terça-feira, maio 17, 2011

The Lincoln Lawyer

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Matthew McConaughey volta a interpretar o papel que lhe trouxe fama e glória. O de sleezy lawyer, que toda a gente odeia e adora ao mesmo tempo e que, apesar de tudo, está do lado certo da lei... mais ou menos. Há que admitir que é quando lhe convém.

McConaughey é conhecido por defender verdadeiros salafrários. Regra geral são meliantes já com historial com a polícia. Em Lincoln Lawer, McConaughey defende um menino rico que apela à inocência (como todos) no crime de ter agredido e violentado uma prostituta. Durante um milésimo de segundo, quase que acreditamos no menino rico... mas é mesmo só durante um milésimo de segundo. É bastante claro, desde cedo, que o palerma é culpado. Não só deste crime. Cabe agora a McConaughey arranjar maneira de ganhar o processo, fazendo com que mesmo assim o menino rico pague pelos seus crimes. Não foi fácil, tenho a dizer. E daí que o filme até tenha algum interesse, por causa dessa dificuldade.

domingo, maio 15, 2011

Burke and Hare

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Continuando na dupla de marialvas estranhos, Burke and Hare é sobre dois «empresários» no século XIX, em Edimburgo. Nesta cidade estavam, na altura, duas das melhores escolas de medicina do mundo. Para as suas aulas, para a pesquisa, ambas necessitavam de cadáveres. Dada a disputa, maior parte das vezes era necessário recorrer a estragemas menos próprios para conseguir estes cadáveres. Vendo aí um nicho de mercado, Burke e Hare arranjam maneiras de satisfazer estes pedidos das faculdades.

Burke and Hare é uma simpática comédia negra, com uma data de óptimos actores e cómicos britânicos. Não é, nem de perto nem de longe, «outrageously funny», como dizem certos cartazes. Vê-se bem esta história inteiramente verídica... tirando as partes que não são verdade.

Tucker & Dale vs Evil

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Um grupo de estudantes universitários vão acampar no meio do mato. Pelo caminho, encontram dois rednecks com um ar estranho. Um deles tenta mesmo falar com uma das miúdas, a loirinha gira e popular. Encontram um local perto dum riacho. Um sítio perfeito para montarem as tendas e contar histórias de terror. Decidem ir nadar a meio da noite. A loira afasta-se do grupo por uns instantes. Quando o resto do grupo vai à procura dela, vêem os dois rednecks a colocarem-na no barco, raptando-a. Um dos miúdos volta à civilização, para chamar a polícia. Os outros vão tentar salvar a loira. Começam a morrer, um a um. Mortes horríveis e sanguinárias. O problema é que foi tudo um mal entendido. Os dois rednecks são gajos porreiros e salvaram a loira de se afogar. E as mortes... bem, as mortes acontecem de forma ridícula e acidental. Se ao menos as pessoas não fizessem tantos juízos de valor e conversassem mais, tudo isto poderia ter sido evitado.

Drive Angry

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Lamento. Vou contar parte da história. Não acredito que alguém queira ver Drive Angry pela história. Acho que não vou estragar o filme a ninguém.

Nicolas Cage está preso no inferno. «Consegue fugir» para vingar a morte da filha e salvar a neta, uma recém-nascida. Uns malandros (incluindo um demónio), querem sacrificá-la para trazer o inferno à Terra. Sendo que está morto, Cage aguenta porrada e mesmo tiros no olho (não esse, o da cara), mas não deixa de precisar duma sidekick. Tem uma arma que mata demónios. Anda na estrada atrás dos mauzarocos. Chamemos-lhe um... espírito de vingança.

Agora pergunto: é impressão minha, ou isto é a história do Ghost Rider mas sem a mota e uma cabeça em chamas?!?!

...

Vale pela cena de sexo com tiros. É daquelas cenas clássicas hilariantes a não perder.

sábado, maio 14, 2011

Gnomeo and Juliet

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Romeu e Julieta, versão gnomos de jardim. Alguém terá visto o Amelie e pensou «Que história poderei contar com gnomos de jardim?». Teve que ser a mais badalada.

Gnomeo and Juliet tem algumas boas piadas. Secas, no seu geral, mas boas secas. No entanto, não fiquei impressinado. É fraquinho. É uma adaptação engraçada e criativa, mas servirá apenas para entreter miúdos. «Apenas.» Como se entreter miúdos fosse fácil.

