sábado, julho 30, 2022

Nude Tuesday


Pois bem que o filme é o que o nome indica. Mais ou menos. Não é bem. Termina numa terça desnudada, mas no resto da semana a malta está vestida.

Suponho que o parágrafo acima foi uma tentativa de escapulir a explicar este filme. Porque não é fácil. Comecemos pelo facto de que é feito por malta que fala inglês, mas tudo passa-se numa língua esquisita, inventada, com legendas que, maior parte das vezes, são só nonsense. A ideia está lá. É um casal em fim de relação, que tenta salvar a coisa indo para um retiro de casais. Não salvam grande coisa, mas resolvem quase tudo. Desnudados. Junto a estranhos. No meio da montanha. Com um frio de cornos.

Se não ali, onde?

Jurassic World Dominion

IMDb

Já acabou? O mundo pode ficar descansado, que não há mais?

Eu sei, eu sei. Para quem gosta, este franchise não será horrível. Quem está mal aqui sou eu, que vejo apenas por um qualquer dever sádico, só porque há malta aqui que gosto de ver. Porque os dinossauros, esses não me levam a lado nenhum. Para mim são todos iguais e fazem sempre a mesma coisa. Lamento se digo algo controverso. É só que estes filmes são super repetitivos. Basta qualquer personagem entrar num espaço diferente e lá aparece um dinossauro.

- Ah tenho de ir à cozinha. -> Dinossauro na despensa.
- Hoje vou ver o jogo. -> Dinossauro nas bancadas.
- Raios. Esqueci-me de comprar ovos. Tenho de voltar ao supermercado. -> Dinossauro na zona dos laticínios.
- Ui, estou mesmo aflito. -> Dinossauro na retrete.

Torna-se cansativo. Muito. Rapidamente. Felizmente não tenho de me preocupar mais com este flagelo de dinossauros em todo o lado. Certo?

How to Please a Woman


Vi o trailer há meses e fiquei bastante curioso. Depois de algum tempo à espera que ficasse disponível, vi o filme em duas metades, com quase duas semanas de intervalo. Porquê? Porque o filme é demasiado awkward. Porque acabei? Porque preciso de números este mês.

Uma mulher casada e frustrada, acabada de ser despedida do trabalho, decide tomar conta duma empresa de mudanças em falência. A coisa não estava a correr bem, até que, graças a uns percalços, decide mudar os serviços da empresa para limpezas. Até aqui tudo OK. Só que estas limpezas têm de ser feitas por homens, em casas de mulheres e com elas a ver, e podem, ou não, envolver sexo. Nem todas as mulheres ficam satisfeitas com o sexo. Nem todas ficam satisfeitas com as limpezas. Mas a coisa progride. De forma esquisita. E ela deixa de estar casada. O ex-dono da empresa vai fazer outra coisa. As amigas deixam de estar frustradas.

O filme não tem tanta piada como parecia ter. É assim a vida. Frustrante. Menos limpa do que devia ser. E menos engraçada também.

sexta-feira, julho 29, 2022

The Gray Man


Sou fã dos irmãos Russo. Se bem que, em boa verdade, até hoje só vi um deles. O que aparece nos filmes com papéis pequenos. Não faço ideia de como é o outro. Mas gosto de tudo o que fizeram até agora. Muito. Desde Community até ao Endgame. Só que...

Epá, até eu achei que houve umas cenas de acção a mais. Exemplo: avião a despenhar-se, toda a gente morta ou quase, herói tem de saltar sem paraquedas. É preciso ele encontrar o único outro sobrevivente no ar, «voar» atrás dele, matá-lo e roubar-lhe o paraquedas? Sejamos honestos. Depois do herói matar uma data de gandulos no avião, que tentavam matá-lo, não dá para simplesmente agarrar num paraquedas e a cena acabar aí?

