sábado, abril 27, 2024

Rebel Moon - Part Two: The Scargiver


Comecei a ver pensando «este será o último Snyder que vou ver». E estava OK com isso. A realização deste «final à vista» do terror que foi ser obrigado a ver os seus filmes, fez-me apreciar as más interpretações, os planos fechados em gente bonita sem propósito algum, as intermináveis e escusadas cenas em câmara lenta, o foco nas partes erradas da narrativa, a banda sonora execrável... Bem, podia estar aqui um bom bocado. Acho que já deu para perceber. Estava a ver alegremente.

Pelo meio desliguei e comecei a ver reels no Instagram, confesso. Ia levantando os olhos e era mais um clichê. É fácil acompanhar um filme quando já se viu todas as cenas noutros filmes. Era a última vez. Não estava a custar. Não voltaria a dar para o peditório deste palerma. Usarei o meu tempo para coisas decentes. Não precisa haver qualquer compromisso nesta fase. Até que chego à cena final do filme.

Ele quer fazer um terceiro desta b0st@ de universo. Esta m€rd@ pegada não acaba aqui. F000000d@-s€!

Teenage Mutant Ninja Turtles: Mutant Mayhem


Tenho de aproveitar que as miúdas estão fora para ter um pouco de tempo de sofá. Não sozinho. Com o gato. Mas ele não tem opinião sobre o que vemos. Convenhamos que dorme durante quase tudo. É muito esquisito.

Já eu ando para ver este filme desde que saiu. As Tartarugas são uma referência para mim. Primeiro genérico que sabia a letra. Bom filmes que vi e revi, dando-me sempre vontade de andar aos saltos pela casa. Marcaram a minha infância. Não só a minha. Felizmente também a de Rogen e companhia, que arranjaram maneira de contar uma história porreira sobre este personagens. Ao contrário do Sr. Bay. Em animação fica mais fácil. Verdade. Talvez deveria ter sido sempre o método preferencial.

E agora? Que devo eu fazer com o meu temporário momento a solo? Talvez uma sesta.

sexta-feira, abril 26, 2024

Molli and Max in the Future


Engraçado. Fizeram uma espécie de When Harry Met Sally, mas no futuro e sem entrevistas a outros casais. Sem a famosa cena do orgasmo no restaurante, também. Talvez com a mãe do realizador. Essa parte não sei.

E tudo faz sentido. Apesar de ser um futuro estranho. Porque são relações e o medo que por vezes temos delas. É algo comum a todos, mesmo que seja há 300 anos ou num futuro distante.

sábado, abril 20, 2024

The Greatest Hits


Gosto sempre quando alguém pega em algo banal do dia a dia - uma idea, uma frase feita, um conceito -, é disso faz um filme. Nem sempre funciona. Maior parte das vezes não funciona. Desta feita parece-me que funcionou.

Há coisas que nos levam a pensar no passado. Um som. Um cheiro. Um sabor. Basta andar na rua e levar com um perfume e, imediatamente, voltamos a estar com uma pessoa que não vemos há anos. Uma música leva-nos ao local. Faz-nos viajar no tempo.

É o que sucede aqui. Sempre que ouve certas músicas, a miúda viaja para o momento em que as ouviu com o ex. Não é a coisa mais saudável do mundo. Especialmente se o ex tiver morrido entretanto. Mas, pela duração duma música, dá para voltar a sentir tudo o que se sentiu da primeira vez. O problema é que há músicas maiores que outras. Era terem passado o tempo todo a ouvir o Rhapsody ou o Free Bird. Talvez assim desse para mudar alguma coisa. Com as musiquetas que o casal ouvia não deu para a moça mudar nada.

sexta-feira, abril 19, 2024

The End We Start From


The End We Start From é um Children of Men sem tiros. E com muitas mais crianças.

Para mim, este filme foi aterrador. Se já com casa, dinheiro no bolso, comida, aquecimento, água, brinquedos, telemóvel, roupa, um tapete almofadado gigante, a minha senhora, Internet, camas, o gato para distrair, se já com tudo isto é difícil viver com uma criança, então sem nada destas coisas...

Ui!

É vir um qualquer apocalipse temporário, da treta, e eu estou fora. Desisto logo ali à cabeça. Nem tento. Já ir de férias parece-me um desafio impossível, quanto mais isto. Não. Nem pensar!

terça-feira, abril 09, 2024

Lisa Frankenstein


Que raios acabei de ver?

Nos anos 80, uma adolescente traumatizada (não só por serem os anos 80) faz um desejo numa fatídica noite. Quer estar com a pessoa que jaz numa campa, tendo morrido há muito. Isto faz com que o rapaz volte à vida e comece a matar gente. Como forma de vingar a sua dama, mas também para obter peças extra.

Exacto. Esta história deu em filme.

domingo, abril 07, 2024

Música


Não era para ver este filme. Pareceu-me fraquinho. Só que tem romance. E se pinta romance, a minha senhora tem de ver. Não me custa. Tem a moça da outra cena, que pensava eu ser Portuguesa e afinal é Brasileira. Parecendo que não, a sua presença faz a diferença.

O filme tem a sua piada. É criativo. Assim como o criador, realizador, actor principal e músico encenador. Faz bonecos, também. Algo injusto, não? Tudo no mesmo pacote. Podiam ter dividido um bocadinho. Nada disso. Tudo no mesmo tipo com um penteado demasiado volumoso. Assim, ele faz tudo neste filme e pode incluir a mãe a fazer de mãe, e a namorada a fazer de namorada.

Jóia. Estamos de acordo.

sexta-feira, abril 05, 2024

Wish


Wish estava mal cotado e foi flop no cinema. Não quis acreditar que era mau. É um filme grande produção, de animação, da Disney! Eles têm a fórmula. Como é possível falhar? Não acreditei. Não havia como.

Até que vejo os primeiros minutos, onde explicam o universo e a história, e nada fez sentido. Naaaaaaada! Não tem lógica nenhuma porque as pessoas haveriam de abdicar dos seus desejos e, pior, achar isso positivo. É absurdo.

Cinco minutos dentro, sem perceber o que se estava a passar, e entendi perfeitamente porque este filme foi um fracasso.