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quarta-feira, outubro 30, 2024

Beetlejuice


Que filme épico. Será o meu filme favorito do Burton. O que não é dizer grande coisa, já que não sou fã do rapaz. Mas este filme... Vi variadíssimas vezes em miúdo. Sabia falas de cor. Cheguei a ver uma série de animação divertida, mas que não acrescentou muito. Ou não tivesse nada a ver com o filme.

E depois há Keaton. É um papelão, como quase todos os que teve. Reza a história que só está tipo 15 minutos em cena, neste filme. Mas o personagem dá-lhe o título. E o actor mete o filme nos anais.

Nos anais, meus queridos!

domingo, maio 26, 2024

The Golden Child


Eu disse que este mês era só filmes grandes. E não há nada maior do que um filme no auge da carreira de Eddie Murphy, quando tudo o que fazia era um sucesso. Incluindo este clássico dos anos 80, que conta com metade do elenco de Big Trouble in Little China. E a parte espectacular nem é essa. Tanto Golden Child como LTiLC saíram em 1986. Que ano incrível para o cinema.

Vi muitas vezes Golden Child, em miúdo. Murphy era dos meus actores preferidos. Ninguém tinha mais pinta. Não havia muitas cenas que não me lembrasse no filme. E, mais uma vez, é um clássico dos 80. Não há cá character development, ou necessidade de explicar motivações, ou o que seja. É sempre a andar, a aviar fruta, que isto não convém ter mais de 90 minutos.

Saudades de tempos mais simples.

segunda-feira, julho 24, 2023

A Fish Called Wanda


Clássico. Mega clássico. Perdi a conta à quantidade de vezes que vi este filme, em miúdo. Tem tudo. Gente divertida. Kline a fazer um papelão, contracenando com um genial Palin. Cenas engraçadas atrás de cenas engraçadas. Uma trama interessante. A Lee Curtis no topo da sua existência e carreira (não lhe reconheço os papéis anteriores, que a rotulavam de «scream queen»). Um pobre desgraçado com uma vida mundana, a acabar com tudo o que se pode desejar.

Que filmaço. E ainda o é. Tive todo o prazer em revê-lo. Já a minha senhora...

Bem, que se pode dizer? Foi uma boa relação enquanto durou. Só espero que a Madame M. venha a ter melhor gosto.

sexta-feira, julho 21, 2023

Teen Wolf


Não acredito que achava que a cena dele fazer o pino em cima da carrinha era real. Que «inocente» que fui em tempos. Mais, como é que não fazia ideia do Fox ser Canadiano? Se calhar sabia e esqueci, mas ele sempre pareceu um rapaz tão Estado Unidense...

O certo é que tinha ideia deste filme ser muito mais divertido do que realmente é. Não que seja mau. O Fox consegue sempre entreter, seja a fazer o que for. Mas não me lembrava da mãe não estar presente, por exemplo. É estranho.

Foi engraçado de rever, mas ao fazê-lo manchei um pouco a imagem do filme, que tinha na cabeça. A verdade é essa.

terça-feira, junho 20, 2023

Innerspace


Este filme é ficção científica. Nem tanto pela parte de tornarem microscópica um veículo e um humano (tem sido feito muito em cinema, ultimamente). Mais pelo facto dum tipo que trabalha num supermercado ter dinheiro, não só para ser hipocondríaco, mas também por ir de férias. Ele não ganha para as consultas médicas, quanto mais para cruzeiros!

Micro-Herói deveria ser o nome no título deste post, na verdade. Quando comecei a catalogar o que via, e a escrever muito sem dizer nada, declarei que certos filmes seriam chamados pelo primeiro nome que conheci-lhes. Este filme tanto foi Micro-Herói, que sempre achei que seria Micro Hero em Inglês. Só há pouco tempo descobri que chama-se Innerspace.

Micro-Herói é para mim um filme tão clássico, que chegámos a ter um poster no quarto, eu e o meu irmão. É tão clássico que é o outro filme que o vilão do Commando fez. É tão clássico que foi aqui que terá começado a popular relação de Quaid com Ryan, relação essa que terminou quando ela se enrolou com o Russell Crowe num filme muito, mas muito pior. É tão clássico que não precisa de explicações ou grandes resumos.