A acção é porreira, atenção. Tem alguma intriga interessante. Um óptimo elenco, com duas actrizes que melhor vi lutar, nos últimos anos (tive pena que não tivessem feito um um contra um). Não gostei da motivação que deram aos bons da fita. Mas siga. Foi um bom filme pipoca. Venha de lá a sequela. Espero que o Gosling mate outro Avenger no próximos. vamos tornar isto num franchise, manos. Gosling v. Avengers.

quinta-feira, julho 28, 2022

Jerry & Marge Go Large


Foi enganador. Não sei como, mas este filme enganou-me. Não sei por obra e graça de quem mas, a certa altura, achei que era sobre falcatruas. Sobre uma qualquer ilegalidade que os velhotes Jerry & Marge fariam, de modo a arranjar dinheiro para boas acções. Talvez tenha sido Cranston. Talvez tenha sido uma associação parva com o seu segundo papel principal (para mim será sempre o pai do Malcolm). Talvez.

A verdade é que o filme é baseado nas acções verdadeiras dum casal simpático que, ao descobrir uma falha na lotaria, decide explorar essa falha para ajudar a malta da cidade onde vive. Jerry and Marge ajudam a comunidade. Ajudam toda a gente a ter uma boa vida. Sim, o filme é muito wholesome. Mesmo quando há problemas, não são problemas a sério. É tudo super fofinho e familiar e é simpático de se ver. A verdade é essa. Que tudo fosse assim tão simples, ?

terça-feira, julho 26, 2022

Ali & Ava


À primeira vista pode parecer que Ali e Ava não têm muito em comum. Para além de ambos os nomes começarem por A, claro. E há muito de diferente entre eles. Mas há música em comum. No sentido geral da coisa. Eles gostam de estilos bem diferentes. Mesmo assim. Gostam de notas musicais. Já não é nada mau. Os dois também têm famílias. Dá para trabalhar cumplicidade, só com base nisso.

Ambos têm ainda bagagem que nunca mais acaba. Respectivamente. Ali vive com a ex, embora a sua família não saiba que é ex. É há ainda as razões de o ser, trágicas só por si. Por sua vez Ava tem cinco netos, de dois filhos de maridos diferentes. Um foi mais simpático que o outro, com os respectivos traumas associados.

Mesmo com essa base pesada entre ambos, A&A divertem-se. Fazem bem um ao outro. Juntos. É preciso mais?

segunda-feira, julho 25, 2022

Gatlopp


Isto é o Jumanji para adultos.

E, a certo momento, a meio do jogo, um dos personagens diz que estão a passar por uma situação que parece um episódio do Black Mirror. Outros dos personagens diz que não tem nada a ver. Não podia concordar mais. Porque isto é o Jumanji! Ou, no limite, o Zathura. Para adultos, atenção. Sempre para adultos. Mas é o Jumanji ou o Zathura.

A ideia não é má. A execução não estava a ser nada má, até chegarmos ao último terço e ser notório a falta de orçamento. Vê-se bastante bem, atenção. É bastante divertido, até. Mas sente-se que o final é apressado.

sábado, julho 23, 2022

Persuasion


Tentaram misturar Jane Austen com Fleabag. Para mim foi OK. A minha senhora estava super indignada, quase a ter um ataque. Como reagiria Austen ao ver uma coisa destas? Provavelmente arrancaria os próprios olhos em desespero, certa de que estaria a ver uma obra do demónio, tamanho salto tecnológico seria ver um filme na TV, assim de repente.

É verdade. Quase passa por «maratona Dakota Johnson». Dois filmes com ela em menos duma semana. Está em altas e com forte participação. Não deverá durar, mas aproveitemos enquanto dura.

Hoje, neste filme, vi um pouco da mãe nela, nas cenas iniciais. Normal, bem sei, mas até agora não tinha visto. Já lhe vi alguns filmes. Felizmente ainda não vi o pai nela. Acredito que tenha trejeitos dele. Nunca a vi assim com um casaco tipo desportivo. Se calhar é moça para arregaçar as mangas.

sexta-feira, julho 22, 2022

Anything's Possible


Acho que tenho uma nova embirração cinematográfica. Se calhar sempre existiu, mas ultimamente tenho reparado mais e incomoda-me. Refiro-me a montagens de cenas flashback, que aconteceram no filme. Ou seja, quando chegamos ao final, a um momento importante em que o personagem precisa tomar uma decisão, ou algo semelhante, e lembra-se porque gosta da outra pessoa, ou porque essa pessoa é especial, e temos de ver pedaços de cenas que vimos minutos antes. Porque sou obrigado a rever cenas anteriores? Acabei de as ver!

