domingo, dezembro 30, 2018

Spider-Man: Into the Spiderverse


Ora aqui está uma coisa bem cosida!

Não é que aproveitaram o mundo dos filmes de Raimi, misturando com todas as coisas gostosas do «'verso aranha» corrente? No meio disto tudo deram-lhe uma belíssima recapagem. O que precisava, convenhamos.

Into the Spider-Verse nunca poderia ser feito em live action. Lamento muito para a malta que não gosta de bonecos, mas que até andava numa de ver os filmes Marvel (muito por estarem na moda, entenda-se). Se querem conhecer o jovem Morales (e devem, já agora) terão de engolir o sapo e ver um filme de animação.

É um belíssimo filme, já agora. Independentemente do género. Cheio de emoção, acção, envolvência e tudo o que se precisa para crescer.

E lá crescer, bem que está a tentar a Sony. A ver vamos se a coisa dura.

terça-feira, dezembro 18, 2018

Aquaman


Não, DC! Má DC! Não podes fazer assim uma coisas destas. Má DC!

Anda aqui um não fã dos filmes que a DC anda a cuspir, cheio de esperança que a coisa vá em crescendo, e que Aquaman seja uma coisa horrenda... e depois não é. Chiça, de quantas maneiras é que a DC vai conseguir desiludir-me? Não é que o filme seja bom, porque não é. Por muito que andam por aí a apregoar a coisa, não, o filme não é assim tão bom. Mas não é péssimo. E já que não conseguem fazer coisas boas, porque não dar a volta e fazer coisas horríveis, mas de propósito? Uma espécie de «gore comic book movies».

Hein? Que tal, DC? Não vos parece uma ideia brilhante? Seria apostar num fantástico nicho. Olha, todos os filmes podiam ser realizados pelo gajo do Fantastic Four. Porque eu sei que ele consegue fazer ainda pior. De certeza.

Aquaman foi o que foi. Estará ao nível da Wonder Woman. Ou seja, se dissecarmos um bocadinho (não precisa ser muito) encontramos uma data de incongruências ou cenas ridículas, mas é um filme que se vê bem na companhia dum portentoso balde de pipocas. Tem boas cenas de acção e o canastrão que é Momoa consegue desenvencilhar um personagem divertido, por muito que esteja longe do que é  na banda desenhada.

Melhores (piores, entenda-se) filmes virão, deste estúdio que teima em fazer as coisas mal.

sexta-feira, novembro 02, 2018

The Princess Bride


Já lá vão umas quantas tentativas de mostrar os meus «clássicos» à cara metade. Os resultados finais não têm sido brilhantes.

Este não era fácil de vender. Trabalha muito na base de que a donzela está lá para ser bonita e para ser salva. Não será bem assim que foi feito, mas aos olhos de hoje é a indicação dada. Não será o melhor exemplo para jovens moçoilas em crescimento... por muito que ache que elas podem perfeitamente almejar a ser o Wesley, mas pronto.

Para mim, o filme continua brilhante.

My name is Inigo Montoya...

domingo, outubro 14, 2018

Logan Lucky


Caramba, O Soderbergh gosta mesmo de heist movies. Mas, ao contrário dos «Oceans», este teve um problema: financiamento.

Falamos duma pandilha que não tem um chavo para mandar cantar qualquer pessoa. E, para fazer uma coisa destas, é preciso capital inicial. Foi o que me arreliou. Tirando isso até está engraçado. Claro que não prestei atenção suficiente para perceber o truque final, mas isso já é culpa minha. Infelizmente não tenho tempo para ver novamente.

Há muito para fazer hoje!

sábado, outubro 13, 2018

Molly's Game


I knew you knew é um óptimo twist. Mas aquele final à Hollyood... Fez-me um pouco de urticaria. Nada me faz crer que a realidade foi sequer próxima do que aconteceu. Talvez a parte no tribunal. Talvez.

De qualquer modo, o filme acaba apenas por ser uma grande lavagem de imagem. Como a própria diz: que fazer depois de ser-se considerada culpada dum crime? Especialmente um crime que se tornou famoso. Entrevistas de trabalho tornam-se algo constrangedoras, imagino. Mais ainda que o usual. Que pode alguém fazer depois do que ela passou? Vender os direitos da sua vida, para fazer-se um filme em que passa pela boazinha da história, pois claro.

Gostei muito do pormenor dela não poder entrar no Canadá, ao ser considerada culpada. E do tipo que começava conversa com frases enigmáticas. Grande, grande Roy.

domingo, setembro 30, 2018

Skyscraper


Produtor de Hollywood: - Vamos meter o The Rock a salvar a família dum edifício gigante em chamas.