Faz parte da minha infância. Faz parte de quem sou. E fico muito contente de ter-me lembrado de o ver novamente.

Agora, alguém explica-me como é que filmes espectaculares destes não estão disponíveis em streaming? Olha, tu, «alguém com dinheiro», 'bora aí criar um serviço de streaming só com estes filmes porreiros, que a malta gosta de encontrar a dar num qualquer canal de TV, num domingo à tarde? Faço um catálogo vencedor na boa, sem grande esforço. Tudo coisas antigas e baratas. É uma ideia vencedora. Não tenhas dúvidas.

quinta-feira, fevereiro 23, 2023

Mr. Mom


Há uns dias foi lançado um trailer do próximo filme do Flash, a sair algures este ano. Isto se o protagonista não se meter noutra encrenca entretanto. No dito trailer confirmam aquilo que maior parte das pessoas sabe há bastante tempo, que Michael Keaton volta a fazer de Batman no The Flash.

Para além de ter ficado «em pontas» - como maior parte dos fãs de Keaton e do seu Batman -, fiquei ainda com vontade de ver Mr. Mom. Este filme é uma referência não tanto pelo seu teor - embora tenha tentado ser bastante avançado para a altura, com o papel dum homem como «dono de casa» -, mas porque foi uma forma dos fãs de Batman terem atacado a escolha de Keaton para o papel. «Então o Mr. Mom vai fazer de Batman?! Que péssima escolha! Eu tenho quase 40 ano, vivo na cave da minha mãe e sou virgem. Sei bem do que falo.»

Foi a opinião dos nerds na altura. Da mesma forma como eu reclamei do Pattinson ter sido escolhido para o último Batman. Se bem que, quando saiu o anúncio, eu já não vivia na cave - que não era da minha mãe, já agora -, e eu já não era... Bem, a grande diferença é que eu tenho razão e estes nerds não. Porque Keaton é o Batman.

Também é o Mr. Mom, o Beetlejuice, o Vulture e várias outras coisas. O homem é bom no que faz.

domingo, fevereiro 19, 2023

History of the World: Part I


Hoje é dia de revisões... Revisionamentos? Rever coisas!

A Part I desta «história do mundo» saiu em 81. Contas assim de cabeça, foi há mais de 20 anos. Por aí. Parece que finalmente vai sair a Part II, em formato série, na Hulu. Vendo o trailer, parece que uma data de cómicos - que quando novos terão visto e achado piada aos filmes de Mel Brooks (como eu) -, fizeram pressão para o velhote fazer a sequela. Vai ter tanta piada como o primeiro? Todos nós sabemos de gingeira que não, mas é Mel Brooks. Um gajo não diz que não a ver mais de Mel Brooks, certo?

Da Part I, que vi muita vez em miúdo, lembrava-me pouco de cabeça. Tinha muito presente o momento em que Moisés traz 15 mandamento, mas deixa cair uma das tábuas, ficando apenas com os dez mandamentos que dEUS lhe deu. Claro que, ao começar a ver o filme, tudo voltou. Estava na memória lá mais atrás, nas pastas com nomes estranhos, onde não mexo há algum tempo. Mas estava tudo lá.

sábado, dezembro 31, 2022

Star Wars: Episode VI - Return of the Jedi


Toma lá três batatas para acabar o ano. Em grande. Com a melhor trilogia de todas. Uma das melhores trilogias de sempre.

Este é, contudo, um episódio contencioso. Terá sido a primeira instância de problemas entre os criadores e o público. Acontece que muita gente não gostou dos Ewoks e do desenrolar de história que estes trouxeram. Não me fez confusão alguma, como é óbvio, mas eu era um miúdo na altura. Cresci já com a trilogia completa. Não cresci ao mesmo tempo. Os adultos, que viram o primeiro em miúdos, não terão gostado tanto da fantochada. Literalmente. Temos pena. O adulto que sou agora (mais ou menos) continua a apreciar os Ewoks e tudo o que trouxeram para a mesa. Inclusive a série animada que vi em miúdo. Lembro-me de pouco. Não deve ter sido grande coisa. Fico contente que tenha existido, mesmo assim.