Fica a piadinha «You look like a Fun-Gi!» dita a um cogumelo de porcelana.

sexta-feira, maio 13, 2011

I Am Number Four

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Não sei porquê de tanto alarido.
Pelos visto, a melhor maneira dum filme não me irritar é ter toda a gente à minha volta a dizer mal. Gostarei de ser do contra? Possivelmente. O que é certo é que esperava uma banhada. E banhada não foi. A premissa não é má. Uns alienígenas mauzarocos querem acabar com os últimos dos alienígenas bonzinhos. Os segundos escondem-se na Terra e os primeiros caçam-nos. Toda a gente é forte. Os caçados têm poderes e números atribuídos (deve ajudar quando têm que ir à Segurança Social). O problema - e aqui dou a mão à palmatória, claro - é que andam a fazer cópias dos «Twilights». Tudo agora, fantasia ou ficção científica, tem que ser contado como na saga «Twilight». São adolescentes. Sofrem muito. Quase tanto, que se esquecem das agruras de tudo o resto. E apaixonam-se. Apaixonam-se como se não houvesse amanhã. Qual rapazito não gostaria de descobrir que tem poderes e não é deste planeta? Qual moçoila não gostaria de ter o ET como namorado, mas em bonito? E amam-se loucamente. Porque neste universo tonto em que vivemos, claro que estamos todos destinados a apenas uma pessoa.

Esta parvoíce é que estraga tudo. Esta chapa 5 empregue, à procura do próximo grande sucesso. Porque, de resto, até que tem uns efeitos porreiros. Será alguém o número cinco?

PS - Este teve que ser publicado bastante mais tarde, porque o Blogger estava fechado para obras.

quinta-feira, maio 12, 2011

The Company Men

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Ai a crise!

The Company Men é sobre funcionários duma empresa grande que, certo dia, são despedidos. Três níveis de funcionários, principalmente. Um patrão que ajudou a fundar a empresa. Um trabalhador que começou desde o início no cargo mais baixo e foi subindo ao longo dos anos. E um mais novo, com alguns anos de casa, carreira promissora e dedicado ao trabalho. Tudo homens dedicados ao trabalho, que foram dispensados em prol da valorização da empresa. Pessoas mandadas embora após anos e anos de serviço, para que o patrão-mor possa vender a empresa a um valor aceitável e ter acções no valor de 600 milhões de dólares.

Chiça, não consigo conceber o que são 600 milhões de dólares.

É uma representação triste da realidade. Em demasiados momentos é complicado ter pena ou conseguir sentir empatia com os problemas destas pessoas. Porque nem é o não terem o que comer, é não conseguirem sustentar o estilo de vida que levavam. E sim, não me lixem, é um estilo de vida opulento. Casas gigantes de mais para poucas pessoas. Porsches. Pertencem a clubes privados onde jogam golfe. Amantes, pois claro. Só que depois há cenas de partir o coração. No início, numa primeira leva de despedimentos, às tantas vemos um dos personagens a olhar pela janela. E vê-se uma data de gente com as suas caixas de pertences pessoais. Tudo a dirigir-se para os seus carros. Todos em unísseno. Todos na mesma posição. A derrota de terem sido eles a serem mandados embora. Sem previsão de que pudesse acontecer. Todos a ir para casa numa altura em que o último sítio onde deveriam estar era em casa. Não é fácil de ver.

domingo, maio 08, 2011

Rio

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Jesse Eisenberg foi capturado enquanto muito novo, ainda antes de ter aprendido a voar. Por sorte, foi parar às mãos duma simpática e tímida moçoila de Minnesota. Tornou-se um pássaro domesticado, muito caseiro, contentado com a sua vidinha. Até que recebem uma visita dum especialista maluco brasileiro. A espécie de Eisenberg está em vias de extinção e é preciso que faça os seus deveres de... pássaro macho. Eisenberg volta a casa, um sítio de que já mal se lembra, mesmo a tempo do Carnaval no Rio. Claro que depois lá surgem os malandros que querem lucrar com os últimos animais da espécie. Dá-se muita confusão. Heróis revelam-se. Amigos e inimigos criam-se. Goza-se com estereótipos. O costume. Só houve um detalhe que irritou-me. Tudo bem que estes filmes são para os miúdos, mas qual era o problema de meterem os personagens brasileiros a falarem um pouco mais de português? Não digo os principais ou os secundários, mas aqueles que só têm uma fala aqui e ali. Qual é o problema dos miúdos aprenderem algumas expressões doutra língua?

