sábado, janeiro 31, 2009

The Visitor

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Richard Jenkins é professor - ao que parece, universitário - há já algum tempo. A esposa morreu há uns anos e o homem está entediado de morte. Vai vivendo a vida mas sem fazer alguma coisa que seja. Tem aulas de piano (a esposa era pianista), só para continuar a ter música na vida, mas não tem muito jeito para a coisa. À custa dum... qual é a tradução para paper?! «Estudo»?! É que o problema é que tendo a ouvir dizer «escrever um paper»!! Bem, à custa de algo que supostamente escreveu com uma colega, algo sobre economia nos países de terceiro mundo, é pedido a Richard que vá a Nova Iorque apresentar esse estudo numa palestra, já que a colega não pode ir. Richard e a esposa viveram em NY alguns anos antes. Como tal, Richard tem lá um apartamento. O problema é que, quando lá chega, está a viver lá um casal! Uma moça do Senegal e um rapaz da Síria. E agora?

Ok, estão preparados?
É que vou fazer algo muito pouco normal e contra maior parte do que tenho vindo a dizer, tanto aqui como no mundo tridimensional: vou dizer bem dos Óscares! Eu sei, também estou estupefacto. Se não fosse pela Academia, possivelmente não teria visto este filme. E isso era mau.
Porque gostei muito. Lembrou-me o In America, sendo que também lidava com a questão dos emigrantes nos Estados Unidos. Aqui acrescenta-se a variante dum local, a «interagir» com os emigrantes. :)
Richard Jenkins faz um óptimo papel e ainda para mais, faz um papel que não esperava. O grande papel que o vi fazer, foi aquele que o terá tornado conhecido para maior parte das pessoas. Era o pai fantasma em Six Feet Under. Um personagem fabuloso, diga-se de passagem. Só que enquanto na série, era mordaz e sacana, neste filme é panhonha e a roçar o irritantemente desinteressante. O cavalheiro dá a volta a essa situação.

E The Visitor, para já, na minha opinião, é O filme a ver, da dose de Óscares deste ano.

The Wrestler

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O quê!?.... O que é que?... Estão a insinuar...? NÃÃÃÃÃO!! Não pode!! Então mas... O wrestling é combinado?!?!?! não... NÃO, Sr. Aronofsky!! NÃO!! Não se brinca assim com os sentimentos das pessoas... dos fãs! Não é verdade, Sr. Aronofsky!

Ok, deixemo-nos de piadas estúpidas.
É o pior filme de Aronofsky. E o Pi... o Pi é esquisito por demais. Não quer dizer que seja mau, é simplesmente o que fez menos por mim.
The Wrestler segue Mickey Rourke, um «lutador» ainda em actividade, que viveu os seus momentos de glória nos anos 80.
Tem alguns momentos fortes. Gostei da relação com Evan Rachel Wood. Já a com Marisa Tomei não achei nada de especial. O que é curioso é que não me pareceu que Mickey tivesse que representar grande coisa. É um profissional em final de carreira, todo fo#$#&. Com grande carisma, como todos os que já foram grandes. Na luta ainda para poder manter-se um pouco na ribalta, fazendo bem a única coisa que sabe fazer, embora talvez já deva ser altura de o deixar de fazer. Podemos dizer que faz dele mesmo, não?
Acaba por ser algo previsível a história, mas em boa verdade também não tenta ser uma caixa de surpresas.

Tanto Mickey como Marisa fazem bons papéis. Não me parece é que mereçam o alarido que estão a ter. O mesmo se pode dizer sobre o filme. Vê-se bem.
É uma coisa a não perder? Nem por isso. Mas vê-se bem.

Última nota:
Esta não é a Marisa que conheço...













...mas é uma Marisa que gostaria de conhecer!

quinta-feira, janeiro 29, 2009

Doubt

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Meryl Streep é uma freira, directora duma escola. Com base em coisas que a também freira Amy Adams lhe diz e não só, Meryl suspeita que o padre Philip Seymour Hoffman estará a ter uma conduta menos própria com um dos alunos.
A cena que me supreendeu mais na hitória ainda foi a naturalidade com que Meryl ouviu as suspeitas de Adams. «Estás a dizer-me que podemos ter um padre pedófilo connosco? Sim, faz sentido.» A probabilidade de acontecer é assim tão grande!? Que nojo!

Volto a ter alguns impedimentos para que possa fazer uma boa avaliação ou prognóstico de quem poderá ficar com a estatueta. Tenho que ver o papel de Winslet no Reader mas, mais uma vez, acho que posso dizer que Meryl Streep deverá ganhar. A mulher faz um grande papel. O filme leva a boas representações. Sendo baseado numa peça de teatro, todos os papéis levam a um maior esforço a nível de diálogos e expressões. Isto leva a representações mais fortes e mais intensas. Sinal disso são precisamente as quatro nomeações para os quatro papéis principais. Contudo, o Óscar de Meryl poderá ser o único.
Philip está numa categoria onde só o vencedor é que não pode ter noção de que vai ganhar. Adams faz sempre o mesmo papel de nhocó. Faz o papel maravilhosamente, mas é SEMPRE o mesmo papel. Seja em comédias estúpidas, seja em filmes classificados como sérios. Não lhe dou muito mérito aqui. Já Viola Davis!... O papel é pequeno, apenas duas cenas, ambas com Meryl. A cena das duas na rua... Grande cena. Grande diálogo. Grandes actuações, de parte a parte. A cena na rua foi muito boa. A luta pelo Óscar de melhor actriz secundária poderá mesmo ser das mais interessantes da noite. A ver como as outras nomeadas se portaram.
A última nomeação, de melhor guião baseado em material já existente, parece-me que Doubt terá concorrência demasiado forte. É também o primeiro filme que vejo, dos cinco nomeados. Não poderei opinar da melhor forma.

Revolutionary Road

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Gosto da tagline do filme: How do you break free without breaking apart?

É bom. Tinha algum receio em ver Mendes voltar a este período, já que não morri de amores da última vez que o fez. O curioso é que também voltou à premissa da angústia de viver nos subúrbios.

Winslet tenta tudo por tudo para ser a esposa perfeita. E é! Inteligente, bonita. Sempre tentando que o marido seja tudo o que pode ser, desafiando-o a novas coisas. Uma nova vida, a que sempre quiseram ter. A que falaram em ter, quando começaram o namoro. Só que DiCaprio... DiCaprio não se decide. DiCaprio não se entende. O personagem roça o brilhantismo a nível de maturidade emocional, compreendendo a esposa naqueles momentos em que uma mulher é tudo menos compreensível aos olhos de um homem. Isto é especiamente raro, se tivermos em conta a época e como os homens eram naquela altura. Contrasta este momentos altos com um perfeitamente idiota (pelo amor de dEUS homem, tu casaste com uma actriz!!!). E isso nota-se na representação dele. Esta briga constante, querendo e sendo algo diferente em momentos diferentes. Gostei muito da dinâmica dos dois. E gostei da ilusão criada, de que a relação podia ser perfeita, sendo que para tal bastaria mudar o decor. Nada de mudarem algo neles ou resignarem-se a ser quem são. Nada disso! Se não estamos felizes agora, um novo sítio irá resolver tudo.

Vamos às nomeações porque, meus amigos, estou desertinho para entrar nesta conversa.

