sexta-feira, abril 26, 2019

Avengers: Endgame


Fazemos uma pausa na nossa programação habitual, para ver o filme mais esperado do ano.

Infelizmente, por motivos «obrigatórios» de embargo, não posso falar grande coisa do filme. E gostaria que os meus quatro leitores tivessem bem presente que não é fácil dizer seja o que for, sem estragar o filme. Como tal, relatarei a minha aventura para ver este Avengers, dando ainda detalhes das próximas vezes que verei o filme. Sim, porque mais já estão previstas.

O meu compincha habitual para ver estes filmes anunciou que não estaria em Portugal por altura da estreia. A minha reacção natural - e não estou a brincar - foi dar-lhe um estalo. Depois disso tive de explicar-lhe que não poderia esperar por ele. No fundo, fui mais honesto do que todas as mulherzinhas que têm de levar com o pedido «romântico» de quem vai para a guerra. E não podia mesmo esperar. Não com este filme. Havia demasiado risco de ser spoilado. Por muito que a Marvel tenha até gasto dinheiro em campanhas anti-spoilers, o certo é que existe muita gente parva neste mundo. Nem de propósito, no dia a seguir a ver o filme, já a Time Out tinha um post no Facebook em que título revelava o final. Não fui eu que vi. Eu não sigo este pasquim da treta. Um amigo enviou-me imagem desta «ocorrência», que deveria ter tido como consequência toda a gente deixar de seguir a página.

Não tendo a companhia do costume, juntei-me a um grupo de amigos que fazia planos para ver o filme em grande. Muito se conversou e planeou sobre o assunto. Começou por estar acertado irmos no dia de estreia (quarta). Depois adiou-se para o dia a seguir (quinta). Não sendo perfeito, lá teria de ser. O drama surge quando me encontro com os ditos amigos na quarta, para um ocasional encontro de copos, e dizem-me que «só deu para arranjar bilhetes para sábado». Devo ter ignorado um conjunto de mensagens trocadas. Erro meu, claro. Mas o certo é que não podia esperar tanto tempo. Lamento, mas num bai dar.

Saio do encontro com os amigos e dirijo-me de imediato ao cinema. Só há bilhetes para a primeira fila, em qualquer uma das sessões dessa noite. Já fiz uma coisa destas no passado. Lembro-me de ter visto o Matrix na primeira fila. Foi bom ter visto logo o filme. Não foi bom ter de andar com a cabeça dum lado para o outro, tipo jogo de ténis, a tentar acompanhar a acção. Comprei bilhete para o dia seguinte. Era ir e voltar a Santarém. Seguir directamente da estação, ao chegar, para o cinema. Sim, a excitação era tal.

Não sendo bom ir a estreias, porque o público não se sabe comportar (falam por tudo e por nada, riem-se quando não devem, não percebem certas coisas porque não leram a BD ou não viram os filmes anteriores!), o certo é que o filme não me foi spoilado.

E, depois de o ver, lá pude passar mais um bom par de horas na cama, antes de adormecer (também porque não conseguia adormecer), a passear livremente na net, a ver vídeos de entrevistas, ler artigos de teorias, previsões de próximos projectos, previsão de resultados na bilheteira, etc.

Foi um par de dias particularmente emocionante.

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