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sábado, janeiro 06, 2024

Indiana Jones and the Dial of Destiny


Saio definitivamente do mundo dos «filmes de Natal», se bem que não saio da fantasia. E também não saio dos filmes feitos a mais. Porque da mesma forma que demasiados filmes de Natal são feitos, todos os anos, também fizeram demasiados filmes do Indiana Jones. Dois, para ser preciso.

Pondo os pontos nos i's, vamos já esclarecer uma coisa a 100%: eu diverti-me a ver o filme. Só que eu sou um gajo fácil. Até ver o Ford todo velho aos saltos, a tentar ser mais novo do que é, até isso dá-me gozo ver. Mais os personagens dos outros filmes darem uma perninha. E o chapéu. E o chicote. E a música. Tudo tem a sua piada de ver. Só que...

A trilogia antiga é perfeita. Nem é uma trilogia, em boa verdade. Dá para ver qualquer um deles de forma individual. Era deixar a coisa estar quieta e não inventar. Para quê estragar? Fizeram uns filmes fixes, na altura certa em que tinham de sair. Parem de tentar repetir a coisa. Tentem sim fazer coisas novas. Não se volta onde se foi feliz. Nunca é a mesma coisa. Porque da mesma forma que deu-me gozo ver o velhote, também deu-me alguma pena. Não é suposto sentir esta parte ao ver um filme pipoca.

Curiosamente, esta semana vi um troço duma entrevista antiga ao Lucas. Ele dizia não ser possível fazer filmes como antigamente. Há demasiada interferência do estúdio. Há demasiados focus groups a dar opiniões parvas. O cinema passou a ser um negócio, quando fazer um filme é suposto ser arte. É suposto fazerem coisas que podem acrescentar algo. Ou mesmo só para ser algo divertido. Mas nunca procurando fazer aquilo que se acha que as pessoas querem ver.

Os Indianas antigos foram feitos por miúdos que queriam fazer algo divertido, algo que achavam fixe. Hoje em dia usam fórmulas para obter sucesso. Não vai funcionar. E, pelo meio, estragam um pouco a memória de algo especial.

É pena.

domingo, março 12, 2023

We Have a Ghost


Este filme é miserável.

Agora que temos isto estabelecido, em situação normal explicava porquê. Não o vou fazer na totalidade. Não quero perder mais tempo com este filme do que já perdi. Muito genericamente, promete ser uma coisa divertida, com um fantasma, miúdos e hijinks. E é tudo isso. Até meio. Depois torna-se num filme de intriga, por um qualquer motivo. Pior, é super previsível.

Ou seja, falhou em ser o que prometia e falha em ser o que depois tenta. É um falhanço completo.

sábado, maio 14, 2022

The Lost City


Não consigo deixar de fazer a comparação, por muito que o filme tenha os seus próprios méritos, os seus detalhes únicos. Só que a premissa principal, duma escritora de romances acabar a interpretar uma das suas histórias, ao lado da personificação do personagem principal, o herói dos romances... Quer dizer... A Sandra Bullock é a Kathleen Turner no Romancing the Stone, certo?

Química muito apelativa dos dois personagens principais neste filme. São os dois bastante carismáticos e genericamente adorados. Como não gostar dos ver juntos? Mesmo que estejam a fazer os seus típicos papéis / deles mesmos. É apenas curioso que, entre os actores notoriamente cómicos, o mais divertido tenha sido Pitt, nos seus dez minutos em cena (a dos créditos não conta, que foi miserável e não fez sentido nenhum). Outros tentaram ser personagens secundários pitorescos, mas nenhum foi bem sucedido. O Radcliffe tentou ser qualquer coisa. Não sei bem o quê. Podemos dizer que foi bem sucedido, suponho.

