quarta-feira, dezembro 31, 2014

The Interview


Só para fechar o ano muito rapidamente com o filme mais polémico dos últimos 365 dias. Pelo menos polémico recentemente. Se calhar houve algum ainda mais polémico. Não me lembro.

Nunca saberemos o verdadeiro sucesso que este filme poderia ter tido. É impossível analisá-lo esquecendo tudo o resto. Era preciso ser um completo info-excluído/ermita para não saber que se passou. Como tal, temos aqui um sucesso ainda antes de estrear. Porque não há nada que o americano goste mais do que apoiar algo anti-censura. Liberdade de expressão é o mais importante... bla bla bla. Se pelo meio der para enaltecer os restantes valores e mais valias do país, melhor. O mais irónico, no meio disto tudo, é que os principais mentores deste projecto são canadianos.

A Diana Bang (sim, é o nome verdadeiro da Sook) é a minha nova paixão. Se aparecer em mais alguma coisa (sinónimo de «não me esquecer dela»), entra no Top 10, de caras.

Coherence


Gosto destas histórias que colocam pessoas normais em situações nada convencionais, sem ter aquele peso de terem que salvar o mundo, ou sobreviver a todo o custo. Talvez deva fazer uma introdução, já que este filme é pouco conhecido. Será?

Um grupo de amigos junta-se para jantar, numa noite em que um cometa passa muito perto da Terra. Coisas estranhas começam a acontecer, em teoria por causa da ocorrência celestial. Universos paralelos tornam-se acessíveis. Interacções com outras iterações são uma realidade, que acaba por ser assustadora. Durante umas largas horas nada mais existe no mundo, a não ser aquela casa e aquelas pessoas... elevadas a n.

Algumas reagiram mal. Outras ficaram curiosas. Se fosse confrontado com esta possibilidade, acho que estaria no segundo grupo. Não sou uma pessoa agressiva por natureza. Curtia conhecer outras versões de mim, por muito que quase iguais. Seria fixe poder mandar vir comigo, sem ser outra vez só comigo. Acho, claro. Só no momento se sabe como reagir. Pena que não possa acontecer.

Nada de interessante acontece na minha vida. sigh

terça-feira, dezembro 30, 2014

Dr. Cabbie


Ter personagens indianos, que têm sucesso nas suas vidas, é sinónimo de sucesso cinematográfico. Dr. Cabbie tem uma nota muito enganadora no IMDb. Não é que não tenha qualquer piada. Tem um bocadito, muito por força de achar piada ao Rajesh e à Bobbi Moore (ex-Princesa Diana). Não justifica a elevada cotação.

O filme é básico, com todo o enredo a bater nas teclas que estamos habituados a ver... quer dizer, ouvir, se vamos respeitar a metáfora. Depois há situação criminosas (literalmente) que somos obrigados a aceitar, só porque o personagem principal é bom rapaz. Como se não bastasse praticar medicina no banco de trás dum táxi (sítio super higiénico, já agora), ainda tem o desplante de receitar medicamentos. Sem receita, entenda-se. Sim, sabemos que o faz por bem. Não deixa de ser ilegal. Em situação normal, se víssemos uma notícia destas nos jornais, como até é usual vermos, de temos a tempos, condenaríamos as acções do «meliante». Como é um filme bem disposto... Vá, deixem lá o rapaz fazer o que gosta à vontade. Qual é o mal?

segunda-feira, dezembro 29, 2014

Dumb and Dumber To


- Would you like some hot tea with lemon?
- Oh no! I can see where you might think that. Two gentleman traveling together. But we're straight.

É impressionante como 20 anos é o suficiente para deixarmos de gostar de determinados personagens. Eu, como muita gente, achei um piadão a estes idiotas no primeiro. No segundo... Acabam por ser só um bocado irritantes. Se calhar também houve muita gente que o achou logo ao início. Se calhar não é uma questão de certo tipo de humor ter que surgir em alturas específicas. Se calhar.

Sei que este não foi tão divertido.

The Trip to Italy


Encontramos na sequela mais do mesmo. Muda o cenário, mas a premissa é igual. Dois amigos a dizerem tontices, de parte a parte, num país diferente. E vá, continuam a comer e a passar por crises pessoais.

