terça-feira, janeiro 22, 2008

Intervalo 5 - Cenas de Virar o Barqueiro

O Heath Ledger morreu!

Ao que parece, foi de overdose de comprimidos, enquanto estava em casa duma das gémeas Olsen.

Nunca fui muito à bola com estas salafrárias. Isto só vem confirmar as minhas suspeitas.

Olha que agora só me faltava esta. Com tantos Jude Laws e Russell Crowes que praí andam, tinha logo que morrer um gajo que até acho bastante piada.

Que nojo!

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Numa notícia relacionada, o filme Dark Knight, ainda por estrear, acabou de tornar-se num filme de culto.

The Simpsons Movie

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Smithers, I don't believe in suicide...
...but if you'd like to try it, it might cheer me up to watch.

É uma das últimas. É daquelas que fica.
Não sei o que é que as pessoas esperavam.
Achei um episódio gigante de Simpsons genial.
Teve o inconveniente de que já sabia as melhores cenas. A música do Spider-Pig e a cena do Homer a chicotear os cães já foram repetidas até à exaustão.
Independentemente disso, teve algumas muito boas cenas.

Não acho que tenha sido só Homer. Acho que houve bastante Bart e o costume de Lisa, Marge e Maggie. Houve pouco resto de Springfield. Foi nitidamente só Simpsons, sendo que houve algumas boas tiradas do resto do pessoal.

Fez-me ter vontade de ver Simpsons outra vez, como não podia deixar de ser.
Fez-me querer voltar ao estado de espírito com que via Simpsons, dantes.

Gostei de como um dos kissing cops tinha a voz do Hank Azaria e o outro do Castellaneta, sendo que não tenho ideia de nenhum deles ter dito alguma coisa.
Concordo com o Comic Book Guy quando este congratula-se por ter passado uma vida a colecionar BD.
Adorei o robô desarmador de bombas suicidar-se!

Eu gostei.

domingo, janeiro 20, 2008

Bachelor Party

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Para falar deste clássico, baseio o meu texto em três pontos principais:

não admito que ninguém fale mal do Tom Hanks
Irrita-me que toda a gente o critique hoje em dia. Não gosto de pessoas de memória curta.
É que antes desta fase em que qualquer filme que o Tom faça seja nomeado para Óscares, o nosso amigo fez coisas como este Bachelor Party, Splash, The Man with One Red Shoe, Turner & Hooch e o «grande» clássico Big!!! Tudo filmes que marcaram várias gerações e SEMPRE que dão na TV, o pessoal vê. Contudo, quando estreia um filme novo, lá vem a crítica.

Mais espectacular é que, antes da carreira cinematográfica ter começado, Tom andava a fazer um episódio ou outro em séries como o Taxi, Happy Days, Quem Sai aos Seus ou mesmo o Love Boat! Ignorando o passado e esta senda de filmes comerciais, há bons exemplos como o Ladykillers ou este novo Charlie Wilson's War.

O homem já fez rir muita gente, muitas vezes. O carisma do cavalheiro é inegável e por isso é que está onde está. Metam a mão na consciência e pensem antes de falar, é só isso que peço.

onde é que eles estão agora?
Este filme apresenta-nos com vários bons detalhes à la anos 80. Cabelos, músicas e estilos, sem dúvida. Aquele em que me quero concentrar aqui é aquele estigma de que pessoas que são famosas nos anos 80, ficam nos anos 80.

Deste filme - que ainda hoje pode ser considerado um êxito - só ficou o Tom. Nunca mais ninguém fez seja o que for. Sim, isto é um fenómeno estranhíssimo desta década. Muita gente que teve muito sucesso nos anos 80, acabou para a vida assim que a década terminou. E não, não é assim com qualquer período. Muitas pessoas que tiveram sucesso nos anos 70, ainda hoje aparecem em coisas. O Burt Reynolds. Um dos primos Duke. O Christopher Reeve, mesmo de cadeira de rodas, aparecia em coisas! Dos anos 90, muita gente sobreviveu. É mesmo só aquela fatídica década.

só num filme destes poderia passar em claro cenas completamente ridículas
Houve muita coisa que me fez confusão quando vi o filme pela(s) primeira(s) vez(es). Voltamos à conversa dos cabelos, mas nem vou por aí. Haviam moças que eram rotuladas de meretrizes mas disso tinham pouco aspecto. Como é que a gerência do hotel só levou lá a polícia mesmo no fim da festa? Porque é que nunca mais voltámos a ver uma promessa cinematográfica como sendo a Tracey? Acima de tudo, nunca consegui perceber muito bem o que é que o Tom queria fazer com a batedeira manual. Ainda hoje não sei! Contudo, o que chamou verdadeiramente a atenção desta vez, foi uma liberdade de enredo que o filme tem no final.

