Ver uma epopeia destas de quatro horas não é fácil. Especialmente quando tudo é um draaaaaaaaaamaaaaaa. Precisei de três dias. Tinha dado para ser em dois, mas atrasei-me e fiquei sem tempo no segundo.
Quis ver, acima de tudo, porque é um filme marcante. Para além de ser uma mega produção de loucos,... A sério, tem milhentos figurantes, construções megalómanas e cenários gigantes, cheios de pormenores, às vezes só usados uma vez. E os fatos... Jasus, os fatos! ...é uma espécie de fim duma era. Liz Taylor foi a última das grandes estrelas dum estúdio de Hollywood. O fim de contratos vitalícios de exclusividade. E quase foi o fim dum grande estúdio que, segundo consta, quase foi levado à ruína pela produção deste filme. Se a coisa tem corrido mal, a Fox tinha fechado em falência.
No final Cleopatra foi um êxito. Liz ficou imortalizada e pôde casar uma data de vezes. O estúdio cresceu de tal forma que eventualmente pôde dar-se ao luxo de produzir coisas absurdas por demasiado dinheiro, ou mesmo cancelar séries, sem jeito nenhum (sim, isto ainda tem a ver com o Firefly). Tudo para eventualmente ser comprada pela Disney e alimentar assim o grande monstro.
O que quero dizer é que, no fundo, valeu tudo muito bem a pena.
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