sexta-feira, março 04, 2022

Groundhog Day


Isto anda fraquinho no blogue porque o mundo não nos dá assim muita coisa interessante para ver. Pelo menos aos meus olhos. Ando sem vontade de ver o que tenho em carteira. Acho que tem sido bastante óbvio, com os (cada vez mais) constantes revisionamentos. E aqui entra Groundhog Day, o clássico filme,a referência maior para todo um género. Género esse que anda popular, hoje em dia, com séries e filmes a repetirem (no pun intended) o enredo de estar preso num loop eterno.

Sobre o filme em si, não tenho grande coisa a dizer. É óptimo. Quem nunca o viu, talvez devesse ver. Se bem que, para quem não teve interesse até agora, talvez não seja o melhor filme. Todos nós que conhecemos e gostamos, já o vimos mais que um par de vezes, por certo. O que tem sempre piada, de repetir algo que repete-se por si só. Mas a verdade é que não me lembrava de tudo do início, antes do loop começar. É curioso. Vi e revi várias vezes todas as cenas do meio. Sei falas de cor. Só que aquele início «normal»... Tinha praticamente zero memória. É curioso.

Um outro detalhe fixe do filme, que descobri há pouco tempo, é a maneira como filmaram. Ramis, conhecendo a forma como Murray é e como trabalha, sabendo perfeitamente que o amigo e colega é como os miúdos e cedo farta-se dum «brinquedo», ficando birrento, decidiu gravar o filme do fim ao princípio. Assim começou com as cenas em que o personagem de Murray estava bem disposto, acabando a produção com as primeiras cenas do filme, em que Murray era um traste insuportável.

Os génios não são só os que criam, mas também os que sabem lidar com os outros génios, tirando o melhor deles. Grande Ramis.

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