Sobre o filme, vi algures que isto lembrava John Hughes. Billy Porter é uma pessoa super talentosa e desejo-lhe todo o sucesso no seu percurso de realizador ou de qualquer outra coisa que queira ser. Mas Hughes foi só um. Não é fácil qualquer outro chegar perto. Ou então... É possible que este pensamento tenha sido algo limitado. A verdade é que nunca vou encontrar um novo «John Hughes». Já tenho um. Não haverá substituto. Mas, para malta nova, quem sabe, Porter poderá ser o seu «Hughes».

Esperemos que sim. Toda a gente deve ter um «John Hughes» no seu crescimento, seja ele físico ou cinematográfico.

quinta-feira, julho 21, 2022

Cha Cha Real Smooth


Ao ver Cha Cha percebo porque a Dakota Johnson foi escolhida para o Fifty Shades of Grey. O que é esquisito, porque não foi o que pensei quando, em tempos, tentei ver esse filme.

Ah, mais um tipo novo, cheio de ilusões que vai fazer coisas em Hollywood. O entusiasmo que tem é cativante. Não creio que tenha representado assim tanto. Este papel será mais uma extensão daquilo que é. Mas veremos se continua a escrever, realizar e interpretar os seus próprios filmes. O mais provável é ser engolido pela máquina de Hollywood e aparecer numa qualquer sequela ou reboot dum Jurassic Park desta vida.

Entretanto fica Cha Cha como cartão de visita, o que não é mau de todo.

terça-feira, julho 19, 2022

Hello, Goodbye and Everything In Between


Ele e ela conhecem-se no último ano do liceu. Ele é um sonhador. Ela é pragmática. Fazem um pacto para acabar a relação antes de irem para a faculdade. Ou melhor, ela propõe e ele diz que sim. Menos sangue a circular para cima dá nisto. Têm uma relação porreira. Divertem-se. Com ele, ela começa a sair de casa e faz mais do que o habitual, o que tende a ser estudo e pouco mais. É uma relação fixe, mas no final é para acabar. Ele não quer. Ela quer manter o pacto e o seu plano pessoal de vida. Continuar com uma relação à distância, só para acabar passado pouco tempo, é parvo.

Sou só eu a achar que ela tem razão?

sexta-feira, julho 15, 2022

The Twilight Saga: Breaking Dawn - Part 2


Acabou!

Espero não voltar a ver nada de Twilight durante muito, muito tempo. Sim, porque todos sabemos que eventualmente haverá um remake / reboot / sequela / prequela / outra trampa qualquer. Reforço que, se a história for sobre o Jasper, a coisa muda e estou lá para ver!

Vamos então ao lado positivo. Há uma belíssima batalha. O Jasper morre (nããããããooooo!), entre outros (já me esqueci dos nomes). A malta mostra o que vale. Os «heróis» ganham aos «vilões», mas têm de sacrificar estarem com a filha pequena. Mandam-na para longe, com o adulto crescido, que quer fazer cenas com ela. (É estranho. Não é daquelas coisas que soam pior do que são. É mesmo muito estranho.) Alianças são formadas. Ligações quebram-se. Relações de séculos esfumam-se. A própria terra divide-se em dois, criando um buraco até às profundezas (o filme faz parecer que é pior do que realmente é, mas mesmo assim é um senhor buraco, onde muitos caíram). Foi tudo à chapada durantes uns belos minutos, quase fazendo parecer que havia algum interesse nestes filmes.

Até que - e aqui vem o lado negativo -, é revelado que nada disto aconteceu. Foi tudo um «supônhamos», que passa-se apenas na cabeça de dois dos personagens. OK, morreu a Maggie Grace. Hey, snitches get stitches. Temos pena.

pausa para suspirar

Vou precisar de algum tempo até ter coragem para ver outras coisas. E talvez de terapia.

The Twilight Saga: Breaking Dawn - Part 1

IMDb

Chegámos finalmente ao casamento. Demoraram dois filmes até este ponto e, mesmo assim, parece demasiado rápido. É demasiado cedo. Se bem que poderá parecer isso porque ele tem cento e tal anos e ela 18, acabadinhos de fazer. Detalhes.