Estúdio de Hollywood: - Isso não é muito original, meu amigo. Acabaste de descrever o Assalto ao Arranha-Céus, mais ou menos.

Produtor de Hollyood: - Sim, mas este edifício é na China, o The Rock não tem uma perna e...

Estúdio de Hollywood: - Shut up and take our money!

sábado, setembro 29, 2018

Professor Marston and the Wonder Women


Gosto duma boa história de origem. Eram as minhas preferidas em miúdo.

Esta deixou-me algo embaraçado. Não pelo teor. Quer dizer, vivemos em dois mil e qualquer coisa. Que é que ainda choca, hoje em dia? Não. O problema foi que não sabia nada disto. Não sabia das verdadeiras origens da Wonder Woman. Não sabia desta complexa relação e tentativa destas pessoas.

Claro que é tudo fantasiado e «cinematografizado», mas a base está lá e eu não fazia ideia. Muito é por ser algo completamente alienígena para mim. Não me faz sentido haver este tipo de censura a qualquer tópico, mas isso é porque cresci numa altura e num país que nunca foi muito dessas coisas. É do que temos de bom. Logo, para mim, haver perseguições, inquéritos e queima de livros, é a verdadeira fantasia ou ficção científica.

Contudo, que raio de fã de BD sou eu, se não sei que a Wonder Woman nasceu de tão bonita relação?

Embaraçoso, lá está.

domingo, setembro 23, 2018

Downsizing


Ainda não sei se é incrivelmente deprimente, ou se até é moralizante.

O mundo vai acabar. É aquele assunto recorrente e sim, é um dado adquirido. Resta saber em que moldes. Se algum cataclismo vai dar cabo da humanidade, ou se é o ser humano que consumirá tudo. É um problema para daqui a séculos. Talvez milénios. Mas é uma realidade. Porque o consumo só aumenta, a humanidade só aumenta e, tanto quanto sei, os recursos não.

A solução encontrada em Downsizing é, muito simplesmente, reduzirmos de tamanho. Com as pessoas mais pequenas, o consumo e desperdício é muito menor. Assim, os recursos existentes durarão muito mais. Mas mesmo desta forma não é solução. Até porque não é muito viável, convenhamos. Algo tão «simples» como a chuva seria causa de morte em massa, em qualquer lado. A chuva como é agora já consegue destruir tanto. Imagine-se tendo um tamanho maior. Uma gota gigante a destruir casas só duma golpada. Mas nada disto acontece, atenção. Nem um insecto se vê no filme. E acredito que formigas, por exemplo, achassem um mimo as comunidades criadas para gente diminuta.

De qualquer modo, apesar dos esforços das grandes mentes da humanidade, isso não chega. O que faz com que o filme seja bastante deprimente. É aqui que entra Damon. Não é um génio. Não é salvador da humanidade. É um pobre coitado a quem, por muito que aconteçam desgraças na sua vida pessoal - e acontecem algumas -, nunca deixa de tentar ajudar os outros. Procura sempre fazer o bem, ser alguém bondoso. Sem esforço. Não o faz de propósito. É-lhe natural.

Pensando que existem pessoas assim no mundo, como não sorrir um pouco, mesmo imaginando que, em «breve», nada haverá para ajudar?

sábado, setembro 22, 2018

How to Talk to Girls at Parties


Foi uma experiência bastante mais esquisita do que esperava. Ou não fosse isto baseado num conto do Gaiman. Um Gaiman claramente sob o efeito duns belos estupefacientes, na altura, convenhamos.

Sobre a história: um rapaz conhece uma moça numa festa. Dão-se bem. Ela vai com ele para casa. Até aqui nada de extravagante. O problema é quando a miúda revela ser uma ET muito peculiar, que pertence a toda uma raça diferente de nós, com uma vivência muito meta-física... e de aniquilação pontual de gerações.

Isso. Esquisito.

Breaking & Exiting


Paixonetas levam às coisas disparatadas.

A minha, pela Hinson, levou-me a ver este filme, que a própria até escreveu. A do rapaz principal leva-o a voltar ao local do crime, para salvar a moça que se tentava suicidar.

Ambas acções foram igualmente arriscadas. A dele levou a um final mais generoso que o meu, convenhamos.

segunda-feira, setembro 03, 2018

Ant Man and the Wasp


Ele há casos felizes de sucesso.

Ao colo de Peyton Reed caiu uma criança que não era a sua. Com afecto e carinho lá lhe foi dando a educação possível. E não é que Peyton viu a criança crescer num... Bem, ainda não podemos considerar adulto. Será um adolescente bem formado, com dois braços e duas pernas, por muito que sejam membros diminutos.