Lost City teria sido um mega êxito há uns anos. Hoje em dia faz menos sentido sair no cinema. Se tivesse sido lançado na Netflix, não só dava franchise como já haveria planos para o 2 e o 3. Mesmo assim, à custa do star quality dos seus intérpretes (e talvez por falta de concorrência), o filme foi um sucesso. Não estava à espera, confesso, mas ainda bem que assim foi.

segunda-feira, fevereiro 28, 2022

Uncharted


Sim sim. Estão a abusar do rapaz. Até parece abuso de menores, em boa verdade. O Holland já tem mais de 18 anos, sequer? Usam o rapaz para tudo, hoje em dia. Até em papéis que, supostamente, não são para alguém tão novo. Como é o caso em Uncharted, onde o personagem que interpreta é suposto ser um tipo bem dentro dos 30. E sim, tem uma data de pormenores de história parvos, que não fazem sentido nenhum. Como a premissa das cruzes / chaves. Se os 18 tipos que esconderam o ouro não confiavam uns nos outros, criando um sistema de ser preciso duas chaves para supostamente aceder ao tesouro, então porque estavam os barcos apenas numa gruta, do outro lado do mundo? Todos sabiam a localização. Não precisavam das chaves ou dos outros para lá ir. Sim, apesar destas parvoíces, o filme é divertido, cheio de acção, um pouco de humor e tal. Mas não é isso que interessa.

Vamos antes falar do pormenor que deixou-me transtornado, ao ver o filme. As mochilas. Toda a gente tem mochilas com «cenas», que podem ou não usar nos vários momentos. O certo é que, por muito importante que seja o respectivo conteúdo, os personagens principais deste filme passam a vida a perder as mochilas. Constantemente! A toda a hora e em todo o lado. Para além do facto de que sou fã de mochilas (não saio de casa sem uma), isto simplesmente faz com que as mochilas não tivessem qualquer utilidade. O que não é verdade. Mochilas, para além de adereços fixes, são sempre úteis.

Achei um desperdício. E incomoda-me que não haja mais gente a falar do assunto.

terça-feira, novembro 23, 2021

Jungle Cruise


O nosso amigo Dwayne é um especialista a navegar pelo rio Amazonas. Sempre meio teso (sem dinheiro, entenda-se), aceita a parceria, de certa forma, com uma moça que faz uma data de coisas melhor que os homens. Leva ainda no seu barco o rapaz meio fraco, por comparação, que manda umas piadas. Todos juntos vão roubar algo, que um tipo com sotaque quer muito, assim como... Espera, estou a descrever o Jungle Cruise ou o Red Notice? Estes blockbusters com o Rock começam a parecer-se demasiado uns com os outros.

Estou a brincar, estou a brincar. Não é assim tão parecido com Red NoticeJungle Cruise é sim tão estupidamente igual aos primeiros Piratas das Caraíbas em tudo, que tanto irrita como faz rir. A sério. Quase todos os desenvolvimentos de enredo, incluíndo os twists, são cópias chapadas. Ou não fossem ambos da Disney e baseados em diversões dos parques.

Sendo entretido, de algum modo, Jungle Cruise nunca conseguiu ultrapassar o slapstick, estilo demasiadas vezes associado a filmes de aventura da Disney. Tudo foi sempre demasiado aos tropeções. Dá para se disfrutar numa tarde de chuva, com umas pipocas ao colo, mas não é aquele filmaço que uma pessoa deva ir ver a correr.

segunda-feira, julho 19, 2021

The Jewel of the Nile


Procuraram repetir a fórmula, até na cena deles nus na cama, sem necessidade nenhuma. Incluíram ainda uns chavões da época, como uma música de abertura com o nome do filme.

Não funcionou. Também porque perderam o bom realizador do primeiro, assim como a escritora, substituída por um par de homem. Mas, acima de tudo, não funcionou porque tem uma data de apropriacões, clichês sobre povos africanos e - qual cereja no topo do bolo - Turner muito mais donzela em apuros a ser salva pelo príncipe encantado. O filme até acaba com um casamento. Porque é só isso que as mulheres querem, certo?

Se alguém quiser rever estes filmes, melhor ficar só pelo primeiro.

Romancing the Stone


Há algum tempo que ando para ver este e a sequela. Desde que apareceram no Disney+, em boa verdade. E até queria ver com a minha senhora, mas... É tão perigoso ver filmes antigos, hoje em dia.

Lembrava-me do filme como até sendo «simpático» para as mulheres. Sempre achei que a Kathleen Turner estava fantástica. Mas um gajo nunca sabe. Nunca fiando. Na mais inocente aventura dum casal, pode encontrar-se uma história sexista e abusadora.

Afinal havia um factor a favor, que desconhecia. O filme é escrito por uma mulher. Não quer dizer muita coisa. Eram os anos 80, afinal. O certo é que, aos meus olhos (que estão mal treinados para ver o que seja), aos olhos de hoje, RtS não me parece mal. Ela continua fantástica. Em especial na selva, já que na cidade o cabelo cheio de laca, à anos 80, e o gato chamado Romeu, não davam-lhe muita credibilidade. Mas sim, Turner foi qualquer coisa de assombro naquela altura. Uma referência e pêras.

