domingo, setembro 27, 2020

Captain America: Civil War


Depois dum par de desvios importantes, para conhecermos melhor personagens como Scarlet Witch ou Ant Man, cá chegamos ao fim da trilogia existente, até ao momento, do nosso Capitão favorito (temos pena, Iglo).

O filme era e continua a ser «espectacular». Lamento, mas não consigo acrescentar muito mais. Posto isto...

Quem é que pode ser contra o Cap? Se ele diz que algo está errado, então é porque é errado. Haver uma data de heróis que se junta para combater o Cap é surreal. O homem tem sempre razão em tudo o que diz, faz e no que apoia.

(...)

Tirando o questão do Bucky. Apoiar cegamente o Bucky é parvo e custa a entender. Especialmente depois de saber-se das coisas que andou a fazer com os Russos. Se tivesse sido só beber uma vodkas, cavalgar ursos, brincar na neve, etc., aí tudo bem. Mas as coisas que o Soldado fez...

Hey, toda a gente tem um calcanhar de Aquiles. Até o Cap. É uma das coisas que nos faz humanos. Apesar de sabermos perfeitamente que o personagem interpretado por Evans é mais que todos nós, mais que humano, mas pronto.

sábado, setembro 26, 2020

Ant Man


A ideia era que a minha senhora visse as duas trilogias que lhe faltam. As do Cap e do Thor. Começámos com Cap, mas acontece que Civil War tem uma data de personagens que aparecem antes, para além duma referência ou outra importante. Não que a minha senhora não tivesse já visto personagens como o Black Panther, o Ant Man ou até o Spider-Man, nos filmes Avengers ou até nos filmes individuais, mas Civil War é onde aparecem alguns destes pela primeira vez, ou na sequência de terem feito outras coisas.

Já agora tentamos ver da forma mais sequencial possível, não?

Em relação a Ant Man. Talvez por estar mais distante da polémica da altura, da troca de realizadores. Ou talvez porque entretanto houve uma Ant Man 2, ou porque habituei-me mais ao personagem noutros filmes. O certo é que não senti tanto que o filme era «bastardo». Senti menos correria na narrativa, por muito que a continue a haver na ação. Talvez esteja resignado. Não sei.

Na verdade o que queria com este segundo post sobre um mesmo filme era chamar atenção para um pormenor curioso: no passado Hank Pym não disse tudo ao seu assistente, este enlouqueceu e tirou-lhe a empresa; no presente revela tudo a um ladrão, que torna-se num herói. É uma lição valiosa sobre dizer sempre a verdade.

E ainda dizem que estes filmes não têm nara para ensinar aos miúdos.

Avengers: Age of Ultron


Não percebo tanta crítica a este filme. É bem divertido, com uma interpretação caricata do Ultron. Faz a ponte para outras coisas, para outros filmes. Tem uma data de referências a coisas que vão gerar resultados em filmes mais à frente...

Imagino que o problema não seja com o filme em si, mas com o facto de ser uma sequela. Pior, é uma sequela do filme de maior sucesso, o que «colou» os vários filmes individuais, pela primeira vez mostrando «a equipa». Logo, tinha de esperar-se algo ainda maior, certo? Errado.

Percebo a necessidade de fazer sempre mais e melhor. Percebo que seja algo a almejar. Mas convém ter presente uma regra base do cinema (e até da ficção em geral): o original é quase sempre melhor que a sequela. Há excepções, claro. Mas o original dá-nos a base de tudo o resto. Vem primeiro. Surpreende. Informa. Dá-nos tudo em primeira mão. O resto vem na sequência de. Logo, entendo que se queira mais do que veio antes. Não entendo que se fique frustrado ao perceber que não é possível.

E sim, considero o primeiro Avengers até melhor que Infinty War ou Endgame. Adorei os dois últimos Avengers, atenção. São projectos cinematográficos extraordinários. E tive tanto prazer em vê-los várias vezes, como terei em qualquer altura que os reveja. Seja agora, seja daqui a dez anos. Mas o primeiro... O nosso primeiro amor é sempre o mais especial. A nossa primeira vez... Bem, vamos evitar entrar em analogias perigosas, que não funcionarão tão bem.

Houve muita polémica com Whedon. Polémica essa que ainda hoje existe. Algo correu muito mal no relacionamento entre ele e o estúdio. Foi algo tão grave que está a afectar-lhe e muito a carreira, neste momento. Alguém que esteve no topo em 2012, agora está metido no buraco. E parece que não sairá de lá tão cedo. Mas isso em nada devia influenciar o visionamento deste filme.