AMatW é um simpático e divertido sucessor do original, com Lilly a crescer muito (salvo seja), e ainda bem. Com Rudd a ter o personagem cimentado. Com muitas portas abertas para várias possibilidades.

Parece que a Marvel quer cavalgar esta formiga. Não sei se o público acompanhará, mas dará sempre para vender uma data de merchandising à custa disto.

Lados mais «brilhantes» para alguns, suponho.

domingo, setembro 02, 2018

I Feel Pretty


Yup, a moça devia dar um passito atrás na carreira.

I Feel Pretty é mesmo só uma listagem de todas as piadas comuns de Schumer. Ser gorda, problemas de aparência e aceitação, bocas fracas para a cueca, uma personagem desprovida de possível empatia, etc etc etc.

Já te vi fazer melhor, mulher. Anda lá, tu consegues. Vai lá fazer alguma coisa com outra malta, de outra malta, para aprenderes umas coisas de representação e humor. Andamos sempre a aprender, . Importante é não ficar parada e procurar evoluir.

DISCLAIMER: A minha moça bem que fez todos os esforços para que não visse isto. Preocupação em meu proveito. Coitadita. Ainda não percebeu que para ver lixo estou cá eu.

sábado, setembro 01, 2018

Justice League Dark


Chiça, que isto é mesmo dark. Mortes e homicídios, pessoal a enlouquecer, a ver demónios em toda a parte. Não foi assim aquela coisa fácil de se começar a ver, num dia bonito de Setembro.

Não que haja algo de errado com isso, mas supostamente é um filme de animação para miúdos. Até poderá ser para alguns, mas não aqueles que jogam com o baralho todo.

domingo, agosto 26, 2018

Coco


Pensava que isto era o Book of Life. Estava convencidíssimo que tinha visto o filme. E não percebia o alarido. Toda a gente a achar que um filme com uma temática muito forte (a morte), para miúdos, era incrível. Epá, girito, mas nunca recomendaria Book of Life a ninguém.

Hollywood enganou-me e quase que me fazia perder Coco, porque o raios dos estúdios muito gostam de lançar filmes «iguais» ao mesmo tempo.

Coco é substancialmente melhor que Book. Nem se compara, em boa verdade. Continuo a achar muito peculiar a temática dirigida a um público menor, mas Coco tem o contexto envolto duma forma mais bonita.

E um cão. Já não me lembro se Book tinha um cão, mas este tem.

The Emoji Movie


Nunca pensei que terminaria o filme. Achava que a meio ia fartar-me e desistia. Não aconteceu. Suponho que tenha havido um estranho fascínio. Como foi possível desencantarem uma história só com base em emojis?

Será tão possível como eu ter visto essa mesma história. :\

sábado, agosto 25, 2018

Batman: Gotham by Gaslight


Sou homem para admitir que, nos universos «what if» ou alternativos, a DC é melhor que a Marvel.

Estas histórias dos mesmos personagens, em ambientes completamente diferentes, funcionam muito bem. A história do Superhomem ter aterrado na Rússia, em vez de nos EUA, é uma ideia magistral, por exemplo.

Em Gotham by Gaslight conhecemos um Batman nos tempos da altura Victoriana, em que tem que combater meliantes no submundo de Goth... OK, esta parte não é muito diferente. Mas o contexto, os personagens e as tecnologias, tudo isso afecta o comportamento do personagem que todos conhecemos. Aquele que tem aquela obsessão com cavernas e bichos que lá vivem.

Sabem de quem falo, certo?

Gotham by Gaslight não é a melhor destas histórias de universos alternativos, mas bate numas teclas porreiras.

Cars 3


Não fica muito deste terceiro episódio de Cars.

A ideia é passar as mensagens da praxe:
- moças conseguem fazer tudo o que os rapazes fazem;
- os mais velhos ainda têm algo para acrescentar ao mundo;
- é importante uma pessoa saber as suas limitações e procurar evoluir, evitar estagnar, entrando em frustração.

Ou então é mesmo só uma forma de vender bonecos e afins.

quinta-feira, agosto 23, 2018

Captain Underpants: The First Epic Movie


Achei muita piada e não estava à espera. Talvez por isso. Pensava que ia ser uma coisa tola, para miúdos, e afinal não. Quer dizer, é para miúdos, mas não é assim tão tolo.

George e Harold são melhores amigos e adoram criar histórias. Quão mais fantásticas, melhor. No meio delas, o seu personagem de eleição é Captain Underpants. Numa miscelânea de acontecimentos, que envolvem um novo professor e um director de escola que os coloca em turmas diferentes, Captain Underpants eventualmente virá ao seu socorro.