Ao quarto filme - feito em conjunto com o quinto (é a única vez que a saga repete o realizador) -, surgem melhores penteados e os vampiros não estão excessivamente pálidos. Finalmente arranjaram alguém decente para maquilhagem. Só foram precisos três filmes com lucros de milhões de dólares. Será das profissões mais procuradas e/ou caras? Parece que sim.

OK, despachei cedo o lado positivo. Foquemo-nos agora numa dúvida existencial sobre vampiros. Se um humano normal acumula demasiada trampa durante a vida, imagino um vampiro que «vive» centenas de anos. Será que tem pilhas e pilhas de revistas National Geographic? Será que começou a comprar desde o início os livros dos X-Men? Será que guarda todas as torradeiras que comprou, porque «nunca se sabe se não é precisa no futuro»? Como é com recuerdos? Tem postais ou imâns de todo o lado do mundo? E recibos para a contabilidade, guardam-nos até quando? Não quero pensar como será o sotão ou a garagem dum vampiro.

Esta primeira parte acaba com aquilo que toda a gente esperava ver. Vá-se lá saber porquê. (Foi péssimo, fique-se sabendo.) E agora, que falta contar na segunda?

quinta-feira, julho 14, 2022

The Twilight Saga: Eclipse


O filme anterior acaba com uma proposta de casamento. Este termina com ela a aceitar ou ele a propor-lhe casamento novamente. Já não me recordo. A grande questão deste filme é essa: não se passa nada, logo é difícil ter presente o que aconteceu. Mesmo pouco tempo depois.

Procurando criar o hábito nestes posts (do qual arrepender-me-ei nos próximos, imagino), destaquemos pelo menos um ponto positivo. Eu gostei das origem stories do Jasper e da outra com a peruca loira falsa. São ambas bem mais interessantes que este filme, ou que a história principal desta saga. Quer dizer, o Jasper tornou-se num general a liderar uma troupe de vampiros, ganhando imensas batalhas usando estratégia. Isto desde os tempos da Guerra Civil. Ela foi violentada pelo noivo e amigos, ficando à beira da morte. Vinga-se, matando-os a todos, um a um, de forma violenta. No final usava um vestido de noiva!

Se fizerem uma adaptação cinematográfica de qualquer uma destas histórias, estou na primeira sessão no cinema, quando estrear.

quarta-feira, julho 13, 2022

The Twilight Saga: New Moon


Não, não. Não morri. Ainda aqui ando e, se o disse, é para cumprir. Vamos ver todos os «Twilight» e tentaremos rir-nos durante. Do filme, não de quão baixo chegaram as nossas vidas, ao ponto de vermos estes filmes horríveis.

Não são nada horríveis! São só feitos com os pés. E convenhamos que, quem dera a muita gente poder fazer filmes assim, a dar tanto dinheiro. Porque convém não esquecer esta parte. Os filmes deram muito dinheiro, a muita gente. E os actores até podem ser os primeiros a vir dizer que arrependem-se de ter participado, ou que não reconhecem os filmes como fazendo parte da carreira e/ou dos créditos, mas... Meus amigos, não só deram dinheiro, como muita popularidade. Eu próprio fiquei a saber do palerma principal e do quão mau actor é, nestes filmes! Sabia lá eu que tinha aparecido no Harry Potter. Alguém, que não fã absoluto, olhou para outros que não o fabuloso elenco de adultos que os filmes para miúdos tiveram?

Voltando a New Moon, é uma sequela, como poderia ser também visto como um segundo episódio duma série. Tudo está igual, ao mais pequeno detalhe. Arriscaria dizer que filmaram maior parte dos filmes duma só vez. Não todos, que sempre há uma variação de elenco ou cenário, aqui e ali. Mas quase todos.

Nota positiva, para acabar, para não ser sempre tudo mau. Os efeitos especiais dos lobos têm bastante qualidade. Não estou a ver no cinema, como é óbvio. Vejo em casa, com as limitações inerentes. Mas treze(!) anos depois, não serem efeitos «reles» face à tecnologia de hoje em dia, é dizer muito.