Depois desta polémica, outras vieram. Nessas estive do outro lado da barricada. Mas falaremos de Jar Jar a seu tempo. Para já é apreciar o bom da vida, despedirmo-nos deste ano e darmos as boas vindas ao próximo.

Star Wars: Episode V - The Empire Strikes Back


Que filme tão incrível. Continua a ser o melhor filme Star Wars, e uma das sequelas mais bem conseguidas da história. E nem faz muito sentido que seja o melhor. Porque é o do meio. Não há nada resolvido. Continua a conversa do anterior e deixa tudo pendente para o próximo. Não tem nem princípio nem fim. No entanto, tem tudo. É um contra-senso.

Tentei perceber em que cenas o Ford e a Fisher estavam todos esfodaçados. Não consegui. Reza a lenda que ambos foram para a coboiada com os Monty Python. A festa durou até ao dia seguinte e ambos foram para estúdio sem estar em condições. A verdade é que, sejam eles bons ou maus actores, não consegui ver assim grande diferença. Supostamente todas as cenas em Cloud City foram complicadas de filmar. Nunca reparei. Nem agora. Mais mérito para eles, suponho.

Teremos ainda tempo para ver o terceiro este ano?

sexta-feira, abril 22, 2022

Roxanne


Yup! Levei a nostalgia do dia longe demais. Acontece que, há uns tempos, referi uma cena deste filme a alguém. Desde então fiquei com voltade de o rever. Ao contrário do anterior, revi Roxanne já muitas vezes. Foi foi antes de ter blogue. Foi mesmo antes de haver Internet. Era uma das várias cassetes com a fita mais gasta.

Estava com algum receio de rever, dado que a premissa está longe de ser uma forma aceitável de cortejar alguém. Mas Martin é um doce e bastante vulnerável, tendo em conta o apetrecho na cara. Não sentimos muito que é um tipo velhaco, que enganou a miúda. Embora o seja.

É um tonto, este rapaz.

sábado, abril 02, 2022

Lethal Weapon


Murtaugh tem 50 e a barba começou-lhe a ficar grisalha. Eu tenho 41 e a barba está branca deste os trinta e pouco. Se ele está velho, eu então...

Este filme é muito mais anos 80 do que tinha ideia. Hoje vou embaçar os quatro, pelo que não quero alongar-me muito logo no primeiro. Fiquemo-nos pela cena final. Riggs e Murtaugh apreendem o capanga mau da fita na casa de Murtaugh. Surpreendem-no abalroando a casa com um carro de polícia. Não satisfeitos com isto, Riggs desafia o capanga para um mano a mano. Sem armas, só porrada. Assim, temos Murtaugh a acalmar os polícias que vão chegando, a dizer que é responsabilidade dele e que ninguém deve interferir na luta entre dois tipos (Riggs em tronco nu), enquanto água duma boca de incêndio cai sobre eles (tornando tudo enlameado) e um helicóptero sobrevoa e incide o holofote na briga. Ah, isto num bairro suburbano, em pleno dia de Natal. Há coisa mais action movie anos 80 que isto?

E nota-se que Mel Gibson estava acabadinho de sair do barco, não conseguindo disfarçar o sotaque em maior parte do filme. Mesmo só a dizer «hi» nota-se a origem from down under do rapaz.

Venha o segundo!

terça-feira, novembro 23, 2021

Some Kind of Wonderful


Tinha dois filmes para ver do John Hughes. Acho que vi os restantes, em vários momentos da minha vida. Os escritos e os realizados. Acho. Não tenho a certeza. Porque tinha ideia de ter visto este e o Baby, mas a verdade é que não me lembrava de nada de nenhum deles.

