segunda-feira, janeiro 31, 2022

Home Team


Isto é baseado numa história verdadeira? Quem é que vende os direitos da sua história à companhia do Adam Sandler?! Não havia ninguém off off off off Broadway que tivesse 30 dólares e uns gift cards do Subway?

O mais estranho é que esforçaram-se para fazer uma coisa divertida, mas séria. Nada das parvoíces do costume. Só algumas, mas nada muito extremo. E a Netflix comeu isto!

Será que conta como um dos filmes milionários que Sandler tem de fazer para o canal de streaming? Ele não entra no filme, mas aparece a mulher, a filha e um primo. Já é qualquer coisa.

sábado, janeiro 29, 2022

The Matrix Resurrections


Cá está ele. O objectivo de termos revisto os outros três. Mais um produto dos reboots/sequelas. Um filme novo, que é cópia do original. Claro que este sabe disso. Aprenderam com os erros dos outros que vieram antes. Então passa boa parte do tempo a gozar com isso, a referir-se como um reboot/sequela, quase. Tenta confundir-nos (e conseguiu), a ver se nos deixamos levar desta feita.

Agora, a questão a sério: consegue acrescentar ao mundo, ou é só mais um Ep. VII, cheio de nostalgia e fan service?

Não sei a resposta à questão. Não sei mesmo.

The Matrix Revolutions


Conversa entre executivos:

- Precisamos da Monica Bellucci numa cena, com um mega decote.
- Quão «mega» estamos a falar?
- Mega mega decote.
- Eeeeepá, isso vai custar demasiado. Não temos orçamento. O decote é importante para a história?
- Quer dizer, nesta fase, qual é a história destes filmes? Alguém está a acompanhar?
- Verdade. Mas não dá mesmo para esticar o orçamento. Estamos no limite.
- Então e se ela... E se a personagem não falar?
- Ah, então aí o decote é a preço de figurante. Está resolvido.

bué tirinhos. Não interessa se eles fecharam a história às três pancadas, sem grande possibilidade de haver sequela. Interessa é que há bué tirinhos. :D

Espera... Não há hipótese de sequela? Então e o...

The Matrix Reloaded


Toda a gente fala no Will Smith, que recusou o papel de Neo para ir fazer um filme profundamente absurdo. Matrix foi e é um mega sucesso. É um dos melhores filmes do género. É um filme que marca uma época e mais que uma geração. Trouxe inovações ao cinema que ainda hoje são usadas. Mas ninguém fala nas duas consequências da recusa de Smith.

Primeiro, para contracenar com Neo/Will Smith, foi pensado outro actor para o papel de Morpheus: Val Kilmer. É verdade, a recusa infeliz de Smith poderá ter arruinado o resto da carreira de Kilmer. Segundo, a mulher de Smith acaba por aparecer nestas sequelas num papel bem fixe, sendo que ainda tem mais preponderância no jogo feito na altura.

Disto ninguém fala.

Não tenho grande vontade de falar do filme. Tem demasiadas cenas que não têm lógica alguma. Toda a cena com o Merovingian. A dança na caverna, claro. E a cena com o Arquitecto... Jasus, que cena tão...

Foquemo-nos no fixe: a acção continua incrível.

sexta-feira, janeiro 28, 2022

The Matrix


Para poder ver o novo, «alguém» quer ver os anteriores. Vá. Seja.

Uma das coisas giras destes filmes tornarem-se «a cena» são as histórias que entretanto a malta vai descobrindo ou analisando. Por exemplo:

- Nos primeiros 45 minutos o Neo tem 80 falas. Mais de metade (44) são perguntas. Foi uma coisa que o estúdio exigiu, que o filme tivesse muito diálogo expositivo, porque aparentemente ninguém percebia o guião.
- É há muito sabido que Will Smith recusou o papel de Neo para fazer o Wild Wild West. O próprio falou sobre a recusa numa entrevista recente. Ele reuniu com os realizadores, na altura, e o pitch foi uma completa insanidade. Smith não percebeu nada e disse que não. Como é óbvio. Parece que era um «guião imperceptível», que andava a ser vendido em Hollywood há algum tempo.
- Ainda na influência do estúdio, o personagem de Switch era suposto ser uma mulher no mundo real e um homem na Matrix. Que estranho não terem aceite tal coisa em 1999.