Este filme foi aclamado por quase toda a gente.
Não foi tanto pela realização e concordo com isto. É um bom filme. Bonito. Bem realizado, sem dúvida. Mendes já fez melhor e acredito que voltará a fazer bem melhor outra vez. A representação é que foi apreciada por quase toda a gente... menos pela Academia. Comecemos pelo mais simples. Já o disse aqui e volto a repetir: DiCaprio nunca ganhará um Óscar, por muito que mereça ou por muito que tente. Faz um excelente papel e, mesmo não tendo visto qualquer uma das outras representações para actor principal, arriscaria a dizer que será melhor que maior parte delas.
Kate Winslet... isto é ridículo por demais. Alguém me explica como é que a moça foi nomeada para melhor actriz principal por este filme e para melhor actriz secundária pelo The Reader POR TODA A GENTE, enquanto que Academia decidiu nomeá-la para melhor actriz principal precisamente pelo papel secundário?!?! É mesmo para não lho dar, certo?
Winslet bate aos pontos tanto a Melissa Leo como a Angelina Jolie. A Anne Hathaway, por muito que saiba representar, nunca conseguirá ver-se livre daquele toque de miúda irritante que tem. Falta a Meryl Streep. Estão a fazer o caldinho para a Meryl! Isto não será assim tãão grave. Eu gosto dela e acho que é uma excelente actriz! O problema é que nunca recebeu o devido crédito pelos papéis certos, mas sempre pelos errados. Tenho que ver tanto os papéis dos outros actores principais, como ainda o papel de Streep no Doubt. Sim, voltarei a este assunto num post mais à frente.
Por último, existe sim uma nomeação para actor secundário, para Michael Shannon. Não desvalorizando o rapaz, mas o papel dele terá uma duração de 20m, aproximadamente. Entrou aos 45m de filme, fazendo uma cena de 5-10m. Voltou 20 e tal minutos mais tarde para fazer o restante tempo. Ainda por cima, é um papel de «maluquinho».
Tenho mesmo que pôr por escrito a fantochada que é a categoria de melhor actor secundário, este ano?
Temos ainda duas nomeações para categorias que não tenho nem qualificações para comentar, nem prazer nenhum em fazê-lo.

Fico irritado com estas coisas. Gostei do filme e gostei de ambos - como já gosto, como actores, há algum tempo - e gostava de os ver a ter o devido crédito.

quarta-feira, janeiro 28, 2009

Frozen River

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Melissa Leo é casada e tem dois filhos. O marido é viciado no jogo e tende a estoirar dinheiro que não devia. Fugiu com as poupanças que tinham para comprar uma nova casa, daquelas que se transportam num camião, que é só atracar ao chão e está feito. Só nos Estados Unidos, sim.
É quase Natal e se Melissa não arranjar o dinheiro, vai perder a casa e o depósito. Como está junto à fonteira com o Canadá, com uma reserva índia pelo meio, Melissa decide fazer uns biscates a passar emigrantes ilegais pela fronteira, através da reserva, por cima dum rio congelado.

É difícil avaliar a actuação de Melissa.
O filme é de baixo orçamento. Como tal, os actores e actrizes que contracenam com Melissa não são do melhor que a profissão pode dar. Será que estás a representar bem quando toda a gente à tua volta não o sabe fazer? O que é certo é que Melissa vai claramente como outsider. Ainda sem ver as outras três actuações (relembro que já vi a Jolie no Changeling), arriscaria a dizer que o Óscar deverá ir para Meryl Streep. Aprofundarei esta teoria mais à frente, assim que consiga ver os restantes filmes.

Em relação à outra nomeação. A história está interessante, com toques de originalidade na ideia do contrabando, por exemplo. Não é um mau guião mas lá está, é sempre preciso um filme pequeno, para dar aquele ar de que a Academia dá valor a este tipo de cinema. Nunca irão ganhar nenhum Óscar, mas ao menos vão à cerimónia e ficam todos contentes.

terça-feira, janeiro 27, 2009

Defiance

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Na Bielo-Rússia, durante a 2ª Guerra Mundial, quatro irmãos judeus escondem-se na floresta, fugindo aos nazis. Tentam sobreviver. Arranjam comida e armas como podem. Conseguem aguentar-se. Mais e mais pessoas juntam-se.

O «Bond» é o líder... o que para mim é estranho por demais. Nem vou ao facto de que o gajo tem mais pinta de alemão do que propriamente judeu, é mesmo só que agora temos um «Bond» que lidera!... Ainda vou ter algumas dificuldades em relação a este cavalheiro.
Temos o Billy Elliot como terceiro irmão, quase crescido. Não tem muita relevância, tirando o facto de que casa-se no meio da floresta (isto é que é ter prioridades!) e safa o «Bond», a certa altura.
Há ainda o Liev, provavelmente o único judeu dos quatro. Liev, que até tende a fazer papéis bastante calmos, aqui é o bravo... err... da floresta mesmo! Cabeça quente. Mais virado para atacar do que defender. O que se espera de um Bond, mais ou menos, entenda-se.
Depois há ainda um puto. Leva nos cornos, de vez em quando. Faz o que lhe dizem. Nada de especial.

Relativamente à nomeação... pois... Melhor Música Original para um Filme... parece-me bem.
Foi dado o mood do filme, também pela música. ok ok ok
Confesso que entre os nazis, o «Bond» num cavalo branco, os tiros, a confusão, os gritos e a intensidade das cenas... confesso que liguei pouco à música!
Não interessa. O filme vale por si. Não interessa para que está nomeado.
É mais um que mostra o que os judeus passaram. Tem o seu valor.

segunda-feira, janeiro 26, 2009

Changeling

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E eu que queria ir devagarinho!... Não sei o que é que me deu para saltar do Bolt para o Changeling.

O final estragou completamente a coisa.
Segundo o que tinha ouvido, o filme era especialmente secante. Não esperava outra coisa de Eastwood de quem, como é de conhecimento comum, não sou grande fã. Fico mesmo sem perceber o fascínio pela realização do homem. Contudo, havia uma forte atenuante aqui: esperava algo de Straczynski.
É daqueles filmes que tem uma história relativamente linear. Na primeira meia hora passa-se tudo o que vemos no trailer. «Como é que conseguiram esticar o filme para duas horas e pouco?!», pensei eu. Lá houve umas voltas. Segundo o que dizem no início, a história não é baseada em factos verídicos, é sim uma história verídica. Houve sumo para esticar a coisa. Dava para esticar o filme até à hora e quarenta, cinquenta. Os últimos vinte minutos são perfeitamente escusados. Compreendo que, se realmente é uma história verídica, que estes últimos pedaços façam parte e devam ser contados. O problema é que estragam a fluídez da narrativa e acabam com a paciência do espectador. Para quem quiser mesmo ir ver o filme ao cinema, tentam ir a um com intervalo. Talvez seja mais tolerável assim.