Zack and Miri Make a Porno

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Ainda hoje aconselhei alguém a deixar-se de tretas e a ver um filme que está há algum tempo para ver. Achei por bem seguir o meu próprio conselho e deixar-me eu de tretas. Há demasiado tempo estou para ver Zack and Miri Make a Porno. Há quase três anos, para ser mais preciso. É verdade que os filmes de Kevin Smith já não são tão bons como antigamente, mas nem foi tanto por aí. Foram parvoíces. Comecei por querer ver o filme em condições e não em computador, num ficheiro de condições dúbias, pois não o apanhei no cinema. Lá arranjei o DVD e aí foi porque não tinha um leitor e televisor decentes. Queria ver numa sala, sentado confortavelmente no sofá. Aos anos que já não fazia isso. Agora, finalmente tinha tudo e mesmo assim não o via. Era ridículo. Os astros alinharam-se hoje e, apesar de que devia ter feito outras coisas, como sair e ter vida, etc., enchi-me de coragem e vi o penúltimo do cavalheiro de Jersey.

Zack and Miri Make a Porno narra a já mui usada história de pessoas comuns a realizarem um filme pornográfico. A desculpa aqui é que Seth Rogen e Elizabeth Banks são uns losers sem dinheiro. Com empregos reles e água e electricidade cortadas por falta de pagamento, estes melhores (apenas) amigos desde os tempos de escola (bem cedo) decidem aventurar-se na sétima arte para adultos. Arranjam uma pandilha esquisita que cedo se torna a segunda família e metem-se a fazer uma tontice que mais facilmente teria sido feita em casa, com algum equipamento, uma ligação decente de Internet e um mínimo de criatividade. Foram pela rota mais difícil, old school, com enredo, adereços, uma premissa e cenários. A ideia original, aliás, era fazer a versão pornográfica do Star Wars, uma fantasia de Smith, parece-me. Depois limitam-se a copiar um pouco a vida do próprio Smith e filmam no local de trabalho de Rogen.

A história não é nada de especial. Deu para matar um pouco as saudades dos planos de coisas mundanas, a que o gordo silencioso me tem habituado, e de alguns diálogos típicos e «actores» do costume. Mas havia pouca essência, não sei. Acho que passará muito pelo facto de que Smith cada vez mais faz coisas com os amigos. Pode funcionar bem, mas mairor parte das vezes são tiros ao lado. Rogen, para não variar, não é adequado ao papel. E mesmo Banks - mulher que adoro, atenção - não está muito bem. Custa-me ver uma moça tão gira embeiçada por Rogen. Embevedecida, mesmo. E isto não abona nada a meu favor, se me custa acreditar que miúdas giras possam ir à bola com gordos barbudos. Mas nem fico pelos principais. Brandon Routh está muito pouco confortável a fazer o papel. Já Justin Long está demasiado confortável, exagerando e falhando como actor de porno gay.

Uma coisa que achei piada pensar foi no padrão de Smith. Ele escreve sempre personagens principais parecidos com ele. Se o mesmo se passa aqui, então Banks estará a interpretar o papel do melhor amigo. Neste filme, é o melhor amigo com quem o personagem de Smith vai para a cama. E sim, estou a insinuar que Smith é muito gay, algo de que é sempre acusado e que chegou mesmo a abordar noutros filmes. Achei engraçado que aqui chegam a vias de facto. Apenas isso.

sábado, maio 07, 2011

Extraordinary Measures

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Brendan Fraser tem dois filhos com uma doença genética que os matará antes de acabarem a primária. (Como é que chamam a isto hoje em dia? Primeiro ciclo?) Harrison Ford é um velho mau feitio. Aqui interpreta também um velho mau feitio, especialista na área de pesquisa duma cura. Ninguém lhe dá assim muita atenção porque é impossível trabalhar com ele. É antipático, egoísta, egocêntrico e mais uma data de coisas. Mas também é um génio. E Fraser agarra-se a ele para tentar salvar os filhos. Se Ford precisa de dinheiro para a pesquisa, então Fraser irá arranjar esse dinheiro.

