com o ex. É aí que faz m€rd@.

Clima tenso quase desde o início. Imagem sombria e pesada ao longo de todo o filme. Ajuda ser filmado ao pé duma qualquer praia irlandesa, sempre a ameaçar chover. No fundo, como andam estes dias, tirando ontem. Pesado no final. E bastante agradável de se ver. Agora, nada de prestar atenção a estas coisas ditas no póster. Claro que é o filme irlandês mais importante do século. Quantos foram feitos naquele país? Três? Até porque o século ainda agora começou.