Eles saiem da festa. Ou melhor, esta acaba porque finalmente aparece a polícia. Supostamente a coisa acaba já de dia. Isto não me incomoda. Acontece muita coisa e a festa durou a noite toda. Tudo bem.
Na confusão, um dos vilões - mais concretamente o exacto contraponto do Tom - aproveita-se da confusão e rapta a donzela. Dá-se uma perseguição que termina num cinema com várias salas. Lá, dá-se a cena dos dois começarem à porrada tendo exactamente os mesmo movimentos que o filme que estava a passar na sala. O meu problema com este desenrolar de história é que, mesmo que a festa tenha terminado às 8 ou 9 da manhã, as pessoas estavam no cinema a essas horas?!?!? Que raio de sala de cinema tem sessões logo de manhã?!

Não, claro que não é esta cena que estraga o filme. Aliás, mesmo 20 anos depois não encontro nada que estrague este filme! O que acho estranho não é esta cena ser verdadeiramente absurda e irrealista. O que acho estranho é que só ao 15.º visionamento é que reparei!!

quinta-feira, janeiro 17, 2008

Futurama: Bender's Big Score

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O meu top 5 de séries que tenho pena que tenham sido canceladas tem duas entradas garantidas.
Em primeiro lugar tenho o Firefly. Quase todos os dias anseio para que tragam de volta a mulher do Malcolm. Em segundo lugar estava o Futurama. (Curiosamente, as duas são da Fox!) Esta série de animação quase que destronava a mítica série dos Simpsons como melhor série de animação. Pelo menos no meu coração, que é onde interessa. Talvez só não tenha destronado inteiramente devido ao seu precoce términos.

Claro que a conversa de séries de animação podia levar-nos longe. Teria que abordar o facto de que o meu coração, hoje em dia, pende mais para o Family Guy do que para a família amarela. Isso perturba-me. Os Simpsons terão sempre um espacinho reservado, mas o Family Guy... o Family Guy é um descontrolo.
Depois há ainda South Park, que traz todo um outro rol de insultos ao meu vocabulário. Por tal, Matt e Trey terão a minha eterna gratidão. Para finalizar, tenho que admitir que Beavis & Butthead teve alguma influência no meu crescimento. Mais que não seja une-me a uma pandilha da qual não me quero separar.

Resumindo.

TOP 5 SÉRIES DE ANIMAÇÃO
1. Simpsons
2. Family Guy
3. Futurama
4. South Park
5. Beavis & Butthead

TOP 5 SÉRIES QUE TENHO PENA QUE TENHAM SIDO CANCELADAS
1. Firefly
2. Buffy
3. Futurama
4. Freaks and Geeks
5. Studio 60 on the Sunset Strip

Sim, Futurama estava em segundo lugar. A julgar por este filme, tenho pena que tenha sido cancelado, mas tenho um bocadinho menos pena. Está giro, lá isso está. Talvez seja uma questão de funcionar melhor como série. Talvez tenha sido uma necessidade absurda de enfiar todas as piadas fixes que estes gajos tinham empacotadas nos últimos anos em hora e vinte. Não sei.
O que sei é que não me fez rir como me ria quando via a série. E isso é estranho.

quarta-feira, janeiro 16, 2008

Ratatouille

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São ratazanas...
...a fazer....
....COMIDA!!!!!!!!!!!

...

Peço desculpa.
Eu sei que devia alhear-me desta questão.
Eu sei que devia ver isto como um filme da Disney e nada mais.
Eu sei que devia achar piada aos bichinhos da mesma forma como já apreciei filmes sobre leões, cães, gatos, peixes ou mamutes...

São dos bichos mais nojentos...

É uma praga a fazer comida!!!

...

O filme está muito bem feito e gostei da visão de ser crítico, no final.
Aliás, toda a cena do «vilão» do filme, no fim... o momento climático decisivo... muito bem feito.

...

que nojo

terça-feira, janeiro 15, 2008

Three Dollars

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Eddie vê Amanda de nove anos e meio em nove anos e meio.
Não é uma regra, é uma coisa que acontece.
E quase sempre, a quantia de três dólares certos está envolvida, de alguma maneira.