Deutch continuou aqui a colaboração que teve com Hughes, depois de Pretty in Pink, realizando este Wonderful. E funcionou bem para toda gente. Foi mais um bom filme para o portefólio de Hughes. Correu bem para o estúdio, que ainda hoje em dia capitaliza o filme com lançamentos de DVD e, provavelmente, enchendo o catálogo do serviço de streaming Paramount+. E Deutch acabou por casar com Lea Thompson, mesmo tendo mais dez anos que a moça. Tudo legal, calma. Apesar de Lea interpretar uma adolescente no secundário, tinha na altura - ela e os demais «colegas» - cerca de 25 anos. O certo é que, mesmo com a diferença de idade, ainda hoje estão juntos e têm duas filhas também actrizes. Como teria sido se Lea tem casado com Dennis Quaid, de quem estava noiva antes deste filme? Quaid não teria casado com Meg Ryan, por certo.

Foi um pouco de fofoquice de Hollywood dos anos 80, num misto de saudosismo e tentativa de capitalizar com a obsessão pelos anos 80, destas gerações mais recentes de jovens.

Some Kind of Wonderful é muito eighties. Há um meliante que parte um lápis, como forma de intimidar Eric Stoltz (funcionou, já agora), por exemplo. Trata os mesmos temas e tem personagens demasiado semelhantes aos demais filmes de Hughes. Mas não deixa de se ver bem e até ter uma ou outra cena interessante. Está longe de ser dos melhores do famoso realizador e argumentista, mas também longe está de ser o pior.

quinta-feira, novembro 18, 2021

She's Having a Baby


She's Having a Baby tem todos o clichês que se espera dum filme desta altura. Bacon casou novo. Sente que está a perder alguma coisa. O sogro não o curte. A esposa revela demasiado à mãe. Tem brigas com a esposa sobre as respectivas famílias. Tem de aceitar um trabalho que não idealizava, para pagar uma casa que não sabe se quer ter. É uma criança crescida. Os vizinhos falam apenas de coisas enfadonhas. O melhor amigo Baldwin (o original) está a viver à grande em Nova Iorque. Olha para outras mulheres. A esposa é muito rabugenta e nunca toma a iniciativa para ter relações... excepção feita quando quer ter uma criança.

Prefiro falar num clichê algo ignorado, que também apareceu em diversos filmes da altura e, se calhar, ainda agora. Porque é que Bacon (e demasiados outros personagens) tinham um taco de golfe debaixo da cama, que usam como arma contra um possível invasor domiciliário? Não há uma única cena no filme dele a praticar golfe. E só um? Quem tem só um taco de golfe? Foi uma prenda piada? É uma piada algo cara, diria. E porquê debaixo da cama?

Não há muita gente a falar disto. E porquê? Porque as empresas que produzem tacos de golfe não querem que se fale no assunto. Pois claro.

domingo, outubro 17, 2021

Moving


Termino também a minha lista de filmes com Richard Pryor, igualmente da pior maneira. Regra geral, o que fica para o fim não é o melhor. Excepção feita à última garfada dum prato, ou última dentada numa sandes.

Em Moving, Pryor tem de mudar de cidade, com toda a família. Tudo porque é um excelente engenheiro de transportes e há uma empresa que quer muito contratá-lo. E porque está desempregado há algum tempo, depois de ter sido despedido. O que contraria a ideia que é um excelente engenheiro de transportes, mas essa não é a parte mais estúpida do filme.

Pryor propõe-se a tratar de toda a mudança, como forma de convencer a família. Faço notar que, em momento algum, é mencionada a profissão da esposa, se está disposta a abdicar do seu trabalho ou o que vai fazer na nova cidade. É ridículo, mas continua a não ser a parte mais estúpida do filme. Só a mais injusta.

Tudo corre mal. Os tipos das mudanças são uns pulhas e falham todos os prazos, partem coisas e até roubam outras. Nunca mais entregam os pertences da família na nova casa, que está diferente do que quando foi comprada (os anteriores proprietários levaram a piscina, por exemplo). O muito jovem Dana Carvey, que ficou de conduzir o carro de Pryor, duma cidade à outra, afinal não é o tipo certinho que parecia e devolve a viatura em formato tipo Mad Max, com armas no banco de trás, etc. E quando Pryor vai para começar o trabalho novo, o projecto é cancelado em plena polémica, com desvio de fundos e afins. Tudo isto é parvo, mas não é a parte yadda yadda.