Em relação à representação de Jolie (não opinarei sobre as outras categorias para as quais o filme está nomeado), não achei uma coisa por aí além. Achei curioso que haja traços em comum com o seu papel no A Mighty Heart (clara tentativa para Óscar). Nele procurava o marido, aqui procura o filho. Durante grande parte do filme, Jolie parece distante. Isto torna complicado apreciar o papel, porque maior parte das vezes parece que Jolie está a fugir à cena que decorre. Contra ela, talvez esteja o facto de que uma das justificações que a polícia deu, é que a personagem de Jolie pareceu muita vezes distante. Talvez devido a estas notas, a estas indicações de como a senhora se comportou, na altura, talvez isto tenha condicionado algo a interpretação.
Ainda não vi as outras interpretações, dentro da mesma categoria. Opinarei sobre a possibilidade de Jolie ganhar, depois de as ver.

Bolt

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Vamos começar devagarinho. Tenho umas semanas pesadas pela frente, com uma data de filmes sérios para ver. Comecemos pelos leves.

Se fosse só entre o Bolt, o Kung Fu Panda e um outro dentro do mesmo nível (talvez o Madagascar 2, não sei, ainda não o vi) e a coisa seria muito, mas muito renhida. O Kung Fu terá mais um pouco de personalidade que Bolt, mas são os dois filmes de grande entretenimento, dentro do género aventura. Tendo o WALL·E na contenda, não há qualquer hipótese. O robô dá uma tareia ao cão e ao animal em vias de extinção.

Em relação a este filme, a premissa é muito boa.
Um cão, personagem principal de uma série de televisão, pensa ter poderes. Ao ver-se perdido no mundo real, terá que sobreviver só com os dotes naturais de um cão... e com a ajuda dos amigos que vai fazendo pelo caminho.

Bom ano em termos de filmes de animação.

domingo, janeiro 25, 2009

Looking For Kitty

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David Krumholtz vai a Nova Iorque e contrata Edward Burns para encontrar a esposa, que saiu de casa há seis meses.

Acho piada ao Burns. Acho que já o disse uma vez ou outra. O cavalheiro é daqueles persistentes. Assim que encontrou alguns recursos, pôs-se a fazer os filmes que queria fazer. É um apreciador da arte e não descansou até fazer aquilo que queria fazer. Não é um grande actor e não é um realizador por aí além. Gosta duma boa história. Simples talvez, mas sempre interessante. Muito viradas para o diálogo e para a personagem recorrente de Nova Iorque e arredores. O homem adora a cidade.

Os filmes de Burns valem por estas características. Não fosse isso e era um bocado complicado fugir ao detalhe nos constantes planos de rua, onde os personagens passeiam e falam, quando as pessoas que passam pelos actores metem-se a olhar para eles e para a câmara. Será que sabem que vão aparecer num filme?

Why Did I Get Married?

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Mas que raio?!...
Epá, mas porque é que??!!...

Bem, desde o início.
Este Tyler Perry, aparentemente, é alto cromo. Começou por escrever peças de teatro. Eventualmente começou a fazer adaptações das mesmas para cinema. E tentou meter-se na televisão mas teve uns quaisquer atrofios que envolveram dEUS e o filho (o de dEUs, não de Tyler, entenda-se). Os filmes tendem a ter algum sucesso comercial. Daí que experimentei um deles, para ver do que se falava.

Quatro casais, amigos de longa data, fazem o anual retiro, numa casa numa montanha. Todos têm problemas na relação, como todas as relações costumam ter, e aproveitam estes encontros para conversar a resolver alguns. Aproveitam, acima de tudo, que uma das mulheres é uma psicóloga conceituada!
Três dos casais... com maior ou menor gravidade, os seus problemas poderão ser resolvidos. Não quero com isto dizer que é fácil. Problemas em relações não se resolvem da noite para o dia, mas desde que haja espaço e possibilidade para falar abertamente, para ouvir e ser ouvido... se estas pessoas quiserem, poderão resolvê-los.
Agora, o quarto casal... Passo a relatar o incidente: apanharam o avião, certo? A esposa (aqui interpretada por Jill Scott que, estranhamente, não cantou!) é gorda. Algumas (todas?) companhias aéreas pedem (exigem?) que pessoas gordas comprem dois lugares, para não incomodar os outros passageiros. Um passageiro queixou-se, porque Jill só comprou um bilhete. Jill é então «cordialmente» convidada a sair do avião. O marido, o filha-da-p#$@, não só não defendeu a esposa, como ainda a convenceu a fazer a viagem de carro SOZINHA!! Ele foi de avião, ela foi lá ter de carro.
E ELA FOI?!?!? Quão mal é preciso estar, a nível de amor próprio, para chegar a este ponto?! Quão fragilizada psicologicamente tem que ser uma pessoa, para aturar esta m#$%@?! E ele?!?! Epá, se um homem deixa de gostar duma mulher, ou não consegue ser feliz com ela, mesmo que goste, então faz a coisa honrosa e salta barco! Este caramelo passava o tempo todo a agredi-la verbalmente, a destruir a mulher completamente.

Em relação ao filme, não percebo a pancada. Talvez como peça de teatro funcione bem, não sei. Tem uns bons diálogo e vejo a interacção a funcionar muito bem no palco. No filme... ter que levar com a Janet Jackson a... «representar»!... A coisa torna-se complicada.

sábado, janeiro 24, 2009

Ten Inch Hero

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É hoje. Marquem no calendário.
Hoje é o dia que completo o Top 10! Encontrei a 10.ª moçoila para juntar à lista.
Danneel Harris. Vi-a no Harold and Kumar 2. Confirmei agora. Gira... mas gira! Pelos vistos preciso sempre de dois filmes para apaixonar-me. Hum!...
Claro que o Top não está fechado. Nem pouco mais ou menos. Não tenciono aumentar o número, mas irão acontecer substituições. Isto só atingiu já a dezena por acaso. É tudo uma questão de que filmes vou vendo. Hey, dêem-me o desconto. Nada acontece (nem acontecerá!) a nível real. Viver na fantasia parece-me um exercício extremamente saudável. :s

Entrando no enredo.

Elisabeth Harnois vai para Santa Cruz à procura da filha, que teve que dar para adopção,aos 15 anos. Conhece-a, à filha e ao pai, interpretado por Sean Patrick Flanery.
Danneel Harris é a slut do sítio. Popozuda até mais não. Dona da sua sexualidade e apreciadora de acções físicas com o sexo oposto.
Jensen Ackles esconde-se atrás de piercings, tatuagens e cabelo colorido espetado. Não se sente confiante sobre quem é. É o «irmão» reguila que aprende sobre mulheres com as «irmãs», colegas de trabalho.
Clea DuVall é o patinho feio da pandilha. Acha-se pouco atraente e a única maneira de dar-se a outra pessoa é através da protecção bi-dimensional da internet.
Todos trabalham num pequeno café, cujo dono é John Doe (sim, é o nome dele!). Um velho hippie, apaixonado por uma dama com uma loja do outro lado da estrada, cheio de medo que o possa rejeitar.
Cinco pessoas a trabalhar num café com meia dúzia de mesas. Todas encontram amor, no final.

De resto, é um filme simples e simpático... daqueles que gosto.
Sou fã de filmes que acabam com um «casamento» na praia, com o casal a cavalo, cada um no seu, todos nús.

PS - A haver um Top 10 masculino, o Sean Patrick Flanery estava lá de certeza. Tenho alto man-crush por este gajo. :$

Girl Fever

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Vamos lá às desculpas por ter visto mais um filme que maior parte do mundo considera reles: era tarde e precisava de algo curto. Podia ter largado a coisa a meio, claro. Só que...