Há muitos mais detalhes fixes. Matrix foi um mundo criado. Tanto ficcionado, como real. Logo é natural haver milhentas coisas interessantes. Mas querem saber mais, vão a uma cena chamada «google». Comecem por aí. É que ainda tenho três filmes para ver.

quinta-feira, janeiro 27, 2022

Back to the Outback


Like a tiny cloud filled with hate.

Estamos muito longe do Crocodilo Dundee. Isto é um Madagascar, mas com os animais a quererem voltar à natureza, e muito mais fofinho. Tenta ainda dar umas mensagens de que bonito é subjectivo, todos os animais são fofinhos e não há monstros... Mas vão lá tentar dizer isso à Streep sobre dingos.

quarta-feira, janeiro 26, 2022

Red Rocket


Foi um visionamento com algumas paragens. Força das circunstâncias, embora seja algo complicado justificar mais de duas horas para esta história: um actor de pornografia volta à terra natal, sem dinheiro no bolso, posses, ou grandes motivos para orgulho. Salvo seja.

O rapaz é um artista / artolas, no fundo. Cheio de lérias e algumas realizações, mas mais tangas que factos. Dou-lhe mérito, no entanto. Mesmo no mais fundo dos buracos, nunca dá-se como vencido e está sempre na luta, a safar-se como pode e até mais que isso.

Não esperava um grande twist durante, e houve ainda mais um ou outro detalhe que não chega a ser contado. A vida duma pessoa - em especial artistas, sempre metidos em esquemas -, não se conta assim do pé para a mão. Verdade. Ou seja, acabou por não ser muito tempo, pois existiam coisas para contar.

Agora que penso no assunto. Haverá sequela? Foi uma história algo circular, mas terminou num «novo» ponto de passagem.

terça-feira, janeiro 25, 2022

The King's Daughter


E o primeiro filme de 2022 visto é... uma valente m€rd@. O que é estranho, porque qualquer filme com o Pierce Brosnan, com bronze falso e extensões no cabelo, tem todo o potencial para ser um mega sucesso.

A sorte de King's Daughter é que saiu em Janeiro, mês em que ninguém liga muito ao cinema. Assim não aparece em todas as listas de piores filmes do ano. Entretanto toda a gente vai esquecer-se que este filme existiu, quando eventualmente começarem a fazê-las. Eu tenciono esquecer-me do filme. Quiçá até já amanhã.

domingo, janeiro 23, 2022

Violet


O registo de hoje é «filmes esquisitos», complementado com uma boa dose de «traumas causados por péssimos pais».

Justine Bateman - sim, Mallory Keaton, irmã de Alex P. - realiza Olivia Munn, personagem com muitas inseguranças, apesar de... ser a Olivia Munn!

Olivia tem na cabeça a voz de Justin Theroux (é preciso ter azar) sempre a mandá-la para baixo, a criticar, a boicotá-la. Típico deste idiota. O pior, ainda por cima, é que ela dá-lhe ouvidos. Sem necessidade nenhuma. Até que deixa de o fazer. E ainda bem! Porque senão não havia filme.

Seria chato e uma péssima maneira de começar a carreira na realização, da irmã do Jason Bateman. Na vida real. Sim, são irmãos. O nome não engana.

Kajillionaire


Kajillionaire tem um elenco óptimo. Já aqui elogiei Jenkins. Winger é uma referência. Gina Rodriguez é fixe. E há mais duas ou três boas referências. O problema é Wood, que estraga sempre tudo. «No melhor pano...»

De resto, o filme é estranho. Tem algumas partes interessantes e até algo inteligentes. Depois há outras que não fazem sentido algum, como Gina juntar-se ao trio familiar mais esquisito do mundo, por exemplo. São altos e baixos, suponho.

sábado, janeiro 22, 2022

Mother/Android


Tanto potencial desperdiçado.

Falo ao nível do filme, assim como da actriz. Começou nova e a fazer bons filmes. Ultimamente só se mete em flops. E Mother/Android foi mais um.

Eu adoro uma boa história de apocalipse. Uma que envolva a revolta de inteligência artificial parece-me sempre genial (fala o palerma que ainda não viu o último Matrix). Claro que não é bem isso que vemos. Não há orçamento, ideias ou quiçá condições para fazer um filme de tirinhos. Logo, em tempos de COVID, bora meter meia dúzia de actores no mato e em cidades pequenas/meio abandonadas e «contar uma história».