Para que não se pense que o filme era só ela, DeVito até aparece menos do que me lembrava (mas sempre com piada). E o cabelo de Douglas estava a outro nível. Ao dos deuses, mesmo. Que coisa tão bela.

quarta-feira, junho 09, 2021

The Water Man


Um jovem rapaz ouve a lenda folclórica do novo sítio onde vive. Trata-se dum velhote ermita, com uma pedra mágica que o torna imortal, e é capaz de curar qualquer maleita. Com a mãe doente, o rapaz vê nesta história a possibilidade de salvá-la. Na companhia da rapariga que vive num edifício abandonado, o rapaz mete-se no meio do mato à procura duma salvação.

E aqui reside a piada do filme, no momento em que não há certeza se a lenda é verdadeira ou não. Infelizmente não há muito mais a agarrar o espectador, mas não deixa de ser um bom pormenor.

sábado, janeiro 30, 2021

Finding 'Ohana


Se tivesse nascido no Havai e os meus pais me tivessem mudado para seja onde for, até Nova Iorque, teria tido um chilique.

Foi o que aconteceu a Pili e E. O pai morreu quando eram novos e a maravilhosa, mas mesmo assim imperdoável, Kelly Hu mudou-os para NY, onde não tinham família nem raízes, mas também onde não tinham a dor constante da lembrança do que perderam. Agora o avô está combalido e voltam a casa para ajudá-lo e ter uma aventura à la Goonies.

O Havai tem ar de ser espectacular. O resto é irrelevante, embora divertido.

sábado, janeiro 09, 2021

The Three Musketeers


Que mega produção!

Tanto ao nível do elenco (todos os principais tiveram carreiras de sucesso... até alguns terem implodido... coff coff... Charlie Sheen... coff coff...) como até da música feita de propósito para o filme, com Sting, Bryan Adams E Rod Stewart. Curiosamente, os músicos acabaram por desaparecer mais rapidamente que os actores.

Les babettes que usavam eram todos estilosos, mas aquilo não devia dar muito jeito para lutar. Metia-se à frente dos braços e das espadas, não? E porque é que o Kiefer era o único que não usava o chapéu estúpido? Tinha um agente melhor que os outros actores, claramente.

Nota final para Tim Curry, o vilão origianl dos anos 90, até ser destronado pelo Alan Rickman.

Estava curioso para ver se o filme sobrevivia ao teste do tempo. Posso dizer que não desiludiu. Longe disso.

sexta-feira, maio 08, 2020

Dolittle


Façamos uma pausa nos Marx. Porque é fim-de-semana e a minha senhora quer ver cenas.

Nomeadamente o Doolitle, esse traste que, mal saiu, entrou de caras nas listas de fracassos do ano/década. Não foi a melhor escolha para RDJ continuar a carreira, convenhamos.

A verdade é que não é assim tão mau. É um filme para miúdos, de aventura, com uma história linear, animais falantes e muitos saltos e sustos. Não é fórmula que vá falhar. Agora, esperar-se que algo assim tão caro se pague nas salas de cinema... Tinha de ter muito mais piada do que sequer tenta ter. Era preciso que RDJ fosse hilariante e que todos os animais mandassem piadas a torto e a direito. Talvez assim se conseguisse enfiar malta nas salas de cinema. Mas, se vão escolher Cena para ser um dos personagens engraçados, não esperem milagres.

Não percebo esta nova fixação com pessoas do wrestling só fazerem comédia e serem gajos super engraçados. Vão lá mandar tiros e fingir que são o Arnaldo dos anos 90, caramba! É assim tão complicado perceber o vosso lugar na hierarquia?

Concluindo, se tiverem filhos e apanharem o filme na TV, ou se tiverem Disney+ (quando o raio do serviço decidir ficar disponível!), não hesitem. Os miúdos vão adorar. Já pagar para ver esta coisa... Não iria tão longe.

sexta-feira, agosto 23, 2019

The Man Who Killed Don Quixote


Mais interessante que o filme é toda a história por detrás do filme.