Embora Extraordinary Measures seja baseado em factos reais, nota-se e muito o dedo de Hollywood. Tinha que haver um vilão, claro. Um empresário que só vê dinheiro à frente e objectividade acima de tudo, contrastando com a emotividade de Fraser em relação ao assunto. Faz sentido que o conflito exista, de modo a contar-se uma melhor história. Já não tenho é muita paciência para este tipo de artimanhas.

Boy

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Boy vive com o irmão e mais uma data de miúdos. Tem 11 anos. A mãe morreu. O pai está na prisão. A avó toma conta dos miúdos... maior parte do tempo. O ano é 1984 e Michael Jackson é o maior.

O pai reaparece, anos depois, enquanto a avó está fora. Boy é quem toma conta da família nessas alturas. O pai é mais infantil que o filho. É um pateta que tem a mania que é o maior. Voltou para reaver um dinheiro que tinha deixado para trás, enterrado algures num campo perto de casa. No meio de tanta confusão, há pessoal que se deixaria ir abaixo. Não Boy. O rapaz tem demasiada imaginação e potencial.

Animals United

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Certo dia, no meia da savana, a água não aparece. Todos os anos, por aquela altura, a água aparece sempre. No meio duma particular comunidade de animais, começa-se a estranhar. Um animal em especial decide (é obrigado?) a investigar, tendo que atravessar o Vale da Morte. Com ele segue um leão vegetariano (pois claro) e uma pandilha de animais vinda de outras partes, que encontram pelo caminho. Um canguru, um monstro da Tasmânia, uma par de tartarugas das Galápagos, um urso polar e um galo francês. Encontram a causa da seca: uma contrução humana, como é óbvio. Um resort/barragem. Muito bonito, diga-se de passagem. Não me importava de lá passar férias. Os animais descobrem assim os humanos, uma raça que ainda não tinham encontrado. A fonte de todo o mal no mundo, aliás. Fazem uma conferência, pondo as suas animosidades de parte, e decidem agir, para se salvarem.

Esta produção alemã(!) com vozes britânicas é claramente virada para as crianças, com fortes doses de moral. Abusivas, no meu entender. Embora seja importante torná-los conscientes dos erros que se cometeram (cometem), meter os animaizinhos todos simpáticos a darem-se bem parece-me exagerado. Animais comem-se uns aos outros. É a lei da natureza. Não digo que a devamos aplicar à nossa sociedade, mas não a devemos ignorar. Faz tudo parte. E convém ensinar o bom com o... menos bom.

Elephant White

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Um filme de acção com a temática do tráfico humano. Passado algures na Ásia, Djimon Hounsou é uma máquina letal assassina. É contratado por um pateta para vingar a morte da filha, raptada e vendida, drogada e abusada. Djimon tem como tarefa meter dois gangues um contra o outro, tentando que se matem. Isto com a ajuda dum britânico(!) Kevin Bacon.

Embora surpreendam algumas cenas de acção, pelas lutas corpo a corpo, a certa altura os movimentos começam a repetir-se e dá para perceber que há poucos truques que ensinaram a Djimon. Já a história... epá, a história mete umas traições e usurpações familiares, misturadas com espíritos de miúdas mortas a quererem amar o preto grande. Não se ganha muito com Elephant White.

quinta-feira, maio 05, 2011

The Warrior's Way

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O Guerreiro quer ser o melhor com uma espada. Pertence a um clã em conflito com outro. A guerra só acabará quando um clã matar todas as pessoas do seu rival. O Guerreiro derrota o último membro do clã, o detentor do título de melhor com a espada... ou assim pensa. Porque falta uma pessoa. Uma bebé. Se o Guerreiro matar a bebé, acabará com uma guerra que dura há anos. O Guerreiro não consegue. Nunca lhe tinha acontecido. Tinha sempre cumprido até ali. O coração do Guerreio é o seu ponto fraco. Foge para as Américas, para o meio do deserto, com a criança atrelada. Ambos fogem do seu ex-clã, que vê a sua compaixão como uma traição. Vai parar a uma povoação quase abandonada. Os seus habitantes são pessoas dum circo há muito apagado. O Guerreiro tenta ser feliz no meio de lado nenhum, mas o passado persegue-o, como irá perseguir sempre.