O moço está a ter um dia horrível. Supostamente, o pior dia da vida. Lá aparece uma moça que faz com que encontre o sorriso novamente. Sendo algo idiota, o moço perde o número da moça mas faz tudo para voltar a encontrá-la. Algum tempo depois, quando a encontra, é ela agora quem perdeu o sorriso. O moço faz tudo para tentar descobrir o porquê mas, acima de tudo, tenta fazê-la sorrir novamente. Para tentar retribuir o favor.

Sou um curioso do pior. Queria saber o porquê dela estar em baixo. E o problema é que só o disseram no final!

How to Lose Friends & Alienate People

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O Simon Pegg é um vendido!

O palerma é editor duma pequena revista que criou. Cobre celebridades (escreve notícias, entenda-se) e tenta ser imparcial, sendo maior parte das vezes algo inconveniente. É cá dos meus. Jeff Bridges, editor duma revista americana de sucesso, contrata Simon, numa de capricho, porque o faz lembrar da sua juventude. Simon chega a Nova Iorque (Se é suposto seguir estrelas de cinema e afins, não deveria ser em LA?) e pisa logo uns quantos calos. Mesmo assim, não perde o emprego. Simon chegou onde chegou com alguma inteligência mas, acima de tudo, por ser irritante. A mesma estratégia não o beneficia, mas também não o impede de subir. Simon é um apreciador de cinema e deseja praticar bom jornalismo. No entanto, mais que tudo, Simon quer brincar aos médicos com Megan Fox, uma jovem estrela em ascensão. Para isso, nada como abdicar dos escrúpulos e fazer as coisas como deve ser.
O mundo pertence aos filhos-da-#$%@!

Estava a ser uma história interessante sobre como toda a gente se vende, quando chega ao topo. Depois passou a ser uma história de amor, envolvendo a Kirsten Dunst.

Meh!...
(expressão indicativa de «encolher de ombros»)

sexta-feira, janeiro 23, 2009

Young People Fucking

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Cinco cenas diferentes, com a mesma temática de sexo:
Os Amigos
O Casal
Os Ex
O Primeiro Encontro
Companheiros de Casa

Enquanto todos são com casais (homem e mulher), o último já envolve uma terceira pessoa. Precisamente um companheiro de casa.
Todas as cenas são divididas em seis actos:

















No caso d'Os Amigos... são precisamente isso. Dois amigos de longa data que estão sem ninguém e querem mandar uma. Isto não acontece muito mais vezes do que é suposto, na vida real, por um motivo muito simples: as mulheres vêm sempre com a idiotice de que irá estragar a amizade. Neste caso, não é um problema porque a Carly Pope - para além de ser muito gira! - é maluca da cabeça.
O Casal está aborrecido. A coisa entrou na rotina e o sexo já não é frequente, nem especialmente excitante. O rapaz é meio panhonha e a moça é que tem que se chegar à frente e espicaçar a coisa. Kudos for her!
Os Ex querem ser amigos e manter o contacto... e mandar uma queca. O problema aqui é o risco de voltar a velhos vícios. Será que querem os dois a mesma coisa?
O Primeiro Encontro será a história mais fraquinha. O gajo é um cromo que come bué gajas e ela é nova e quer ser comida. Deveria ser a combinação perfeita. Não é.
A cena d'Os Companheiros de Casa é a que entra mais fora do... chamemos-lhe convencional! Talvez porque tenha uma pessoa (supostamente) a mais. O casal é super apaixonado e adoram-se e é tudo bom. Seja por que motivo for, interessa ao cavalheiro que o companheiro de casa pinoque a namorada. Não é tanto por querer espicaçar a relação, é mais por acharem que a relação também precisa disso para se manter.

Mais que não seja, o filme apresenta um exercício mental interessante.
Em qual é que gostarias de estar?
Não interessa onde estás neste momento. A não teres nada, em qual situação é que te vês? Acho que até diz bastante sobre uma pessoa. Não, não quero respostas! Não quero saber o quão perversas são as três pessoas que lêem este blogue. Acho que é só uma daquelas coisas giras em que pensar.

Últimas duas notas.

Ainda há pouco tempo «encontrei-me» a mim em coisas. No Heroes apareceu um gajo que, em algumas cenas, «era eu». E agora aparece outro. Não é normal! Durante anos nunca «apareci» em filmes ou séries. Parece que gostos começam a mudar e gajos não decentes, como é o meu caso, começam a aparecer. Fixe! O único problema é que... bem, o gajo que quer que o companheiro de casa pinoque a namorada... «sou eu»!...

Mais uma entrada para o Top 10!
Começam a aparecer em catadupa e sinto-me tentado a aumentar para Top 20, ou mesmo 30! O que vai acontecer é que, à medida que for vendo filmes, irei actualizando a lista e, por incrível que pareça, vou retirar mulheres atraentes da lista... Isto começa a ser patético, não começa?!
Heh, ao menos agarro-me a fantasias. Beats the hell out of reality.
Anywho, já tinha visto a moça no Best Friend's Girl. Tinha chamado a atenção e não era pouco. Confirma-se aqui. Diora Baird - pese embora o nome ridículo - é a nova entrada no Top 10. Para o caso de quererem saber porquê:

quinta-feira, janeiro 22, 2009

Drillbit Taylor

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Três miúdos vão começar o liceu. Logo no primeiro dia, são escolhidos pelo bullie dos infernos - não estou a exagerar, este psicótico ataca pessoal com uma espada de samurai! - para serem as vítimas do ano. Os putos vêem-se obrigado a recorrer a uma estratégia especialmente estúpida: contratar um guarda-costas. Entra Owen Wilson, um vagabundo que vê nos putos uma oportunidade para ganhar dinheiro suficiente para bazar para o Alasca.

Estava a ser girito, até Owen começar a trabalhar, sem mais nem menos, no liceu. Ninguém lhe pede nada. Simplesmente entrou lá e começou a dar aulas. Bem sei que é suposto ser ridículo, como todos os da espécie, mas isto passa um bocado a linha do ridículo aceitável. A partir daí foi só aquele caos absurdo que tenta fazer rir, mas não o consegue a 1oo%.

O Owen Wilson já fez coisas giras.
O que é que aconteceu ao gajo?
Ainda tem a ver com a viúva negra?

27 Dresses

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Passamos o filme todo a desconstruir a personagem de Katherine Heigl, para percebermos que o mal dela é deixar sempre andar. Que passa o tempo todo a tratar de toda a gente, enquanto ninguém trata dela. Que continua a agarrar-se a uma fantasia do que o homem da vida dela deve ser. Que agarra-se demasiado ao trabalho e às coisas dos outros, não deixando espaço nem tempo nenhum para ela. Mas, acima de tudo, que não diz que não a nada, que aceita tudo dos outros e não reclama com nada. E acabamos com ela indo atrás do caramelo, depois deste ter feito m#$%@!

Porquê?

Eu percebo quando os homens cometem a gafe de propagar que as mulheres são todas um grande cliché. Faz-me alguma confusão quando as mulheres também o fazem.
É um pequeno detalhe. Daqueles que me faz mandar vir, mas por outros motivos. Faz sentido porque é que faz o que faz, no final. E não, não me parece que esteja a revelar algo que não deva. É uma comédia romântica. Toda a gente sabe que ela ficará com alguém no final e é sempre fácil saber com quem é.

