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terça-feira, março 21, 2023

Wunderschön


Continuo a gostar deste tipo de exercício. O de colar histórias pequenas, todas com um tema comum. Estão ligadas entre elas por relações mais ou menos óbvias entre as personagens.

Neste caso é sobre um conjunto de mulheres, com idades diferente, nos vários pontos da vida. Lidam com trabalho, relações, maternidade, frustrações, sonhos, reforma, ambições e, acima de tudo, com a constante pressão de terem de ter determinado aspecto. Algo imposto pela sociedade, pelos mais próximos e por elas próprias.

Eu gosto das ligações entre as histórias. Faz parecer uma coisa mais próxima e caseira. Neste filme gostei ainda de cada uma estar num momento chave na vida duma mulher. E é um filme alemão, o que dá-me um ar de que sou conhecedor e todo erudito. Que não vejo só americanices É um ar falso, sem dúvida. Mas, por um ligeiro momento, parece.

domingo, novembro 07, 2021

Army of Thieves


Que o rapaz tem ar de ser meio esgroviado, isso não é novidade. Deu para ver na sua interpretação no Army of the Dead. Que era maluco o suficiente para desenvolver o personagem e a sua história num filme próprio... É preciso um nível especial de esgrovianço para tamanha façanha.

Já se «valeu a pena» é uma questão muito mais complicada de responder. Foi custoso ver este filme? Não especialmente. Já vi coisas piores. Acrescentou alguma coisa ao universo ou ao personagem? Correndo o risco de repetir-me: não especialmente. Houve algum momento horrível ou épico, que fique na memória? Não para ambas as hipóteses. Preferia ter feito ou visto outra coisa qualquer? Bem, desde que o mencionei há um par de posts, tenho tido alguma vontade de rever os Ghostbusters. Acho que só não o fiz porque apenas o primeiro está disponível em streaming. Mas não, não há assim nada que preferisse ter visto ou feito.

Não é suposto ser isto que se sente no final de ver mais um filme? Um categórico meh?

domingo, janeiro 27, 2019

Atomic Blonde


Achei que este filme já não teria ligação ao anterior, mas ambos têm Sofia Boutella, a nova moça da moda dos filmes de acção.

Sendo de conhecimento geral que não acho piada a modelitos fazerem filmes de acção (acho que já tornei essa opinião bastante pública), dou o braço a torcer em Atomic Blonde. Charlize está um estrondo e parte tudo e todos. Consta que a moça andou a treinar durante bastante tempo, arduamente. Nota-se. Acreditei que era capaz de virar um homem o dobro do seu tamanho, e que seria capaz de andar aos tiros com os melhores.

Posto isto, o filme em si também tem o seu quê de piada.

sábado, dezembro 08, 2012

Resident Evil: Retribution

IMDb | Sítio Oficial

Fui tentado por amigo a ver este filme. Por «tentado» entenda-se: disse-me hoje que era pior que levar murros no estômago, não necessariamente por estas palavras. Como é natural, mal podia esperar que o dia de trabalho terminasse para poder vir para casa vê-lo. Não fui defraudado. O filme é mesmo bastante mau. Tem cenas de acção giritas coladas com um enredo que levará maior parte das pessoas à loucura. Aquelas que ignorem a acção e tentem seguir a narrativa, claro. Porque maus da fita são bons da fita, e os bons da fita que sempre tentaram matar os maus da fita são agora agentes deles. Tudo porque o mundo está completamente governado por zombies que já andam em veículos e aos tiros. E dizem vocês «mas isso não é possível, pois se os zombies não têm cérebro, como podem eles tomar conta do mundo». É uma pergunta legítima e inteligente, não fosse inverosível alguém perguntar tamanha barbaridade, mais que não seja porque ninguém quer ter uma conversa sobre o quinto Resident Evil. Pois bem, em resposta à pergunta que ninguém colocou: os zombies estão a ser, de certa forma, liderados pelo computador que tentou matar toda a gente num filme anterior, tentando controlar a epidemia. Sem sucesso, decidiu então usar a facção vencedora para dar cabo da perdedora, ou não fosse uma inteligência, por muito que artificial.