Tomemos como exemplo o trabalho sucedâneo dos Russo. Estarão do lado de Whedon? Duvido. Provavelmente nem conseguirão estar juntos na mesma sala. Afinal, estes cavalheiros substituiram-no e suplantaram-no, para todos os efeitos. O certo é que continuaram com o trabalho feito por quem veio antes. Poderão não respeitar o homem, mas respeitam o trabalho. Há tantas, mas tantas referências deste filme nos Avengers que magistralmente realizaram.

Nada foi ignorado. Tudo foi trabalhado, para poderem criar o universo fantástico que hoje existe. E Age of Ultron faz parte desse universo. Temos pena.

sexta-feira, setembro 25, 2020

Captain America: Winter Soldier


A minha senhora continua na sua senda de «tapar os buracos», de ver os filmes Marvel que não viu. Por mim... supimpa! Se há coisa na vida que tenho zero dificuldade em fazer é rever filmes da Marvel. Tirando o terceiro Iron Man. Esse... Não sei se alguma vez vou ter paciência para rever esse.

Ainda por cima temos finalmente Disney+ a bombar cá em casa, por isso é uma alegria e uma simplicidade de processos, com tudo organizadinho. É só clicar em «botões» na app. Que sonho de vida que vivemos, hoje em dia. Quer dizer, tirando a pandemia, estarmos fechados em casa, vivermos assombrados pelo futuro com menos emprego, crise, etc. Tirando isso, em termos tecnológicos e de entretenimento, está tudo espectacular.

Sobre o filme, não há muito mais a acrescentar ao que disse da primeira vez. É um caos de acção, do princípio ao fim. Super intenso, desde o barco até aos helicarriers. E foi um magnífico início de carreira na Marvel dos irmãos Russo que, anos depois, fecharam «a» mega história com uma mestria extraordinária. Para eles, tudo começou aqui. E diria que a verdadeira popularidade deste personagem começou aqui também.

Captain America: First Avenger


A opinião mantém-se. Fizeram de facto um trabalho notável a ir buscar os detalhes todos à BD. É uma excelente adaptação duma história de origem, da BD para o cinema. Independentemente de se gostar ou não do personagem ou da história.

E, ao ver pela terceira vez, noto que todas as pontas soltas, resolvidas em filmes mais à frente, vieram destes primeiros filmes feitos pela Marvel Studios. Resta saber quanto foi a influência da Disney / do senhor Feige.

First Avenger é o primeiro filme Marvel que vejo no Disney+. Já quando tive crédito para gastar com a Vodafone, gastei-o neste filme. Raio do filme parece ser mesmo importante para a minha pessoa. E para o blogue.

quarta-feira, setembro 23, 2020

Enola Holmes


Bom breaking of 4th wall, algo que está cada vez mais na moda. Não me incomoda. Bom personagem/interpretação da Millie que, para alguém tão novo, parece ter alguma influência em Hollywood, ou não fosse ela uma das pessoas que produz o filme. Tem algumas falhas na história inteligente, cenas que fizeram-me pouco sentido mas que não estorvam o visionamento. Boa combinação de duas histórias paralelas, com qualquer uma a ser principal ou secundária.

No geral o saldo é positivo. Para mim, enquanto espectador. Não sei se a malta no Netflix estava à espera da polémica. Os descendentes do criador do Holmes reclamaram que as personagens não tinham nada a ver com o que foi criado, em especial a própria Enola (que não faz parte das histórias originais de Sherlock).

Claro que, nos tempos em que vivemos, não sei até que ponto estas polémicas simplemente não ajudam a promover certas obras. Não terá o filme tido ainda mais atenção precisamente por causa da polémica?

sábado, setembro 19, 2020

All Together Now


Estou a perder qualidades de avaliação. Sempre tive a capacidade de perceber o tipo de filme simplemente com o poster ou um par de imagens. Podia jurar que ATN era um musical simples de adolescentes. Uma coisa bem disposta, com músicas dos Beatles.

Afinal é uma coisa deprimente comó raio, em que acontece tudo a uma pobre, doce, genuinamente boa rapariga. Pensava que ia reclamar com demasiada boa e musical disposição e estou aqui abraçado às almofadas do sofá, todo eu baba e ranho.

Ter um Netflix em Neerlandês não ajuda, mas não serve de desculpa.

quinta-feira, setembro 17, 2020

Ralph Breaks the Internet


A minha previsão estava correcta. A de que isto não ia ganhar um Óscar, claro está. Até acertei, mais ou menos, quem ia ganhar (fui atrás da opinião comum, admito).