Mas malta de Hollywood que tem ideias como deve ser, os que me estiverem a ouvir, não desistam deste Universo. Isto tem pernas para andar. Bem pensado, dá para sacar uns belos filmes disto. Vale?

The First Wives Club


Este filme tem tanta gente famosa. Até mete impressão. Como exemplo, o J.K. Simmons aparece para dizer três falas, e o personagem nem tem nome. É só «agente do FBI».

Depois, quem é que tem coragem para cantar com a Bette Middler? A Goldie Hawn dou o desconto. A mulher emana confiança e não podia estar mais a marimbar-se. Mas a Diane Keaton? Safou-se bem, claro. Mas qualquer uma das duas mostrou mais coragem neste momento, num mindinho, do que todo o plantel do Benfas numa qualquer ida ao Dragão.

Por fim, qual é a cena da Middler com trios? Foi uma fórmula dos anos 90? Há mais que um outro exemplo. Não estou a exagerar. E o engraçado aqui foi ter reencontrado a Sarah Jessica Parker, desta vez como rival. Tem piada para mim, porque vi o Pocus há pouco tempo. Mas tem alguma piada.

quinta-feira, janeiro 20, 2022

Verdens Verste Menneske


O título international é A Pior Pessoa do Mundo. O que na minha opinião, é publicidade enganosa. Ela não comete genocídios. Não bate em criancinhas ou focas bebé. Não discrimina, ofende, agride, rouba, mata, esfola... OK, às vezes falha na reciclagem e mete papel no lixo normal. Quem nunca?

Alguns países de língua francófona apostaram em Julie (Em 12 Capítulos). O que faz mais sentido, pois o filme e parte da vida da personagem «Julie» passa-se em 12 ditos.

No fundo, o filme é sobre as relações normais duma criatura de cerca de 30 anos, com todas as vantagens e defeitos que alguém com essa idade tem. Muito «direito próprio», mas também muita coragem para tentar ou desistir de algo. Mais ímpeto, menos receio do que possa correr mal.

Não sinto saudades de nada disso. Só de ter mais tempo. Apenas essa parte.

Sing 2


Não pensei que ia ver esta sequela. Achei que ia deixar passar. como não tinha grande memória do primeiro. Sei que achei divertido, mas que mais podia trazer este Sing 2? Só que depois... Não é como se tivesse algo melhor para fazer.

E sim, os filmes são divertidos. Quase tudo são videoclipes pitorescos com animais, com uma pitada de enredo pelo meio. Fica muito de registo? Não. Custa alguma coisa ver? Claro que não. Vêem-se bem.

domingo, janeiro 16, 2022

War for the Planet of the Apes


Passou algum tempo desde que este terceiro saiu. É bom sinal. Será menos provável haver uma sequela. Claro que alguns desses anos foi tempo COVID. É mau sinal. Quer dizer que ainda poderá estar na calha continuarem. Este terceiro dá-lhe um ar bastante definitivo. Parece até que a Fox deu-se por contente de ter feito uma boa trilogia fechada. É bom sinal. Entretanto a Disney comprou a Fox e terá intenções de continuar o franchise, como faz com tudo o que têm em posse. É mau...

Bem, deu para perceber a ideia, creio.

A trilogia funciona lindamente como um todo. Tem um arco com princípio, meio e fim. Mesmo que o universo continue nos filmes antigos, os «originais». Ao contrário de maior parte dos projectos de Hollywood, parece ter sido contemplado como deve ser. Mas, lá está, para quê deixar uma coisa estar quieta, se há sempre hipótese de fazer mais uns cobres?

Gostava muito que deixassem estar isto durante uns tempos. Pelo menos até aparecer um maluco com uma boa ideia, que saiba acrescentar ao universo. Até pode não ser no meu tempo. Não tem mal. Mas ao menos seria bem feito. Até porque Reeves, o realizador dos dois últimos, entretanto vai meter-se a fazer Batmans com o...

Espera, esse projecto tem tudo para correr tão mal. OK, sim, ao menos o realizador talvez volte. Será bom sinal.

Dawn of the Planet of the Apes


O início é mais assustador do que me lembrava. Apenas é só porque qualquer filme que agora comece com «se tiver febre, tosse ou outros sintomas, fique em casa, para evitar contágio» torna-se logo demasiado realista.