Foquemo-nos noutro aspecto. Um que deixou-me algo deprimido. Talvez por isso esteja numa de mandar vir: Estou velho. Ok, talvez não «velho», mas mais velho. Deu-se mais um sinal. Para além da calvice ou os sinais de impending doom, agora já se dá a fase da evolução de «pessoas famosas».
Passo a explicar: Ainda não cheguei inteiramente lá, mas para apreciadores de futebol, é muito estranho quando começamos a ser mais velhos que os jogadores. Apreciadores de futebol costumam começar cedo neste vício. É daquelas coisas que vem desde miúdo. Como disse, ainda não cheguei lá, deverei chegar a uma altura (infelizmente) em que jogadores de futebol vão deixar de ser mais velhos que eu. E isso é estranho.
Neste caso, é uma questão de lembrar-me dos personagens principais desde o início de carreira.
Para Heigl e James Marsden, isso foi na televisão. Ambos começaram nas séries e agora deram o passo.
Lembro-me de apaixonar-me por uma jovem (mais loira, na altura) moçoila, com uma grande «presença», na série Roswell. Não era fã da série, mas era fã de Heigl, mesmo que na altura tivesse tanto talento para representar como eu! Já com Marsden, ele nunca esteve numa série com grande sucesso, mas fartou-se de aparecer aqui e ali. Ambos andaram desaparecidos uns tempos. Marsden apareceu nos X-Men. Heigl no Grey's Anatomy.
Marsden deu o passo para cinema mais cedo. Em defesa desta tese, foi para fazer um papel dum personagem que todos odeiam, em filmes de super-heróis. De referir que, na altura, fazer um filme de super-heróis era tudo menos um passo positivo na carreira. Foi precisamente com os X-Men que essa realidade mudou.
É estranho vê-los como cabeças de cartaz. Têm que compreender que aparecer numa comédia romântica não é nada de especial em Portugal, mas em Hollywood é atingir o estrelato.

Voltando a Heigl e tentando acabar num bom ponto.
A moça marcou a minha adolescência mas, como disse, desapareceu a certa altura. É peculiar como voltou às minhas atenções como ponto de conversa com uma nova amizade. Também não sou fã da série, mas há pouco tempo conheci quem seja. Discutimos demasiadas vezes acerca de Heigl e fui severamente criticado pela minha apreciação da mulher. O curioso é que, ao ver este filme, reparo que há muitos traços em comum entre Heigl e esta minha amizade.
É muito curioso e muito irónico.

Heigl até tinha condições para entrar no Top 10. Não irá acontecer por um motivo muito simples.
Apercebi-me que não tem sorriso. Daí que os personagens dela são sempre maus feitios. Pelo menos a do Roswell era. Como já referi, não sou fã do Anatomy. A falta dum sorriso bonito é um ponto fraco. E, para mim, é um factor decisivo.

segunda-feira, janeiro 19, 2009

Moving McAllister

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Curioso que volto sempre a estas comédias reles. Já cheguei a um ponto em que tenho que obrigar-me a ver filmes «decentes», senão passo a vida a ver estas idiotices.

A descrição do filme, em três partes pertinentes:
1- Quem a viu e quem a vê!
Do That '70s Show saíram 2 grandes estrelas: o Kutcher e o Topher. O resto do pessoal, embora famoso por causa da série, não atingiram níveis de super-estrela. Muito porque não têm propriamente o dote da representação. Por muito que seja um apaixonado pela Laura Prepon (ruiva, atenção!), por muito que o Masterson seja fixe ou que o Valderrama seja hilariante, o que é certo é que não auguro um futuro brilhante a nenhum deles, a nível de representação. A Mila Kunis... bem, era a minha menos preferida dos seis. Para mim, era mesmo só uma miúda irritante. O que é certo é que a moçoila está a tentar cimentar o papel de namoradinha/paixão instantânea. Primeiro neste. Depois no Sarah Marshall. Mila é a miúda doida que leva qualquer gajo a apaixonar-se, no espaço de hora e meia, mais ou menos. Continua a não evoluir muito na representação. Este papel está cimentado, pelo menos.
2- Irrita quando estamos a ver algo e até achamos que poderá ser muito fixe, só que o personagem principal parece ser a pior escolha do mundo. «A quem é que este caramelo teve de praticar o acto de felação para obter este papel?!», pensamos nós. O Hayden deve ser o melhor praticante do mundo, por exemplo! Este jovem que faz o papel principal é um pouco por aí. Não faz muito sentido porque é que obteve o papel. Não tem muita piada. Não o parece fazer com a maior naturalidade do mundo. Não nos vemos a torcer ou a gostar dele. Depois lá vi a página do Imdb. Ele escreveu o filme. Está tudo explicado. E o rapaz não se fica por menos. O próximo já quer realizar também!
3- Porque é que só eu é que não conheço este tipo de moças doidas?!

Ok, o terceiro ponto... não era suposto ser isto.
Quando comecei a escrever tinha ideia de falar de três coisas, só que distraí-me e quando acabei a segunda já não me lembrava da terceira. Oops! Foi o melhor que consegui arranjar, assim de repente. Podia ter mudado para «duas partes pertinentes», mas senti-me a fazer batota. Não consegui. Não deixa de ser verdade! Sempre que vejo este tipo de filmes, com miúdas doidas que fazem os totós mudar e começar a viver a vida, o nerd que há em mim vem muito ao de cima e tenho sempre pena de não conhecer ninguém assim.

Ah ok, já me lembro. Era acerca disto ser uma «comédia» com muito pouca piada.
Heh!... Agora já está. Não me apetece mudar.

domingo, janeiro 18, 2009

Eastern Promises

IMDb | Sítio Oficial (UK)

Não vejo como alguém consegue ver uma interpretação para Óscar, no papel de Viggo. Talvez pela cena na sauna.

Gozo, claro.
Para quem não: na sauna, Viggo luta com dois homens que o querem matar, todo nu. Não o querem matar todo nu! Não o despiram só para o matar, não. Querem matá-lo e, quando o vão para fazer, está na sauna, todo nu. Porque é que dois homens haveriam de fazer questão de matar alguém todo nu?!

Por muito que goste do Viggo (não especialmente dele nu, mas ok) e ache que é uma boa interpretação, não vou tão longe como dizer que é merecedora de Óscar.

Dos filmes do Cronenberg - do qual não sou de todo fã! - até gosto desta nova sequência. O History e este, muito dentro do mesmo registo, sempre com o Viggo - ou de volta de homens que o querem matar, ou de volta da Maria Bello - são fixes.
Ao menos fazem sentido!

Ouvi dizer que iria haver um terceiro.
Não há nada no Imdb a indicar isso.
Espero que haja.

--//--

Este é o último que tinha para ver, dos nomeados para Óscar, do ano passado. Finalmente acabei esta dose!!
Do que posso dizer, dos que vi (não vi todos, só os principais), o ano passado foi realmente muito fraco. Não posso dizer que ligo muito a estas coisas dos prémios. Digo-vos, honestamente, que se faço referência a entregas de prémios é porque vocês querem que se dê atenção a essas coisas. Estou a ceder e a dar aquilo que o público quer. Contudo, há uma vantagem para mim também. Este ano - a julgar pela selecção dos Globos - a dose de filmes será substancialmente melhor e cheira-me que vou ser «obrigado» a ver coisas boas. Estou apenas à espera da nomeação (confirmação) dos nomeados deste ano. Assim que sair, vou começar a vê-los todos de enfiada.