PS - O meu personagem favorito é o Jasper. É o mais à direita neste poster. A expressão que faz aqui, parecendo tola e apenas uma má escolha de fotografia, é a expressão que faz os filmes todos, o tempo todo. É maravilhoso!

terça-feira, julho 12, 2022

Twilight


Pois bem, chegámos aqui. Ninguém o esperava. Muito menos eu. A verdade é que tudo levou a ver o raio dos filmes «Twilight». Ora foi a Pitch Meeting mais divertida de todas. Ora foi a falta doutras opções para ver (há um par delas, mas nada «vibrante»). Ora o facto de que esta tramp... saga está disponível tanto na Netflix como na HBO Max. A primeira ganha destaque porque a minha senhora vê quase tudo de lá. Basta aparecer destacado...

Verdade seja dita, ri-me mais a ver este filme que bastantes comédias, nos últimos anos. E esse foi o objectivo maior. Ver filmes claramente feitos de forma demasiado... Qual é o termo que possa usar, sem ser muito agressivo? Simples? Básica? Rápida! Digamos que foi um caso de «pressa inimiga da perfeição». Não sei se foi, atenção. Estou bem disposto, hoje. Não quero ser maldoso com o trabalho dos outros. Sou-o demasiadas vezes aqui e não é justo, nem bonito. Já temos «negatividade» suficiente no mundo. Claro que voltarei a mandar vir com filmes aqui. Não mudei. Simplesmente hoje estou mais simpático.

Outra lado positivo deste filme: as cenas entre adolescentes parecem-me muito mais realistas do que se vê em qualquer outra obra de ficção. Sim, as interacções são maioritariamente atabalhoadas e/ou constrangedoras. Não sei como foi a vossa adolescência, mas maior parte das vezes tropeçávamos nas palavras, deixávamos conversas a meio, ficávamos sem saber que dizer ou, simplesmente, dizíamos uma qualquer idiotice a despropósito. Vemos tudo isso em Twilight. Não sou demasiado orgulhoso para dizer que identifiquei-me com estes jovens. E eu sinto-me sempre a reluzir quando exposto ao Sol. Mais que não seja por causa do suor.

Tenho ainda de dizer bem do Pattison. Muito que o critico noutras circunstâncias, mas esta foi, quiçá, a melhor interpretação que vi-o fazer. Palminhas para o cavalheiro. Era fazer mais disto e diria a toda a gente que ouvisse que é um óptimo actor cómico.

Haveria mais umas coisas a apontar, mas guardemos alguma «munição» para os próximos. A brincar a brincar esta saga tem cinco capítulos.

sábado, julho 09, 2022

Thor: Love and Thunder


Depois de alguns filmes de preparação, cá estamos para mais um capítulo de please take my mon... De Marvel Cinematic Universe!

Antes de dizer umas palavrinhas sobre o filme (não será muito, para não spoilar), refiro uma coisa que apercebi-me, no final da sessão. Talvez até já o tenha mencionado aqui. E estarei longe, muito longe, de ser o primeiro a pensar nisto: as cenas durante os créditos finais obrigam a malta a ver efectivamente os créditos, dando alguma atenção a todo um chorrilho de nomes, que perfaz a «equipa de produção», por assim dizer, dos filmes. Acho bonito. Convém dar mérito a quem o merece. Claro que, por outro lado, estas pequenas cenas, que tanto podem existir ou não, como podem até nem ser importantes para histórias futuras, lixam a vida à malta que trabalha no cinema. Por muito que queiram preparar a sala para a sessão seguinte ou simplesmente ir para casa, lá têm de esperar pelo final final.

Agora, sobre o filme em si, resguardo-me numa analogia, que não só protege-me de spoilar, como irritará algumas pessoas, o que é sempre divertido. Porque é uma analogia sobre condução, algo que apenas fiz duas vezes na vida e que, ao dia de hoje, continuo sem poder fazer legalmente. Taika e companhia é aquela malta que, à medida que vai passando pelo mesmo troço de estrada, acelera mais a cada vez. A confiança de ter feito o troço antes permite-lhes achar que o podem fazer mais depressa. Cada vez mais e mais. Lá haverá um dia em que ou mantêm a mesma velocidade, ou espetam-se.

Love and Thunder não é um acidente. Longe disso. Foi bom ver. Só que roçou um pouco o desconforto de ouvir e sentir um automóvel passar demasiado depressa perto de nós. Claro que para fãs de rali, por exemplo, isso está muito bem. Não é assim para toda a gente.

