quarta-feira, abril 04, 2018

Ready Player One


Há mais referências a cultura pop neste filme, do que eu tenho posts neste blogue. É um chorrilho delas. Quase impossível contar todas, embora imagino que alguém já tenha feito esse exercício, algures no YouTube. Louvo e invejo-lhes o tempo disponível.

RPO parece ter sido escrito à imagem de Spielberg, que assim voltou ao estilo de fantasia que tanto gosta, misturando-se bem com o saudosismo da geração de 90. Não só pela «cultura» que para trás ficou, mas também pelo imaginário de Spielberg, que nos acompanhou ao crescer.

Depois vem aquela parte chata, a de ver determinados mecanismos de narrativa, muito próprios do realizador, a virem ao de cima. Já não se usam. São um pouco desactualizados. É giro e mexe com a criança que se deliciava com ETs, ganchos, miúdos à procura de barcos ou dum moçoilo estudioso que, por muito que caia, levanta-se sempre e dá ao chicote... salvo seja. O espectador moderno já não aprecia tanto.

Mas este último que se preocupe em pagar as contas e que esteja calado.

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