Gilliam parece que queria fazer o filme há algum tempo. Era o seu projecto de estimação, ao que sei. Não tenho conhecimento absoluto desta história. Poderia ir ver à Wikipédia... mas está demasiado calor. O pouquíssimo que sei foi o meu amigo com um ar britânico que me disse. Ter-se-á tentado fazer o filme por algumas vezes, sempre com problemas a aparecerem pelo meio. Nos últimos anos foi enxurradas e outras tropelias da natureza a atrapalhar. Creio até que há bocas a isso durante o filme. Acho ainda que alguém chegou a magoar-se.

Basta ver que tem produção duma data de países. Implica que houve pessoal que começava a trabalhar no filme... e depois desistia. O desespero foi tal que até tiveram produção Portuguesa. Pobre Gilliam. Ninguém merece.

Sobre o filme tenho pouco a dizer. É uma daquelas histórias estrambólicas de Gilliam. Confesso que se era para ver uma história dum velho com ilusões e fantasia, preferia ter revisto o Munchausen.

quarta-feira, outubro 05, 2016

Now You See Me 2


Esta sequela é para lá de péssima. O primeiro não era grande espingarda. Conseguiram fazer pior à segunda, sem grande necessidade. Para o público que é, com os recursos que tinham, havia alguma dificuldade em fazer melhor que isto?

O «ponto alto» é a cena de entrarem num sítio protegido com uma «carta informática». Está giro e até faz sentido passarem a carta uns para os outros, para evitar os seguranças, mas às tantas passavam a carta para o que vinha atrás, ou até para quem estava a ser revistado! Foi mais para efeito estético. Acaba apenas por ser estúpido.

segunda-feira, janeiro 04, 2016

A Walk in the Woods


Mais um de caminhadas, de gente a encontrar-se. Mais um baseado num livro, baseado nestas experiências. Parece ser uma temática recorrente, hoje em dia.

Valeu para ver uns velhadas em apuros, a fazer tontices. Mais que isso, serviu para provar que o Nolte não foi encontrado morto numa valeta qualquer. Antes pelo contrário. Depois de meses a caminhar e a viver no mato o velho tinha melhor aspecto que eu, até em situação acima do normal.

quarta-feira, dezembro 30, 2015

In the Heart of the Sea


Se não são adaptações doutras coisas, ou todas as coisas que aconteceram nos EUA, então são as histórias que inspiraram grandes livros.

A sério, Hollywood?
Vá lá. Eu sei que consegues. Dá-nos lá uma história original, anda.

domingo, dezembro 20, 2015

Goosebumps


Alegre surpresa. Black não está muito irritante como escritor de livros mágicos, onde os personagens ganham vida. Lembrou-me muito o Jumanji, o que é óptimo. Em especial na época natalícia presente.

domingo, outubro 11, 2015

Max


É verdade. Os americanos fizeram uma versão da famosa série alemã. E, apesar de até não ter ficado horrível, não deixa de ser algo excessivamente amuhrica.

Envolve tropas militares no Afeganistão.

E mais não digo.

sábado, junho 27, 2015

The Man Who Would Be King


Não tendo nada de novo assim muito interessante para ver, nada como começar o dia com clássicos.

Resta apenas dizer:
- que elenco de sonho
- invejo os pelos faciais do verdadeiro Bond
- as mulheres lixam sempre tudo
- e, finalmente, é sempre de respeitar o homem que prefere ser rei no meio de lado nenhum, do que um qualquer no centro do mundo

sábado, abril 25, 2015

The Young and Prodigious T.S. Spivet


É melancolicamente triste e bonito.

...

Não basta isto? É preciso mais? Raios.

Um miúdo génio, com um pai cowboy e uma mãe cientista, fixada em insectos e afins. Lida com as tolices adolescentes da irmã, com a simplicidade do mundo à sua volta, com a sua precocidade intelectual e com a morte do irmão. Inventa uma máquina de movimento perpétuo e aldraba uma candidatura para ganhar um grande prémio.

Creio que assim bastará.

sábado, julho 12, 2014

Noah


Quem raios poderia ter achado que seria boa ideia fazer este filme? Que reunião foi esta, em que a melhor proposta foi a de recontar a história da Arca de Noé? Anda tudo doido? Ainda por cima a insinuar que somos todos descendentes da Hermione. Quer dizer, contar-se a história do JC deu azo a manifestações. Já esta heresia genética, tudo OK. O mundo está de pernas para o ar. O que isto precisava era duma boa lavagem. Isso sim.

Olha!...