sábado, julho 29, 2023

Joy Ride


Este filme é muito parvo, ou não fosse produzido por Rogen e Co. Há demasiadas cenas idiotas a acontecer e o enredo é colado a cuspo. No final há um plothole tão gigante que dava para meter lá uma pirâmide.

Contudo...

É super divertido. Elas são fixes e têm piada. E há cenas que podem ser parvas ou não fazer sentido, mas não é por isso que deixam de ser hilariantes. Quando vi o trailer de Joy Ride fiquei muito entusiasmado com o filme. Não desiludiu.

segunda-feira, julho 24, 2023

A Fish Called Wanda


Clássico. Mega clássico. Perdi a conta à quantidade de vezes que vi este filme, em miúdo. Tem tudo. Gente divertida. Kline a fazer um papelão, contracenando com um genial Palin. Cenas engraçadas atrás de cenas engraçadas. Uma trama interessante. A Lee Curtis no topo da sua existência e carreira (não lhe reconheço os papéis anteriores, que a rotulavam de «scream queen»). Um pobre desgraçado com uma vida mundana, a acabar com tudo o que se pode desejar.

Que filmaço. E ainda o é. Tive todo o prazer em revê-lo. Já a minha senhora...

Bem, que se pode dizer? Foi uma boa relação enquanto durou. Só espero que a Madame M. venha a ter melhor gosto.

sábado, julho 22, 2023

Robots


Mais um filme em que robôs começam a fazer maior parte dos nossos trabalhos. Assim como, em alguns casos, tomam mesmo o lugar dos humanos.

Sonho tanto com este dia, que já esteve mais longe. Infelizmente, não deverá acontecer no meu tempo.

Falando sobre o filme, o que suponho seja relevante, a premissa é engraçada - um mulherengo e uma interesseira têm cada um um robô sósia, sendo que estes fazem os seus trabalhos sujos -, mas não tem muito mais que isso. Ou não fosse o filme baseado numa short story. E, em boa verdade, o par não tem química alguma. Fazem bem de robôs, mas é apenas isso.

sexta-feira, julho 21, 2023

What's Your Number?


Eu tenho uma lista de filmes para vermos. Pesquiso apps de streaming e listas na net, para ter presente o que gostamos, o que quero ver, o que acho que a minha senhora quer ver, as novidades, e coisas mais antigas, que possamos ter perdido. Dá-me jeito ter a lista, para quando sou eu a escolher o filme ter presente o que há disponível e seleccionar a melhor opção para nós. Tenho em conta o ambiente, quanto tempo temos, tendências, etc.

Quando é a minha senhora a escolher, ela abre a Netflix e selecciona a primeira coisa que aparece em destaque.

Neste caso escolheu um filme que chegou há pouco tempo à Netflix, que eu já tinha visto, e que tem não só o Captain America, mas ainda o Starlord, o Falcon, o Sylar e o Bilbo. Antes deles serem quem acabaram por ser. Não deixa de ser algo impressionante. O chocante é que a estrela, no meio deste elenco todo, era a Anna Faris, então casada com o Starlord, que aqui tem um papel secundário. Nem sequer era o male lead.

O final dos nillies / início dos 2010s foi um período estranho.

Teen Wolf


Não acredito que achava que a cena dele fazer o pino em cima da carrinha era real. Que «inocente» que fui em tempos. Mais, como é que não fazia ideia do Fox ser Canadiano? Se calhar sabia e esqueci, mas ele sempre pareceu um rapaz tão Estado Unidense...

O certo é que tinha ideia deste filme ser muito mais divertido do que realmente é. Não que seja mau. O Fox consegue sempre entreter, seja a fazer o que for. Mas não me lembrava da mãe não estar presente, por exemplo. É estranho.

Foi engraçado de rever, mas ao fazê-lo manchei um pouco a imagem do filme, que tinha na cabeça. A verdade é essa.

quinta-feira, julho 20, 2023

What We Do In the Shadows


Dia de descanso e sossego (sempre que a Madame M. o permite), sendo também dia de celebração anual cá em casa. A juntar a isso, tenho momentaneamente uma subscrição do Prime. Logo...

Somos fãs das séries que saíram deste mocumentary. Somos fãs de Taika e Jemaine. E a minha senhora não tinha visto. Não que sejam necessárias justificações para ver ou até rever. WWDITS, o original, é super divertido. Foi por isso que teve duas séries spin-off e «pôs no mapa» o Taika. Pelo menos. Não sei se o Jemaine já estava no mapa à custa do Flight of the Conchords.

domingo, julho 16, 2023

Legally Blonde 2: Red, White & Blonde


Bem, se vimos o primeiro...

O problema é que não vale a pena. A sequela é só a parte pior do primeiro. A mesma parvoíce daquele último terço. Tudo muito absurdo, com momentos musicais também, e apenas um par de piadas engraçadas.

Convenhamos que boa parte do filme é exactamente a mesma premissa do primeiro. É aquela típica sequela de Hollywood, com tudo igual ao que funcionou, mas num cenário diferente.

Consta que há projecto para o terceiro. Pois...

sábado, julho 15, 2023

Legally Blonde


Foi um dia complicado. Era preciso algo leve. A minha senhora nunca tinha visto este clássico.

Não estou a gozar. O filme é uma espécie de referência. Quando vi, nos tempos idos, achei que era só um filme tolo, sobre uma loira meio tonta, que vinga como advogada. Afinal é um filme sobre relações positivas e encorajadoras entre mulheres. É sobre female empowering. E marcou uma geração de jovens moçoilas, fazendo-as acreditar que podem ser o que querem.