Não é mau. The Warrior's Way é filmado sempre em estúdio. Nada de exteriores. Muito fundo azul (ou verde). Um ambiente sempre controlado para poder filmar coisas ao pormenor. Peca pela falta de acção, às vezes, sendo algumas cenas dissimuladas. Filmadas em sombras, à distância, de fugida. Mas é bonito de se ver, lá isso é.

quarta-feira, maio 04, 2011

Thor

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Ia começar por mandar vir (mais uma vez) com o 3D. Não me dá jeito, já que uso óculos por baixo. Os filmes ficam escuros e difíceis de descortinar, maior parte das vezes. No início do filme pensei que iria mandar vir com o 3D. Acabou por não ser muito grave. Entre Asgard e o sol de New Mexico, o filme é bastante mais claro do que os outros que vi. Continuo a detestar, mas hoje detestei menos, admito.

Thor foi uma montanha-russa de emoções desde o momento em que soube do projecto. Assim como com o primeiro Iron Man, saber do nome do realizador fez o meu sistema ocular andar às piruetas. A sobrancelha esquerda quase que prendeu acima da outra. Os olhos reviraram quase 180º. Associar Kenneth Branagh ao universo Thor parecia ser a pior combinação possível. Mais tarde, mais calmo, a coisa começou a fazer sentido. Alguém com (mesmo muita) experiência Shakesperiana poderia saber comunicar perfeitamente o universo de Asgard. Outro ponto a favor foi saber que um escritor de BD iria fazer o guião. Aliás, seria não só alguém com experiência de escrita em guiões de TV e cinema, como seria ainda o, na altura parece-me, escritor do comic mensal. O elenco foi crescendo e começaram a ouvir-se bons rumores de boas interpretações. Depois vieram as imagens. Aquelas primeiras imagens de cenas do filme, com péssimo aspecto, ainda antes da pós-produção, completamente descontextualizadas. E tudo pareceu mau outra vez. Thor passou de péssimo filme, para óptimo filme, para péssimo filme, para... e por aí fora. A partir de certa altura desliguei. Deixei de querer saber. O que via eram imagens aqui e ali, apenas porque carregavam automaticamente ao abrir sites. Fui investigando o elenco, que é óptimo. Todo ele, tirando claro a Natalie Portman, que não escolheria para fazer o papel da miúda que ignoro ao passar por ela na rua. Em boa verdade, Portman aqui nem irritou muito. Porque ao lado, melhor que Kat Dennings, estava Kat Dennings com óculos!!! (Como esta miúda tira-me do sério. Ela é demasiado geek magnet e o meu crush aumenta sempre que a vejo.)

Em todo o caso, o veredícto final é que Thor é um óptimo filme dentro do género. Não muito perto dos melhores, mas longe, muito longe dos piores. Tendo em conta uma história que não é das minhas preferidas, parece-me uma excelente adaptação da BD. E bonito. Estupidamente bonito, claro.

A terminar, a nota que até podemos estar a viver em tempos de crise, seja ela criada ou não, mas graças a dEUS que vivo numa época em que posso ver homens crescidos a voar com capas e martelos. A Marvel Studios está a fazer um óptimo trabalho que em muito alimenta o geek dentro (e fora) de mim.

domingo, maio 01, 2011

Hobo with a Shotgun

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Hobo with a Shotgun é capaz de ser o pior filme que vi na minha vida. Mas é suposto ser um péssimo filme e, como tal, é dos melhores que já vi. Hobo with a Shotgun tem algumas das cenas mais ridículas e disparadas feitas em cinema, mas foram feitas nesse sentido. Como tal, são cenas óptimas. Hobo with a Shotgun é ridículo por mais que um motivo, tendendo a ser um filme de acção com alguma mensagem, mas sendo apenas uma comédia com demasiado sangue e violência gratuita.

Ver Hobo with a Shotgun com os amigos mais chegados foi das melhores experiências cinematográficas da minha vida e recomendo vivamente a todos que gostam de filmes série Z a verem em grupo, para rir e dizer parvoíces. É muito bom.