terça-feira, novembro 23, 2021

Some Kind of Wonderful


Tinha dois filmes para ver do John Hughes. Acho que vi os restantes, em vários momentos da minha vida. Os escritos e os realizados. Acho. Não tenho a certeza. Porque tinha ideia de ter visto este e o Baby, mas a verdade é que não me lembrava de nada de nenhum deles.

Deutch continuou aqui a colaboração que teve com Hughes, depois de Pretty in Pink, realizando este Wonderful. E funcionou bem para toda gente. Foi mais um bom filme para o portefólio de Hughes. Correu bem para o estúdio, que ainda hoje em dia capitaliza o filme com lançamentos de DVD e, provavelmente, enchendo o catálogo do serviço de streaming Paramount+. E Deutch acabou por casar com Lea Thompson, mesmo tendo mais dez anos que a moça. Tudo legal, calma. Apesar de Lea interpretar uma adolescente no secundário, tinha na altura - ela e os demais «colegas» - cerca de 25 anos. O certo é que, mesmo com a diferença de idade, ainda hoje estão juntos e têm duas filhas também actrizes. Como teria sido se Lea tem casado com Dennis Quaid, de quem estava noiva antes deste filme? Quaid não teria casado com Meg Ryan, por certo.

Foi um pouco de fofoquice de Hollywood dos anos 80, num misto de saudosismo e tentativa de capitalizar com a obsessão pelos anos 80, destas gerações mais recentes de jovens.

Some Kind of Wonderful é muito eighties. Há um meliante que parte um lápis, como forma de intimidar Eric Stoltz (funcionou, já agora), por exemplo. Trata os mesmos temas e tem personagens demasiado semelhantes aos demais filmes de Hughes. Mas não deixa de se ver bem e até ter uma ou outra cena interessante. Está longe de ser dos melhores do famoso realizador e argumentista, mas também longe está de ser o pior.

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