Em relação aos murros no estômago que acabei por levar, posso apenas dizer que as nódoas negras passarão muito antes do próximo episódio. Sim, porque haverá novo episódio eventualmente. E claro que irei ver, pois louco já sou há muito tempo.

segunda-feira, dezembro 03, 2012

Iron Sky

IMDb | Sítio Oficial

Sim, são nazis na Lua. Sei que poderá não ser claro. O nome não é completamente esclarecedor. Achei por bem explicar logo esta parte no início. O cenário é o seguinte:
Uma Sarah Palin é presidente dos EUA. Digo uma Sarah Palin porque nunca dizem o nome. É só igual. O ano é 2018. A presidenta quer garantir o segundo mandato e, numa cena de popularidade, manda uma expedição à Lua. Um astronauta é morto. O outro é capturado pelos ditos nazis residentes no lado negro do nosso satélite preferido. E aqui tenho que estar do lado dos nazis. Por muito que não concorde ou que não goste deles, o que é certo é que se invadem a residência a um gajo, essa pessoa tem o direito de reagir mal. Bem, voltando ao enredo. Esta visita dos terrestres acaba por desencadear uma reacção ainda maior dos nazis, que decidem assim sair da sua zona de conforto e talvez mesmo regressar ao planeta de origem. A sua tecnologia é avançada, mas não ao nosso nível. Ainda foram uns 50 anos desterrados num sítio escuro. Não havia assim tanta margem de manobra para evolução. Não vou maçar-vos com muitos mais pormenores, até porque não quero ser acusado de só ter spoilers no blogue. Sei bem que toda a gente vai querer ver este filme em que nazis têm uma forma de tornar albino um rapazito africano.

A minha única grande dúvida (sim, única), é se estavam a tentar fazer uma coisa a sério ou não.

quarta-feira, abril 04, 2012

Der Baader Meinhof Komplex

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Estes comunistas, pá. Sempre isto.

Der Baader Meinhof Komplex é sobre o movimento terrorista alemão das décadas de 60 e 70. Confesso que é-me difícil falar deste tipo de assuntos. O meu domínio de História é... bem, sejamos simpáticos: limitado, vá. E depois a minha opinião sobre o assunto... Há muitos momentos em que os líderes do grupo defendem que não deve haver ataques ao povo. Mas explodem com escritórios, lojas, carros, etc. Tudo isto tem consequências e não necessariamente para o inimigo pretendido. Aliás, a lógica aqui é que o povo seja o aliado. Tudo para dizer que condeno este tipo de acções. Só que por outro lado... bem, não é como se estes movimentos tenham levado a coisa muito longe. Adiaram o inevitável e durante umas décadas houve uma falsa sensação que o povo tinha algum voto na maneira como os países e, por defeito, as suas vidas, eram geridas. Pelo meio veio a apatia e agora encontramo-nos neste estado. Moral da história é que considero estes gajos palhaços. Eram palhaços que faziam coisas, é certo, mas palhaços mesmo assim. Sou todo a favor de ideais, mas que não interfiram com a liberdades alheias. Acima de tudo custa-me ver alemães comunistas, a protestar contra ditadores e tudo mais. Soa-me demasiado a falso, tenho que admitir.

Já o filme está muito bem feito. A Alemanha, como todos os países europeus talvez tirando a França, sofre daquele problema de ter três ou quatro bons actores que acabam por aparecer em tudo que é bom filme. Depois o resto acaba por ser apenas «paisagem».

sábado, maio 07, 2011

Animals United

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Certo dia, no meia da savana, a água não aparece. Todos os anos, por aquela altura, a água aparece sempre. No meio duma particular comunidade de animais, começa-se a estranhar. Um animal em especial decide (é obrigado?) a investigar, tendo que atravessar o Vale da Morte. Com ele segue um leão vegetariano (pois claro) e uma pandilha de animais vinda de outras partes, que encontram pelo caminho. Um canguru, um monstro da Tasmânia, uma par de tartarugas das Galápagos, um urso polar e um galo francês. Encontram a causa da seca: uma contrução humana, como é óbvio. Um resort/barragem. Muito bonito, diga-se de passagem. Não me importava de lá passar férias. Os animais descobrem assim os humanos, uma raça que ainda não tinham encontrado. A fonte de todo o mal no mundo, aliás. Fazem uma conferência, pondo as suas animosidades de parte, e decidem agir, para se salvarem.