Recomendo para quem tem miúdos mais crescidotes.

domingo, agosto 19, 2018

The Fate of the Furious


Começa a ser difícil arranjar enredos com problemas, que só podem ser resolvidos com carros a alta velocidade.

Acima de tudo o desafio é encontrar um vilão que faça frente a esta pandilha. Nesta instância tiveram de olhar para dentro, colocando o líder amado do outro lado, algo que chocou a equipe de tal forma que ficaram completamente perdidos. Nem o melhor GPS parecia conseguir resolver-lhes o assunto.

Já em termos de acção a malta é muito criativa. Nada como ter um submarino na perseguição e a coisa resolve-se.

O franchise veio para ficar e, confesso, estou muito ansioso para ver como metem carros em perseguição no espaço.

Transformers: The Last Knight


É um pouco longo. Tem cerca de 150 minutos a mais.

Continuam a fazer estas coisas, mesmo sem se pagarem em território nacional. Pagam-se mundialmente, vendem-se bonecos e o ego do Bay é massajado.

Está a ponte feita para um próximo episódio, infelizmente. Espero ter a presença de espírito para não passar por isto outra vez. Estás a ouvir-me, eu do futuro: não vejas o próximo, OK? É que não vale mesmo a pena.

Não querendo perder mais tempo, apesar de tudo não consigo não referir a cena ridícula.

Uma das batalhas finais é em Stonehenge. É só para o número. Para ter a referência. Uma data de decepticons estão mesmo no meio, a levar tiros e granadas de todos os lados. É só explosões e cenas. Mas nem uma pedra se mexe. Uma que seja. Não podiam fazer isso. E, como é tudo em CGI, não há problema, que ninguém toca no raio das pedras.

Tão reles.

PS - Vou passar ao lado de que tentaram impingir-nos que os Transformers estão na Terra há séculos, que participaram em guerras, como a II Mundial, mas que ninguém sabia. Porque sou um gajo fixe.

John Wick: Chapter 2


John Wick é o ponto máximo da moda de velhos em filmes de acção.

Parecendo que não, Keanu já não vai para novo, apesar de ter aquele aspecto de vampiro, que nunca envelhece. E, se pararmos para prestar atenção, os seus índices de velocidade de execução às vezes roçam os de Seagal. Mas quem é que quer parar para prestar atenção no meio de tanto tiro e gotas de sangue a «sujar» o ecrã?

Que ideia mais estúpida.

sábado, agosto 18, 2018

Tomb Raider


Oooh!
Tentaram dar uma origem à Lara, com ela a ser toda fofinha. Tão queridos.

Pena que não se tenha pago nos EUA, e que agora dificilmente o estúdio continue a apostar no franchise.

Quer dizer... pagou-se tendo em conta os números mundiais. Mas isso conta?

sexta-feira, agosto 17, 2018

Pirates of the Caribbean: Dead Men Tell No Tales


Claro sinal que não houve assim tanto dinheiro para esta sequela, é que Keira não fala. Aparece duas vezes, por segundos, e numa delas está literalmente a dormir!

É uma das suas melhores interpretações, diga-se de passagem.

Houve dinheiro para pagar as tolices de Depp... e vá, para um navio e respectiva tripulação fantasma.

A grande questão é: vai haver mais?

DMTnT já não teve a atenção dos outros. Esperemos que seja desta que se deixam disto. 

quinta-feira, agosto 16, 2018

The Hitman's Bodyguard


E não é que é giro!!!

Lamento o exagero dos pontos de exclamação. Quero que seja óbvia a minha surpresa. Esperava mais um dos filmes fraquinhos de Reynolds, que os faz para ter dinheiro e financiar a sua magnum opus. Sim, falo do franchise Deadpool.

Não seria a primeira vez que Reynolds se juntava a um elenco interessante só para fazer algo que não vale o tempo dispendido de ninguém. Até de pacientes em coma, por exemplo. Não preciso ir muito longe. O Life, por exemplo. Se bem que, nesse, Reynolds enganou mesmo toda a gente, com os seus apenas 15 minutos de tempo em ecrã.

Oops. Acabei de spoilar o Life.

Não tem mal. Já o tinha dito antes. Não vejam o Life. Vejam Hitman's Bodygard. É bem mais divertido, por muito que o enredo faça quase nenhum sentido. 

Blockers


Bela premissa.

Três pais procuram impedir o desabrochamento das suas crias, na noite do baile de finalistas, aquela noite «especial» em que muitos adolescentes americanos decidem perder a virgindade.