Não sei os contornos todos. Talvez fosse fácil pesquisar e descobrir. Não estou para isso. Parece que estas serão as versões cinematográficas da série homónima. Só que na série parece ser Coogan quem passeia. O amigo Rob terá aparecido algures, como outros indivíduos acabaram por fazer. Serão os filmes compilações das melhores cenas? Prefiro assim. Não sei se seria capaz de ver temporadas inteiras, mesmo que britânicas, deste nível de ócio e opulência.

Claro que seria capaz. Que tontice. Já vi tanta coisa pior.

terça-feira, dezembro 23, 2014

Men, Women & Children


Relacionamentos modernos. Cenas. Maneiras diferentes e digitais de interagir. Estamos a tornar-nos autómatos. Atenção limitada. Sempre ligado. Demasiada liberdade. Demasiado acesso a tudo. Outras cenas.

bah

Não interessa o que possa dizer do filme. Poderei ser o mais eloquente e articulado que alguma vez tenha sido. Não fará diferença. Será o mais fraco de todos os filmes de Jason Reitman, cavalheiro que já leva com uma bela colecção de películas. Eu achei piada. O que é certo é que nunca vou conseguir convencer ninguém a vê-lo. Tudo porque tem o Adam Sandler. E nada que tenha o Adam Sandler poderá alguma vez ser bom. Mesmo que já tenha feito bons filmes. É o Sandler. É impossível.

segunda-feira, dezembro 22, 2014

The Disappearance of Eleanor Rigby: Them


Foi um dia de ruivas. Parece-me bem. Mais assim fossem.

Neste caso, Chastain tenta esquecer uma tragédia familiar, o que a faz esquecer também a relação com McAvoy. Tal é uma chatice. Porque ela desaparece em pleno caos emocional e o rapaz fica meio à deriva. Tentam encontrar-se, que é como quem diz «ele procura-a várias vezes». Ela vai dando um ar da sua graça, volta e meia, mas cedo volta a desaparecer.

O projecto parece ter sido feito em partes. Pelo menos foi assim que conheci disto. Terão separado a parte dele e dela. Pensei em tentar arranjar maneira de ver assim, em partes separadas. Mas teria funcionado? Qual ver primeiro? E a segunda não perderia impacto? Teve que ser assim, da forma convencional. Fica a nota para se alguém se quiser aventurar.

domingo, dezembro 21, 2014

Still Alice


Julianne Moore passa o tempo todo agarrada às memórias, que lhe escapam a uma velocidade alucinante. Tem uma variante rara de Alzheimer.

Já eu quero esquecer este filme o mais rapidamente possível.

sábado, dezembro 20, 2014

The Boxtrolls


Não há nada a apontar a Boxtrolls. É um filme ternurento, que bate em todas as teclas certas com alguma agilidade. Foi pena não ser para mim.

Está longe de ser um ponto negativo. O grande problema reside do lado do espectador.

segunda-feira, dezembro 15, 2014

Comet


- I can't believe you're curing cancer now. Does that mean you've stopped hating people?
- Not at all.

Odeio cada vez mais comparar qualquer filme a outra coisa que já tenha visto. Comet é um misto de dois filmes que adoro. Como tal, gostei muito de Comet, mas nunca poderei dizer que o adoro. Talvez amanhã. Talvez daqui a uma semana. O verdadeiro teste será se me lembrar dele daqui a uns tempos largos. Costuma ser bom sinal e quer dizer que cresceu. O que é certo é que Comet deixou-me com aquele gosto maravilhoso no final. Deixou-me baralhado e a apreciar, uma vez mais, esta maravilha da 7.ª arte, que tanto adoro como odeio.

Amo saber que há pessoas que vão sentir o mesmo sobre este filme, que eu sinto pelos outros dois. Por pessoas, entenda-se crianças. Não é depreciativo. Justifica não terem visto os outros e acharem este especial. Como eu que também não conheço e não vi os que influenciaram os que adoro.

Amo a construção desta narrativa e os efeitos que se meteram pelo meio das cenas. Quase todos.