O gajo principal irrita-me um pouco. Tem a ver com uma série em que ele participava, que não deveria ter visto. Ou pelo menos toda. Era um personagem sem carácter. A imagem acabou por ficar, mesmo que o actor possa ser uma pessoa impecável. Refiro-me ao personagem principal humano, atenção. O Serkis é o maior. Toda a gente sabe disso. Até perdoo-lhe andar a realizar filmes do Venom.

Sobre este filme, não só é uma óptima sequela, como uma boa ponte entre os dois outros filmes. Vive sempre naquele limbo entre guerra e paz, apesar de estarmos fartos de saber que a segunda não tinha hipótese nenhuma. Não só pelo facto de que isto são prequelas e sabemos o que vem no futuro, mas também porque paz é muito fixe na realidade, mas uma seca em termos de ficção. Diz aí um bom filme sobre paz na Terra. Força. Eu espero.

(...)

Pois.

Vamos lá ao terceiro. É o que me lembro menos, apesar de ser o mais recente.

Rise of the Planet of the Apes


Vi os três filmes muito soltos, muito dispersos, quando saíram. Não havia recaps online na altura. E não ia rever os anteriores antes dum novo. Gosto deste franchise. Mais do que estava à espera. Mas calma. A trilogia está disponível na Disney+. É Fox isto, certo? Não tenho a certeza, mas deve ser. Faz pensar como seria o catálogo do serviço de streaming sem o volume da Fox. Não ia ter o sucesso que tem. De certeza.

Bem, moral da história é que quis ver os três novamente, para apanhar melhor toda a história e os detalhes. Estou curioso para ver se continuo a gostar tanto como gostei da primeira vez que os vi. Pelo menos do primeiro, sim, sem dúvida. No post original referi alguns problemas, que terei visto, por certo. Agora assumi uma postura mais de «pipoca», pelo que foi tudo relativamente mais tranquilo.

Na verdade, o meu único problema agora é que não faço ideia por quem estou a torcer. :/

sexta-feira, janeiro 14, 2022

Beyond the Lights


Olha, fizeram uma espécie de versão moderna do Bodyguard. Sendo algo pior aqui. A cantora famosa tenta suicidar-se. O polícia/segurança de serviço salva-a. Tanto naquele momento como em tudo. A moça deixa de dar ouvidos à mãe/gerente. Acaba com o «namorado» tatuado, também ele estrela musical. Quer dizer, bem vistas as coisas, o polícia é uma péssima influência. Mesmo que tenha pretensões a ser o próximo presidente dos Estados Unidos.

O que vale é que é só malta com grandes ambições, neste filme.

quinta-feira, janeiro 13, 2022

Mixtape


Curioso. Ainda há dias li que a Marisa Tomei arrependeu-se de ter aceite fazer de tia May, porque agora só recebe ofertas de papéis de mãe. Acha que é cedo para isso. Claramente não percebeu que, mesmo sendo mãe, tem tudo o que é gajo (e gaja) a olhar para ela.

Mas não era suposto falar de Tomei. Queria apenas fazer a ponte para Julie Bowen que, desde que tornou-se avó no final do Modern Family (ligeiro spoiler; oops), parece que agora só tem direito a papéis de avó. Pior, meteram-na morena e desenxabida, porque uma avó atraente não é o que o público quer ver num filme de adolescentes.

Mixtape é sobre uma miúda que perdeu os pais muito nova. É a avó que toma conta dela. A miúda quer conhecer os pais. Saber mais deles para que, de alguma forma, consiga saber mais sobre ela própria (é adolescente, é normal). A avó não gosta de falar da filha que perdeu. O avô... Não existe, suponho. Não há amigos dos pais, também. Ou seja, eram losers. Porque é que a miúda poderá querer saber destes tipos?

Bem, o certo é que quer. Descobre uma mixtape que fizeram. Arranja umas amigas novas. Procura música a música, por ordem, para perceber a mensagem da velha cassete, para descobrir o que ia na mente dos seus pais, também eles na altura adolescentes.

Não. Não estou a chorar. São alergias. Aqui é altura delas. São noutras épocas. É diferente aqui do resto do mundo.

Last Night in Soho


S@c@n@ do Wright.