Seria de pensar que a premissa funcionaria muito mal. Nem por isso. Não sendo brilhante, às vezes até deu para soltar um risito.

Vale também pelos três adultos principais, que estão muito bem. E não, o mais maluco nem foi o que se esperaria ser mais extravagante. Vocês sabem de qual estou a falar.

quarta-feira, agosto 15, 2018

Super Troopers 2


Tenho de fazer uma importante pausa nos filmes bandeirosos de acção que estava a ver (e que pretendo continuar) para voltar a ver os meus queridos... conhecidos, vá, dos Broken Lizard.

Há quanto tempo, meus caros. Bons olhos vos vejam. E ainda por cima para voltar a este bonito universo que criaram e muita fama vos deu. Olha aqui está uma ideia bem conseguida.

E, depois de deliciosamente ver o filme, posso adiantar que não desilude. Revisita muito do que fez do original bom, mas também traz uma data de novas boas piadas. Aliás, a junção das duas coisas, na montage de novos hijinks na estrada, foi absolutamente maravilhosa. Daquelas coisas para ver, rir, rever, achar parvo, ter pena de não ter pensado nisso antes, ter mais pena de não ter coragem para as fazer, e depois querer voltar a ver, rir, rever...

Podia haver um 3. Tipo amanhã. Seria bom. Para mim. Para todos. Para a humanidade.

Rampage


...o Rampage!

Já este, mesmo sofrendo de todos os problemas do PR2, foi mais divertido. Porquê?
- Porque esperava pouco de Rampage.
- Porque não tenta ser mais do que é.
- Porque leva-se pouco a sério e simplesmente conta a história duns poucos animais gigantes, a destruir cidades, enquanto pessoas que têm poucas habilidades ou sequer posição para o fazer, vencem os «monstros».

E porque tem o The Rock, vá.

Pacific Rim: Uprising


Chiça, se o pessoal pensava que o primeiro era mau, então este...

E isto vem de alguém que gostou do primeiro, atenção. Para eu dizer que a sequela é um monte de poia, em cima de lixo, é porque não pode mesmo ser bom.

A história está presa por fios. O desenrolar é parvo. Tudo se passa demasiado rápido...

Acabei de descrever muitos dos filmes que vejo. Hmm...

Deverei ponderar mudar algo nos meus hábitos de visionamento?

Naaaaaah!
Ou não fosse ver a seguir...

segunda-feira, julho 16, 2018

Incredibles 2


Honestamente... mais do mesmo.

A fórmula e até a história é exactamente a mesma. O mundo continua igual, desconfiado dos heróis. Um dos membros da família é escolhido para continuar nesse papel e sente que o deve fazer. Tem saudades de o fazer. Negligencia um pouco a família, e o outro tem de segurar as pontas, ficando muito frustrado por ficar de fora. Os pais tentam proteger os miúdos do mundo perigoso das heroinices, mas acabam por ajudar, porque é esse o seu destino. Até o vilão é o mesmo estilo, exactamente com o mesmo twist.

Sei que repito-me: é giro, sim. Daí a ser «incrível» vai uma distância.

The Incredibles


O intuito foi preparar o visionamento da sequela. Bem vistas as coisas, este primeiro já saiu há algum tempo e a memória já não é o que era. Não houve grandes surpresas, curiosamente. Os olhos estão mais maduros, mas o que o filme está lá todo à primeira vista.

Correndo o risco de ser algo impopular, o filme nunca me encheu as medidas. Sinto o mesmo agora, anos depois. Não percebo mesmo o grande fascínio e sucesso. É giro? Sim, muito. Daí a ser grande cena...

Vamos lá ver o segundo.

domingo, junho 24, 2018

The Big Chill


Como convencer alguém a gostar dos clássicos? Não é nada fácil. Especialmente porque este é mais clássico para mim, do que para o resto das pessoas.

Adoro The Big Chill. É um dos meus filmes de eleição, e nem sequer foi feito para a minha geração. Adoro o envolvimento. A simplicidade da história. E as músicas... Que belíssima banda sonora.

Há uns tempos andei a ver extras do filme, a saber mais histórias por detrás da história, a saber de pormenores da vida dos actores, enquanto encarnavam estes personagens. Vivências diferentes das presentes no filme, mas que ajudaram a compor a narrativa e, em especial, as interpretações. Fez-me querer voltar a ver o filme. Algo só «possível» agora, ainda para mais com uma boa companhia.

Infelizmente não teve a mesma reacção que eu. É natural. Tudo tem o seu tempo e os seus momentos. Foi bom de rever, de qualquer forma.

quarta-feira, junho 13, 2018

Solo: A Star Wars Story


Outro grupo de amigos queria ver. Não ia dizer que não. Acompanhei-os alegremente, devo dizer.