E amo a Emmy Rossum, que está perfeita em todas as cenas, com vários penteados e estilos quase radicalmente diferentes um do outro. A mulher é extraordinária. E digo-o sem uma ponta de luxúria, embora a tenha. É o maior elogio que posso fazer. Porque existirão um bilião de mulheres mais bonitas. Só que Emmy tem uma cena... É-lhe natural. Um saber estar e ser. Uma sensualidade tremenda que a coloca a léguas de todas as outras. E fosse eu não hetero, acharia o mesmo.

Gostei muito de Comet. Talvez seja por não esperar nada. Talvez seja por completar um fim-de-semana que já estava a ser para lá de agradável. Talvez esteja especialmente afável pelo resultado que se deu esta noite. Não sei. Sei que veio no momento certo e mereceu a minha total atenção. Coisa rara nos tempos que correm.

domingo, dezembro 14, 2014

The King of Kong: A Fistful of Quarters


Considero-me como um grande geek. Adoro muitas coisas que, se fosse um adolescente americano nos anos 80/90, colocar-me-iam em sérios riscos do «problema» que hoje em dia rotula-se de bullying. Não fui grande alvo disso. Fui por outras coisas, mas nunca por gostar de BD, filmes estranhos, músicas não populares, séries, jogos ou outras coisas deliciosas do género. Rocei sempre o nerd, mas nunca cheguei lá. Talvez fosse essa a diferença.

Uma coisa é certa. Estarei perto do nerd, mas a léguas do que estes cavalheiros são.

The King of Kong é das coisas mais nerds que vi na minha vida. E o bully que existe e sempre existiu de forma ténue na minha pessoa tem vontade de maltratá-los. Confesso. É o nerdismo levado a um extremo absoluto, ao nível religioso (que foi algo que nunca entendi). A trama que inventaram para tornar esta história, esta rivalidade, interessante...

São dois totós com demasiado tempo livre nas mãos, que são muito bons a jogar um jogo. E atenção que vejo mérito em ser bom em qualquer jogo, seja futebol ou Pong. Só que estes gajos... Epá, lamento. Não dá. Não consigo ver uma relação Messi/Ronaldo... ou melhor, Maradona/Pelé, para não ser tão conflituoso e trazer para aqui comentários que não fazem sentido (as pessoas são demasiado emotivas sobre a primeira parelha)... nestes dois cromos. Um deles realmente parece até ser um tipo fixe, apesar da obsessão. Poderá ser a maneira como o pintam no documentário, para melhorar a história. O outro é o totó-mor, rei dos totós. Um daqueles tipos para os quais nunca tive paciência. Ou então é manipulação narrativa. Sei lá.

Suponho que seja igual. Não interessa se envolve milhões de euros, mulheres diferentes a cada dia da semana, carros ou casarões, ou mesmo só um grupo restrito de cromos de borbulhas a idolatrarem-te numa casa de jogos. A partir do momento que és o melhor do mundo em alguma coisa, passas a ser um idiota. Só a escala é que muda. E sim, é sempre ridículo.

sábado, dezembro 13, 2014

Horrible Bosses 2


Um daqueles casos raros em que a sequela é melhor que o original. Pelo menos para já. Lembro-me de zero do primeiro, se bem que, segundo o que escrevi, até apreciei. Suponho que gostar do elenco faça toda a diferença. Estaria muito bem disposto quando vi ambos? Será que se sair o terceiro também vou achar este mau, só porque já não me lembro dele?

Às vezes ter um blogue ajuda a perceber se gostei dum filme ou não. Neste caso foi só confuso. Podia jurar que não tinha gostado.

Bem, insanidades a roçar o Alzheimer à parte, este teve uma data de boas idiotices que fez com que os personagens principais se safassem de quase tudo, de forma bastante lúdica. Teve Aniston a ser particularmente ordinária, algo que aprecio a todos os níveis, vá-se lá saber porquê. E tem o Chris Pine a repetir um papel de vilão histérico e meio parvo. Adoro. Adoro-o, aliás. Não é de agora. Adoro o seu Kirk. Mas começa a tornar-se doentio. Começa a roçar um mega-mancrush.

Não sei se estou preparado para ter outra relação deste género na minha vida.