Para já, estou numa de pausa de coisas demasiado sérias. Tenho até dia 22 deste mês para ver idiotices! Não é muito tempo mas a ver se aproveito.

The Savages

IMDb | Sítio Oficial

Terceiro de três recomendações... quer dizer, não foram bem bem recomendações. Um ou outro sim, mas foi mais numa onda de referências. E não é o último. Entretanto lembrei-me de outras conversas. De outros filmes. Chiça! Isto nunca mais acaba. Parece que quanto mais cinema vejo, mais devo ver.

Philip e Laura vão a Arizona ver o pai. Começa a sofrer de demência e precisa de cuidados. A ligação com o velho não é a mais próxima. Quando a namorada de longa data falece e fica sem sítio para ficar, os filhos têm que ponderar o que vão fazer a seguir. Como é que vão tomar conta dele. Como é que vão arranjar espaço para uma pessoa que já não fazia parte da vida deles. E quem é que vai tomar conta deles, no processo?

Quando fiz a pesquisa, para descobrir o link do site do filme, apareceu este texto, num resumo de um dos links: «A Família Savage lança um olhar irreverente sobre a família, o amor e a mortalidade...»
Que é isto?! Porque é que se tem que complicar aquilo que é simples?! O velho está nas últimas. Por muito que não queiram, os filhos têm a obrigação de tomar conta dele. É fo#$#% ter que ver alguém a desaparecer. É uma me#$@ ter que tomar conta de alguém que não seja um bebé. A morte é uma chatice.

Não me venham com tretas de «olhar irreverente». É uma situação normal. É o que acontece. Não é uma cena especial. É o contar de uma história que poderá (irá?) acontecer a qualquer um de nós. E o importante da coisa é que está bem contada. Com uma parelha destas, também era difícil a coisa correr mal.

olhar irreverente
Haja santa paciência!

sábado, janeiro 17, 2009

Elizabeth: The Golden Age

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Continuo a gostar do facto de que pelo menos três (não tive paciência para ver o elenco todo) dos personagens principais, são interpretados por australianos. Isto num filme realizado por um indiano.
Gosto de que, no meio duma guerra religiosa entre a Grã-Bretanha e Espanha, às tantas a história principal é um triângulo amoroso reles.
Há uns planos esquisitos desfocados. São propositados, entenda-se. Não deixam de ser esquisitos.
O gajo que faz de rei espanhol é super irritante.
E numa luta entre espanhóis e ingleses, não faço ideia por quem torcer.

Ah, e folgo em saber que há coisas (como as pessoas) que não mudam: ela continua assustadora.

Até estava a entrar na história. Só que a partir do ranço do Clive com a Abbie... perdi-me.
Nos últimos 30m já não estava cá. O que até é estranho, porque é a parte da batalha naval.

quinta-feira, janeiro 15, 2009

The Golden Compass

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Alguns pensamentos que pouco ou nada têm a ver com o filme:
- Sou só eu a odiar quando as mulheres metem cologénio nos lábios. É a Meg Ryan e agora a Nicole. Ficam horríveis! Deixem-se envelhecer naturalmente, não tenham medo.
- Porque é que o Daniel Craig é cabeça de cartaz? Aparece 15m (talvez menos) num filme de 1h40!!
- Alguém me explica a pancada pela Eva Green? Juro que estou a tentar perceber, mas não consigo.
- O Ian McShane só dá voz a personagens que levam nos cornos, é?
- Porque é que depois de recuperar o seu lugar no trono de rei do ursos, porque é que o McKellen não levou o exército de ursos para a batalha final!?
- A batalha final é horrível. Aliás, todo o final é horrível.

Acho que vou ter que ler os livros.
Para além de não haver qualquer certeza dos outros dois serem feitos, visto que este foi meio fracasso (sim, foi uma trilogia que a New Line decidiu fazer, na sequência de ter feito o Sr. dos Anéis), o filme não explica minimamente este universo! Há demasiadas coisas que foram mal explicadas, ou não foram explicadas de todo!

quarta-feira, janeiro 14, 2009

Sweeney Todd: The Demon Barber of Fleet Street

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Cantorias.
Sempre estas cantorias.

Vi o filme meio por obrigação.
Estou a ver os filmes dos Óscares do anos passado. Houve pessoal que gostou disto. E, por muito que não seja fã, há filmes do Tim que até gosto. O homem cria um ambiente como ninguém, disso não haja dúvida. Claro que ter personagens a cantar o que fazem!.... Vi o filme sem olhos de ver. Também não estava com vontade de ver nada específico, por isso podia ser este, como podia ser outro qualquer.

Gostei do Depp, quando cantava, puxava sempre por aquele aaaarrrghh rockabilly. Não me parece que fosse com intensão. Era só uma cena que vinha naturalmente.

domingo, janeiro 11, 2009

Gone Baby Gone

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Houve dois ou três detalhes que fizeram-me espécie.
Não nos vamos focar nesses detalhes. Não quero que pensem que não gostei. Vamos antes falar das coisas positivas.

- Bom trabalho de realização de Ben Affleck. A história está bem contada. Bom seguimento. Bom enredo. Planos de câmara, etc, não são coisas com que costumo preocupar-me, mas suponho que esteja tudo bem. Não detectei erros, pelo menos. Na altura comparou-se muito este filme com o que se passava com a Maddie, mas Ben soube fugir bem dessa linha de enredo.
- O Casey... é difícil acreditar que o palerma poderá ser um detective privado, durão e tudo mais, mas a certa altura esquecemos isso. Acredito na outra vertente do personagem, de ser uma pessoa do bairro que conhece muita gente e que tem amigos em todos os lados.
- Estava a fazer-me muita confusão o papel de Michelle Monaghan. Não estava a ter aquela vivacidade que já lhe conheço nas personagens que interpreta. Às tantas, parecia mesmo que a única função era ser arm candy para o Casey e mesmo isso estava a fazer mal, porque estava demasiado sensaborona, muito sem sal. Até ao final. No final percebemos o porquê da sua personagem e porque é que alguém quereria fazer este papel.
- O final. Não estava à espera do final. Ao longo do filme, o enredo leva algumas voltas. Há coisas que não se percebem muito bem porque é que acontecem, naquele momento. Nada é deixado ao acaso. No final, tudo se compõe. Gostei do final.

Mais um dos que recomendo dos do ano passado mas, exactamente como o anterior, é um que só foi nomeado para um papel secundário. É daquelas coisas!...

Into The Wild

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Emile Hirsch é um rapaz inteligente, bem sucedido e bastante decidido. Acabou a primeira parte da faculdade. Os pais pensam que vai especializar-se em Harvard. Emile decide ir dar uma volta antes. Sem avisar ninguém. A irmã já o esperava, mas o pais só descobrem que desapareceu alguns meses depois do facto. Acompanhando Emile na sua viagem, vemo-lo a fazer amizades aqui e ali, conhecemos o personagem e o porquê da viagem e vemo-lo ainda a descobrir o seu objectivo de ir ao Alasca.
To go into the wild.