Foi também para confirmar se a impressão inicial se mantinha. É um filme pipoca, sem surpresas, que entretém. Não fico nada arreliado com isso.

Agora resolvam lá as histórias principais, andem. Que aquele episódio VIII está todo borrado fora das linhas!

sábado, junho 02, 2018

Get Out


Adoro pensar que toda a ideia do filme veio de conversas entre amigos, que partilhavam experiências de convivência com brancos. Aquela coisa de nos ajustarmos a quem falamos, de mudarmos comportamento para nos aproximarmos. Tudo para só soar ridículo, algo psicótico e, maior parte das vezes, bastante racista. Da piada veio a extrapolação. «E se eles forem mesmo psicóticos e nos quiserem raptar?»

Sai um Óscar para o cavalheiro que aproveitou uma boa ideia.

Jumanji: Welcome to the Jungle


É curioso. Esta sequela tem mais acção, é mais moderno, tem mais sexo e questões mais maduras, para os miúdos de hoje em dia. Mas, bem vistas as coisas, é muito mais filme para miúdos do que era o original.

O original era violento. Tinha consequências, apesar do final feliz. Personagens morrem e matam. Em Jungle os personagens têm três vidas e a selva não é assim tão agressiva. No original é pintado como o sítio mais perigoso do mundo. E sim, tem a sua quota de animais, mas não aparecem de cinco em cinco segundos. É possível viver na selva Jumanji. Convenhamos que, se miúdos visitassem o jogo, vissem que dava para estar ali e ser imortal... provavelmente não iam querer sair. Ou pelo menos voltariam com frequência. Depois de passar por uma aventura destas, quem consegue estudar para o teste de matemática? Ou pagar as contas? Ou estar numa reunião de trabalho durante uma hora que seja?

Ugh!
Deprimi-me com esta conversa.

Falemos do detalhe estúpido de não ter reparado uma coisa no primeiro. Eu não tinha percebido que o actor que faz de pai é o mesmo que faz de caçador. Só percebi agora há pouco tempo, quando vi pedaços do filme no Hollywood. Foi de propósito, sim. E faz sentido. O personagem é criado pela cabeça do miúdo, que tinha medo do pai, figura autoritária máxima.

Não vi nada disso. Só me lembrava dos bichos todos.

Ferdinand


Oito e meia da manhã e já tenho um filme visto. Toma lá batatas!
Ainda dizem que nos dias de semana é que uma pessoa é produtiva.

Começo o fim-de-semana com animação, algo que me dá especial gozo. Pena que Ferdinand não seja nada de especial. Sim, é uma história bonita para os miúdos, mas não deixa de ser um filme sobre touros e touradas, um assunto no mínimo controverso.

No fundo os criadores queriam fazer a cena do touro na loja de porcelana. Não funciona tão bem por cá. Nós é mais elefantes. Para eles, americanos, fará mais sentido.

quinta-feira, maio 31, 2018

Game Night


A Rachel McAdams foi uma alegre surpresa, na parte cómica. Não que já não o tenha feito noutras ocasiões. Até começou a carreira num pequeno papel, numa comédia tola. Mas não foi quem esperasse que teria mais piada.

É a coisa boa que tenho a dizer do filme. Não que seja mau. Mas tudo o de bom está no trailer. Apenas isso.

Baby Driver


Curioso como as coisas funcionam.

Wright saca uns bons filmes, sem grande orçamento, que lhe lançam a carreira a ele a aos amigos fãs dos gelados. Não é sorte, atenção. É talento. Isto leva-o a ser escolhido para entrar dentro da elite dos fan boys, para realizar um filme Marvel. Nota-se muito o dedo dele no filme, apesar de não o ter terminado. «Diferenças criativas» é a desculpa da praxe. Presume-se que a Marvel/Disney metia demasiado o bedelho e ele sai farto.

Se tal não tivesse acontecido, Wright estaria na calha para realizar mais uma data de filmes de insectos. Todos os previstos na Fase IV, provavelmente.

(Fase 4? Fase 4 ou 5?)

Tal não aconteceu. Wright sai. O projecto que tinha na prateleira acaba por ser feito. E assim surge um dos melhores filmes de 2017, opinião de variadíssimas listas que iam saindo... antes do ano terminar, claro. Não que talvez não mereça, atenção. Estou longe de ter visto todos os filmes do ano e gostei de Baby Driver. O comentário é para as listas que surgem cedo demais, porque a alguém convém que assim seja.