Pryor sempre foi um totó. Sempre deixou que abusassem dele. Quando quis fazer um pirete ao ex-patrão, quando foi despedido, levantou o dedo errado. Até ao dia em que perde o emprego e aí salta-lhe a tampa. Foi a última gota. Vai à boca a tipos o triplo do tamanho usando artes marciais, ameaça com armas, toma de assalto o camião das mudanças em plena estrada, tudo e mais um par de botas. Resolve todos os problemas da sua vida com violência.

E viveram todos felizes para sempre. O fim.

Who's Harry Crumb?


Assim despeço-me de John Candy. Não é a melhor forma. Longe disso. Os melhores serão sempre Cool Runnings ou Uncle Buck. Foi aí que se cimentou. Acho que Crumb teve algum sucesso na altura. A ideia de Candy em vários disfarces, a resolver um crime tolo, não é má. Mas fizeram dele o «palerma com sorte» e eu nunca gostei muito desses papéis. Sempre achei parvos demais. Para mais, a execução não é sequer das melhores.

Há dias apercebi-me que, ao contrário de muita gente nas décadas de 80 ou 90 (ou até dos 00), eu senti-me «representado» na ficção da altura. Candy era o gordo com piada, mas que tinha família, apelo e inteligência. Era alguém que o jovem eu poderia almejar ser. Não tanto em Crumb, atenção. Mais nos dois filmes mencionados acima. Runnings, por exemplo, fez-me sonhar com uma vida nas Caraíbas, a deslumbrar tudo e todos com camisas havaianas gigantes. Que sonho tão bonito teve o jovem imberbe eu. Mal sabia ele o que o esperava. Pobre coitado.

Como sempre, foi um prazer, caro John. Voltaremos ainda a encontrar-nos por aí um dia, estou certo.

domingo, outubro 10, 2021

The Great Outdoors


Adoro este tipo de coincidências. Esta será fácil de acontecer, admito, pois são filmes da mesma altura. Mesmo assim. A mãe do último filme que vi, do Hocus Pocus, é também a mãe neste filme, a actriz Stephanie Faracy. Não é muito famosa, verdade, mas não é esse o motivo da conversa. E ela bem que anda por aí, continuando a fazer coisas.

Agora, temos aqui uma dupla de actores com diferentes futuros/tajectos. Candy não está connosco vai para três décadas. Aykroyd é como se não estivesse, ou não tivesse «fritado a batatinha» há algum tempo. Parece que acredita em ETs. Ele tem razão. Sou rapaz para dizer que alguma coisa tem de existir lá fora. Se o mundo é infinito, as probabilidades são infinitas. Ou seja, é possível que vida tenha existido, exista, ou venha a existir, algures no universo. Não podemos ser a única vida no infinito. É estatisticamente... Não é impossível - isso não existe -, mas é altamente improvável. A questão é que Aykroyd acredita nos ETs que andam por aí agora, a «sondar» e afins. E isso é só parvo.

Qual o pior futuro? O de Candy, sem dúvida. Mas o de Aykroyd não será fácil para quem lhe é próximo. Ao menos se Carrie Fisher tem aceite a proposta de casamento que ele lhe fez em tempos. Quem sabe se as coisas não tinham sido diferentes.

Ai, os loucos (cocaínados, entenda-se) anos 80...

sábado, setembro 25, 2021

Brewster's Millions


Mais uma combinação genial, desta vez com Pryor e Candy. Estas coisas só se conseguem ver muitos anos depois, mas havia uma data de gente com muito talento para a comédia nesta década. Será das poucas coisas decentes dos anos 80. Assim como das poucas vezes que direi bem desta década. Mas a verdade é que houve filmes divertidos, com boas duplas. Pryor e Candy não tinham uma empatia por aí além neste filme, é verdade, mas ambos tinham muita piada.

Brewster's Millions é ainda daquelas premissas de ouro, que terá espoletado milhentas conversas em família, entre colegas nas pausas de trabalho, até entre estranhos na rua ou no metro.

Conseguirias gastar 30 milhões num mês?