Às vezes, em certos filmes, há um momento que capta a atenção. Há um momento que nos agarra. Até esse momento, vias o filme com interesse, prestavas atenção à história, reparavas num qualquer actor que conhecias de outro sítio. Só que vias o filme com algum... não é desinteresse, é uma espécie de liberdade de compromisso. Se a vida te chamasse para qualquer outra coisa, não faria grande diferença.
Até que aparece um momento. A partir desse momento, começas a prestar atenção aos detalhes. O teu cérebro está a mil, perdido entre o tentar descortinar aonde é que o filme está a ir e atento a tudo o que se passa. Começas a reparar nas fotos lá atrás, no armário cheio de livros. Procuras um que conheças. Reparas que a actriz já usou aquela camisola, logo no início.
E o filme absorve-te. Não sabes que horas são até algum tempo depois de acabar. Por norma parece-te cedo. Já passaste por tanto, como é possível que ainda sejam só nove da noite? Claro que não passaste por nada, mas parece.

O momento foi quando Eddie conhece Nick. Nick é um alcoólatra com um ar meio desorientado. Procura o dono dum cão que está aos seus pés enquanto baloiça outro nos braços. Eddie pára. Ele pára no meio da rua! Pergunta a Nick se está tudo bem. Nick está desconsolado. Precisa de encontrar um dono para o primeiro cão. Ele já tem um, não pode tomar conta de outro. Não há espaço na casa da mãe para dois cães. Eddie aperta-lhe a mão. Eddie fala-lhe da mulher que o espera para jantar. Eddie oferece-se para ajudar. Eddie preocupa-se.
Eddie não existe.

O filme teve esse momento. Foi fixe.
Lamentavelmente acabou por não ter final.
Ficou o momento.

Doctor Strange (Ultimate Avengers 4)

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Nada como juntar o útil ao agradável. Nesta saga de filmes, tenho o melhor de dois mundos: filmes e banda desenhada.
É a mesma produção, mas já não é muito correcto continuar a referir-me a estes filmes como Ultimate Avengers n. Já falei aqui do último de animação deste género. Os outros dois terão que ficar para um qualquer revisionamento.

A maneira de descrever estes filmes é, mais ou menos, como sendo episódios grandes de desenhos animados. Têm qualidade suficiente para um programa desses mas já ficam aquém dos parâmetros estabelecidos pela animação cinematográfica dos tempos que correm.

Não é dos meus heróis preferidos, se bem que anda a crescer na minha consideração, muito por culpa do artista do costume. Contudo, gostei do filme.
Claro que aqui, em concordância com aquilo que escrevi para o Iron Man, a origem do mago supremo está muito mais hardcore. Aqui, os místicos (sim, são um clã!) usam espadas e sabem artes marciais!!
Para quem não conhece o personagem e não está para o pesquisar no wikipedia ou no site da Marvel, Stephen Strange era um cirurgião conceituado e extremamente convencido (arrogante) entre outros defeitos comuns em quem é demasiado bom no que faz. Por culpa desta prepotência e de alguma ostentação, Stephen acaba por ter um acidente que lhe retira aquilo que faz a diferença na sua área da medicina: a destreza das mãos. Stephen estoira toda a sua fortuna na procura duma cura. Por acaso ou por obra do destino, Stephen é levado ao Tibete onde encontra uma ordem que o ajudará a entrar no mundo do misticismo.
Nesta fase entra o problema destas obras serem curtas de tempo. O tempo de aprendizagem, de treino de Stephen, acabou por ser excessivamente curto. Tudo bem que o feiticeiro em questão é um predestinado e tem um elevado potencial, mas pedir-lhe que a sua primeira «aventura» seja derrotar o seu arqui-inimigo Dormammu (pior nome de entidade mística maligna de sempre!) talvez seja um pouco demais, não? Na BD original tenho ideia que demorou bastante tempo a aprender a lidar minimente com as artes mágicas.
E o Wong aqui não é um mero subalterno?! Aqui treina Stephen!! Que choque que foi.

Independentemente disso ou de qualquer outro defeito que queiram colocar num filme de animação claramente abaixo daquilo que começamos a estar habituados a ver, são 70 e tal minutos bem passados.