Baby Driver é 90% a banda sonora. E que grande banda sonora é. O resto é um editing demoníaco, a dar velocidade ao filme e a tudo o resto.

B-A-B-Y. Baby.

Kingsman: The Golden Circle


Olha que bela mistura de country com Elton John.

Os gostos de Millar são muito adequados a este género. E tem piada ver os detalhes de história do famigerado escritor, muito característicos no seu enredo.

Não me parece que venham a fazer um terceiro. Esta sequela não teve o êxito do original. Se bem que estúdios estão um pouco a marimbar-se para êxito. Querem é dinheiro. O filme parece ter-se pago. Talvez justifique um terceiro. Concordo, desde que tragam mais qualquer coisa para a mesa. K2 foi muito parecido com K1, batendo em todas as teclas que funcionaram, mas não acrescentando novas notas à pauta.

Olha para mim a fazer uma analogia condizente ao início do post!

War for the Planet of the Apes


Será uma trilogia fechada, ou vão fazer como antigamente e arrastar o franchise até à podridão? Podia ir investigar, mas prefiro ser surpreendido. Entenda-se: sou molenga.

O certo é que os valores no IMDb dizem que o filme só se pagou com dinheiro internacional. E «toda a gente» sabe que só se sabe box office. Não se sabem os custos envolvidos em comunicação e afins internacional. Não acredito que se saiba valores certos de quanto se gastou no filme.

Terei zero problemas em ver mais. Mas se o meu caso for exemplo para alguma coisa... É que tinha o filme para ver há muito tempo. Vontade havia, mas não suficiente para levar-me ao cinema. É sintomático, não?

Uma coisa é certa: cada vez temos menos humanos na história. O que é bom, porque as verdadeiras boas interpretações são as dos macacos.

Long live Caeser.

E mais não digo.

quinta-feira, maio 24, 2018

Solo: A Star Wars Story


Paint by numbers foi a expressão mais usada por um amigo meu.

É isso que o filme é: um conjunto de cenas expectáveis. Tudo o que se espera do personagem, da sua história, da sua origem, aparecem aqui. Mais uns pormenorezitos que seriam dispensáveis, mas também não incomodam ninguém.

A minha pergunta é: e então?

Qual o problema? Se inventassem, era porque inventaram. Não inventaram, não trouxeram nada de novo, mas também não estragaram. Até porque fazer este filme não seria fácil. Muito por causa dos problemas durante a produção, encabeçados por um terrível erro de casting no que concerne aos realizadores. A certa altura temi o pior, porque as notícias que surgiam era de todos os actores estarem completamente perdidos nos seus papéis. Ninguém sabia ao certo o que fazer, como o fazer. Previa-se uma catástrofe.

Fazendo um paralelismo que me é caro, é como no futebol. Contratas um treinador no início da época e pensas que está tudo bem. Problema é que não aparecem resultados. E os jogadores que tens no plantel são bons. Bons o suficiente para ganharem títulos, para jogarem bem. Mas nada parece resultar. Logo, tens de mudar a cabeça, se o corpo não funciona. Mas isso não é fácil. Não há treinador que queira pegar num barco a afundar (analogias a mais?). Vais buscar um consagrado, que ninguém pode criticar, para meter aquilo a funcionar em automático. Não ganhas a Liga dos Campeões. Nem pensar. Talvez nem ganhes o campeonato. Mas sacas uma taça e ficas no topo da tabela classificativa. Não queimas ninguém e salvas a época, dentro do possível.

Tudo fica colorido como era suposto, dentro das linhas, com as cores certas, etc.

Paint by numbers. Seja.

terça-feira, maio 22, 2018

Deadpool 2


A sequela não envergonha, em nada, o original.

Deadpool 1 tinha tudo para correr mal e correu melhor do que se esperava. Muito por «culpa» duma campanha de marketing incrível, que convenceu casais (as mulheres, entenda-se) que era uma história de amor. A total culpa é de Reynolds, incansável na maneira como promove o filme, um projecto do coração, que ter-lhe-á tirado muitas horas de sono, mas que também deu-lhe já muitas horas de alegria... e uns milhões no banco.

Não houve trafulhices, desta feita. Deadpool 2 não poderia surpreender ninguém, porque toda a gente sabe o que é. A vantagem é que muita da gente que foi ao engano acabou por ficar, conhecendo um personagem que nunca na vida teria conhecido doutra forma.

Houve surpresas, claro que as houve. O marketing desta vez empolgou uma data de personagens, que afinal não eram assim tão importantes. Mas foi bom vê-los, de qualquer das formas.

E se foi divertido. Ah, pois foi!