Esta produção alemã(!) com vozes britânicas é claramente virada para as crianças, com fortes doses de moral. Abusivas, no meu entender. Embora seja importante torná-los conscientes dos erros que se cometeram (cometem), meter os animaizinhos todos simpáticos a darem-se bem parece-me exagerado. Animais comem-se uns aos outros. É a lei da natureza. Não digo que a devamos aplicar à nossa sociedade, mas não a devemos ignorar. Faz tudo parte. E convém ensinar o bom com o... menos bom.

terça-feira, novembro 23, 2010

Soul Kitchen

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A versão alemã do gajo do Teachers que, curiosamente, aparece no outro filme que vi esta noite e que, hoje em dia, é mega estrela de TV matando zombies, tem um restaurante ao qual chama Soul Kitchen. É um pardieiro onde os habitantes de Hamburgo vão comer comida congelada frita, básica e simples. O dito alemão, que não é o gajo do Teachers mas podia ser, tem uma vida um pouco... qual é a tradução para serendipidous? Tudo se conjugou, a certa altura. Arranjou um chefe de cozinha histérico, mas muito talentoso. Uma diva, como se pede. O irmão arranjou um sistema onde pode sair da prisão durante o dia. Pessoal novo abre um estúdio de dança perto do restaurante. O seu sonho começa a cumprir-se. O único contratempo é que a namorada, uma alemã loira sem saborona, vai trabalhar para Xangai, não sem antes tentar convencê-lo a ir com ela.

Soul Kitchen é um filme alemão bastante divertido (nunca pensei que tal combinação de palavras pudesse alguma vez sair dos meus dedos) com uma banda sonora a fazer jus ao nome. Ya, man!

PS - A empregada de mesa tem uns olhos como nunca vi! Peço desculpa, mas é que ficaram na (perdoem-me a expressão) retina. Espero sonhar com ela hoje. Não será para fazer nada de mais. Quero só estar num café, na conversa, a perder-me naqueles olhos claros...

segunda-feira, julho 27, 2009

Goal! III

IMDb

Tenho andado de volta do blogue, em manutenção. A tratar das etiquetas e tudo mais. É o que dá ter amigos reles que não convidam para nada. Fico com demasiado tempo livre. Passei pelo primeiro e pelo segundo. Triste como é esta a trilogia que acompanhei no blogue. Em todo o caso, passei pelos outros e lembrei-me de ver o terceiro, que é...
...tãããããããããããããããããããããããããããããããããããooo...
...deprimente!!!!

O Muñez (não, não vou saber o nome dele, temos pena!) mal aparece. O ênfase está todo em dois palermas que aparecem não sei de onde. Aparentemente jogam todos no Real mas nem titulares da selecção são. O Muñez não vai ao mundial porque se lixa num acidente de carro. Deste mesmo acidente há outro que tem um aneurisma e morre mais tarde. (Não considero ser um spoiler porque duvido que haja alguém que vá ver isto.) E, pior que tudo, a belíssima Anna Friel já não aparece no terceiro episódio duma série que teve demasiados.

Estava quase a chegar ao limite. Preparava-me para chorar, com tanta depressão. Fui buscar lenços e tudo!! Não, claro que não. Estou a mentir. Acham mesmo que tinha ido buscar lenços de papel para chorar? Não. Os lenços já aqui estavam, que antes vi um belo filme po...
eeerrrrrrrr
Dizia eu. Estava quase a virar o barqueiro, quando dão o jogo Portugal-Inglaterra do Mundial '06.
Ainda tive algum receio que fossem adulterar a história. Até porque ainda não tinha aparecido uma cena da prestação de Portugal na prova. Foram a penaltis, tudo bem. Até tinham mostrado o golo anulado ao Postiga! A única coisa que alteraram foi que um dos personagens é que falhou o último de Inglaterra. As contas até estavam mal feitas, pareceu-me, mas lá marcou o Ronaldo o da vitória e ficou tudo bem. Festejei, pois claro que festejei. Outra vez. Em diferido. Não interessa. Tive arrepios. E uma vitória é sempre uma vitória. Já quase que nem vi o final, de estar aqui aos saltos a gritar:

POR-TU-GAL!!
POR-TU-GAL!!


Mais vale festejar com estas vitórias antigas, porque não conto com novas tão cedo.

sexta-feira, julho 06, 2007

Das Leben der Anderen

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Soube da existência deste filme através duma amiga que, quando o viu, estava em terras donde veio a fast food. Como é que alguém naquele país consegue ter acesso a um filme europeu é uma coisa que passa-me ao lado.

Aliás, se estás na europa, vês filmes com mulheres que fumam cigarros enquanto têm sexo - coisa na qual estão especialmente desinteressadas -, isto enquanto olham para o tecto e falam de um qualquer momento sórdido/obscuro das suas infâncias.
Se estás na terra do Tio Sam, vês um qualquer filme onde a única maneira dum polícia com 50 anos e um vocabulário especialmente brejeiro conseguir salvar o mundo (pois só ele poderá fazê-lo, embora não o esteja a fazer duma forma perfeitamente altruísta) é destruir um helicóptero usando um automóvel. Isto tudo em andamento, claro.