É que são filmes fixes atrás de filmes fixes. Começa em grande com a trilogia Corneto. Já antes tinha participado em boas séries britânicas. Pelo meio deslumbra (quem teve olhos na cara) com o Pilgrim. E, quando ia explodir no mainstream, cria o conceito engraçado do Ant-Man, mas pira-se para fazer o que lhe apetece. E o que lhe apetece é o curtido Baby Driver e agora este mindf#ck que é Soho.

Quando vi o trailer pensei que sabia tudo do filme. Afinal...

S@c@n@ deste gajo!

terça-feira, janeiro 11, 2022

Don't Look Up


A temática é o Apocalipse e como os Norte-Americanos lidariam com esta hipotética possibilidade. Há um cometa a caminho da Terra, ao nível do que terá extinguido os dinossauros. Que farão os Norte-Americanos e demais cidadãos da Terra?

O filme é apresentado com um tom humorístico. Algo a que McKay, o realizador, habituou-nos em filmes mais antigos. O que é verdadeiramente ridículo é que há muitas parvoíces que provavelmente aconteceriam. Aliás, aconteceram recentemente. Começaram a aparecer casos de COVID, havia provas concretas do risco de pandemia e, mesmo assim, havia pessoas que não acreditavam. Acharam que era tudo fake news. Ainda hoje em dia há quem não acredite na gravidade da pandemia. Logo, é demasiado verosímil que, se alguém for à televisão anunciar o fim do mundo, muita gente reagirá com memes.

Agora, um cometa em colisão com a Terra não é um problema para os Estados Unidos resolverem. É um problema mundial, em que todas as nações teriam de tentar resolver. Logo, em teoria, haveria menos espaço para idiotices egoístas. Se bem que... Isto do COVID não está propriamente a ser tratado a nível mundial, ?

Yup, estamos f0d|d0s!

Old


A premissa não é má. Um conjunto de hóspedes dum resort fica preso numa praia, onde todos envelhecem muito rapidamente. Como lidar com o trauma? Como perceber sequer o que está a acontecer? Ou mesmo como sair da praia?

Como em maior parte dos filmes de Shyamalan, este também tem um twist. Acho que posso revelá-lo. Passou algum tempo desde que saiu. Não acredito que vá spoilar grande coisa. O twist é que, para além da premissa, tudo o resto, desde as representações até ao desenrolar do enredo, passando muito pelos diálogos, é tudo uma valente m€rd@.

Confere. O filme é péssimo. Acho que perdi anos de vida a ver Old.

The Tender Bar


Já cá faltava uma história dum passado mais simples. Uma história da América pura, em que tudo era possível. Bastava desejá-lo. A mãe quer que o filho frequente Yale? Fácil. Há relações interraciais? Pois claro que sim. Qual o problema? Há polícias fixes ou professores universitários que não caucasianos? Em todo o lado, pois claro.

E o rapaz que nunca teve um pai presente e que procurava-o todas as noites no rádio, ele cresce a ter boas figuras parentais em todo o lado. Até alcoólicos em bares.

Mas hey, filmes são suposto ser ficção. Mesmo quando baseados em livros de memórias, a tendência publicada na altura.

domingo, janeiro 09, 2022

Language Lessons


Uau! Não estava nada à espera de... Quer dizer, tinha de ser, mas...

Ao ver o trailer percebemos duas coisas.

Primeiro, é um «filme COVID». Passa-se tudo em sessões zoom ou chamadas de vídeo, em casa ou no bairro. Uma coisa muito limitada, apesar da casa dele ser óptima, claro. Uma daquelas casa onde custa menos passar um confinamento. Segundo, um marido compra umas lições online de Espanhol para o respectivo, como prenda. E este não quer ao início, mas depois até acaba por passar um bom bocado e criar uma ligação com a professora.

O que o trailer não mostra são as partes sérias e intensas. As que fazem o filme. Porque piadas apenas não dá para encher um filme de 90 e tal minutos, que ainda por cima não têm acção nenhuma.

Foi uma alegre surpresa e foi agradável de se ver. Convenhamos que é melhor despachar estes filmes COVID o quanto antes. Não vão ter interesse nenhum daqui a uns anos (espera-se). Atenção que COVID não é mencionado vez alguma e não tem nada a ver com a história. Mas agora sabemos que é por causa disso que o filme foi assim feito. Daqui a uns anos vai ser esquisito ver filmes feitos desta forma. Repito: assim se espera.

sábado, janeiro 08, 2022

The French Dispatch


Não gostei deste.