Uma amiga minha é doida pelo filme. Chateia-me quase sempre que me vê, perguntando se já o vi. Quando ouve a resposta negativa, insiste mais um pouco para o ver.
Já vi, moça!! E percebo a tua pancada!!!
Tem momentos muito bonitos. Há pausas porreiras e o desenvolver/desvendar do personagem está muito bem conseguido. Havia um risco do filme ser moroso, tendo em conta a temática «viagem para o meio de lado nenhum» e o tempo do bicho (duas horas e tal de filme), mas não acontece e vê-se bastante bem.

Dos poucos filmes decentes a passar pelos Óscares do ano passado.
O ridículo é que foi só nomeado por montagem e actor secundário. A segunda nomeação é especialmente patética, tendo em conta que é um papel de minutos, como são todos os papéis secundários neste filme. O rapaz anda em viagem. Conhece este e aquele, por aqui e ali. São pessoas que fazem parte da vida, da viagem, durante breves instantes. O Vince Vaughn aparece tanto tempo como o Hal Holbrook. Ele também não merece uma nomeação?!

A idiotice do costume à que os Óscares nos tem habituado, nos últimos anos.

sexta-feira, janeiro 09, 2009

In The Valley Of Elah

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Huh?!
É isto?
Tanta coisa e...

ACADEMY AWARD WINNER
Tommy Lee Jones
(E foi pelo fugitivo, que faz todo o sentido do mundo!)

ACADEMY AWARD WINNER
Susan Sarandon
(Aqui tem um papel de 10m num filme de duas horas.)

ACADEMY AWARD WINNER
Charlize Theron
(Que faz um papel banalíssimo neste filme.)

Tantas estátuas e tantos nomes de médio/alto nível (Josh Brolin, James Franco) a fazerem papéis pequenos, suponho que só para estarem num filme do Paul Haggis... e depois é isto?

[A partir daqui... não é bem SPOILER para mim, mas algumas pessoas poderão considerá-lo.]

Ah e tal e isto pode ser drogas e devaneios derivados de loucura, por causa de terem estado no Iraque.
Ah e se calhar envolve meretrizes e drogas e contrabando. Das últimas, não das primeiras.
Ah e conspirações e afinal foi este e não, foi aquele, ou se calhar foram todos.
Foi ele!!! Definitivamente ele!!
«Estava ele e o outro a brigar e na palhaçada. E depois estávamos todos a rir e tal e coisa e esfaqueei o gajo.»

Huh!??!
É isto?!
Tanta coisa e é isto?
Só isto?!
E já acabou?
Então porque é que ainda há mais?!
Ah aconteceu isto e justifica aquilo.
Pooooooois!....

Bem, em todo o caso, a Susan e o Tommy Lee são uns idiotas.
Tiveram um primeiro puto a morrer na tropa e, em vez de tirarem logo o segundo, deixaram-no ir para o Iraque.
Pessoal, já ouviram falar em probabilidades?!
Ainda por cima é este gajo! É claro que ia morrer!!!


de visita a Coruche
Onde fosse!!!
Este gajo iria morrer eventualmente.

Across the Universe

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É um musical. É, sim senhora.
Não costumo gostar de musicais.
Não estou a dizer que gostei deste.
Não estou a dizer que não gostei.

Está um pouco na... não é bem moda, mas anda a fazer-se muito destas coisas. Aproveitar músicas conhecidas para contar histórias. O que me lembro, mais flagrante, foi o Moulin Rouge. Houve mais, certo? A minha memória não é o que era... Que é que estou pr'aqui a dizer?! A minha memória está exactamente a me#$@ que sempre foi!! Em minha defesa, musicais não são o meu género.
Across the Universe aproveita as músicas dos Beatles (não sei se já ouviram falar) para contar a história de meia dúzia de jovens que se juntam nos coloridos anos 60/70. A guerra no Vietname e mais uns eventos da altura servem para dar corpo a uma história de amor entre um liverpoliano e a Evan Rachel Wood.
Sinceramente, não percebo. Acho a miúda demasiado irritante, lamento. E não é o facto dela mostrar o seio esquerdo que me dá a volta!!

Sabendo o que sei agora, não sei até que ponto via o filme outra vez. Como é de conhecimento geral, não tenho paciência para pessoas breaking out in song and dance. Coreografias no meio da rua, enquanto alguém revela os sentimentos, não é de todo comigo. No início não parecia tão mau. As coreografias eram simples e pareciam reles, o que ajudou. Eu sei, é estranho. Ajudou porque deu um ar de que a música e dança não seriam assim tão importantes. Eventualmente chegámos à fase Sgt. Pepper e a coisa ficou demasiado videoclip, com efeitos estranhos.

Contudo, houve um efeito muito bom.
Hospital. Sala com gajos regressados da guerra, todos «esfodaçados».
Happiness is a Warm Gun
Dá-se uma multiplicação de Salma Hayeks!!!!
Não falam. São cinco. Estão vestidas de enfermeiras. Dão injecções.
Sim, é tão bom como soa!

Salma Hayek.
Clara entrada para o Top 10.

Ah, e gostei do Strawberry Field:



quarta-feira, janeiro 07, 2009

El Laberinto del Fauno

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Este foi um que me fez valer algumas injúrias, por não o ter visto.
Segundo estas maléficas pessoas, este tinha sido o filme a ser visto há dois anos. Percebo o histerismo. Infelizmente não fez o que devia por mim. Não porque não tenha qualidade. Porque não estava com o espírito certo para deixar-me absorver pela fantasia.

Digo apenas isto:
Por norma, neste tipo de filmes de fantasia, onde uma criança é levada a um universo mágico, por fastio ou fuga a uma realidade menos desejável, no final a criança volta sempre à realidade. História Interminável, Labyrinth, os Narnias (especialmente o primeiro), Alice, Feiticeiro de Oz, etc. Se nalguns casos, o objectivo é mesmo voltar a casa, noutros acaba por ser só o resultado final. Isto sempre me fez alguma confusão, especialmente nos casos onde a realidade era demasiado má para ser verdade. Faz sentido. Porque não devemos fugir dos problemas, yadda yadda yadda. Neste caso do Labirinto, faz todo o sentido a moçoila não querer voltar.
Não só é uma questão de voltar a Espanha(!), como é uma questão de voltar à Espanha de Franco!!! Meu dEUS!! Haverá destino pior?

terça-feira, janeiro 06, 2009

Corpse Bride

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O nosso amigo Tim tem uma visão extraordinária, disso não haja dúvida. No entanto, já não basta esta ideia de beleza feminina de que uma mulher deve ser pele e osso, agora vem este cavalheiro meter as moças só osso!! Peço desculpa. Piada fácil. Bem sei.

Não sou fã do Tim. Há dois ou três filmes que gosto (curiosamente, são os menos conceituados), mas não sou maluco pelo trabalho deste realizador meio destrambolhado. Corpse Bride é muito fraquinho. Não sou o único a dizer. Parece-me ser consenso geral. Mais que não seja, nem sequer tem uma daquelas musiquinhas que fica na cabeça.

Towelhead

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Daddy issues.
It's always daddy issues.

O filme também é conhecido como Nothing is Private. Towelhead será o título original.
O meu comentário inicial ia para o facto do Alan Ball ser um pervertido de primeira. Depois lá descobri que o filme é baseado num romance escrito por Alicia Erian. Contudo, a temática «sexo nos subúrbios» continua premente.

