Tinha muito pouco presente do Prometheus. Lembrava-me dum par de detalhes e que o filme não tinha sido nada de especial. Há muito de culpa própria nesta questão. A memória já não é o que era e torna-se difícil lembrar-me de tudo o que vi. É o problema de ver demasiadas coisas. Antes de começar lá acedi à tecnologia e pus-me a ver vídeos de resumo no YouTube, para além do que era expectável de Covenant. Ajudou a visualização. Talvez por isso até tenha gostado um pouco desta sequela/prequela. O filme não está bem cotado, para o que é (mais um filme dum dos mais populares franchises de sempre), sendo que não se pagou em solo nacional.
Esperava-se bastante de Covenant, especialmente tendo em conta o regresso do realizador que tornou este bicho popular. Recordo que, nos tempos que correm, estúdios precisam tanto de franchises de sucesso para se manterem à tona, como o Porto precisa de penaltis para ganhar o campeonato. Antes do filme sair, falava-se já nos episódios seguintes, em séries, bonecos e trinta por uma linha. Hoje em dia não sei se a continuidade será assim tão garantida.
Acontece que, para mim, um tipo desligado e desinteressado no sucesso (ou não) dos bichinhos do espaço mais assustadores da história do cinema, até que gostei de Covenant. Não tem cenas parvas como o Prometheus (sim, refiro-me novamente à fuga a pé, da nave gigante a despenhar-se). Suponho que tenha ajudado voltarmos ao clássico «parto difícil» através da caixa torácica.
Vai ou não haver outro? Alguém sabe?
Ugh, lá vou ter de ir ao IMDb pela vigésima vez hoje.
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