A cena inicial, que dá origem aos zombies em Las Vegas, mostra aos mais novos que sexo é errado. Se fizerem sexo podem provocar o Apocalipse. Ou pelo menos inundar Vegas de zombies. Se bem que já é a terra do pecado... Já não havia grande salvação. Quererá então dizer que sexo acabou com a terra do pecado? Huh! Curioso. Agora já não sei. Fico na dúvida.
Para que fique já registado, este filme é mau que dói. Pelo menos para mim. Mas eu já não tenho paciência para as m€rd@s do Snyder. Como notas soltas e rápidas, de embirrações, ver abaixo. [Aviso: spoilers abundarão.]
Há um zombie que chora a morte duma zombie. Isto afinal é um romance. // A Ana de la Reguera teve utilidade zero neste filme. Assim que tornou-se love interest, foi de vela. // Perde-se algum tempo a juntar uma equipa fechada (há um tipo que é esperto e desiste, numa cena que não serviu para nada), mas depois afinal precisavam dum guia que nem sequer sabiam existir. Tudo bem pensado. // Todo o início do filme é trademark Snyder. Ou seja, tem muito mais interesse que o resto. Uma data de histórias e narrativa, tudo bem fixe, enfiadas em dois minutos de cenas coladas com uma bela música por detrás. Não gosto das longas metragens de Snyder, mas ele é um excelente realizador de videoclipes. // Todas as cenas de «humor» não têm piada nenhuma e parecem metidas à pressão.
Posto isto, dou de barato que a premissa é genial. Não consigo conceber melhor sítio para começar uma praga zombie. Para além de ter uma data de gente, há todo um conjunto de personagens e cenários pitorescos que tornam a coisa divertida. A ideia do tigre zombie é genial, por exemplo. Assim como vários Elvises zombies, etc. Ou seja, o início é interessante, sem dúvida. O problema é que depois o meio do filme é uma seca, para além de ser longo como tudo. É uma hora e meia de nada. Já o final é feito a correr e aos tropeções, culminando na única coisa que consegui concluir: a filha, que foi na missão apenas para tentar salvar umas pessoas, acabou por fazer com que mais gente da equipa morresse do que se não tivesse ido.
Finalizando - e friso que isto é mais para mim -, não há nada a ganhar em ver filmes do Snyder. O homem é péssimo a contar histórias e estraga tudo com os seus devaneios. A m€rd@ é que sei que vou continuar a ver, porque sou um idiota ainda maior que ele e a sua legião de fãs, que o levam às costas.
Sem comentários:
Enviar um comentário