NOTA - A origem do Dr. Strange que apresento é um misto daquilo que me lembro de ter lido, de algumas coisas que tenha lido entretanto, de quiçá algumas outras origens em universos alternativos, com ainda o próprio enredo deste filme. Conforme já disse, este personagem não é dos meu preferidos, daí que possam haver alguns erros.
EXTRA - Uma piada para verdadeiros geeks da BD: Às tantas, no hospital onde Stephen trabalhava, ouve-se nos altifalantes uma chamada para o Dr. Donald Blake!! Confesso que soltei um «HA!» sonoro, no momento.

sexta-feira, janeiro 11, 2008

Rescue Dawn

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Não houve uma qualquer reunião, agora aqui há uns tempos, em que decidiram que já não se iam fazer mais filmes sobre, ou no Vietnam?! Pois, é que cá está mais um.

Não é por aí. Era só uma piadinha.
Este Rescue Dawn está fixe. Dá uns laivos de Cast Away, mas com pessoas e menos insanidade.
Não, é mesmo só com pessoas. A insanidade está lá à mesma. Não há um Wilson mas há um Steve Zahn, às tantas.

Christian Bale é um piloto que se despenha algures em Laos, um pouco antes da guerra no Vietnam começar. É capturado e passa um bom período numa pequena prisão, com mais 5 pessoas. Bale só pensa em fugir. O problema é que entre a prisão e a liberdade, está uma pequena selva.

As duas notas em relação ao filme, são:

- No início mostram algumas filmagens reais, de bombardeamentos a aldeias, naquela altura.
Ignorando a dimensão da coisa, ignorando o que é que aquilo significa, ainda para mais da maneira como apresentaram a coisa, sem o som das explosões, com uma musiquinha de fundo... assustou-me achar aquilo bonito! As bombas em câmara lenta, a caírem... as cabanas envoltas em bolas de chama. É uma cena...

- Desafio qualquer mulher do mundo a dizer que acha o Christian Bale giro quando tem só 50 quilos!!

terça-feira, janeiro 08, 2008

Shoot'em Up

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Honestidade em Hollywood. Não é uma coisa que se encontre todos os dias.
Este filme é, sem tirar nem pôr, sem margem para qualquer dúvida, aquilo que publicita.
É um filme de tirinhos, completamente.

A Monica Belucci é uma meretriz.
Não a actriz, que não conheço a senhora mas a acredito que seja muito boa moça.
A personagem é uma meretriz, com muito bom ar.
Porque é que aparece aqui? Porque para além de ser a menina dos olhos do Clive Owen, é uma moça com leite mamário.
Porque é que isto é importante? Porque o Clive precisa de alguém que alimente o bebé que acabou de nascer, com a assistência do nosso herói, que para além de ser um parteiro amador, é um óptimo atirador.
Sim, enquanto ajudava o puto a nascer, ia varrendo ao tiro os mânfios que tentavam matar a mãe e a criança.

Essa não é a parte mais bandeirosa do filme.

Pelo meio metem-se várias perseguições/situações aos tiros, a constituição americana, uma empresa de armas e uma conspiração ao nível da presidência dos estados unidos.
Belo.

De notar que acho que já não via o Giamatti como mau da fita desde um filme ridículo com o Frankie Muniz. Tinha saudades.

segunda-feira, janeiro 07, 2008

Gangster No.1

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Que coisa tão esquisitamente estúpida.

Prometia. A ideia era porreira. Um filmezinho de gangsters britânicos da década de 70.
David Thewlis é o gangster consagrado, dono de alguns negócios e chefe de um pequeno gangue.
Paul Bettany é o candidato a gangster. Invejoso de David. Quer o negócio, o dinheiro, o respeito, o charme e a mulher.

O problema é que, assim que Bettany o consegue, não há muito mais para onde ir. E o filme vai a meio. Que fazer? Enlouquecer o cavalheiro, pois claro.

A Mighty Heart

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Difícil dissociar a realidade da ficção.
Mais difícil ainda comentar, tentando não ter isso em conta, mas tentando respeitá-lo.

Uma coisa deu para aprender: cuidado com as chamadas!
Se vais raptar alguém, deves sempre usar telemóveis e após fazê-lo, deitá-los logo fora, que os gajos no Paquistão têm gaitas a rastrear chamadas.
E lá se foi o respeito todo.

Outra coisa que deu para aprender: os gajos no Paquistão percebem bué de informática.

domingo, janeiro 06, 2008

Resident Evil: Extinction

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Milla Jovovich, Ali Larter, Ashanti e uma miúda que é novinha, é verdade, mas não deixa de ser um investimento. Isto sim, é a sobrevivência dos mais fortes!
Quando é que modelos se tornaram seres fortes ao ponto de sobreviverem a situações apocalípticas? Quando é que se tornaram nos instrumentos a usar contra hordas de zombies?!
A Milla ainda percebo, sendo a mulher perfeita. A Ali dá uns toques noutras paragens. Mas a Ashanti?!?!

