Porque não há duas sem três.
Pensava que aconteceria mais tarde, mas o certo é que o meu compincha destes filmes, assim que aterrou no país, mandou logo mensagem a perguntar quando íamos ver... com uma forte «sugestão» para ser domingo. Um dia depois de ter visto o filme pela segunda vez. Três dias depois de ter visto pela primeira vez. E, mais uma vez, não tive qualquer resistência em fazê-lo. Primeiro porque gostei mesmo do filme. Segundo porque precisava de mais opiniões de malta próxima. A reacção de alguns dos amigos, no dia anterior, não tinha sido a melhor. Estaria eu errado em pensar que o filme era bom? Não era a primeira vez - e nunca será a última - que me deixo levar por emoções ao avaliar a qualidade dum filme. Se calhar estava errado em achar que os criadores tomaram boas opções.
[Vamos entrar um pouco aqui na história. Não quero spoilar, mas é possível que aconteça, mesmo que de forma ténue.]
Endgame é mais pesado no tom do que War. Era óbvio que teria de acontecer. Era notório nos trailers. Embora aceda que a Marvel é perita em ludibriar malta com os trailers. No final de War, Thanos conseguiu fazer o que queria fazer. O seu plano era nefasto. Se o consegue fazer, parece-me natural que os momentos depois da batalha, em que os heróis perderam, sejam momentos tristes. Toda a gente está perdida e traumatizada pelo que aconteceu. Poucos ou nenhuns serão os que não perderam alguém. Há uma realidade surreal com a qual as pessoas têm de lidar. Foi um senhor abanão no status quo. Era suposto os criadores do filme ignorarem esta parte? Endgame não podia ser igual a todos os outros filmes. Pelo menos em parte. Era importante lidar-se com a perda, para depois conseguir-se fazer algo de positivo. Percebo que a malta habituada aos Ragnarok ou aos Guardians não tenha gostado tanto. Mas este foi o filme em que sentem-se verdadeiras consequências aos actos. Não dá para ter a malta a fazer só piadinhas e aos saltos para apagar os fogos que vão aparecendo. Era outra coisa.
Atenção que não estou a dizer que Endgame não tem piadinhas e saltos a apagar fogos. São três horas e pouco de filme. Dá para fazer muita coisa nesse tempo. Tem efectivamente muito dos outros filmes. É uma fórmula, que a Marvel/Disney repete até à morte. Mas tem também outra profundidade e outras necessidades. Ambas a lidar com a perda, em boa verdade.
Verei o filme assim que voltar a «andar por aí»? Veria no cinema novamente, mas agora quero fazer em sequência e ver os dois de seguida. Porque, convenhamos, isto é o mesmo filme dividido em duas partes. Faria uma sessão dos dois filmes no cinema, na boa. Mas não sei se terei tempo para isso, ou se haverá um cinema por aí que se meta numa aventura destas. E claro que aposto que voltarei a arrepiar-me em determinadas cenas, como aconteceu em cada uma das três vezes que vi Endgame, em menos duma semana.
Para onde vai a história dos filmes da Marvel agora, alguém sabe?
Pensava que aconteceria mais tarde, mas o certo é que o meu compincha destes filmes, assim que aterrou no país, mandou logo mensagem a perguntar quando íamos ver... com uma forte «sugestão» para ser domingo. Um dia depois de ter visto o filme pela segunda vez. Três dias depois de ter visto pela primeira vez. E, mais uma vez, não tive qualquer resistência em fazê-lo. Primeiro porque gostei mesmo do filme. Segundo porque precisava de mais opiniões de malta próxima. A reacção de alguns dos amigos, no dia anterior, não tinha sido a melhor. Estaria eu errado em pensar que o filme era bom? Não era a primeira vez - e nunca será a última - que me deixo levar por emoções ao avaliar a qualidade dum filme. Se calhar estava errado em achar que os criadores tomaram boas opções.
[Vamos entrar um pouco aqui na história. Não quero spoilar, mas é possível que aconteça, mesmo que de forma ténue.]
Endgame é mais pesado no tom do que War. Era óbvio que teria de acontecer. Era notório nos trailers. Embora aceda que a Marvel é perita em ludibriar malta com os trailers. No final de War, Thanos conseguiu fazer o que queria fazer. O seu plano era nefasto. Se o consegue fazer, parece-me natural que os momentos depois da batalha, em que os heróis perderam, sejam momentos tristes. Toda a gente está perdida e traumatizada pelo que aconteceu. Poucos ou nenhuns serão os que não perderam alguém. Há uma realidade surreal com a qual as pessoas têm de lidar. Foi um senhor abanão no status quo. Era suposto os criadores do filme ignorarem esta parte? Endgame não podia ser igual a todos os outros filmes. Pelo menos em parte. Era importante lidar-se com a perda, para depois conseguir-se fazer algo de positivo. Percebo que a malta habituada aos Ragnarok ou aos Guardians não tenha gostado tanto. Mas este foi o filme em que sentem-se verdadeiras consequências aos actos. Não dá para ter a malta a fazer só piadinhas e aos saltos para apagar os fogos que vão aparecendo. Era outra coisa.
Atenção que não estou a dizer que Endgame não tem piadinhas e saltos a apagar fogos. São três horas e pouco de filme. Dá para fazer muita coisa nesse tempo. Tem efectivamente muito dos outros filmes. É uma fórmula, que a Marvel/Disney repete até à morte. Mas tem também outra profundidade e outras necessidades. Ambas a lidar com a perda, em boa verdade.
Verei o filme assim que voltar a «andar por aí»? Veria no cinema novamente, mas agora quero fazer em sequência e ver os dois de seguida. Porque, convenhamos, isto é o mesmo filme dividido em duas partes. Faria uma sessão dos dois filmes no cinema, na boa. Mas não sei se terei tempo para isso, ou se haverá um cinema por aí que se meta numa aventura destas. E claro que aposto que voltarei a arrepiar-me em determinadas cenas, como aconteceu em cada uma das três vezes que vi Endgame, em menos duma semana.
Para onde vai a história dos filmes da Marvel agora, alguém sabe?
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