Mais direi no futuro, quando o vir novamente. Acontecerá, por certo. Nem que seja em preparação para o Thor 5. Até porque quero ver se foi impressão de agora, de ter expectativas elevadas. Ou se, de facto, houve aqui algo que não funcionou bem. Por agora vão lá vocês, que eu já dei para o peditório.

terça-feira, julho 05, 2022

The Princess


A Joey King, por um qualquer motivo, é uma princesa. Britânica, por sinal. E, se calhar, é por isso que o filme tem tão poucas falas. Porque o sotaque de King (nome adequado para uma princesa) é muito fraquinho. Assim como as suas expressões de dor ou esforço. King passa o filme todo à porrada. Esta parte é mais convincente do que a sua representação. Se bem que não é dizer muito.

Gosto da ideia da desconstrução da princesa em apuros. King acorda presa no topo duma torre. A sua família também está acorrentada. Tudo porque ela recusou-se a casar com um pretendente ao trono. Porque não quis ser a donzela, preferindo ser a heroína da sua história. A princesa tem assim de descer da torre para salvar a família e o reinado, arriando porrada a torto e a direito a quem se meter no caminho.

Lá está, gosto do conceito. A execução, começando pelo casting, deixa algo a desejar. Mas é um filme divertido de se ver, se não for levado muito a sério.

segunda-feira, julho 04, 2022

Avengers: Endgame


Três horas de filme, dez anos disto, um projecto megalómano, rios e rios de dinheiro, um elenco gigantesco em todos os sentido, só para o Cap poder mandar uma qu€c@.

Não era preciso tanto, convenhamos. O rapaz é bem parecido. É bom rapaz. É popular. Quer dizer, não há Haley Atwells em todo o lado, em qualquer período temporal. Verdade. Mesmo assim. Parece-me algo excessivo e até um niquinho egoísta. Estou só a dizer.

--//--

Ainda tenho arrepios na batalha, em especial quando aparecem todos. A-rre-pi-os.

domingo, julho 03, 2022

Avengers: Infinity War


Como assim? Morrem todos?!

Já toda a gente sabe, certo? Quem spoilou isto foi o Ruffalo, logo à cabeça, durante o press junket do filme, ao estrear. Acho estranho se houver algum no mundo, com idade para ter juízo, que não saiba deste desenrolar de história.

Dei por mim a pensar como seria a narrativa, se certos personagens não tivessem sido dusted. A começar e quase a acabar na power house que é a Scarlet Witch. Ela teria mudado o rumo dos acontecimentos. Nem que fosse só por força de vontade e magia. Mas é como o outro diz. There was no other way.

Este filme tinha pouco sobre o desenrolar de história do Thor. Há a origem do novo «martelo« e a sua troupe a passar por um mau pedaço. Mas haverá muita coisa que influenciará o novo filme? Tenho dúvidas.

Talvez a sequela de Infinity...

Thor: Ragnarok


Vem aí um Thor novo. Não sei ainda quando o vou ver. Estreia esta quarta-feira, mas só devo conseguir na semana seguinte. Mesmo assim, convém fazer o trabalho de casa.

A Disney+ é espectacular nestas coisas. Por um lado, tem uns videozitos numa rúbrica chamada «Legends», que saiem antes dos filmes e resumem o percurso dos heróis, do mais recente capítulo, até então. Por outro lado criam uma «colecção» com tudo que tem o Thor como personagem. O primeiro lado é algo curto. Os vídeos têm o essencial, mas tudo condensado e em formato imediato. Já a colecção tem demasiadas coisas. Convém ter presente que o Thor tem duas fases. Antes e depois de Taika. Não é preciso ver o antes para perceber os próximos episódios do depois. Em boa verdade, dado o caos que são as criações de Taika, nada ajuda a preparar para ver o próximo.

Decidimos por um intermédio. Uma selecção dum par de filmes mais recentes, com o Thor, para rever. A minha senhora até queria que fossem mais, mas ficaremos por três. E eu ando a ler uma data de BD do caramelo, com as histórias que inspiram o próximo filme.

Veremos se é suficiente.