Não fica muito de registo nesta sequela. Não traz grande coisa de novo e, tirando um ou outro efeito, não há nada que fique na retina. Agora, a premissa, no final, para outro filme!... Se conseguirem fazer outro, seguindo a ideia que é deixada no final deste... Estou na ante-estreia!! É que sem hipótese!

sábado, janeiro 05, 2008

Normal Adolescent Behaviour

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Que dramático!

Gosto de pensar que estas coisas não existem.
Mais que não seja, porque senão fico invejoso.
Sempre que penso no secundário, não tenho aquela coisa cliché. Das duas uma, ou o pessoal tende a dizer que foi horrível e ainda bem que acabou, ou então é a conversa de que foi o melhor período da vida. A questão é que o mais provável é que só foram tempos assim tão intensos porque foram os primeiros que tivemos. Não havendo base de comparação, tudo é mais importante do que realmente é.
Gosto de pensar que os meus (Tempos, entenda-se, não períodos. Sou muito homem,!) tiveram um pouco dos dois mundos. Tive momentos muito fixes mas também tive ocasiões de virar o barqueiro. Maior parte das vezes só por serem secantes com'ó raio. Não ter nada para fazer era pior do que não fazer nada. Algo em que hoje em dia sou especialista.

Ter estes palermas (que não têm outro nome!) a fazerem estas coisas!...

São miúdos de 16 anos, três rapazes e três raparigas, e têm um pequeno grupo. São melhores amigos e fazem tudo. Falam, conspiram, partilham e pinocam. Tudo à molhada, como se impõe. Fazendo as coisas às claras não lhes traz muitos amigos, fora deste pequeno grupo. O que é estranho só por si porque a outra hipótese é ir a festas onde toda a gente se come à frente de todas as outras pessoas. Pessoal a fazer felatios nos cantos obscuros, embora ainda visíveis, duma qualquer cave. Suponho que a lógica é: se te comeres obscenamente, à frente de toda a gente só com UM gajo, é na boa. Se te comes com três gajos e mais duas gajas, independentemente de serem sempre as mesmas pessoas, então já és uma p#$%?!
Talvez já esteja demasiado longe desta mentalidade para a perceber.
Suponho que passe por uma questão de inveja.
Lá está, se estivesse no secundário e soubesse da existência duma coisa destas, certamente teria inveja porque, por comparação, a minha vida seria infinitamente enfadonha.

Depois, o enredo passa por uma das miúdas apaixonar-se pelo novo vizinho e querer sair do grupo. Há sempre a cabra fascista que não se deixa ser traída dessa forma e, qual yakusa, procura a sua vingança, não permitindo aos outros membros falarem com a traidora, tratando-a mal e tentando queimá-la com o novo namorado.
Namorado esse que é um perfeito idiota, atenção.

É uma ideia engraçada, mas acaba por ser tudo muito confuso e pouco apelativo, por incrível que pareça. Quer dizer, estamos a falar de orgias na adolescência, por favor!!

sexta-feira, janeiro 04, 2008

Half Nelson

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E depois de uma merecida pausa, cá estou novamente.
Bom filme para começar o ano.

É um twist interessante a uma velha história.
Em vez de termos o professor a salvar um(a) aluno(a) de uma vida de droga e violência, acaba por ser a criança a fazer isso.
Quer dizer, acabam por salvar-se um pouco um ao outro.
Também não podíamos ter o Ryan a ser uma completa menina, sendo salvo por uma miúda de 12 anos!

Ryan é um bom professor de história. Treinador da equipa de basquetebol feminina e tenta escrever um livro para putos, também.
O único problema é que é um drogado do pior.
A miúda... é a cena do costume. O irmão está preso por tráfico, a mãe nunca está em casa, o pai nem se vê e a outra figura «paternal» é o traficante de droga lá do bairro, para quem o irmão trabalhava quando foi dentro.
Acaba por ser natural ter-se agarrado ao branquelas.

Está inteligente, o filme.
Bem feito. Bem contruído.
É natural que tenha aparecido nos Óscares o ano passado.
Foi como outsider mas talvez tenha merecido mais a presença do que alguns outros que lá andavam.