Sim, está genial na forma como é feito. Mistura tanta coisa. E é cada vez mais impressionante a quantidade de actores dispostos a fazer o que seja para aparecer num filme do Wes Anderson. Basta olhar para a lista infindável do elenco. O filme tem 100 minutos. Talvez um pouco mais. Não dá para todos terem destaque. Alguns têm papéis muito reduzidos. Mesmo assim aceitam aparecer para quase nada.

O rapaz está muito longe dos tempos do Bottle Rocket.

A verdade é que não gostei assim tanto de Dispatch. Tive dificuldade em ver o todo. Não ajuda que eu esteja outra vez apanhado das costas. Mesmo assim. Acredito que vá ganhar louros e prémios em barda. Simplesmente não foi para mim. E não há mal nenhum nisso.

sexta-feira, janeiro 07, 2022

Rumble


Percebo a ideia. Tem momentos bastante engraçados. Mas não sei se estou confortável com a luta de «monstros».

São criaturas inteligentes, com personalidades, gostos, vontades, desejos e medos. São monstros pelo aspecto, segundo as pessoas. Ou melhor, comparáveis connosco. Mas porquê a comparação. Porque somos nós a base? Os supostos monstros existem há tanto tempo como os humanos, nesta Terra. Porque é eles são os «monstros»? Porque não os «humanos», que os metem à porrada. OK, é o wrestling deles, com tudo o que isso implica, mas mesmo assim.

Tirando esta polémica, percebo o que tentaram fazer, o elenco dos dois principais é perfeito para essa tentativa, mas faltou qualquer coisa para o conseguirem. Faltaram os detalhes que verdadeiramente criam um novo universo.

Ghostbusters: Afterlife


Estranho pensar que dantes, a malta saída do SNL, tinha a capacidade de fazer filmes que marcaram uma geração. Ackroyd então... Ele esteve em Ghostbusters, Blues Brothers e Trading Places. Isto para não falar de outros bons filmes em que aparece. Em Places estava ainda Eddie Murphy, que não precisa que lhe apresentem o currículo. E depois há Murray, que dispensa introduções, apresentações ou outras ões.

Muitos outros actores saíram do SNL para fazer filmes. Aliás, esse é o objectivo de todos. Na verdade, ou saiem para fazer filmes/séries ou a carreira termina (vamos ignorar o caso de Kenan, que recusa-se a fazer qualquer uma das duas coisas). Mas poucos (ou nenhuns) teve esta capacidade de fazer filmes históricos, que deixem marcas e continuem a encantar mais e mais pessoas.

Daí a grande expectativa e desilusão com a versão feminina feita há uns anos. Não porque era interpretada por mulheres. Achar isso é parvo. Mais porque não houve o devido respeito ao material de origem, que é muito importante para tanta gente. Em Afterlife terá ajudado ter o filho do realizador original a realizar. E ajudou ainda a forte dose de fantasia, assim como de emoção que juntaram ao filme, na despedida/homenagem ao grande Ramis.

Foi um bom filme. Uma boa sequela. Pelo menos para mim. Lamento, mas será das poucas opinições que me interessam. :p

quinta-feira, janeiro 06, 2022

The Rocketeer


Foi um final de ano / início doutro algo atarefado. Só ao sexto dia sento-me no sofá, para fazer algo que dá-me muito gozo.

Não podia ser qualquer filme. Tenho alguns fixes na calha para ver. Mas nada parecia querer ser «o primeiro do ano». Recorri às listas do que quero rever, dos serviços de streaming que tenho. No outro dia saiu num artigo Rocketeer, como um dos bons filmes que teve insucesso nas salas de cinema, imerecidamente. Quando o vi, em miúdo, não sabia nada disto. Para mim, Rocketeer foi simplesmente um divertido filme de acção (ainda por cima baseado em BD) com a incrível Jennifer Connelly.

Com os olhos cínicos de hoje em dia, Rocketeer tem muitos problemas de história. Mas não deixa de ser triste que não tenha tido sucesso comercial no passado. Continua a ser um óptimo visionamento, assim como uma boa maneira de estrear o ano cinematográfico.