Não vi nada disso no primeiro visionamento. Vi muito disso agora. Mas só em parte. Há ali um momento em que o filme dá a volta. Na dance routine do «bend and snap». Começando com essa e até ao fim do filme, foram cenas cringe atrás de cenas cringe, com muitas más interpretações à mistura. Foi difícil de ver, em certos momentos.

domingo, julho 09, 2023

You Hurt My Feelings


Filme simpático, com Louis-Dreyfus a tentar ser séria. Não que não consiga, ou que não o tenha feito antes. É só que continua a ser difícil não imaginá-la em certos papéis. Mais que não seja porque neste filme diz ter saudades de diners. Quer dizer... Come on!

Bastante talento presente. Algumas cenas bem interessantes. Mas muitos «problemas» de gente branca privilegiada. Como, por exemplo, ter sucesso profissional e, mesmo assim, duvidar das suas capacidades. Pagar demasiado por terapia, achar que não serve para nada, mas continuar a ir. Ou miúdos desiludidos com a vida porque sempre lhes foi dito que eram capazes de fazer o que quisessem.

Este filme teria sucesso há um par de décadas. Agora chega tarde e a horas bem mais complicadas.

sábado, julho 08, 2023

Are You There God? It's Me, Margaret.


Este filme, esta história, está longe de ser para mim. Nem sequer é para as actuais pré-adolescentes, parece-me. Foi uma história para jovens moçoilas, até ao período (no pun intended) em que passou a haver Internet.

Os jovens passavam por uma fase esquisita em que sofriam alterações físicas e não sabiam que se passava. Os jovens ainda têm estas experiências, atenção. A diferença é que basta pesquisar um bocado na net e cedo encontram pornografia.

Chegando a esta fase, deixa de haver grandes dúvidas, e os problemas passam a ser outros.

sexta-feira, julho 07, 2023

The Out-Laws


Juntar a troupe do Workaholics com a produtora do Adam Sandler é uma ideia... Interessante, vá. Se bem que não estavam todos do Workaholics. Faltou o Anders. Deve andar a fazer algo de muito import... ahahahahahahaha

Este filme é muito parvo. Mais do que fazia parecer. Contudo, confesso que achei a cena no cemitério hilariante. Valeu a pena por isso. E a conversa da orgia também, é verdade. Dois momentos bem divertidos em hora e meia de filme. Não está mau.

quinta-feira, julho 06, 2023

Happy Death Day


Groundhog Day, mas a moça é assassinada no dia de aniversário. Só morreu 16 ou 17 vezes. Não foi o chorrilho pelo qual passou o Murray. Se bem que Murray não morreu todos os dias.

Tem alguns momentos bem engraçados. E a premissa está fixe. Não a da repetição, embora eu aprecie o famigerado gimmick. Refiro-me à moça ter a oportunidade de resolver a sua morte, de ir percebendo quem é (ou não é) o assassino, em cada iteração. Achei piada.

O final estava a irritar-me imenso, porque não fazia sentido algum. Mas lá resolveram. Também convenhamos que não podemos esperar muita lógica dum dia que se repete vezes e vezes sem conta, sem grande justificação.

domingo, julho 02, 2023

Fast X


Oh raios, isto é a primeira parte? Quer dizer, sim, eu sei que é o 10.° filme. Tive um bom professor a ensinar-me numeração Romana. Calma! Não sabia era que terminava em To Be Continued.

Sendo que a acção nestes filmes continua épica, começo a ter alguns problemas com as cenas que não são de acção. Todo o momento na ponte, no Rio de Janeiro, foi miserável. Tinham armas apontadas ao Momoa. Ele ficou sem a refém. Era só dar-lhe um tiro. Tudo terminava ali. Quer dizer, mais ou menos. Os mercenários continuavam a ter o dinheiro do lado deles, com ordens para matar Dom e família, suponho. Mesmo assim. Ficavam sem o «chefe». Sempre ajudava.

Visto que vou ver mais uma parte (pelo menos), não vou alongar-me. Ficam apenas três notas simples.

1. Vi um recap antes do filme e fiquei logo saturado. Aconteceu taaaaaanta coisa até chegarmos a este X. É absurdo.

2. A forma ligeira como uma criança disparou mísseis e matou uns quantos mercenários, nos seus carros, fez-me alguma confusão. O miúdo não destruiu apenas veículos. Matou pessoas. Não é assim tão simples.

3. Este nem devia ser o ponto 3. É um 2.1 ou 2.2, na verdade. Família. Estão sempre a falar nisso e tem sido a base do personagem de Dom. Ainda mais nos últimos filmes. Mas... Então e as famílias que eles destróiem, enquanto andam com os carros em alta velocidade, a criar constantes acidentes? Na autoestrada Portuguesa não foram só carros de mercenários que iam explodindo, convenhamos.

Bem, estes filmes não são para ser levados a sério. Interessa é ver explosões e o Dom a desafiar todas e quaisquer leis da física, equipado «apenas» com um Mustang. Isso sim é que interessa. É o que estes F&F fazem melhor. Venha daí o XI. Mal posso esperar.

sábado, julho 01, 2023

Somewhere in Queens


Não começou mal, este exercício de realização do cómico Ray Romano. É verdade, de «toda a gente gosta dele», decidiu agora saltar para «toda a gente é-lhe indiferente». Porque por muito que não tenha começado mal, ninguém vai fazer grandes referências a este filme no futuro. E quando digo «futuro» falo de mais à frente no ano.

Começo interessante, um meio que perdeu-me, e um final que surpreende um bocadinho. É isto. Não é pouco. Simplesmente não o suficiente.