Team Peter 4life!

sábado, maio 19, 2018

Avengers: Infinity War


Fui ver outra vez, só para ter a certeza de quem morre.

Mais a sério, é daqueles que tenho de ver e rever. Verei o filme mais vezes, estou certo. Eventualmente, vejo-me num lar a tentar rever tudo o que foi Marvel, antes de bater as botas. Parece um plano impossível. Também parecia quando se falava que o Thanos ia juntar as stones todas. Ou parecia quando falavam de que iam juntar esta gente toda num só filme. Mais parece ser impossível como é que os que ficaram vão conseguir dar a volta à questão.

Parece que terão ajuda de fora. ;)

quinta-feira, abril 26, 2018

Avengers: Infinity War


Morre tudo no final!

Bem, quase tudo. E lamento, mas isto só é spoiler para quem não lê BD. E toda a gente sabe que pouco respeito tenho por quem não lê o género.

São dez anos de produção de filmes. Dez anos de marketing. Castings mais polémicos que outros. Polémicas só por si. Fenómenos pouco expectáveis (mais uma vez, para quem não conhece o género). Algumas (poucas) desilusões. Surpresas agradáveis. Twits. Snipets com twists. Aprender o que é um snipet. Esperar por eles e ver que às vezes não chegam. Dez anos de pesquisas para saber as últimas novidades. Dez anos de arrependimentos, por ter-me spoilado filmes. Dez anos de Marvel a culminar num projecto megalómano, que se alguém dissesse que iria acontecer, há dez anos, seria claramente internado num manicómio.

O fixe é que isto não é o fim. Vem aí a segunda parte, pois nada disto poderia acabar desta forma, apesar de muitos acharem que sim. O que vem a seguir ninguém sabe muito bem. Dependerá em tudo do filme mais antecipado de 2019, a partir do momento que este sair. Há planos, projectos e outros que já estão para sair. Há Captain Marvel entretanto, o que também virá ajudar à festa do Infinity War - Parte 2.

E nós malucos. Nós os que lemos e fantasiamos com tudo. Nós o que vimos listas a serem feitas, que fizemos nós próprios essas listas, de quem poderia interpretar que personagem. Nós a vermos tudo a acontecer na «realidade», em filme, em tela gigante mas quase pequena para caber tanto personagem, tanta gente. Nós a querermos mais, por muito que alguma coisa se tenha dissipado no ar, em pó.

Não lamento o spoiler, porque não acho que seja assim tamanho spoiler. Era muito expectável, desde que Thanos apareceu no snipet do Avengers. Lamento sim que tenha sido surpresa. Quer dizer que andaram a fazer outra coisa qualquer na vossa infância, que não ler BD. Lamento muito.

quarta-feira, abril 04, 2018

Ready Player One


Há mais referências a cultura pop neste filme, do que eu tenho posts neste blogue. É um chorrilho delas. Quase impossível contar todas, embora imagino que alguém já tenha feito esse exercício, algures no YouTube. Louvo e invejo-lhes o tempo disponível.

RPO parece ter sido escrito à imagem de Spielberg, que assim voltou ao estilo de fantasia que tanto gosta, misturando-se bem com o saudosismo da geração de 90. Não só pela «cultura» que para trás ficou, mas também pelo imaginário de Spielberg, que nos acompanhou ao crescer.

Depois vem aquela parte chata, a de ver determinados mecanismos de narrativa, muito próprios do realizador, a virem ao de cima. Já não se usam. São um pouco desactualizados. É giro e mexe com a criança que se deliciava com ETs, ganchos, miúdos à procura de barcos ou dum moçoilo estudioso que, por muito que caia, levanta-se sempre e dá ao chicote... salvo seja. O espectador moderno já não aprecia tanto.

Mas este último que se preocupe em pagar as contas e que esteja calado.

segunda-feira, abril 02, 2018

Almost Famous


A cara metade não viu um conjunto de coisas marcantes. Isso tem a vantagem de permitir-me rever uma data de clássicos. Não lhe têm o mesmo impacto, naturalmente. Há um parte de mim, egoísta, que não se importa com isso.

É sempre um prazer e uma agonia ver a cena do «let's deflower the baby».

Game Over, Man!


À custa do Workaholics sigo este trio de rapazes simpáticos, embora meio tontos. Talento existe, apesar de muito da série serem só parvoíces, não fossem as provas dadas por cada um deles, a aparecer em mais filmes doutra envergadura. Pelo menos, pelos vistos, meteram-se com a Netflix e fizeram este filme. Não é o seu melhor trabalho, longe disso, mas sempre dá para rir com mais umas tontices.