Não tenho muito mais a acrescentar ao post original. Os detalhes da sociedade na Internet são deliciosos. E as cenas com as princesas são super inteligentes. Pois é isso que estes dois filmes são: inteligentes e divertidos. Tudo o que se quer destes filmes da Disney.

quarta-feira, setembro 16, 2020

Wreck-It Ralph


Continuo a achar o twist inteligente e a história é bastante carinhosa. Apesar disto ser o Toy Story dos videojogos, no fundo.

Não apresento ideias muito originais, admito. Mas o filme é o que é. Assim como as minhas opiniões.

domingo, setembro 13, 2020

The Argument


O filme está bastante mal cotado no IMDb, mas até é uma ideia engraçada.

Um casal tem uma discussão. Ele é guionista e ela actriz. Ele faz o guião da fatídica noite e contrata actores para encenar a cena, para verem quem é o culpado da discussão. E para verem quem tem razão, suponho.

Tudo torna-se rapidamente muito constrangedor e, às tantas, parece perder-se um pouco, mas tem um óptimo, caótico e engraçado, terceiro acto.

Bill & Ted Face the Music


Mais uma daquelas sequelas que ninguém, no seu perfeito juízo, pediu. Mas ela fez-se. Sabe-se lá como... Quer dizer. Esta até dá para perceber. Mais ou menos.

Suponho eu que a metade da parelha menos conhecida, numa tentativa de voltar à baila um pouquinho, teve uma ideia (ou foi levado a tê-la) de continuar esta história mirabolante. Pois acontece que a outra metade da parelha tem tanto de generoso como de famoso, segundo consta. Parece que Reeves é um coração mole e terá acedido ao pedido do velho amigo.

Claro que histórias destas há muitas em Hollywood. Não quer dizer que todas, ou mesmo muitas dêem filmes decentes. Aqui entra a parte verdadeiramente chocante (que poderá ter muito a ver com a realidade cinematográfica de 2020): Bill & Ted... apareceu em várias listas de «filmes a ver em 2020». Era dos poucos no cinema. Era dos poucos que podia apelar ao público menos adverso a voltar às salas de cinema. E, finalmente, convenhamos que este ano precisou muito de histórias bem dispostas que nos distraíssem da realidade.

Chegou a um ponto tal de sucesso que a minha senhora pediu-me para vermos o filme. O que é surreal. Os primeiros não tiveram qualquer influência na sua geração. Claro que não tinha visto os primeiros. O único chamariz reconhecível é Keanu... e talvez uma, ou mesmo as duas miúdas.

Não, este filme não vai acrescentar nada às vossas vidas. Mas se os primeiros colocaram um sorriso nas vossas faces, mesmo que pontual, esta sequela também o fará. Tem isso a favor.

sábado, setembro 12, 2020

Mulan


Cada tiro, cada melro. Mas em mau.

Será desta que a Disney percebe que esta coisa dos live action remakes não funciona sempre? Parece até funcionar quase nunca, mas quem sou eu para avaliar.

Os resultados efectivos dum filme conseguem ser muito enganadores. Um filme pode ser dizimado pela crítica ou até mesmo pelo próprio público, mas ter óptimas bilheteiras, tanto apenas nos EUA, como nos restantes mercados, ou até em conjunto. Claro que para Mulan os resultados não podem ser avaliados da mesma forma. A sua presença nos cinemas é diferente do normal.

O que me pergunto é se será que os tempos de crise vão voltar a focar os estúdios em projectos que valem a pena? Ou será que vai piorar, com volume a continuar mais importante que qualidade, com a agravante dos orçamentos reduzirem.

Claro que se o raio do filme se tiver pago com a saída mais cedo no Disney+... Duvido, mas poderia ser uma mudança radical, é verdade.

sexta-feira, setembro 04, 2020

Love Guarantee


Plásticas. Muitas, muitas plásticas foram feitas na realização deste elenco. De parte a parte. Ele teve uns retoques, mas ela então está irreconhecível no trailer. Só algures no final dum terço do filme lá cocei a curiosidade e fui ver se conhecia ou não o raio da mulher. Até parece que sempre fizeram uma senhora «retocagem» no famigerado She's All That.

O filme é uma idiotice, pois claro. Mas o final no tribunal é absolutamente épico, de tão fora que é. Quase que vale a pena ver o filme só pelo final.

Quaaaaaaase...