Não sei qual é a dúvida.

Para um gajo que vê tanto filme tenho uma visão algo limitada da 7.ª arte, não?

segunda-feira, junho 25, 2007

Good Bye Lenin!

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Síndroma europeu.

É um bocado deprimente que em maior parte dos países europeus só haja uma ou duas figuras carismáticas a nível cinematográfico.

Espanha tem o Banderas, o Bardém e a Cruz. França o Depardieu e agora o Duris, com a Binoche, a Delpy e a Marceau à mistura. Entre França e Itália encontra-se dividida a Bellucci, com o Benigni a pender a balança para o lado do país em forma de bota. Nós por cá temos o Almeida, a Medeiros, que ainda fez furor a certa altura, e o Unas que hoje em dia aparece em tudo que é película. Gajos ainda espalhados por todo o lado são os maluquinhos do Dogme e um ou outro marmanjo que já anda mais pelos states.
Inglaterra é a única à parte que exporta regularmente novas estrelas para Hollywood.

A Alemanha, pelos vistos, tem a Potente e agora este rapazito.

Sei que é irrelevante, mas não deixo de sentir-me algo deprimido com esta condição.

terça-feira, maio 01, 2007

Die Fetten Jahre Sind Vorbei

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Dois jovens rapazes, empreendedores de corpo e alma, têm a bela ideia de entrar em casa de pessoas ricas e reorganizar-lhes a mobília. Isto quando estas pessoas ricas não estão em casa, claro. E quando falo em reorganizar... não é como se decidissem meter a casa um pouco mais feng shui, não. A ideia é dar-lhes um toque original. Uns bibelôs na retrete. Um sofázito na piscina. Uma aparelhagem no frigorífico. Esse tipo de coisas.
A coisa corria às mil maravilhas até que, como não podia deixar de ser - é sempre a mesma coisa - uma moçoila tinha que meter-se ao barulho e estragar a coisa toda.

Será que estragou mesmo?


PS - Segunda música já demasiado usada em filmes: Hallelujah do Jeff Buckley. Não estou de todo a dizer mal da dita, é só porque vê-la tantas vezes em tantas cenas diferente faz com que tanto a música como a cena percam força.

segunda-feira, dezembro 18, 2006

One Day in Europe

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Quatro histórias em quatro cidades diferentes. O ponto em comum: assaltos!

Em Moscovo, uma britânica é assaltada e acaba por ter a ajuda duma senhora russa que não fala uma palavra de inglês mas que a leva à esquadra para receber o relatório da polícia para poder receber o dinheiro do seguro.
Em Istambul, um alemão finge ser assaltado para poder receber o dinheiro do seguro mas só com a ajuda dum taxista que fala alemão é que o consegue o dito relatório da polícia.
Em Santiago de Compostela, um peregrino húngaro dá a máquina a um gajo para lhe tirar a foto. Queixa-se a um polícia na rua que, antes de o levar à esquadra, o leva a passear pela cidade em viagens entre a esposa e a amante.
Em Berlim, um casal francês de palhaços de rua vê-se sem dinheiro, cheios de dívidas e com o carro avariado. A sua única solução é fingir que foram assaltados e pedir o dinheiro do seguro.

Para além dos assaltos, as histórias passam-se no mesmo dia, dia da final da Liga dos Campeões, em Moscovo, entre Deportivo e Galatasaray... Final entre o Depor e o Galatasaray?!?!?! Conseguem imaginar final mais desinteressante?!
Ainda por cima o realizador decidiu dar numa de politicamente correcto. Durante o filme vamos sabendo que o Depor marcou primeiro mas os turcos igualaram o resultado através de Hakan Sukur (quem mais?), num canto no último minuto do tempo regulamentar. Dá-se o prolongamento e no genérico final vamos ouvindo comentadores de várias nacionalidades a relataram os penaltis. O último resultado que se ouve é de 17-17.

Ainda de notar o pormenor curioso de ter ouvido um comentador russo, logo na primeira história, a dizer os onzes de cada equipa e ouvir-se o nome de Jorge Andrade.

PS - Só mais um pormenor para confirmar aquilo que já toda a gente sabe: durante o filme, várias linguas são faladas, desde russo a turco, francês e alemão, mas a única que acaba por ser comum em todas as histórias é o inglês. E NINGUÉM fala TÃO MAL inglês como o polícia espanhol! Foi o único que vi-me à rasca para perceber.