The Hundred-Foot Journey


Outro óptimo exemplo dum póster péssimo, a dar uma imagem errada dum filme. Não que o filme seja muito melhor da palhaçada mostrada aqui, mas também não é isto. Não tem Mirren como personagem principal, para já. É apenas a actriz mais conhecida do elenco. Do mundo ocidental, atenção. Não faço ideia se qualquer um dos indianos é mega estrela de Bollywood, porque isso torna o póster ainda mais ridículo.

Cláusulas contratuais de actores à parte, o filme também não é esta palhaçada que se vê aqui, em que mais parece um filho bastardo da Mary Poppins. É uma história duma família que sai de país, depois dum trauma, à procura dum melhor pouso para o seu restaurante. Acabam por encontrá-lo no meio de França, sítio conhecido pela sua arrogância... eeer, queria dizer prepotência... não, não, queria mesmo dizer pela sua culinária. E pela maneira como recebem estrangeiros.

A partir daqui entra um pouco de fantasia à Hollywood, mas ainda não à Mary Poppins. A culinária indiana mistura-se com a francesa, entrando ainda no popular, hoje em dia, campo da fusão. E é neste ponto que deixa de fazer qualquer sentido. Porque se caril se misturasse com cordon bleu, alguém já o tinha inventado.

Lamento. Podem fazer filmes sobre deuses com martelos, homens que voam, ou cientistas geeks que vão para a cama com modelos. Agora, metam-se a inventar com comida e aqui o DaMaSCo fica chateado. Esse é o meu limite.

sexta-feira, dezembro 12, 2014

I Origins


Já tinha apreciado o primeiro filme grande deste realizador. Ambos têm o mesmo registo. Um misto de ficção cientifica/metafísica - que alicia a um outro tipo de público de géneros menos «convencionais» - e histórias profundas, de base o mais humana possível - que apela à grande maioria do público espectador mais... lá está.

A história aqui é boa. É simples, por muito que altamente improvável. Um casal tem um primeiro encontro numa festa de Halloween. O rapaz só lhe vê os olhos. A rapariga vê aquele tipo de coragem muitas vezes associadas a geeks científicos. (Ele vacilou no momento em que iam pinocar, logo no primeiro encontro. Daí resultou o fracasso do encontro.) E sim, falamos de duas pessoas que se conheceram naquela noite, em que lá percebemos que uma é um geek daqueles grandes e ela é modelo. Só em Hollywood ou na melhor das ficções científicas... lá está.

O desenrolar da narrativa é bom. O terceiro acto está bem conseguido, embora tenha um personagem estranho de ter aparecido e uma cena completamente descabida que fez-me dar muitas voltas no meu novo poiso preferido no mundo. Durante uns minutos agoniantes, juro que pensei que a história ia por outro rumo completamente diferente, muito mais dramático. Ou não tivesse eu maldade na cabeça e no coração... lá está.

Este último «lá está» não fará qualquer sentido sem ver o filme. Talvez nem faça mesmo tendo visto o filme. Tentei fazer uma cena engraçada com o texto. Não teria funcionado com um melhor escritor. Não era assim uma cena tão engraçada...

quinta-feira, dezembro 11, 2014

The Skeleton Twins


Há listas de pessoas e entidades várias onde este filme surge como um dos melhores do ano.

Sou o primeiro a dizer que não é por um actor ser «cómico», que não saiba fazer coisas com mais substância. Isso prova-se com a parelha de «irmãos», que nos presenteiam com uma história sentida de gémeos muito, mas muito deprimidos com o mundo. O desequilíbrio químico estará presente, embora os mais tradicionais na forma de pensar poderão apelar que é apenas um condicionamento familiar. O pai suicidou-se. Logo os irmãos têm uma tendência para o acto, tendo ainda uma proximidade tal que acaba por aproximá-los (e em boa hora) nos momentos de decisões muito infelizes.