Summer Bishil está a chegar à idade de tornar-se uma mulherzinha. Tem sentimentos e questões, mas a mãe não sabe lidar e decide mandá-la para casa do pai, um libanês-americano bastante rígido e conservador. Uma excelente solução, claro!
A partir daí é todo um rol de pessoas a dizerem e fazerem as piores coisas nas piores alturas. Traumas atrás de traumas.

Coitada da moçoila. É por estas e por outras que defendo que devia haver licenças para poder ter filhos.

Body Of Lies

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Já é o quarto filme com o Russell, sendo que há um quinto previsto para 2010. Sr. Scott, as pessoas não tardam nada vão começar a falar. Ainda por cima neste, o «cavalheiro» neozelandês nem faz nada de especial. Passa o tempo todo ao telefone, a fazer idiotices e a trocar brejeirices com o Leo.

Por falar em Leo, sinto-me curioso se as miúdas que gritavam por ele, na altura do Titanic, ainda gritam pelo cada vez mais inchado e peludo pretty boy. Gosto da tentativa de Hollywood de quererem que acreditemos que basta escurecer o cabelo e deixar crescer uns pintelhos na tromba, para um loirinho nascido na Califórnia estar em casa no Médio Oriente.

Em relação ao filme.
É mais um de espionagem e contraespionagem, terrorismo e antiterrorismo, onde começamos a saber quem são os bons e quem são os vilões, só para no final ficarmos novamente com dúvidas.
Está giro e passa-se bem. Não traz é nada de novo e, daqui a alguns anos, não se falará de Body of Lies.

segunda-feira, janeiro 05, 2009

Babylon A.D.

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Raios partam estas miúdas francesas, com os seu prenúncios que assustam mas que depois acabam por não ser bem assim.

Mais um futuro apocalíptico.
Temos, neste filme, uma mistura de 5th Element (a miúda escolhida), The Transporter (o durão que vê toda a gente como pacotes para entrega, mas que no fundo tem coração) e um pouco de Children of Men (um toquinho de salvação). Não estava a ser mau. O final é que pareceu-me algo apressado e sem muito sentido. Então estavam todos em pontas para apanhar a miúda e, no final, acabam por desistir?! Foi demasiado a correr, as explicações e o resolver da questão.

Se não fosse isso, até que recomendava.

Saw IV

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Espera! Deixa-me ver se percebi:
[SPOILER] O terceiro e quarto filme... a história passa-se ao mesmo tempo!?
Mas as personagens cruzam-se neste!... E começa com uma autópsia do corpo que descobrimos no final do terceiro!!!...
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh
Isto é muito confuso.

Embora tenha cometido a gafe de voltar a ver isto antes de dormir, desta vez nem me sinto muito violentado. Este até é capaz de ser o menos agressivo. Só confuso, mesmo. Se visse os quatro (ou cinco) filmes de seguida, aposto que iria descobrir incongruências. Não o vou fazer. Não tenho paciência para tal tarefa. Nem sei como é que tenho visto os filmes uma vez, quanto mais duas. Se não houver muitas... então está muito bem conseguida, esta história.

Fido

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Segundo das recomendações.

Ah, a bonita relação entre um rapaz e o seu... err... zombie!

É uma abordagem diferente à temática.
Neste universo dos anos 50, os humanos acabaram de vencer a guerra com os zombies. Contudo, ambas as espécies sobreviveram e agora os vencedores têm que fazer alguma coisa com os vencidos. E que tal tê-los como escravos? Olha que bonita ideia.
Com um belo colar podemos controlar um zombie e metê-lo a fazer todas as tarefas da casa e afins. Claro que há sempre algo que pode correr mal. Então e se o colar deixa de funcionar?

Parece-me um pouco desperdício ter o Billy Connolly como zombie, sem uma única fala. Mas está engraçado, o filme.

domingo, janeiro 04, 2009

Man-Thing

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Eu nem sequer gosto da banda desenhada na qual isto é baseado!

Que é que deu à Marvel para fazer isto? Ainda para mais um suposto filme de terror.

Tinha que o ver, mas é muito mauzinha, esta coisa.

The Cooler

IMDb

William H. Macy e Maria Bello. Mais uma daquelas combinações que não fazem sentido.

Há algum tempo atrás, um amigo em quem confio a nível de gostos cinematográficos, disse-me que era mau. Daí que o tenha há tanto tempo para ver. Por um lado, queria ver o filme. O elenco é muito bom. Por outro lado, havia esta opinião.

Às vezes até é uma vantagem. Baixa as expectativas. E o filme até começou bem. Gostei da premissa: William H. trabalha num casino. A sua função é dar azar. Faz de gajo azarado a quem tudo corre mal e que, consequentemente, consegue passar estas más energias para outros. É um papel de loser que o Will faz na perfeição. O problema é que ali a meio do filme... a coisa começa a correr mal e o final é péssimo. Daqueles que faz arrepender ter começado a ver a coisa.

Fica a ideia de uma carreira para mim. Acho que seria um excelente cooler!

The House Bunny

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Vi o filme por um motivo muito simples: estão aqui duas entradas directas para o Top 10.
- Kat Dennings, que é bastante mais nova do que o resto das mulheres nesta lista, mas que compensa esta falta de experiência com um Q de... lamento mas não há maneira mais delicada de o dizer - muito, mas muito porca!!!! É um factor de decisão e não há nada a fazer.
- Katharine McPhee. Não é boa actriz. Não faz sequer bons filmes. Está casada com um «quota» qualquer e entrou neste mundinho através do Ídolos. Só que é gira. Muito gira.

Tenho ainda notas para outras duas moçoilas deste filme. Comecemos pela mais simples e quiçá menos controversa.

Emma Stone anda nestas coisas há relativamente pouco tempo. Tem um currículo curto mas já algo invejável. Maior parte são participações em comédias de adolescentes e uma série cancelada. No entanto, aparece no Superbad. E por muito que sejam de adolescentes, não são más comédias. Esta miúda tem piada. Esperemos que tenha futuro. Gosto de a ver.

Anna Faris tem tomates.
Por muito que os papéis que faça sejam demasiados irritantes - a cena da loirinha burrinha já acabava - o que é certo é que Anna manda-se com participações nos conceituados Lost in Translation e Brokeback Mountain, para além de aparecer em boas séries como King of the Hill ou Friends. Incomoda vê-la fazer este tipo de coisas, mas há que dar mérito a quem as faz. É preciso ter muita confiança e fairplay. Não acho que seja a coisa mais talentosa que por aí anda, mas dou-lhe crédito e continuarei a ver algumas coisas. A moçoila não é nenhuma burra, she just plays one on TV.


Tenho pena que seja este o filme. Suponho que tinha que ser um qualquer.
Este é o post 500!!
Não quer dizer que vi 500 filmes. Não andarei longe desse número, mas não é bem assim. Em pouco mais de dois anos dei-lhe com 500 devaneios sobre isto e aquilo. Não é magnífico. Espero fazer melhor nos próximos dois anos e trocos. Acima de tudo, será bom sinal se ainda andar com paciência para fazê-lo, daqui a tanto tempo!

Ergam os copos e brindem comigo aos próximos 500!
Obrigado por ainda estarem por aí a ler estas idiotices.