segunda-feira, maio 10, 2021

Father of the Bride


Depois da tragédia que foi ver os Cheaper, temi ver qualquer outro filme com Steve Martin. Convenhamos que eu já não tenho muito a que me agarrar do meu passado, preferia não estragar a memória que tenho do trabalho deste cavalheiro. O «problema» é que o Disney+ acrescentou estes dois «clássicos» recentemente. Lá arregacei as mangas, enchi-me de coragem e... Bem, aqui estamos.

Não foi tão mau. É o melhor que tenho a dizer. Quer dizer, não deixa de ser a história das paranóias dum tipo sobre o casamento da filha, sendo que, aos olhos de hoje, é difícil uma pessoa relacionar-se com qualquer um dos problemas de Martin. A miúda é inteligente e tem futuro. O rapaz é simpático, limpinho e tem um belo trabalho com computadores (isto na década de 90 podia ser estranho, mas entretanto tornou-se o sonho). Os compadres são ricos. Sim, o casamento foi bem caro, mas se têm 150k no banco, para destruir num dia, a vida não é propriamente má.

De resto, é verdade que é o mesmo papel de Cheaper, sempre o pai rabugento com tudo, mas continuo a concordar com a reticência que Martin tem em gastar dinheiro numa festa tão parva. 1.200 dólares por um bolo?! Jasus, os bolos que eu comprava com esse dinheiro.

Vamos à sequela.

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