Não colocaria numa lista de melhores do ano, mas muito porque estou cada vez mais esquisito e infantil na minha apreciação cinematográfica (houve demasiados blockbusters, entenda-se), mas é realmente um bom filme. Prova que a indústria poderá ter alguma esperança de fazer coisas simples, de qualidade. Já se serão viáveis economicamente, não sei. É preciso repensar o modelo de negócio, e isso é algo que não quero fazer a estas horas.

quarta-feira, dezembro 10, 2014

St. Vincent


No outro lado do prisma, contrastando e muito com o último post, temos St. Vincent. A crítica recebeu-o com os maiores elogios, muito por causa da interpretação de Murray, que é genial, como sempre. Tudo o resto está longe de o ser. A história é básica a vista milhentas vezes. Os restantes actores não estão à altura. E o miúdo é facilmente esquecível. Aliás, já nem me recordo da tromba do imberbe. McCarthy, ao contrário do que se poderia esperar, começa a saturar imenso. Faz sempre o mesmo papel. E se seria tolerável a um nível pequeno de séries, quando começamos a falar de produções maiores, com os nomes que daí advêm, é tudo menos. Já não há paciência.

Lamento, minha querida. Quero gostar de ti. Faria sentido que o fizesse. Estás a tornar a tarefa impossível.

terça-feira, dezembro 09, 2014

This Is Where I Leave You


A reacção inicial, ao saber do filme, foi de entusiasmo. Elenco óptimo. Uma temática negra. Alguns «cromos» a ter em conta. Tudo OK. Teria visto o filme mais cedo, até em piores condições, não fosse a má cotação no IMDb. Nem sempre é regra, mas em mais ocasiões acertam do que erram. Terá ajudado, com certeza. Num qualquer universo paralelo terei escrito um texto completamente diferente, em que mandava vir com os «deuses» de Hollywood que desperdiçaram mais uma boa ideia.

Assim, acabo por dizer que foi divertido, como esperava. Que teve algum sumo, como se previa. Que foi um prazer ver estes actores a fazerem estes personagens, com alegria e inteligência, como seria de esperar. Foi com gosto que vi a dupla de irmãos Bateman e Fey. Foi com júbilo que deliciei-me com uma história duma família pitoresca. E foi com apreço que vi e ouvi todas as piadas sobre as mamas falsas (da personagem?) de Fonda, culminando com a Fey a apertá-las, elogiando o plástico nos recém-retocados montes peitorais da famosa actriz, que aqui interpreta a sua mãe.

Haverá melhor referência para terminar um post?

sábado, dezembro 06, 2014

Northern Soul


Este póster é péssimo demais. O filme está longe de ser tão mau como aqui parece. É um filme que, não sendo incrível, satisfaz maior parte dos meus requisitos: história simples, personagens não demasiado elaborados mas aprazíveis, boa banda sonora e bastante envolvimento musical no enredo, miúdas giras... ou, neste caso, uma miúda gira, tipos com buços...

Northern Soul é sobre uns miúdos muito entediados em Inglaterra, que descobrem o soul. O resto é bastante previsível e igual a milhentas outras coisas mas, sinceramente, num sábado que se queria pachorrento, foi mais que suficiente.

sexta-feira, dezembro 05, 2014

The Maze Runner


Spoilers à parte, o final irritou-me. Depois deixou de irritar-me. Continuei irritado durante um pouco. E agora não sei que sentir.

Soube do filme há quase um par de meses, através dum póster, em terras estrangeiras. Parece que é baseado num qualquer bestseller. Não são todos? A premissa acaba por ser sempre a mesma: pessoas novas a fazer coisas. Não se vê muitas coisas a serem feitas, na realidade. Neste só correm. Aquela cena da moda.

A história precisava de tempo para desenvolver. Os personagens do mesmo. A acção acaba por passar-se demasiado depressa, o que tira impacto a todo o envolvimento.

E se há coisa que um labirinto precisa é de envolvimento.

quarta-feira, dezembro 03, 2014

Magic in the Moonlight


- I'm gonna take care of you and pamper you for the rest of your life. Do you like to travel? I mean, on yachts? Do you like to go to parties and buy jewels and clothes and go dancing? I'm a very good dancer.
- I'm sure I could get used to yachts and jewels.

Imagina-se a Emma Stone a dizer isto com o seu ar meio perdido, a tentar ser simpática, apesar de não conseguir esconder que é tudo o que não quer. Como é possível não morrer de amores por ela?

Bem, aqui está um pouco mais magra do que dantes. No meu entender, demasiado magra. Mas aos olhos de maior parte do mundo, eu sou um pouco insano.

Vá, seja. Terei que amá-la pela sua mente e pelo humor seco. 

Pelo humor seco apenas, claro. Quero lá saber da mente duma mulher.