Toda a gente será rápida em dizer que sim. Gastar dinheiro é fácil. Ganhá-lo é bem mais complicado. Mas Pryor tinha uma série de regras para seguir. Mais, tinha de ter recibos para todas as despesas e ninguém podia saber o que estava a fazer. Se a segunda parte é complicada, a primeira então lixa muitas ideias. Porque não dá para dar o dinheiro ao desbarato. Tem de haver prova de gasto. E só podem ser serviços. Não dá para comprar activos.

Hoje em dia seria quiçá mais fácil gastar 30M. Há sítios que só de renda paga-se boa parte disto. Convém ter em conta a inflação. Óbvio. Hoje em dia seria bastante mais dinheiro. Se calhar seria necessário gastar 300M.

Conseguirias gastar, sem qualquer retorno, 300M num mês?

Claro que sim. Fácil!

sexta-feira, setembro 24, 2021

Summer Rental


Confere. Há aqui uma possibilidade de «maratona» de filmes com John Candy. E porque não? Passa-se alguma coisa mais importante no mundo?

Tinha bem presente esta aventura de Verão do meu Canadiano preferido (de então; agora só tenho olhos para o nosso Reynolds). As tropelias e acidentes. Ter entrado numa casa de férias que não a que alugou, ao início. Andar aos tropeções por cima das pessoas na praia (embora já na altura achasse a cena algo exagerada). A vizinha com as inseguranças sobre o peito novo. E a casa encostada à praia. Mesmo sendo uma casa meio devoluta e tendo tanta gente a passar à janela todos os dias, continuo a ter bastante inveja de quem arranja uma casa assim.

Uma casa à beira praia, para passar um mês de férias, continua a ser um belo sonho. Quem sabe um dia.

quinta-feira, setembro 23, 2021

Planes, Trains & Automobiles


Este ano investi algum tempo em rever clássicos de Martin. Tive sempre gosto em ver, mas ficou o medo que as coisas talvez não tivessem sido assim tão boas. Corri a lista de filmes do homem e juntei alguns nomes para mais tarde, havendo vontade, voltar a ver. Chegámos a esse ponto, muito porque não há assim tanto para ver, hoje em dia.

Planes, Trains & Automobiles é um dos clássicos, não só de Martin, como do gigante John Candy (não, não é uma referência ao peso, é mesmo por achar que é genial). Para mais, é um filme de John Hughes, outro que influenciou a minha infância. Mais um filme passado em Chicago e, supostamente, mais um do seu «universo» do realizador. E este filme não desilude. Continua a ser divertido, ternurento, interessante e até parvo, quando tem de ser. Em miúdo, lembro-me de achar que a personagem de Martin tinha sido palerma em juntar-se tanto ao de Candy. Achava eu que Candy simplesmente era um malapata. Hoje em dia acho que os dois davam bastante azar. Estavam bem um para o outro, no fundo.

Duas coisas que detecto agora, enquanto «adulto»:
1. Este filme foi tão grande que chega a ter um mui jovem Kevin Bacon, apenas com o papel (sem falas) de ter uma corrida com Martin nas ruas de Nova Iorque, para ver quem apanha um táxi primeiro, em plena hora de ponta.
2. Que estava Candy a fazer a apanhar um avião para Chicago? Se não tinha esposa nem casa, que ia ele fazer para uma cidade fria com'ó raio, em pleno Novembro?

Isto de ser crescido tira sermpre alguma piada a tudo.

segunda-feira, julho 19, 2021

The Jewel of the Nile


Procuraram repetir a fórmula, até na cena deles nus na cama, sem necessidade nenhuma. Incluíram ainda uns chavões da época, como uma música de abertura com o nome do filme.

Não funcionou. Também porque perderam o bom realizador do primeiro, assim como a escritora, substituída por um par de homem. Mas, acima de tudo, não funcionou porque tem uma data de apropriacões, clichês sobre povos africanos e - qual cereja no topo do bolo - Turner muito mais donzela em apuros a ser salva pelo príncipe encantado. O filme até acaba com um casamento. Porque é só isso que as mulheres querem, certo?

Se alguém quiser rever estes filmes, melhor ficar só pelo primeiro.